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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ENGENHARIA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA SOBRE CONSTRUÇÃO DE UM SENSOR DE


TEMPERATURA - TERMOPAR

ALUNOS:
Cinthia Gabriely Zimmmer
Daniel Rigon Orellana
Jefferson Haag
Jonas Trento Buzatti
1 – INTRODUÇÃO

2.1 Teoria Termoelétrica

O fenômeno da termoeletricidade foi descoberto em 1821 por T. J. Seebeck, quando ele


notou que em um circuito fechado formado por dois condutores metálicos e distintos A e
B, quando submetidos a um diferencial entre as suas junções, ocorre uma circulação de
corrente elétrica ( i ).

Figura 1 – Circuito fechado formado por dois condutores metálicos distintos.

A existência de uma força eletro-motriz (F.E.M.) EAB no circuito é conhecida como Efeito
Seebeck, e este se produz pelo fato de que a densidade de elétrons livres num metal,
difere de um condutor para outro e depende da temperatura. Quando este circuito é
interrompido, a tensão do circuito aberto (Tensão de Seebeck) torna-se uma função das
temperaturas das junções e da composição dos dois metais.

Figura 2 – Efeito Seebeck.

Denominamos a junção na qual está submetida à temperatura a ser medida de Junção de


Medição (ou junta quente) e a outra extremidade que vai se ligar no instrumento medidor
de junção de referência (ou junta fria). Quando a temperatura da junção de referência (Tr)
é mantida constante, verifica-se que a F.E.M. térmica (EAB) é uma função da temperatura
da junção de medição (T1). Isto permite utilizar este circuito como um medidor de
temperatura, pois conhecendo-se a Tr e a F.E.M. gerada, determina-se a T1, conforme
podemos ver na equação abaixo.

A figura 3 mostra a curva característica para os diferentes tipos de termopares.


Figura 3 – Curva de correlação F.E.M x temperatura dos termopares.

2.2 Definição de Termopar

O aquecimento de dois metais diferentes com temperaturas diferentes em suas


extremidades gera o aparecimento de uma F.E.M. (da ordem de mV). Este princípio
conhecido como efeito Seebeck propiciou a utilização de termopares para medição de
temperatura. Um termopar ou par termométrico consiste de dois condutores metálicos de
natureza distinta, na forma de metais puros ou ligas homogêneas. Os fios são soldados
em um extremo ao qual se dá o nome de junção de medição; a outra extremidade, junção
de referência é levada ao instrumento medidor por onde flui a corrente gerada.
Convencionou-se dizer que o metal A é positivo e B é negativo, pois a tensão e corrente
geradas são na forma contínua (cc), conforme podemos ver na figura 4.

Figura 4 – Figura esquemática de um termopar.

2 – METODOLOGIA

2.1- Montagem de um termopar


O termopar foi montado da seguinte forma:
Foi unido as extremidades dos fios de ferro (aço) e cobre e então conectado um
voltímetro aos dois terminais, determinando a polaridade adequada de acordo com os
materiais. Após isso, verificamos a tensão para diferentes temperaturas.

2.2 - Calibração do termopar tipo S


Realizamos a aferição da calibração do termopar tipo S utilizando um padrão de Au.
3 – RESULTADOS

3.1 - Com as tensões medidas no experimento é possível traçar um gráfico e descobrir a


equação de sua reta. Através desta equação da reta podemos calcular a temperatura do
corpo humano e a temperatura da chama da vela.

0,5

y = 0,0092x - 0,124
0
Tensão (mV)

-0,5
Curva do experimento
Linha de tendência
-1

-1,5

-2

-2,5
-300 -200 -100 0 100 200
Temperatura (ºC)

Figura 5 – Gráfico Temperatura x Tensão para o experimento.

Temperatura do corpo humano


Pela equação da reta :
y = 0,0092x - 0,124
0,2=0,0092x-0,124
x=35,2ºC

Temperatura da chama da vela


Pela equação da reta :
y = 0,0092x - 0,124
1,6=0,0092x-0,124
x=187,4ºC
3.2 - O resultado da aferição é expresso em um gráfico comparativo para, assim,
verificarmos se o termopar encontra-se de acordo com o tabelado.

12

Exp: y = 0,0105x - 1,2062


10
T ab: y = 0,0103x - 0,7396
8
Experimental
V (mV)

Tabela
6
Linear (Experim ental)
Linear (Tabela)
4

0
0 500 1000 1500
Temperatura (ºC)

Figura 6 – Gráfico Temperatura x Tensão, comparativo entre curva experimental e


tabelada.

Comparando os resultados do experimento com a da tabela, comprovamos que o


termopar está calibrado.

4 – QUESTÕES
1) Na montagem do termopar Fe-Cu, por que o Fe é o elemento eletropositivo?

A extremidade mais quente faz com que os elétrons dessa região tenham maior energia
cinética e se acumulem no lado mais frio. Isto gera uma diferença de potencial elétrico
entre as extremidades do condutor. O Fe é a extremidade mais quente do termopar, então
ele perde elétrons, sendo assim o elemento “eletropositivo”.

2) Por que razão o termopar é classificado como sensor ativo?

Sensor ativo é aquele que requer uma fonte elétrica (AC ou DC) externa
para alimentar o sensor.
Sensor passivo é aquele que provê sua própria energia, ou a deriva do próprio fenômeno
que está sendo medido.

O termopar é classificado como sensor passivo, já que ele não depende de uma fonte de
tensão contínua ou alternada para medir a temperatura. A união dos dois metais é que
gera uma tensão e essa tensão caracteriza a temperatura medida.

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