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O autor entrou com uma petição inicial para requerer aposentadoria por tempo de contribuição junto ao INSS, reconhecendo seu tempo de trabalho rural. O INSS reconheceu apenas parte do tempo rural alegado. O autor pede à justiça que reconheça todo o seu tempo de trabalho rural e conceda o benefício da aposentadoria.
Originalbeschreibung:
Originaltitel
Petição Inicial – Aposentadoria Por Tempo de Contribuição Com Reconhecimento de Atividade Rural
O autor entrou com uma petição inicial para requerer aposentadoria por tempo de contribuição junto ao INSS, reconhecendo seu tempo de trabalho rural. O INSS reconheceu apenas parte do tempo rural alegado. O autor pede à justiça que reconheça todo o seu tempo de trabalho rural e conceda o benefício da aposentadoria.
O autor entrou com uma petição inicial para requerer aposentadoria por tempo de contribuição junto ao INSS, reconhecendo seu tempo de trabalho rural. O INSS reconheceu apenas parte do tempo rural alegado. O autor pede à justiça que reconheça todo o seu tempo de trabalho rural e conceda o benefício da aposentadoria.
EXCELENTSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUZ(ZA) FEDERAL DA VARA FEDERAL DE MUNICPIO/UF.
NOME DO CLIENTE, brasileiro(a), estado civil, ocupao, portador(a) do RG n, inscrito(a) no CPF sob o n, residente e domiciliado na Rua , n , Bairro , Cidade/UF, CEP, por seus advogados que esta subscrevem, com escritrio profissional na, n, Bairro, cidade/UF, onde recebem intimaes e notificaes, vem, perante Vossa Excelncia, propor a presente AO DE CONCESSO DE BENEFCIO PREVIDENCIRIO APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIO, em face de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, com endereo na, n , bairro, municpio/UF, CEP, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I BREVE RESENHA FTICA A parte autora era trabalhador rural e exercia suas atividades em regime de economia familiar. Desde a infncia executou suas tarefas laborais nas terras do pai, na localidade da Estncia, municpio de Tramanda/RS. Seu casamento se deu no dia dd/mm/aaaa, constando a sua profisso como agricultor. O primeiro emprego do autor foi no perodo de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa e, aps, laborou no perodo de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa. Todavia, em que pese tenha laborado com CTPS assinada durante estes perodos supracitados, o autor retornou para as atividades rurais, onde permaneceu at dd/mm/aaaa. Em dd/mm/aaaa o autor passou a desenvolver atividades como pedreiro, iniciando a contribuir na condio de segurado obrigatrio do RGPS, como contribuinte individual, vnculo este que se estendeu at dd/mm/aaaa e, aps, recolheu contribuies novamente como contribuinte individual no perodo de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa. Esquematizando, so estes os vnculos: Desta forma, na DER, o autor possua 39A 03M e 17D de tempo de contribuio, somando o tempo rural com o tempo urbano, bem como contava com 58 anos de idade. Assim, por preencher os requisitos para a concesso de aposentadoria por tempo de contribuio, com reconhecimento de tempo rural, a parte autora requereu o benefcio previdencirio. DO RECONHECIMENTO DA ATIVIDADE RURAL No entanto, aps a anlise dos documentos juntados, bem como aps a oitiva de testemunhas, o INSS somente reconheceu como tempo rural o perodo de 01/01/1975 a 31/12/1977, conforme se verifica no processo administrativo. Assim, por no possuir o tempo de contribuio necessrio para a concesso do benefcio de aposentadoria, o seu pedido foi indeferido. Destarte, buscando a correo de tamanha injustia, recorre, a parte autora, via judicial competente. DAS PROVAS DE ATIVIDADE RURAL Alm dos depoimentos das testemunhas para a prova do tempo rural, a parte autora juntou, ao processo administrativo, bem como presente inicial: 1) Certido de casamento, datada de 23/09/1978, onde consta a profisso do autor como agricultor; 2) Certido de bito do pai do autor, datada de 06/09/2004, onde consta a profisso do pai do autor como agricultor; 3) Certido de casamento dos pais do autor, datada de 02/07/1949, onde consta a profisso do pai do autor como agricultor; 4) Certido de Registro de Imvel Rural, em nome do pai do autor (NOME DO PAI), datada de 02/06/1955, onde consta a profisso do pai do autor como agricultor; 5) Nota de crdito rural, datada de 29/08/1968, onde consta o nome do pai do autor; 6) Notas de produtor, em nome do pai do autor, datadas de 11/02/1976, 13/03/1976, 07/06/1976, 05/07/1977, 10/10/1977, 20/01/1978, 30/07/1978, 29/01/1979, 10/08/1979, 14/09/1979, 29/02/1980, 14/03/1981, 01/03/1982, 04/04/1983, 05/07/1983, 01/06/1984, 12/06/1985, 13/02/1986, 20/09/1987, 30/03/1988, 20/04/1989, 12/10/1990, 25/04/1991, 23/01/1992, 15/07/1992, 30/04/1993, 21/02/1996, Ademais, conforme se infere pelo prprio depoimento do autor quando da Justificao Administrativa, o trabalho rural era exercido em regime de economia familiar, no possuindo empregados, nem mesmo maquinrio agrcola, sendo que dependiam da produo agrcola para o sustendo da famlia. Desta forma, tendo o perodo de 01/01/1975 a 31/12/1977 j sido reconhecido como rural pelo INSS, requer-se seja a totalidade do perodo de 14/07/1966 a 31/12/1974, 05/11/1979 a 09/01/1980 e de 25/03/1980 a 30/11/1989, com exceo dos perodos trabalhados com CTPS assinada (02/01/1978 a 04/11/1979 e, aps, 10/01/1980 a 24/03/1980), reconhecidos como atividade rural, visto que o autor realmente laborou como agricultor, em regime de economia familiar. III DOS FUNDAMENTOS No que tange ao tempo de servio rural, exercido em regime de economia familiar, a pretenso do autor vem amparada no artigo 55, 2, combinado com o artigo 11, 1, ambos da Lei n 8.213/91, onde resta assegurado o direito de computar o referido tempo de servio crural como tempo de servio, independentemente do recolhimento de contribuies. Seno vejamos: Art. 55. O tempo de servio ser comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, alm do correspondente s atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior perda da qualidade de segurado: 2 O tempo de servio do segurado trabalhador rural, anterior data de incio de vigncia desta Lei, ser computado independentemente do recolhimento das contribuies a ele correspondentes, exceto para efeito de carncia, conforme dispuser o Regulamento. Art. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas: 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados permanentes. Assim, somando o tempo rural do segurado com o tempo urbano, o mesmo soma como tempo de contribuio o perodo de 39A 03M e 17D. Dessa forma, requer-se o cmputo do perodo rural, com o tempo urbano, concedendo-se a aposentadoria por tempo de contribuio que o segurado tem direito. III DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelncia: a) A concesso do benefcio da JUSTIA GRATUITA, nos termos inciso LXXIV, do art. 5, da CF/88, Pargrafo nico do art. 2 e art. 4 da Lei 1060/50 por tratar-se de pessoa pobre, sem condies de arcar com as despesas do processo e honorrios advocatcios, sem que isto lhe venha a causar srios prejuzos ao sustento de sua famlia; b) A citao do INSS, no endereo apontando no prembulo, na pessoa de seu Procurador Regional, para querendo, apresentar sua defesa, sob pena de revelia e presuno de verdade quanto aos fatos articulados; c) A procedncia da pretenso aduzida, consoante narrado na inicial, para que se determine ao INSS que proceda a averbao do tempo de servio rural do autor, em regime de economia familiar, na condio de segurado especial, o perodo de 14/07/1966 a 31/12/1974, 05/11/1979 a 09/01/1980 e de 25/03/1980 a 30/11/1989; d) A procedncia da pretenso aduzida, consoante narrado na inicial, condenando-se o INSS a conceder o benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio parte autora, tendo como incio de benefcio a data do requerimento administrativo; e) A condenao do INSS ao pagamento das parcelas vencidas, acrescidas de correo monetria a partir do vencimento de cada prestao at a efetiva liquidao, respeitada a prescrio quinquenal; f) A condenao do INSS ao pagamento de honorrios advocatcios, na base de 20% sobre a condenao; g) Protesta pela produo de provas documentais e testemunhais e de todos os meios de prova admitidas em direito, por ser medida da mais salutar JUSTIA. D-se causa o valor de R$ 00.000,00. Sendo 0 + 00 de R$ 0000,00 = R$ 00.000,00 Termos em que, Pede Deferimento.