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1) A maioria dos estudantes de magistério e pedagogia desconhecem os principais textos sobre direitos humanos e não se sentem preparados para ensinar sobre o tema.
2) As universidades analisadas não oferecem disciplinas específicas sobre educação em direitos humanos.
3) É necessário que as universidades se comprometam mais com a socialização dos estudantes baseada em valores de paz e o envolvimento com comunidades desfavorecidas.
1) A maioria dos estudantes de magistério e pedagogia desconhecem os principais textos sobre direitos humanos e não se sentem preparados para ensinar sobre o tema.
2) As universidades analisadas não oferecem disciplinas específicas sobre educação em direitos humanos.
3) É necessário que as universidades se comprometam mais com a socialização dos estudantes baseada em valores de paz e o envolvimento com comunidades desfavorecidas.
1) A maioria dos estudantes de magistério e pedagogia desconhecem os principais textos sobre direitos humanos e não se sentem preparados para ensinar sobre o tema.
2) As universidades analisadas não oferecem disciplinas específicas sobre educação em direitos humanos.
3) É necessário que as universidades se comprometam mais com a socialização dos estudantes baseada em valores de paz e o envolvimento com comunidades desfavorecidas.
156 / Pedagogiada ronviviorla capitulo I - Or drnbioidr inlrrven(ao / 157
A maioria dos estudantes do magistrio e de pedagogia des-
conhecem os textos principais relacionados com os direitos humanos. uma concluso semelhante a que temos chegado nos ltimos anos atravs do teste diagnstico que fao aos meus alunos da disciplina de opo de "Modelos de educao para a paz e desenvolvimento". Entre 72 e 78 por cento no se sentem preparados para ensinar direitos humanos. Mais de metade dos professores no conhece os contedos das normas e orientaes para o seu desempenho em relao aos direitos humanos. Ao mesmo tempo, os professores reconhecem que, nesta matria, os alunos terminam os seus estudos com fraca preparao. Das 40 universidades analisadas, no foi encontrada nenhuma disciplina especifica de educao emdireitos humanoss6. Em suma, a investigao avaliza os trabalhos que realiza- mos em relao a escassa presena deste tipo de temticas nos planos de estudo das licenciaturas em educao (Magistrio, Psicopedagogia, Pedagogia e Educao Social). Situao que, sem dvida, consideramos que extensiva ao conjunto das uni- versidades. No entanto, como foi assinalado no capitulo ante- rior, a educao para a convivncia deve ser realizada desde e para os direitos humanos. Todos e cada um dos direitos para todas e cada uma das pessoas (Jares, 1999b). Tambm devemos continuar a insistir num maior compro- misso social, por parte das universidades. s suas funes bsi- cas- preparao para o exerccio qualificado de uma profisso e incentivo para o trabalho de investigao -, colocamos dois novos desafios: em primeiro lugar, a necessidade de eviden- ciar uma socializao doslas universitrioslas a parti r de valo- res coerentes com uma cultura da paz e, em segundo lugar, o envolvimento da universidade nas realidades sociais mais desfavorecidas, gerando medidas que levem sua progressiva dissipao. Como assinalou o insigne filsofo Emlio Lled, ' V q u i deveriamos ter em conta as diferentes denominaoes dos elementos da educao para a paz (Jares, 1999 ") Quer dizer. educar para a paz e educar para os direitos humanos e vice-versa Parece-nos que esta questo no foi tida em pretende-se que as universidades ((sejam tambm escolas de cultura moral, como dizia Humboldtn (2002, p. 16). A partir desta anlise, a projeco da universidade deve surgir cada vez mais articulada com o social, apostando numa cultura da paz, na defesa e no fortalecimento da democracia, comeando pelas suas prprias estruturas. Alm dos contedos da pedagogia da convivncia expostos na seco Os contedos de uma pedagogia de convivncia do captulo 1 (pp. 24-34) apresentam-se seguidamente outros seis contedos chave que deveriam fazer parte de todo o processo de formao dos professores, processo que deve ser necessa- riamente terico-prtico e baseado nos princpios que incutem a abordagem no violenta dos conflitos57. Com esta proposta de contedos pretende-se abrir um debate, tanto na universi- dade como no mbito da formao contnua dos professores, sobre esta rea da formao dos professores. O ensino uma actividade que exige pr em prtica aptides e conhecimen- tos to numerosos e variados que dificilmente os poderiamos enumerar a todos. Por isso, e porque acreditamos no papel da crtica, assumimo-la no s como um ponto de partida, mas tambm como um instrumento permanente do prprio aper- feioamento da proposta. Alm da dificuldade e da complexi- dade da proposta, pela prpria temtica e pela quantidade e variedade de decises que temos que tomar, devemos assumir uma inevitvel percentagem de risco e consider-la como uma aposta pessoal. Mas a educao acarreta sempre uma margem de risco e, como j foi dito, necessrio aprender a navegar num oceano de incertezas atravs de arquiplagos de certe- zas)) (Morin, 2001, p. 21). A Compreenso Positiva e Processual do conflito Embora possa parecer paradoxal, o ponto de partida dos programas de formaqo para a convivncia deve ser a rea- lidade do conflito. O prprio currculo acadmico devia ser implementado a partir deste conceito. i' Uma vers0 mais completa pode ler-se em Jares, 2004
EDUCAR ALÉM DAS PAREDES E MUROS: PRÁTICAS INOVADORAS, CENTRADAS NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E NA SOCIALIZAÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA, UMA CONSTRUÇÃO SEM IMPROVISOS PARA A VIDA. Prof. Wilson Batista Martins