0 Bewertungen0% fanden dieses Dokument nützlich (0 Abstimmungen)
141 Ansichten8 Seiten
O documento descreve os principais tipos de torres de destilação e fracionamento, incluindo torres de bandejas e torres recheadas. Detalha os componentes dessas torres, como bandejas valvuladas, gradeadas e perfuradas, e recheios comuns como anéis empilhados e bolas. Explora também os usos e características desejáveis de torres de destilação em processos industriais.
O documento descreve os principais tipos de torres de destilação e fracionamento, incluindo torres de bandejas e torres recheadas. Detalha os componentes dessas torres, como bandejas valvuladas, gradeadas e perfuradas, e recheios comuns como anéis empilhados e bolas. Explora também os usos e características desejáveis de torres de destilação em processos industriais.
O documento descreve os principais tipos de torres de destilação e fracionamento, incluindo torres de bandejas e torres recheadas. Detalha os componentes dessas torres, como bandejas valvuladas, gradeadas e perfuradas, e recheios comuns como anéis empilhados e bolas. Explora também os usos e características desejáveis de torres de destilação em processos industriais.
IFBA Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Bahia
MEO303 Manuteno de Equipamentos Estticos e Tubulaes
Professor: Joo Dantas Alunos: Rafael Costa Sampaio
TRABALHO
Torres de Destilao e Fracionamento
Salvador, 2014 TORRES
1 - DESCRIO GERAL - FINALIDADES Servem para separar ou absorver componentes de misturas homogneas. A separao feita por meio da destilao, da o nome de torre de destilao. A absoro feita em torres absorvedoras, com finalidade de separar produtos corrosivos ou indesejveis no produto final.
Torres extrativas, retificadoras, fracionadoras, etc.
2 - TIPOS Existem duas classes fundamentais de tipos de torres: Torres de Pratos ou Bandejas; Torres Recheadas. 2.1 - Torre de Bandejas composta de um casco cilndrico vertical, com duas calotas, normalmente elipsoidais. No interior, so montadas as bandejas espaadas umas das outras, em nmero variado de acordo com a funo da torre. A altura e o dimetro da torre so desterminadas em funo do volume dos vapores e dos lquidos. Nas torres de destilao, o lquido entra lateralmente na parte inferior, os produtos vaporizados sobem atravs das bandejas e borbulham num nvel de lquido que se forma em cada bandeja. O lquido por sua vez, aps a formao do nvel, escoa por vertedores laterais ou centrais, formando-se assim duas correntes, uma descendente de lquido e outra ascendente de vapor e gases. Assim sendo, numa torre de destilao, medida que os vapores de hidrocarbonetos vo subindo, borbulham no meio lquido e se condensam a uma determinada presso e temperatura. A temperatura do lquido varia ao longo de uma torre de destilao, diminuindo em direo ao topo da torre. Desta forma, as fraes de hidrocarbonetos mais pesados condensam-se nas bandejas do fundo, enquanto as fraes mais leves, nas bandejas do topo. As retiradas laterais de produtos so possveis, com a instalao de equipamentos internos que podem ser panelas ou calhas coletoras.
H diversos tipos de pratos ou bandejas, classificados quanto ao princpio de funcionamento em:
2.1.1 - Bandejas com Borbulhadores As bandejas com borbulhadores consistem basicamente de uma chapa com furos, sobre os quais so montados os borbulhadores. O uso deste tipo , atualmente, muito pouco encontrado, estando presente apenas em equipamentos, mais antigos.
2.1.2 - Bandejas Valvuladas
Contm furos nos quais so colocadas as vlvulas, cuja abertura varia com o fluxo de vapor, de maneira a no permitir vazamentos de lquidos. Seu uso cada vez maior devido ao baixo custo e alto rendimento.
O lquido que cai do prato superior forma nvel na bandeja inferior, determinado pela altura do vertedor. O parmetro altura do lquido fundamental para que os vapores ascendentes possam borbulhar, caso contrrio, passariam direto pela vlvula e o produto mais pesado no condensaria.
2.1.3 - Bandejas Perfuradas
2.1.4 - Bandejas Gradeadas
So encontradas nas torres de extrao lquido-lquido em contra-corrente. Extrao lquido-lquido a denominao empregada para qualquer operao em que um composto, dissolvido em uma fase lquida, transferido para uma outra fase tambm lquida. A unidade de desasfaltao a propano da Repar, por exemplo, utiliza torres extratoras gradeadas para extrair gasleo (soluto) do resduo de vcuo (soluo), utilizando propano lquido como solvente (Figura 6.7) As bandejas gradeadas, constitudas por clulas de formato hexagonal, so arranjadas de modo a proporcionarem o mximo de contato, entre a carga e o solvente.
2.1.5 Panelas So dispositivos instalados nas torres com a finalidade de remover fraes lquidas ao longo da torre de destilao. Estas retiradas podem ser parciais ou totais, para tanto os dispositivos so diferentes: a) Panela de Retirada Total D-se este nome quando o lquido da panela no transborda para a bandeja inferior. Usa-se normalmente para retiradas de lquidos com funo de refluxo, quando o volume circulante muito grande.
b) Panela de Retirada Parcial D-se esse nome quando o lquido da panela transborda para a bandeja inferior.
2.2 - Torre Recheadas So torres que contm elementos de diversas formas ou recheios ao invs de bandejas, cuja finalidade prover uma grade rea que, em operao, funciona como superfcie de contato entre lquido e vapor. Da mesma forma que nas torres de bandejas, os vapores so ascendentes e o lquido descendente. Este tipo de torre utilizado para absorver, por exemplo, fraes de H2S contidas nas correntes de gases. Faz-se uma contra-corrente na torre, com dietanolamina (DEA). Este lquido, ao descer, absorve o H2S contido no gs. Dessa forma, sai, no topo, o gs isento de H2S e, no fundo da torre, sai a DEA rica em H2S. Nos ltimos anos, as refinarias tm substitudo regies com bandejas nas torres de vcuo, por leitos recheados, com a finalidade de reduzir a queda de presso e aumentar, conseqentemente, o rendimento do processo.
2.2.1 Recheios Um bom recheio deve possuir as seguintes caractersticas: Apresentar grande superfcie interfacial, entre lquido e vapor; Ser quimicamente inerte para os fluidos processados; Possuir boa resistncia mecnica, a fim de evitar quebras; Ser de baixo custo. Os recheios mais comumente usados so:
2.2.2 Suporte dos Recheios O suporte de recheio deve ser robusto, a fim de resistir ao peso do mesmo e aos esforos resultantes da circulao dos processos durante a operao. Entretanto, deve ter tambm uma grande rea livre para permitir a passagem do lquido, sem causar inundao da torre. Os tipos mais usados so: a) Grades de ao e b) Placas de ao perfuradas