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.
“A economia é o estudo da maneira pela qual os homens utilizam
recursos produtivos para produzir mercadorias e serviços para satisfazer
as necessidades dos membros da sociedade.”
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2
Você acertou se respondeu que o farol é, nesse caso, um bem final, pois foi adquirido por um consumidor.
Se tivesse sido adquirido por um fabricante de carros, seria considerado um bem intermediário.
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3
Veja que estamos falando de renda “real” e não simplesmente de renda. O conceito de renda real está
relacionado com os preços dos produtos. Assim, por exemplo, se, num período qualquer, os preços sobem
15% e o seu salário cresce, também, 15%, você não está nem melhor, nem pior do que antes. Sua renda
“nominal’ cresceu 15%, mas sua renda real permaneceu do mesmo jeito. Agora, se os preços subiram 15% e
seu salário cresceu 25%, você está melhor agora, pois pode comprar mais bens agora do que antes, já que sua
renda nominal cresceu mais que a inflação. Ou seja, sua renda real, agora, está maior que antes. Pelo mesmo
raciocínio, se os preços subiram 15% e seu salário só foi corrigido em 8%, no período, houve, então, uma
queda em sua renda real e você ficou mais pobre.
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. As unidades familiares
. As empresas.
. O governo.
No sistema econômico, às unidades familiares cabe o
papel de fornecer os recursos produtivos às empresas
(recursos naturais, mão-de-obra, capital, capacidade
empresarial, etc.), recebendo, em troca, uma remuneração –
isto é, uma renda - que, num momento seguinte, será voltada
para adquirir das empresas bens e serviços de que
necessitam.
As empresas, por seu turno, demandam das unidades
familiares os recursos produtivos de que precisam,
remunerando-as com uma renda (salários, aluguéis, juros e
lucros), enquanto ofertam para as mesmas os bens e serviços
que produzem.
Ao governo cabe o papel principal de regulador da
atividade econômica e de provedor dos chamados “bens
públicos”- dos quais são exemplos, como já vimos, a
segurança nacional, o serviço de polícia, a administração da
justiça - além de garantir o fornecimento dos chamados “bens
meritórios”, como educação e saúde. Para o desempenho
dessas atividades, o governo arrecada impostos dos agentes
econômicos como, por exemplo, o imposto de renda (IR) e o
imposto sobre produtos industrializados (IPI).
Num modelo mais completo, teríamos de incluir um
quarto agente econômico, denominado comumente de resto
do mundo, que responde pelas importações e exportações de
bens e serviços do país.
O funcionamento rotineiro do sistema econômico é melhor
retratado através do fluxo circular da atividade econômica,
conforme ilustrado na Figura 1.1. A rigor, é possível
identificar naquela figura quatro fluxos do sistema econômico,
bastante distintos. Um primeiro fluxo pode ser visto na parte
inferior da Figura 1.1., constituído dos fatores de produção -
que fluem das famílias para as empresas; um segundo, se
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Figura 1.1
Famílias Empresas
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4
Deve ser lembrado que as matérias –primas se constituem em custos para uma firma isolada. Porém, quando
analisada a economia, no agregado, o valor das matérias-primas compradas por uma firma corresponde aos
salários, juros, aluguéis e lucros pagos na etapa anterior e que, portanto, já foram computados como custos da
firma que as produziu. Assim, no agregado, as matérias-primas desaparecem. Este ponto ficará claro mais
adiante, no Capítulo de “contabilidade nacional”.
5
“Equilíbrio”, em economia, significa igualdade entre a oferta e a demanda, seja a nível global, de toda a
economia, seja a nível de um produto específico, como calçados, café, automóveis, etc.
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ii) Mercados
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iii) Função
6
São inúmeros os exemplos de “função” na teoria econômica, como a função consumo (C = bYd), a função
poupança (S = sYd), a função oferta (Qs = fP); a função investimento (I = i r), e tantos outros.
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Exercícios de revisão:
1. Complete:
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2. Com relação ao fluxo circular da atividade econômica, para que o sistema econômico
funcione em equilíbrio, é necessário e suficiente que:
a) S = I;
b) G = T e S = I;
c) S = I e X = M;
d) G = S, T = M e X = I;
e) S = I, T = G e X = M.
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2.1. Introdução
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. A concorrência perfeita
Falemos, primeiro, da concorrência perfeita: para que
um mercado seja caracterizado como de concorrência perfeita
é necessário que preencha as seguintes condições básicas:
a) existência de um número elevado de vendedores
e compradores independentes, cada qual muito pequeno
em relação a esse mercado como um todo, sendo, em
conseqüência, incapaz de afetar os níveis de oferta e
procura do produto e o seu preço. A essa característica
costuma-se denominar de “atomização”.
b) todas as firmas desse mercado vendem produtos
homogêneos (idênticos ou substitutos próximos), de tal
modo que os compradores possam comparar os preços;
c) conhecimento ou informação perfeita das condições
do mercado, tanto pelos vendedores como pelos
compradores, para que todos possam competir em pé de
igualdade;
d) livre entrada e saída de empresas no mercado, ou
seja, não há restrições para que uma empresa nova entre
no mercado ou dele queira sair; e inexistência de
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. Monopólio
O monopólio é um tipo de mercado diametralmente
oposto à concorrência perfeita. É o caso limite onde só existe
um produtor ou fornecedor de um bem ou serviço. Nessa
situação, o monopolista tem controle absoluto sobre o preço
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. Oligopólio
O oligopólio é um tipo de mercado que se diferencia da
concorrência perfeita pelas seguintes características
principais:
a) o mercado é dominado por um número pequeno de
grandes empresas;
b) na maioria dos casos, muito embora possa haver
diferenciação entre os produtos das diversas firmas, eles
são perfeitos substitutos entre si, como é o caso do setor
de eletrodomésticos, sabão em pó, automóveis, cimento,
etc.
c) como, na maioria dos casos, 80% a 90% do mercado
é dominado por um pequeno número de grandes
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. Concorrência monopolística
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120 2.500
80 4.000
40 6.000
P Figura 2.1
200
160
120
80
40
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Tabela 2.2
ESCALA DE OFERTA DE MERCADO DA MELISSA
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120
80
40
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P S
200
160
120
80
40 D
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S2
S 160
140
140
120
D2 D
D1
3000 3500 Q
3000 3500 Q
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1. A função demanda
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21,7
Dx
65 Qx
O gráfico acima mostra que, se o preço de x cair a zero,
a quantidade máxima do bem X que os seus consumidores
iriam adquirir seria 65 unidades. Da mesma forma, R$21,70
seria o preço que anularia a demanda de X, ou seja, este
seria um preço que nenhum consumidor estaria disposto a
pagar por este bem.
Agora, vamos supor que a renda do consumidor subisse
para 1000, e fazendo as devidas substituições na equação
original acima, teremos um novo valor (mais alto) para a
quantidade demandada, ou seja:
Qdx = -3Px – 1,5 x 10 + 0,1 x 1000
Qdx = 85 – 3Px (que é nova curva de demanda)
Esta nova quantidade demandada de X maior que a
anterior é representada graficamente por um deslocamento
para cima e para a direita da curva de demanda, como no
gráfico abaixo:
Px
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28,3
21,7
Dx D’x
65 85 Qx
Como o aumento da renda do consumidor provocou um
aumento na quantidade demandada do bem X, este bem é,
então, um bem normal (conforme nós já vimos na nossa Aula
1).
Vamos supor, agora, que ao invés do nível de renda, o
preço do bem C é que tivesse variado de, digamos, 10 para
14. Neste caso, fazendo as devidas substituições, teríamos:
Qdx = -3Px – 1,5 x 14 + 0,1 x 800
Qdx = 59 – 3Px (que fornece a nova curva da demanda)
e a curva de demanda teria se deslocado para a esquerda.
Como o aumento do preço do bem C reduziu a demanda
do bem X, estes dois bens são complementares1.
Observe que nós poderíamos ter chegado a essas mesmas
conclusões apenas analisando os sinais dos coeficientes das
variáveis na função demanda. Assim:
i) Pela equação de demanda original, podemos ver que o
coeficiente da variável renda é positivo (+0,1): isto
significa que se a renda aumentar, o valor da Qd,
aumentará também. Daí, podemos concluir que o bem
X é um bem normal.
ii) Caso o sinal do coeficiente da renda fosse negativo,
um aumento da renda diminuiria a Qd e, portanto, o
bem X seria inferior.
1
O conceito de bens complementares, substitutos, inferior, normal, superior, etc., foi desenvolvido em nossa
Aula 1. Se você já esqueceu esses conceitos, dê uma revisitada naquela aula.
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2. A função oferta
Se, por hipótese, a função oferta fosse linear, nós
poderíamos representar esta função, por exemplo, por:
Qsx = 5Px – 4Pi
onde Qsx = quantidade ofertada do bem X;
Pi = preços das matérias-primas para a fabricação de X.
Assim, supondo Pi = 5 constante, a função oferta passa
a ser:
Qsx = 5px – 20
Esta função fornece a curva de oferta apresentada no gráfico
abaixo.
Px
Qsx = 5px -20
Qsx
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6
4
Qsx
_________________
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ESTRUTURAS DE MERCADO
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e) monopsônio.
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1. O conceito de elasticidade
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Com esses exemplos, podemos ver que a reação das pessoas a uma
variação do preço de um produto depende muito do tipo de produto. Em
alguns casos, a reação pode ser muito grande, em outros pequena e em
uns poucos casos nem reação há. E note-se que é importante – para os
produtores/vendedores, principalmente – saber se o consumidor do
produto X reage muito ou pouco a um variação – aumento ou redução –
do seu preço, pois isso vai ajudar o produtor a estabelecer um preço
“ótimo” para seu produto – ou seja, um preço onde sua receita pode ser
máxima. E para conhecer a elasticidade-preço da demanda pelo produto
X é preciso calculá-la. E é o que vamos fazer a seguir.
Demanda de X Demanda de Y
Px Qdx Py Qdy
1º instante 10 100 20 80
2º instante 12 60 24 76
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∆P
, onde∆P = P2 − P1
P
Assim, temos:
∆Q
∆ %Q Q
Ep = =
∆% P ∆P
P
No exemplo numérico acima, nós teríamos no caso do bem X:
40%
Epx = =2
20%
E, no caso do bem Y:
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5%
Epy = = 0,251
20%
Figura 1
1
Note-se que, na realidade, o valor encontrado seria um número negativo, já que as variações da demanda
(40% e 5%) são negativas. Mas, para efeito de interpretação da elasticidade-preço da demanda, o que importa
é o valor absoluto desta.
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∆Q 80
Q( m é d i o) 140 80 8 640 (2)
Ep = = = × = = 114
,
∆P 4 140 4 560
P( m é d i o ) 8
∆Q 80
Q0 80 10 800
Ep = = 100 = × = = 2,0
∆P 4 100 4 400
P0 10
(1) Na realidade, normalmente, o valor da elasticidade-preço da demanda é negativo porque um aumento do preço (efeito positivo)
provoca uma queda na demanda (efeito negativo) e vice-versa. Mas nós esquecemos o sinal e consideramos o valor absoluto da
elasticidade.
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3
Essas características foram apontadas pioneiramente pelo famoso economista inglês Alfred Marshall (1842-
1924) em seus Principles of Economics.
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7. Elasticidade da oferta
4
Isso é certamente verdade no caso de uma curva de demanda retilínea, negativamente inclinada, e é
geralmente válido para a demanda expressa por uma curva propriamente dita.
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Figura 2
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∆%Q 80
Q( m é d i o ) 240 80 12,5 1000
Ep = = = × = = 0,83
∆% P 5 240 5 1200
P( mé d i o) 12,5
8. Elasticidade-preço-cruzada
Esta razão pode assumir valores negativos e positivos ou, ainda, ser
igual a zero.
– Se o resultado for < 0, isto é, negativo, os dois bens são
complementares.
– Se o resultado for > 0, isto é, positivo, os dois bens são substitutos ou
sucedâneos.
– Se o resultado for = 0, os dois bens não guardam qualquer
relação de consumo entre si.
Exemplo:
Suponha que X seja manteiga e Y seja margarina (dois produtos
tipicamente substitutos).
Se o preço de Y subir (+), a quantidade demandada de manteiga deve
aumentar ( + ). Logo, dividindo-se um valor positivo por outro positivo,
o resultado será um valor positivo e, portanto os bens são substitutos.
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9. Elasticidade-renda
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0%
v) Er (bem E) = =0
30%
Observe-se que a quantidade demandada do bem A diminuiu
quando a renda aumentou. Quando se verifica esta relação inversa entre
variação na renda do consumidor e a conseqüente variação no consumo
de um bem, este bem é denominado de bem inferior – como é o caso do
bem A. Em conseqüência, o coeficiente da elasticidade-renda dos bens
inferiores é negativo, refletindo o fato de que, no caso desses bens, o
seu consumo cai quando a renda cresce.
No caso do bem B, verificamos que o seu consumo cresceu quando
a renda cresceu, embora tenha crescido proporcionalmente menos que o
crescimento da renda – o que forneceu um coeficiente da elasticidade-
renda positivo, porém menor que 1, ou seja, a demanda desse bem
inelástica a renda. Estes bens são denominados bens normais – que
são aqueles cuja demanda tende a acompanhar a direção da variação
renda. Se a renda cai, o seu consumo também cai; se a renda cresce, o
seu consumo também cresce, ainda que não na mesma intensidade.
No caso do bem C, o aumento do consumo se deu na mesma
intensidade do aumento na renda (ambos cresceram 30%), e por isso, o
coeficiente da elasticidade-renda foi positivo, igual a 1, ou seja, a
elasticidade-renda é unitária. Estes bens também são classificados
como bens normais.
No caso do bem D, o consumo cresceu proporcionalmente mais
que o crescimento na renda, dando um coeficiente de elasticidade-renda
positivo maior que 1 – ou seja, a elasticidade-renda neste caso é
elástica. Estes bens são denominados bens superiores.
Por fim, temos o caso do bem E, cujo consumo não se alterou em
decorrência do aumento da renda, fornecendo um coeficiente de
elasticidade-renda igual a 0. Esses bens anelásticos a renda são também
considerados bens normais, geralmente se aplicando ao caso dos bens
de consumo saciado (alimentos básicos, por exemplo).
Em síntese, em relação à elasticidade-renda, temos as seguintes
conclusões:
– Se o resultado desta razão for positivo maior que 1,0, o produto é
dito “bem superior”.
– Se o resultado situar-se entre 0 e 1,0 o bem é normal.
– Se o resultado for menor que 0, isto é, negativo, o produto é
chamado de “bem inferior”.
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Figura 3
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a) Imposto específico
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Figura 5
b) Imposto ad valorem
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Figura 6 Figura 7
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Tal política se justifica pelo fato de que se houver uma boa safra,
digamos, de milho, sua oferta será grande e, em conseqüência, seus
preços serão baixos, podendo, inclusive, ficar abaixo dos custos de
produção. Sendo a demanda por produtos agrícolas geralmente
inelástica, com uma baixa de preços, a receita dos produtores se
reduzirá. Com isso, os produtores não terão qualquer estímulo para
plantar milho no próximo ano, quando, então, haverá escassez do
produto e conseqüente aumento de preços.
Para evitar essas flutuações e os prejuízos para os produtores e para os
consumidores, o governo interfere no mercado fixando “preços
mínimos” que garantam uma remuneração compensatória aos
produtores. Este “preço mínimo de garantia” só será usado pelo
produtor se, por excesso de oferta, “o preço de mercado” se situar
abaixo do preço de garantia.
Para entender as conseqüências da adoção de uma política de preços de
garantia, consideremos a Figura 8 que, hipoteticamente, reflete o
mercado de milho, onde S é a oferta, D é a curva de demanda, Pe é o
preço de equilíbrio determinado pelas forças de mercado (oferta e
demanda) e Pm é o preço mínimo fixado pelo governo.
Figura 8
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Exercícios de fixação:
I) Exercícios resolvidos:
1. A elasticidade-preço da demanda do produto A é –0,1. Se o preço desse
produto aumentar em 2%, quanto deverá diminuir a quantidade demandada?
Solução: Utilizando a fórmula de cálculo da elasticidade-preço e fazendo as
devidas substituições pelos números dados pelo problema, tem-se:
∆%Qd ∆%Qd
Ep = = = −0,1
∆% P − 2%
Efetuando a conta acima, tem-se que a variação percentual da quantidade
demandada (∆%Qd) é igual a –2%. Ou seja, a quantidade demandada deverá
cair 2%.
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120
90
60
30
Solução: O ponto médio corresponde ao preço de 60 (igual à média entre zero e 120) e à
quantidade de 300 (média entre zero e 600).
i) Vamos calcular a Ep correspondente ao preço de 60, utilizando como referência para o
cálculo o preço de 120 (que reduz a quantidade demandada para zero). Temos:
Px Qd
60 300
120 0
∆%Qd 100%
Ep = = =1
∆% P 100%
ii) Agora, vamos calcular a Ep para o preço de 30. A este preço, a quantidade demandada é
450 (Qd= 600 - 5 . 30 = 450). Assim, vamos calcular a Ep caso o preço suba de 30 para 60:
Px Qd
30 450
60 300
P ∆Q 30 150 4500
Ep= . = . = = 0,33
Q ∆P 450 30 13500
iii) Considerando, agora, uma queda do preço de 90 (onde a quantidade demandada é 150)
para 60, temos:
Px Qd
90 150
60 300
90 150
Ep = . =3
150 30
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Dos cálculos acima, pode-se concluir que uma curva de demanda representada por uma
linha reta tem elasticidade unitária no seu ponto médio, sendo elástica aos preços acima do
ponto médio e inelástica aos preços abaixo do ponto médio.
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Ou seja, o imposto de 1,00 elevou o preço de 5,50 para 6,10. A este novo preço a
quantidade ofertada será:
Qs = 600 x (6,10 – 1) – 1000 = 2.060
e a quantidade demandada será:
Qd = 4500 – 400 x 6,10 = 2.060.
Assim, o efeito do imposto foi elevar o preço para o consumidor (de 5,50 para 6,10) – o que
fez a quantidade demandada cair – e reduzir o preço recebido pelo produtor (6,10 – 1,00 =
5,10) – o que fez, também, a quantidade ofertada cair.
1. Se a receita total se eleva quando o preço se reduz, pode-se dizer, então, que a demanda
é:
a) inelástica;
b) tem elasticidade unitária;
c) vertical;
d) elástica;
e) horizontal.
4. A proporção da renda gasta na aquisição de carne cresce à medida que aumenta a renda
do indivíduo (mantidos constantes os preços). Logo, a elasticidade-renda da procura da
carne é, para ele:
a) zero;
b) negativa;
c) menor que 1;
d) maior que 1.
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8. A carga paga pelos consumidores, por um imposto unitário, arrecadado dos produtores
será:
a) maior quanto mais elástica for a curva de demanda;
b) maior quanto mais inelástica for a curva de demanda;
c) maior quanto mais inelástica for a curva de oferta;
d) maior quanto menor o controle do Governo sobre o mercado;
e) sempre maior que a carga paga pelos produtores.
9. A proporção da renda gasta na aquisição do bem X cresce à medida que aumenta a renda
real dos indivíduos. A partir desta afirmativa, pode-se concluir que:
a) a elasticidade-renda da procura deste bem é menor que 1 e X é um bem inferior;
b) a elasticidade-renda da procura é igual a 1 e o bem é normal;
c) a elasticidade-renda da procura é maior que 1 e o bem é normal;
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11. Se a elasticidade-arco da procura por carne for igual a –2 e se o preço do quilo passar
de R$ 9,00 para R$ 11,00, a queda percentual na quantidade procurada será de:
a) 20%;
b) 50%;
c) 30%;
d) 25%;
e) 40%.
14. (Questão da prova TCU –Analista de Finanças e Controle Externo – 2000) Sobre a
incidência de um imposto sobre a venda de uma mercadoria específica é correto afirmar
que:
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. As unidades familiares
. As empresas
. O governo
No sistema econômico, às unidades familiares cabe o papel
de fornecer os recursos produtivos às empresas (recursos
naturais, mão-de-obra, capital, capacidade empresarial, etc.),
recebendo, em troca, uma remuneração ou renda – (que pode ser:
salários, aluguéis, juros e lucros) - que, num momento seguinte,
será voltada para adquirir das empresas bens e serviços de que
necessitam.
As empresas, por seu turno, demandam das unidades
familiares os recursos produtivos de que precisam, remunerando-
as com uma renda (salários, aluguéis, juros e lucros), enquanto
ofertam para as mesmas os bens e serviços que produzem.
Ao governo cabe o papel principal de regulador da atividade
econômica e de provedor dos chamados “bens públicos”- dos quais
são exemplos, como já vimos, a segurança nacional, o serviço de
polícia, a administração da justiça - além de garantir o
fornecimento dos denominados “bens meritórios”, como educação
e saúde. Para o desempenho dessas atividades, o governo
arrecada impostos dos agentes econômicos como, por exemplo, o
imposto de renda (IR) e o imposto sobre produtos industrializados
(IPI).
Na contabilidade nacional, o governo é constituído pelos
órgãos da chamada Administração Direta – basicamente, os
Ministérios e as Secretarias - considerados os três níveis de
governo: federal, estadual e municipal. Como o governo, em
regra, não tem o objetivo de auferir lucro, as empresas públicas e
sociedades de economia mista, das quais o governo seja acionista,
são incluídas no item empresas (no setor privado).
Num modelo mais completo, teríamos de incluir um quarto
agente econômico, denominado comumente de resto do mundo
e que responde pelas importações e exportações de bens e
serviços do país.
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QUADRO I
Ótica do produto Ótica da renda
(+)Salários pagos: 1.300 (+)Salários pagos: 1.300
(+)Aluguéis: 900 (+)Aluguéis: 900
(+)Juros: 700 (+)Juros: 700
(+)Lucros 1.100 (+)Lucros: 1.100
= Produto Interno Líquido
a custo de fatores(cf): 4.000 = Renda Interna Líquida: 4.000
(+) Depreciação: 300 (+) Depreciação: 300
=Prod. Interno Bruto(cf):4.300 =Renda Interna Bruta: 4.300
(-) Renda líquida enviada (-) Renda líquida enviada
ao exterior: -200 ao exterior: -200
=Prod. Nacional Bruto (cf):4.100 =Renda Nacional Bruta: 4.100
(+) Impostos indiretos(*): 600 (-) Depreciação: -300
(-) Subsídios: -100 =Renda Nacional líquida: 3.800
=Prod.Nacional Bruto(pm):4.600 (-) Lucros retidos: -500
(-) Contr.Previdendenciárias:-700
(+) Transferências Govern.: 600
(+) Transf. Empresariais: 100
= Renda Pessoal: 3.300
(-) Impostos diretos(**): 400
= Renda Pessoa Disponível: 2.900
(*) IPI/ICMS/ISS (**) IR/IPVA/IPTU
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PIBpm= C + I + G + X - M
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Tabela 1
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Produto nominal = ∑ Pi x Qi
onde i varia de 1 a n produtos.
Pela fórmula acima, verifica-se que o produto nominal pode
aumentar ou diminuir em função tanto dos preços quanto das
quantidades produzidas dos bens e serviços finais.
Já o produto real – também chamado de produto a preços
constantes - corresponde à quantidade física de bens e serviços
produzidos pela economia. Ou seja, o produto real somente varia
se houver uma variação na quantidade física efetivamente
produzida. E parece óbvio que quanto maiores as quantidades
produzidas de todos os bens ou serviços, maiores e melhores são
as condições médias de vida dos cidadãos, já que aumentos na
produção implicam aumentos no nível de renda e, por
conseqüência, do nível de consumo da população.
Assim, o que interessa saber não é se o produto nominal está
crescendo de um ano para o outro – já que este aumento pode ser
causado simplesmente por um aumento dos preços – e sim saber
se o produto real está também crescendo ou não.
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1
Você acertou se encontrou os seguintes resultados: 2,7% para 2001; -1,6% para 2002 e 2,4% para 2003.
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1
Na Contabilidade nacional, o investimento bruto é chamado de “formação bruta de capital fixo”. Para
efeitos didáticos, continuaremos usando neste texto o termo “investimento bruto” – que é o mais comumente
usado nos textos de macroeconomia.
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A poupança da economia
2
Lembre-se que as empresas registram a depreciação, em sua contabilidade, como uma despesa, mas na
verdade isso não representa nenhum desembolso monetário para a empresa – resultando, assim, em última
análise, como mais um recurso à disposição da empresa para o financiamento de seus investimentos.
3
Observe-se que uma “poupança externa positiva” equivale, na verdade, a um déficit no Balanço de
Pagamentos em Conta Corrente do país. Ou seja, o país estará, nesta hipótese, recebendo poupança exaterna
para financiar seus gastos a maiores.
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Logo,
Ip + Ig + ∆est. = Sp + Sg + Se (1)
Ip + Ig = Sp + Sg + Se (2)
Déficit público
Ig – Sg = Sp + Se – Ip
Ou,
DP = (Sp – Ip) + Se (4).
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______________________
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
I) Exercícios resolvidos:
- Com base nos seguintes dados hipotéticos das contas nacionais, responda às questões de 1
a 10:
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Solução: A resposta correta é a letra b. Deixamos para você a solução desta questão.
Para tanto, consulte o Quadro I, do texto.
Solução: A resposta correta é a letra c. Deixamos para você a solução desta questão,
lembrando que se trata de despesa nacional, e, portanto, você deve incluir no cálculo a
renda líquida enviada ao exterior.
8. No ano-base que tipo de relacionamento existe entre o PIB a preços correntes e o PIB a
preços constantes:
a) o PIB a preços constantes > o PIB a preços correntes;
b) o PIB a preços constantes = o PIB a preços correntes;
c) o PIB a preços constantes < o PIB a preços correntes;
d) os dois PIBs não são relacionados;
e) os dois PIBs sempre terão valores distintos.
11. Se uma empresa compra uma mercadoria por CR$ 2.000,00 e apenas a revende, sem
qualquer transformação física, por CR$ 2.500,00, então o valor agregado ou adicionado
pela empresa é igual a:
a) zero; b) 2.500; c) 500; d) 4.500; e) 2.000.
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Aula 5: O Balanço de
Pagamentos e a taxa de
câmbio
Vamos, nesta nossa 5ª Aula, falar um
pouco sobre comércio exterior. Em comércio
exterior, apenas dois tópicos têm sido objeto
de questões de provas de concursos públicos:
o balanço de pagamentos e sua estrutura e a
taxa de câmbio e sua influência sobre o
balanço de pagamentos de um país.
A gente começa, primeiramente, pelo
Balanço de Pagamentos, sua estrutura e
composição e, depois, tratamos da taxa de
câmbio. Então vamos lá.
II – Balanço de Pagamentos
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1. Balança comercial
A balança comercial registra todas as transações referentes
somente às exportações e importações de mercadorias. Como foi
descrito acima, se uma determinada importação foi paga à vista, a
operação é registrada a débito (sinal negativo) em “importações” e
a crédito (sinal positivo) no item “haveres em moeda no exterior”.
Caso essa importação seja financiada - isto é, não envolve
pagamentos à vista e, portanto, não afeta a posição das reservas
internacionais do país (haveres em moeda no exterior) - faz-se o
lançamento a débito em "importações" e a crédito em
"financiamentos", na conta de capital.
2. Balança de serviços
Com relação ao registro dos diversos itens da conta de
serviços, vale mencionar o seguinte:
i) Transportes: inclui todas as receitas e despesas com frete
e o valor das passagens de viajantes, desde que se trate de uma
operação entre um residente e um não-residente. Ou seja, a
compra de uma passagem aérea da VARIG, para a França, por
brasileiro residente no Brasil, não será registrada no BP. Mas, se
ele comprar esta passagem da Air France, ainda que seja no Brasil
e em reais (R$), tal operação será devidamente registrada na
conta de “transportes”.
TABELA 5.1
__________________________________________________
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C) Erros e omissões
D) Resultado do Balanço de Pagamentos (=A+B+C)
E) Demonstrativo do Resultado do Balanço de Pagamentos
(capitais compensatórios)
a) Operações de regularização (FMI, BIRD, BID)
b)Haveres em moeda no exterior:aumento(-)ou redução(+)
c) Ouro monetário: aumento (-) ou redução (+)
d) Direitos especiais de Saque (DES)
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3. Transferências unilaterais
Trata-se de donativos ou doações, sem a contrapartida de
pagamentos por parte de quem recebe. Se forem feitas em
moeda, o registro é normal, ou seja, a crédito - se for um
recebimento, - e a débito - se for uma saída, lançando-se o
mesmo valor, com sinal trocado em "haveres em moeda no
exterior". Se a doação for em espécie, isto é, em mercadorias, são
feitos dois lançamentos: se se tratar de uma entrada ou
recebimento de doações, faz um registro a débito em importações,
e outro a crédito (sinal positivo) em "doações", não alterando,
assim, o resultado do BP.
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C - Erros e Omissões
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E- Demonstrativo do Resultado do BP
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d) Turismo: -5
3. Transferências unilaterais: +15
B - Conta de Capitais (autônomos)..: +85
a) Empréstimos do exterior: +15
b) Financiamentos: +50
c) Investimentos diretos: 30
d) Amortizações: -10
C - Resultado do balanço de pagamentos (= A+B)..:+50
D- Demonstrativo do Resultado:-50
a) Empréstimos do FMI: +25
b) Haveres no exterior: -75
1
Embora, tecnicamente, o termo “operações autônomas” se aplique a todas essas operações de mercado,
geralmente o termo é aplicado mais aos movimentos de capitais privados.
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2
Vide M. H. Simonsen e R.P.Cysne – Macroeconomia – Ed. Atlas/FGV Editora, R.J., 1995, Cap. 2.
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Poupança externa
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II - Taxa de Câmbio
5.8. Mercado cambial e taxa de câmbio: conceito
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FF
US $
S
(gold point) 5,50
(saída)
5,00
US$
Figura 5.1.
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3
Vale observar que a conversibilidade do dólar em ouro era parcial, pois somente as instituições financeiras e
governos estrangeiros poderiam fazê-lo. Os habitantes dos Estados Unidos não podiam possuir ouro
monetário e a Reserva Federal não era obrigada a converter dólares em ouro para a população..
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Figura 5.2.
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Representação gráfica
eo
Dd
Qo Q
Figura 5.3
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Q
Figura 5.4.
Deixamos para você a análise e conclusões, caso ocorresse o
inverso, isto é, se, ao invés de um aumento dos preços internos,
ocorresse uma elevação dos preços dos preços externos (Pe).
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5
O sistema de taxas de câmbio totalmente flexíveis, onde não há qualquer interferência do Banco Central –
ou seja, o sistema “puro” é denominado clean floating (flutuação limpa).
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17. As operações abaixo são exemplos de “transações sob (ou abaixo) a linha”,
exceto:
a) os empréstimos e financiamentos obtidos junto aos bancos privados;
b) os empréstimos obtidos pelas autoridades monetárias com o objetivo de
cobrir eventuais déficits do Balanço de Pagamentos;
c) as variações, para mais ou para menos, das reservas internacionais do
país;
d) os movimentos de capitais compensatórios ou induzidos;
e) as operações decorrentes do saldo positivo ou negativo das transações
autônomas.
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6
Questão retirada de Viceconti, P. e Neves, S. Introdução à Economia, Editora Frase, S.Paulo, 6ª ed. 2003.
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_______________
GABARITO:
1. b; 2. e; 3. e; 4. d; 5. d; 6. a;
7. d; 8. b; 9. c; 10. e; 11. b; 12. d;
13. e; 14. a; 15. d; 16. c; 17. a; 18. b;
19. a; 20. c; 21. c; 22. a; 23. c; 24. b;
25. b.
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Tipos de moeda
Funções da moeda
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1
Jocosamente, diríamos que o depositante gastaria não mais que 30 minutos, sendo 15 minutos para
conseguir uma vaga no estacionamento e outros 15 minutos na fila do banco!
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M1 = PMP + DVbc
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M1 = PMP + DVbc
M2 = M1 + FAF + títulos públicos (federais, estaduais e
municipais) em poder do público
M3 = M2 + depósitos de poupança
M4 = M3 + títulos privados (depósito a prazo, letras
hipotecárias e letras de câmbio)
A importância desses conceitos é ressaltada no momento em
que o Banco Central, por competência legal, procura controlar a
quantidade de moeda na economia, como parte, digamos, de uma
estratégia de combate à inflação. A questão que, então, se coloca
é: no controle da inflação, deve o Banco Central controlar a
quantidade de meios pagamento (= à oferta monetária). Para
tanto, deve aquela autoridade monetária assestar suas baterias
sobre qual deles? M1? M3? M4?
Na verdade, não há consenso sobre isso entre os economistas.
O Banco Central, por falta, talvez de condições técnicas, limita-se
a controlar apenas a evolução do M1.
2
De uma forma simples e sintética, banco comercial é aquele que abre conta corrente e emite talões de
cheque para seus clientes.
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Assim temos:
B = PMP + R1 + R2 + R3 (1)
Mas, como PMP + R1 = PMC (veja o item atrás “Indicadores
Monetários”), temos que a base monetária pode ser definida ainda
como:
B = PMC + R2 + R3 (2)
E, já que R = R1 + R2 + R3, então a base monetária pode também
ser definida como:
B = PMP + R (3)
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Logo,
M1 = d1M1 + d2M1 (9)
E, dividindo-se todos os termos da equação (9) por M1, tem-se:
1 = d1 + d2
e,
d1 = (1 - d2) (10)
B = PMP + R (3)
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B
=1− d2 (1− r)
M1
B
M1 =
1 − d 2 (1− r)
1
M1 = .B
1− d2 (1− r)
(14)
1
k=
1 − d 2 (1 − r )
(15)
onde,
d2 = fração dos meios de pagamentos que o público mantém
sob a forma de depósitos à vista nos bancos comerciais; e,
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MV = PT (16)
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MV = PY (17)
onde,
M = estoque de moeda (meios de pagamento)
V = a velocidade de circulação deste estoque, isto é, o número
de vezes que cada unidade monetária é empregada durante o
período escolhido;
P = o nível médio de preços (índice); e,
Y = o nível da renda ou produto real.
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P = MV (17)
Y
Um exemplo numérico:
Suponha que, hoje, os valores das variáveis da equação (16)
sejam:
M = 200; V = 5 (constante, no curto prazo); P = 10; e
Y = 100.
Substituindo estes valores na equação (16), temos:
200 x 5 = 10 x 100
ou, 1000 = 1000,
Suponha, agora, que o Banco Central aumente a quantidade de
meios de pagamento (através, por exemplo, de uma emissão
monetária) no montante de 30%, ou, em valores absolutos, em 60
unidades monetárias. Como V e Y, por hipótese, são valores
constantes no curto prazo, o ajuste da equação (16) – para que
seus dois lados tenham o mesmo valor, ocorrerá no nível de
preços (P), assim:
260 x 5 = P x 100
260 x5 1.300
P= = = 13
100 100
ou seja, o nível geral dos preços (P) se elevou de 10 para 13,
um aumento de 30% - exatamente igual ao aumento ocorrido na
quantidade de dinheiro em circulação. Ou seja, aumentos de
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13. Com base nos dados da questão 12, pode-se afirmar que o total de meios
de pagamento (M1) e a Base Monetária são, respectivamente:
a) 900 e 600; b) 900 e 300; c) 590 e 890;
d) 300 e 290; e) 600 e 600.
14. Ainda com base nos dados da questão 12, o multiplicador dos meios de
pagamento será:
a) 2,0; b) 1,0; c) 1,5; d) 3,0; e) 2,5.
18. Supondo que o total de reservas ou encaixes bancários seja 40% dos
depósitos à vista, o multiplicador bancário simples dos meios de pagamento
então é:
a) 4,0; b) 3,5; c) 3,0; d) 2,5; e) 2,0.
19. Quando o Banco Central realiza uma venda maciça de títulos públicos
federais, o efeito esperado é:
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25. A oferta monetária deverá se expandir caso ocorra uma das situações
abaixo, exceto:
a) aumento das operações ativas do Banco Central via aumento da
emissão ;
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G A B A R I T O:
1. d; 2. c; 3. c; 4. c; 5. a;
6. b; 7. b; 8. d; 9. b; 10. c;
11. aN; bN; cD; dC; eD; fC; gC; hD; iD; jN; kN.
12. b; 13. a; 14. c; 15. b; 16. d;
17. e; 18. d; 19. b; 20. d; 21. a;
22. c; 23. e; 24. d; 25. d; 26. c; 27. c.
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tudo o que fosse produzido seria consumido, não havendo razões para
sub-produção ou super-produção. Não sobraria nem faltaria produto.
r
r
S I
Figura 1 Figura 2
Mas, os bancos só oferecerão uma taxa de juros maior, pela
poupança do público, se houver, por parte dos tomadores de
empréstimos, isto é, as empresas, uma demanda satisfatória. No
modelo clássico, as firmas demandarão estes recursos para comprarem
novas máquinas, ou seja, para realizarem seus investimentos
produtivos. Mas, só o farão se os retornos esperados desses
investimentos excederem o custo dos empréstimos – dado pela taxa de
juros. Daí, pode-se concluir que a quantidade de investimentos (I) que
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Figura 3
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Esta visão clássica dos problemas econômicos sempre foi aceita sem
maiores contestações até a Grande Depressão do início dos anos 30.
Com o aprofundamento da crise econômica de 1929-33 e não havendo
qualquer sinal de que a economia americana (e européia) poderia se
recuperar através da atuação das forças de mercado, os pressupostos
da teoria clássica começaram a ser questionados. Isto propiciou o
aparecimento de uma nova teoria para explicar, de forma mais
convincente, o fenômeno da crise e sua conseqüência mais evidente e
direta: o desemprego em massa.
Esta nova escola, que deu uma verdadeira guinada na forma de
enfocar os problemas macroeconômicos, teve seus princípios e
pressupostos expostos no livro “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e
da Moeda”, publicado em 1936 pelo economista inglês John Maynard
Keynes – e que provocou uma verdadeira revolução no pensamento
econômico. Esta nova interpretação dos fenômenos macroeconômicos
modernos conhecida como “Teoria Keynesiana” – e que será objeto de
nosso estudo a seguir – se assenta em três proposições importantes
relativamente simples, a saber:
I - Desemprego: ao contrário dos economistas clássicos, Keynes
argumentou que as forças de mercado de uma economia
poderiam não ser suficientemente fortes para levar a economia ao
pleno emprego. Na realidade, o equilíbrio macroeconômico
poderia ocorrer em um nível com desemprego em grande escala;
II- Causa do desemprego: na interpretação de Keynes, o
desemprego era o resultado de gastos muito baixos em bens e
serviços; ou seja, o desemprego era devido essencialmente a
uma “demanda agregada insuficiente”;
III- Remédio para o desemprego: para acabar com o
desemprego, a única saída é aumentar a demanda agregada. E,
para Keynes, a melhor maneira para isso era “aumentar os gastos
governamentais”.
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Ou seja,
DA = C + I + G + X (1)
De outro lado, temos a oferta agregada (OA) – também chamada
de “oferta global” (OG) - compreende todos os produtos disponíveis
para venda no mercado interno, seja oriundos da produção interna, seja
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1
Como já mostramos na Aula 4, a diferença entre o produto “interno” e o “nacional”, e entre a renda
“interna” e a “nacional” reside na “renda líquida enviada ao exterior”. Para os nossos objetivos aqui, esta
diferença é irrelevante e os dois conceitos podem ser usados de forma intercambiável, sem prejuízo da
análise e de suas conclusões. No caso do presente texto, estaremos, doravante, usando os termos renda
nacional de equilíbrio ou produto nacional de equilíbrio, ao invés de “interno” por serem aqueles de uso
mais freqüente nos livros textos de macroeconomia.
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Y=C+S (5)
Da mesma forma, o produto nacional (Y) se destinará ao consumo
das famílias (C) e aos investimentos das empresas (I), ou seja:
Y=C+I (6)
Pela equação (5), a poupança (S) será dada pela diferença entre a
renda nacional (Y) e o consumo (C). Sendo a poupança um não-gasto,
poder-se-ia imaginar, a princípio, que a poupança seria
contraproducente para a economia, uma vez que, se a renda não for
gasta por quem a recebeu, haverá formação indesejada de estoques de
produtos numa ou noutra empresa. Esta sobra de produtos fará com
que estas empresas cortem produção no momento seguinte, reduzindo
o emprego e a renda nacional. Se assim é, por que, então, a poupança é
bem vista por todos e até estimulada pelo governo? A resposta é muito
simples: a poupança financia os investimentos produtivos das empresas.
Sem poupança não há investimentos. Mas, é importante entender que,
para que o nível da renda nacional esteja em equilíbrio, é necessário
que a poupança “planejada” pelas famílias seja igual ao investimento
“planejado” pelas empresas. Isto significa que, em equilíbrio,
S=I (7)
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C = a + bYd (8)
∆C
PMC = b = (9)
∆Yd
2
O traço horizontal sobre a letra significa que é um valor dado, autônomo, isto é, que não depende de outra
variável.
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Yd = C + S (10)
S = Yd - C (11)
3
O estudante não deve confundir o conceito de PMC com um outro conceito semelhante que é a “propensão
média a consumir” (PMeC). Esta última é dada pela razão entre o consumo total e a renda disponível, isto é,
PMeC = C/Yd ou ainda, PMeC = a+bYd/Yd
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∆Yd = ∆C + ∆S (14)
∆Yd ∆C ∆S
= +
∆Yd ∆Yd ∆Yd
ou,
1 = PMC + PMS (15a)
ou ainda,
1=b+s (15b)
e,
s=1–b (15c)
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TABELA 1
Renda, consumo e poupança
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C
45
S C
1000
a
0 1000 1500
(a)
S
-a 1000 1500
(b)
Figura 4
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Y=C+I (6)
Comentário:
Para determinar o nível da renda de equilíbrio, devemos substituir
na equação os valores de C e de I. No caso do consumo, seu valor está
definido na equação (8). Quanto ao investimento, poderíamos supor que
seu valor está associado ao nível da renda ou à taxa de juros. No
entanto, como estamos trabalhando, ainda, com um modelo de
economia muito simples, vamos supor que o valor do investimento é
dado exogenamente, isto é, não depende de nenhuma outra variável e,
assim, pode ser representado por (I). Mais à frente relaxaremos esta
hipótese e faremos o investimento função direta do nível de renda e/ou
inversa da taxa de juros. Assim, por enquanto, o valor do investimento
será dado por:
I=I (16)
Y = a + bYd + I (17)
Yd = Y - T + R (18)
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Y = a + bY + I (19)
Y - bY = a + I
Y(1-b) = a + I
Y = (a + I)/ (1-b)
ou,
Y = 1/1-b . (a + I) (20)
k = 1/1-b (21)
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I
a
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4
Também chamado, às vezes, de “multiplicador keynesiano dos gastos”.
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∆Y = k . ∆GA (22)
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Na realidade, o S+I
argumento pode ser
colocado de forma mais
drástica ainda: caso a S1
demanda por investimento
seja uma função direta e
positiva da renda - isto é, So
I=iY
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700
S1
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o investimento cresce à
medida que a renda cresce
- então, um aumento no
desejo de poupar (ou seja,
uma redução da PMC)
provocará, de fato, uma
queda no volume da
poupança de equilíbrio, tal
como mostrado na Figura
7, onde a um aumento na
taxa de poupança faz com
que a linha da nova função
poupança (S1) cruza com a curva de investimentos ao nível da renda de
equilíbrio igual a Y1, reduzindo, em conseqüência, a poupança para
S1 (projetada no eixo vertical). A explicação para tanto é muito
simples:
A tentativa dos consumidores de aumentar sua taxa de poupança
resultará em formação indesejada de estoques de produtos nas fábricas,
uma vez que a produção excederá a demanda agregada.
Conseqüentemente, a renda cai até atingir um novo nível de equilíbrio.
Como resultado do aumento no desejo de poupar, poupança, de fato,
cairá. Este é o conhecido paradoxo da parcimônia que, pode assim ser
descrito:
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Y=C+S+T (23)
Y=C+I+G (24)
C+S+T=Y=C+I+G
C+S+T=C+I+G
Ou melhor, ainda:
S+T=I+G (25)
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Yd = Y - T5 (27)
T=T (28)
T = T + tY (30)
Y = a + b(Y - T) + I + G (31)
5
Observe-se que estamos desconsiderando as transferências governamentais ( R). Caso fôssemos incluir estas
transferências, a Yd seria igual à renda nacional (Y) menos os impostos (T) líquidos das transferências ( R),
ou: Yd = Y - (T-R) ou, ainda, Yd = Y – T + T + R
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Y = 1/0,1 x 650
Y = 10 x 650 = 6.500
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6
Eventualmente, até mesmo um aumento nas transferências governamentais (∆R) poderia provocar um
aumento no consumo e, daí, um aumento na demanda agregada, elevando, via multiplicador, o nível da renda
de equilíbrio.
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T = T + tY (35)
k = 1/1-b+bt (38)
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Y=C+I+G+X-M (4)
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X=X (39)
7
Atente-se para o fato de que em modelos macroeconômicos mais complexos, além da demanda externa, as
exportações são também influenciadas pela relação de preços domésticos vis a vis os preços externos e pela
taxa de câmbio vigente.
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I = I + iY (43)
* * *
Com essas colocações, encerramos esta nossa 7ª Aula. A seguir, e como
sempre, são apresentados alguns exercícios de revisão e fixação sobre os modelos
keynesianos de determinação do nível da renda de equilíbrio.
Nossa próxima aula versará sobre o modelo IS-LM que é uma continuação
natural do que vimos nesta 7ª aula. Até lá.
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5. Se uma família consome CR$ 8.000 quando sua renda disponível (Yd) é CR$ 10.000 e consome
mais CR$ 2.400 quando Yd aumenta CR$ 3.000, sua propensão marginal a consumir (PMgC) é:
a) 0,75; b) 0,9; c) 0,85; d) 0,8; e) 0,7.
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15. Se a PMgC é 0,75 e se existe um hiato inflacionário igual a CR$ 100 bilhões, numa economia
sem governo e sem setor externo, a variação necessária nos investimentos para se atingir o nível
do pleno emprego será (em CR$ bilhões):
a) 1 0 0 ; b) 10; c ) 20; d) 5; e ) 25.
16. Sendo Y = C + I e a = 200; b = 0,9; I = 500, então o valor da renda de equilíbrio será:
a) 8.000; b) 7.000; c) 6.000; d) 5.000; e) 4.000.
17. Retornando aos dados iniciais da questão anterior, e supondo que os empresários aumentem
seus investimentos em 50 bilhões, a expansão na renda de equilíbrio será:
a) 5 0 0 ; b) 50; c) 2 0 0 ; d) 100; e) 2 5 0 .
18. Numa economia com governo e fechada, onde os impostos não são relacionados à renda, o
valor do multiplicador dos gastos:
a) será menor que o multiplicador dos gastos simples;
b) será maior que o multiplicador simples;
c) será igual a 1;
d) será igual ao multiplicador dos gastos sem governo;
e) depende dos gastos do governo.
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19. Sendo C = 100 + 0,8Yd ; T = 200; R = 100; G = 500 e I = 300, o nível da renda de equilíbrio
será:
a) 3.100; b) 3.500; c) 4.000; d) 4.100; e) 4.500.
20. Se o nível da renda de pleno emprego for 6.000, e considerando os dados iniciais da questão
anterior, de quanto deverá ser o aumento nos gastos autônomos (G ou I) para que a economia
atinja o pleno emprego?
a) 1 8 0 ; b) 190; c) 380; d) 390; e) nenhuma dessas.
21. Ainda com base nos dados iniciais da questão 19, o valor do multiplicador dos gastos
autônomos e o dos impostos serão, respectivamente:
a) 5 e – 5 ; b) – 5 e 5; c ) –4 e 5; d) 5 e –4; e) 5 e 4 .
22. Com os mesmos dados da questão 19, o valor do multiplicador do “orçamento equilibrado”
será:
a) 1 ; b) 2; c) 3 ; d) 4; e) 5 .
23. Com os mesmos dados da questão 19, e supondo que a renda de pleno emprego (Yf) seja 5.100,
quanto o governo deverá gastar a mais para que a renda atinja o pleno emprego, supondo que
o “orçamento seja equilibrado”?
a ) 100; b) 300; c ) 600; d) 1.000; e) 1.300.
24. Supondo os dados da questão 19, e que Yf seja 5.100, de quanto deverá ser a variação dos
impostos para que a renda atinja o pleno emprego (Yf)?
a) -250; b) -200; c) -1.000; d) -500; e ) - 100.
25.Supondo que C = 200 + 0,75Yd e que I = 400; G = 500 e que a função imposto seja
T = 400 + 0,2Y; e R = 200, o nível da renda de equilíbrio será:
a) 2.300; b) 2.275; c) 2.350; d) 2.325; e) 2.375.
26. Sendo a PMgC = 0,8 e os impostos (T) = 200, o nível de equilíbrio da renda crescerá R$ 500
bilhões se:
a) ocorrer um aumento de R$ 100 bilhões nos impostos e CR$ 100 bilhões nos gastos do
governo;
b) ocorrer um aumento de R$ 125 bilhões nos impostos e um aumento de R$ 200 bilhões nos
gastos do governo;
c) ocorrer uma redução de R$ 500 bilhões nas receitas de impostos;
d) ocorrer um aumento de R$ 500 bilhões no dispêndio do governo;
e) ocorrer um aumento de R$ 200 bilhões no consumo.
28. Considerando os dados da questão anterior, o nível da renda corrente de equilíbrio será:
a) 1.200; b) 1.000; c) 1.100; d) 1.280; e) 1.240.
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_______________________
GABARITO:
1. c; 2. e; 3. b; 4. a; 5. d; 6. c;
7. c; 8. b; 9. a; 10. c; 11. d; 12. c;
13. c; 14. e; 15. e; 16. b; 17. b; 18. d;
19. d; 20. c; 21. d; 22. a; 23. d; 24. a;
25. e; 26. b; 27. d; 28. a; 29. c; 30. e.
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8.1. Introdução
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8.2.1. A curva IS
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Derivação da curva IS
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Figura 8.1.
A inclinação da curva IS
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A posição da curva IS
Figura 8.2.
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8.2.2 A curva LM
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Mt = kY (1)
2
k' positiva significa, em matemática, que a derivada primeira é positiva; ou seja, um aumento do nível de
renda – Y – provoca também um aumento na demanda por moeda para transações. A relação é entre demanda
por moeda e nível de renda é, portanto, direta.
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Figura 8.3c
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Figura 8.4
Figura 8.5
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Figura 8.6
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Suponha, agora, que a renda cresça até Y2. Na Figura 8.7a, este
aumento na renda provoca um aumento na demanda por moeda
para transação, deslocando a curva de demanda por moeda para
L2. Com a oferta monetária mantida constante, o aumento na
demanda por moeda faz com que a taxa de juros se eleve até r2 –
para que o equilíbrio no mercado monetário seja restabelecido.
Temos, então, um novo ponto de equilíbrio (E2) que, transportado
para a Figura 8.7b, nos dá uma nova combinação de renda e taxa
de juros (Y2 e r2) que equilibra a oferta com a demanda por
moeda. Repetindo a mesma experiência para outros níveis de
renda, geraremos mais pontos que mostram combinações de Y e
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A inclinação da curva LM
A posição da curva LM
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Figura 8.9.
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Figura 8.10
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Figura 8.11
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Figura 8.12
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Figura 8.13
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A armadilha da liquidez
Figura 8.14.
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O caso clássico
Figura 8.15.
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1. A curva IS mostra:
a) combinações de níveis de renda (Y) e de taxa de juros (r) que fazem T = G;
b) combinações de Y e r que equilibram o mercado de produtos, isto é, onde:
S = I e T = G;
c) combinações de níveis de poupança e de investimento que equilibram Y e r;
d) combinações de Y e r que equilibram o mercado monetário, isto é, onde a oferta e a
demanda por moeda são iguais;
e) combinações de Y e r que fazem o mercado monetário igual ao mercado de produtos.
2. A curva LM mostra:
a) combinações de Y e r que equilibram o mercado monetário, isto é, onde a oferta e a
demanda por moeda são iguais;
b) combinações de Y e r que equilibram o mercado de produtos;
c) combinações de S e I que equilibram Y e r;
d) combinações de Y e r que equilibram o mercado monetário e o mercado de produto;
e) combinações de Y e r que equilibram a poupança social (T + S) com os gastos autônomos (I
+ G).
3. Assinale dentre as alternativas abaixo qual a que provoca um deslocamento da curva IS para a
direita:
a) aumento do volume de moeda em circulação;
b) redução do nível dos salários nominais;
c) aumento das alíquotas do imposto de renda;
d) redução dos gastos do governo;
e) redução da carga tributária autônoma;
5. Num modelo IS-LM,estando a renda corrente de equilíbrio abaixo do nível de pleno emprego, o
governo deverá acionar uma das medidas abaixo, exceto:
a) reduzir os impostos;
b) reduzir a oferta monetária;
c) aumentar seus gastos;
d) aumentar as transferências;
e) reduzir a r para estimular os investimentos.
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__________________
Gabarito:
1. b; 2. a; 3.e; 4. a; 5. b; 6. d; 7. d; 8. c.
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9.1. Introdução
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r = r* (3)
onde,
Yd = renda disponível;
NX = exportações líquidas, isto é, X-M (do inglês: net exports);
e = taxa de câmbio vigente;
r = taxa de juros doméstica;
r* = taxa de juros externa ou taxa de juros mundial.
1
O desenvolvimento teórico desse modelo pode ser encontrado em Fleming, J.M. – Domestic Financial
Policies under Fixed and under Floating Exchange Rates – IMF Staff Papers 9, nov./1962 e em Mundel, R.A.
– International Economics – Macmillan, N. York, 1968.
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r
LM
r = r*
IS(e
0 Y
Figura 9.1
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r r
LM
Taxa de juros LM
Taxa de mundial
juros interna
r r =r*
r = r* r
Taxa de juros Taxa de juros
iinterna
mundial IS(e)
IS(e
0 Y 0 Y
Figura 9.2 Figura 9.3
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e
LM*
eo
Taxa de câmbio
de equlíbrio
IS*
0 Yo Y
Figura 9.4
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a) Política Fiscal
e
LM
e1
eo
IS* 2
IS*1
Yo Yf Y
Figura 9.5
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b) Política Monetária
Imaginemos, agora
LM*1 LM*2
a mesma situação inicial e
anterior e que, ao invés
do governo acionar a
política fiscal o banco
central aumente a oferta
de moeda na economia,
deslocando a curva LM* eo
para a direita, como
mostra a Figura 9.6. Em
e1
conseqüência, haverá
uma redução na taxa
interna de juros, o que IS*
estimula a saída de
capitais nacionais para Yo Yf Y
outros países mais Figura 9.6
rentáveis. Esta saída de
capitais significa uma
maior oferta de Reais no
mercado cambial, reduzindo a taxa de câmbio e aumentando, em
conseqüência, as exportações líquidas.
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c) Política comercial
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Taxa de câmbio
de equilíbrio
Taxa de IS*
câmbio fixa IS*
Yo Y Yo Y
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a) Política Fiscal
IS*2
IS*1
Taxa de
câmbio fixa
Yo Y1 Y
Figura 9.10
Assim, ao contrário do que ocorre no caso das taxas de
câmbio flutuantes, uma expansão fiscal, num sistema de taxa de
câmbio fixa, é bastante eficaz no sentido de elevar o nível da
renda de equilíbrio. Isto ocorre porque, por definição, se verifica
uma expansão monetária automática e simultânea.
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b) Política Monetária
LM
IS*
Taxa de
câmbio fixa
Y0 Y
Figura 9.11
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c) Política comercial
e
IS*2 LM*1 LM*2
IS*1
Taxa de
câmbio fixa
Yo Y1 Y
Figura 9.12
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_____________________
G A B A R I T O:
1. b; 2. c; 3. a; 4. d; 5. a; 6. c.
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r1 LM0
r0
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IS
(a) Y0 Y1 Y
P1 B
P2 A
(b) Y1 Y0 Y
Figura 10.1
Y = f(K, L) (10.1.)
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Y = f(K, L) (10.2)
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Y1 Y = f(K,L)
Y2
(a) L0 Y2 Y
PML
PMgL
PML
(b) L0 L1 L
Figura 10.2 PMgL
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P x PMgL = W (10.4)
Ou ainda,
DL = f(W/P) (10.6)
w=W/P
W0/P0 W0 = PMgL0
W0/P1 W1 = PMgL1
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DL
DL0 DL1
Figura 10.3
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1
Muito embora a Escola Clássica seja bastante definida no tempo – tendo vigorado entre 1750 até
aproximadamente 1870/80 – o termo “clássico” se aplica, de uma forma geral, à economia pré-keynesiana.
Na verdade, essa foi a denominação dada pelo economista inglês J.M.Keynes no início de sua obra, que
revolucionou a teoria macroeconômica, “A Teoria do Juro, do Emprego e da Moeda”, publicada em 1936,
aplicando a expressão a todos os economistas que o antecederam,
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W = P x PMgL (10.8)
w=W/P SL
W0/P0
W0/P1
SL1 SL0 SL
Figura 10.4
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w=W/P
SL
wo=Wo/Po
DL
L0 L
Figura 10.5
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SL
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wo=Wo/Po
DL
(a) L0 L
P
S
P1 B
Po A
(b) Y0 Y
Figura 10.6
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r LM1
LM0
k x ∆G
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IS1
ISo
(a) Y0 Y
w=W/P
SL
wo
DL
(b) L0 L
P S0
P1
P2
(c) Y0 Y
Figura 10.7
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LM0
LM1
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ro
r1
IS
(a) Y0 Y1 Y
w=W/P SL
wo
DL
(b) L0 L
S0
P1
Po
D1
D2
(c) Yo Y
Figura 10.8
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SL = f(W) (10.16)
W SL = f(W)
W1
W0
L0 L1 L
Figura 10.9
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P1 x PMgL
P0 x PMgL
DL
Figura 10.10
W = P x PMgL (10.17)
SL = DL
Ou
f(W) = P x PMgL (10.18)
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W
SL
Wo
W1
DL
SL1 L0 DL1 L
Figura 10.11
SL
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W2
W1
W0
P2 x PMgL
P1 x PMgL
P0 x PMgL
(a) L0 L1 L2 L
Y2
Y1 Y=f(K,L)
Y0
(b) L0 L1 L2 L
P2
P1
P0
(c) Y0 Y1 Y2 Y
Figura 10.12
Pela função de produção mostrada na Figura 10.12b, o aumento
do nível de emprego eleva o produto ofertado de Y0 para Y1 e Y2.
Projetando-se esses valores no gráfico Y-P, podemos derivar a curva de
oferta no modelo de salário nominal. Assim, ao nível de preços P0 – que
determina o nível de emprego L0 – temos o produto ofertado Y0. Caso os
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preços subam para P1, o emprego crescerá para L1, elevando o produto
ofertado para Y1, e assim sucessivamente. Obtemos, então, a curva de
oferta agregada (S) mostrada na Figura 10.12c. Note-se que, ao
contrário do modelo clássico, a curva de de oferta agregada no modelo
de salário nominal apresenta-se positivamente inclinada.
R IS1
LM1
IS0
LM0
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r2
r1
r0
(a) Y0 Y1 Y2 Y
SL
W2
W0
DL2 = P2 x PMgL
DL1 = P0 x PMgL
(b) L0 L2 L
P
S
P2
P0
D1
D0
(c) Y0 Y2 Y1 Y
Figura 10.13
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r LM0
ro LM1
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r2
r1
IS
(a) Y 0 Y2 Y1 Y
W
DL2 SL
DL1
W1
W2
P2 x PMgL
P0 x PMgL
(b) L0 L2 L
P
S
P1
P0
D1
D0
(c) Y0 Y2 Y1 Y
Figura 10.14
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P
S
P1
P0
D1
D0
Y0=Yf Y1 Y
Figura 10.15
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P1
P0
D1
D0
Y0 Yf Y1
Figura 10.16
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_____________________
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3. Com relação à curva de demanda agregada (no gráfico Y-P), marque a alternativa incorreta:
a) Se o governo aumentar seus gastos, a curva IS se desloca para a direita e,
conseqüentemente, a curva de demanda agregada também se desloca para a direita.
b) Um aumento da oferta monetária, desloca a curva LM para a direita, reduzindo a
taxa de juros e aumentando o investimento - o que provoca um deslocamento ao longo da curva
de demanda agregada.
c) Um aumento do nível de preços reduz a oferta real de moeda e desloca a LM para a
esquerda, provocando, conseqüentemente, um deslocamento para cima e ao longo da curva de
demanda agregada.
d) Se, para um dado nível de preços, o Banco Central reduzir a oferta nominal de
moeda, através de operações de open-market, a taxa de juros se elevará, provocando queda no
investimento e, conseqüentemente, um deslocamento da curva de demanda agregada para a
esquerda.
e) Se o governo reduzir os impostos (T), o consumo privado aumentará - o que
deslocará a curva de demanda agregada para a direita.
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6. (Concursos do AFC) Indique a opção de resposta errada, quanto às hipóteses adotadas pelo
modelo "clássico" de equilíbrio no mercado de trabalho:
a) O equilíbrio pode se dar aquém da situação de pleno emprego.
b) Prevalece a concorrência perfeita na produção de bens e serviços.
c) Os trabalhadores são remunerados na medida do valor do seu produto marginal.
d) As empresas são maximizadoras de lucros.
e) A curva de demanda de trabalho mostra relação inversa entre salário real e
quantidade demandada de trabalho.
9. De acordo com o modelo clássico, as conseqüências de uma política fiscal expansionista são:
a) Um aumento no nível de preços, uma elevação do salário real e queda do nível de
emprego.
b) Uma queda dos preços e conseqüente aumento da demanda agregada, porém sem
alterar a oferta agregada.
c) Uma queda dos preços, seguida de aumentos na demanda e na oferta agregadas.
d) Um aumento dos preços, seguida de queda do salário real e conseqüente aumento do
nível de emprego e do produto ofertado.
e) Um aumento no nível de preços, uma elevação do salário nominal, mas não do
salário real, sem alteração do nível de emprego e da oferta agregada.
10. No modelo de salário nominal, caso o governo adote uma política fiscal expansionista,
observar-se-ão os seguintes efeitos no sistema econômico:
a) Os preços subirão e tanto o nível de emprego como a oferta agregada cairão.
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_________________
GABARITO:
1. c; 2. a; 3. b; 4. b; 5. d;
6. a; 7. e; 8. b; 9. e; 10. c.
________________
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1
A Aula 0 – sobre Elasticidade – foi feita como Aula-demonstraçaõ. Na verdade, ela deveria receber a
denominação de Aula 3, pois seu lugar é após a Aula 2 – sobre o Estudo do Mercado: demanda e oferta.
Assim feito, a Aula sobre Introdução à Macroeconomia – que era a Aula 3 – virou Aula 4.
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7. Óbvia: letra d.
8. A resposta correta é a letra b. Os eventuais déficits na Balança de Transações
Correntes (BTC) são cobertos, em princípio, pelos recursos que entram na conta de
capitais autônomos (empréstimos, investimentos, etc.). Se estes não forem
suficientes, então o país terá de lançar mão de movimentos induzidos de capital
(haveres em moeda no exterior – reservas-, empréstimos de agência oficiais, como
FMI, Banco Mundial, etc.).
9. A resposta é a letra c. Ao vender ouro para a indústria nacional, o Banco Central
recolhe Reais de circulação – daí o termo “desmonetização” .
10. A resposta é a letra e. Trata-se de uma operação entre dois residentes (no Brasil) – o
passageiro e a Varig – e, como tal, não envolve divisas estrangeiras e, portanto, não
é registrada no BP.
11. A resposta é a letra b. Quando uma empresa estrangeira reinveste parte de seus
lucros, faz-se o registro de saída do lucro total no item “remessa de lucros” (com
sinal negativo) da conta de serviços e dá entrada em “reinvestimentos diretos”, na
conta de capitais autônomos, da parte que foi reinvestida. É como se a empresa
tivesse remetido para a matriz todo o lucro obtido no Brasil e, depois, investido
parte deste lucro no país.
12. A resposta é a letra d. Sempre que houver um déficit na balança de transações
correntes, este déficit tem de ser coberto com recursos externos. Estes recursos
externos são considerados poupança externa – que vai financiar parte da formação
bruta de capital fixo do país.
13. Resposta óbvia: letra e. Quando se diz “conta de capital” está-se geralmente se
referindo aos capitais autônomos – que não têm nada a ver com os “capitais
compensatórios”.
14. Resposta óbvia: letra a. As contas de regularização são financiamentos obtidos junto
aos organismos internacionais tipo FMI, Banco Mundial, etc. para ajudar a fechar o
BP.
15. “Operações sobre a linha” são aquelas que ocorrem em função das forças de
mercado, sem interferência do Banco Central, como são as importações, as
exportações, empréstimos, seguros, viagens, investimentos diretos, etc. A resposta
correta é, então, a letra c.
16. Resposta: letra c. O conceito mais relevante de equilíbrio do BP é o equilíbrio da
balança de transações correntes (BTC)– que registra as compras e vendas de bens e
serviços do país para o exterior.
17. “Operações sob a linha” referem-se aos movimentos de capitais compensatórios
realizados pelo Banco Central para fechar o BP. A resposta, então, é a letra a.
18. Resposta óbvia: letra b.
19. Resposta óbvia: letra a.
20. Resposta óbvia: letra c.
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21. Resposta letra c. Isso porque o objetivo de uma desvalorização cambial é tornar
nossos produtos mais baratos no exterior. Se a demanda por estes produtos for
elástica – isto é, os compradores estrangeiros reagem bem a uma queda de preço de
nossos produtos – nós vamos vender muito mais e a receita em dólares aumentará.
Mas, preste atenção: isso só ocorre se a demanda for elástica a preço.
22. Resposta óbvia: letra a. Este é, geralmente, o objetivo de uma maxidesvalorização
cambial.
23. Letra c. Se o país importar basicamente bens essenciais, uma maxidesvalorização
não vai reduzir nossas importações – pois estes bens são inelásticos a preço. O
mesmo vale para as exportações de produtos primários (geralmente produtos
agrícolas).
24. O saldo do BP corresponde à soma do saldo da BTC (-100) + o saldo da conta de
capitais autônomos (-100); ou seja, no caso presente é igual a -200. Portanto, a
resposta correta é a letra b.
25. O Saldo da BTC corresponde à soma do saldo da balança comercial (+450) mais o
saldo das exportações e das importações de serviços não-fatores (+100) mais o
saldo das transferências unilaterais (donativos) (+50) mais o saldo das exportações e
das importações de serviços de fatores (igual à renda líquida enviada ao exterior).
Como a soma dos dados conhecidos acima dá 600 e como o saldo da BTC foi um
déficit de 150, então a renda líquida enviada ao exterior foi 750, e a resposta, então,
é a letra b.
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8. O único ativo que tem “liquidez absolta ou liquidez por excelência” é o próprio
dinheiro (nota ou moeda metálica). Logo, a resposta é a letra d.
9. Resposta um tanto óbvia: letra b.
10. Na realidade, os meios de pagamento (MP) são compostos do Papel-moeda em
poder do público (PMP) + os depósitos à vista do público nos bancos Comerciais
(DV). O PMP é, por sua vez, constituído das moedas metálicas e do papel-moeda
propriamente dito. Assim, a resposta correta é a letra c.
11. A resposta já está no gabarito.
12. Papel-moeda em circulação (PMC) = Papel-moeda emitido (PME) menos o
dinheiro em caixa do Banco Central. Logo, PMC = 400 – 40 = 360;
PMP = PMC menos encaixe em moeda dos bancos comerciais (R1)=360 – 60 = 300
Logo, a resposta é a letra b.
13. MP = PMP + DV; e DV = moeda escritural. Assim, MP = 300 + 600 = 900; já
base monetária (BM) = PMP + total das reservas bancários = 300 + 60 + 240 = 600.
Logo, a resposta é a letra a.
14. O multiplicador dos meios de pagamento pode ser deduzido da seguinte fórmula:
k=MP/BM = 900/600 = 1,5. Resposta: letra c.
15. A outra fórmula do multiplicador bancário é: k = 1/1-d(1-r), onde d = fração dos
meios de pagamento sob a forma de DV; e r = taxa das reservas bancárias sobre os
DV. Assim, 1/1-0,8(1-025) = 1/1-0,6 = 1/0,4 = 2,5. Resposta: letra b.
16. Resposta: letra d. Veja questão 13, acima.
17. Todas as alternativas aumentam o valor do multiplicador bancário, exceto a letra e
– que, então, é a resposta correta.
18. A fórmula do multiplicador simples é: k = 1/r. Assim, k = 1/0,4 = 2,5. Resposta:
letra d.
19. Ao vender títulos públicos, o Banco central estará tirando dinheiro de circulação.
Com menos dinheiro em circulação, os meios de pagamento se reduzem e a taxa de
juros tem a se elevar pela escassez de recursos circulando. Então, a resposta é a letra
b.
20. Resposta um tanto óbvia: letra d. o Banco Central não tem a função de captar
poupança.
21. Não dá para demonstrar aqui esta contabilidade do sistema monetário (que é
composto pelo Banco Central + os bancos comerciais). Mas, a resposta correta é a
letra a.
22. Letra c. Veja questão 13, acima.
23. Também não dá para demonstrar aqui a contabilidade do Banco Central. Mas a
resposta correta é a letra e.
24. A oferta monetária, por definição, é igual ao total de meios de pagamento. Logo, a
resposta é a letra d.
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___________________________
1. A lei (clássica) de Say diz que “a oferta cria sua própria demanda”. Logo, a resposta
é c.
2. Para os clássicos, tanto a poupança como o investimento dependem apenas da taxa
de juros. Então, a resposta é a letra e.
3. Para Keynes, o consumo depende, positiva e exclusivamente, do nível da renda
disponível. Resposta: letra b.
4. Esta é uma definição matemática, sem maiores comentários. Resposta: letra a.
5. PMgC = ∆C/∆Yd = 2.400/3.000 = 0,8. Resposta: letra d.
6. A propensão marginal a poupar (s) é o complemento da propensão marginal a
consumir (b). Se b = 0,8, então s = 0,2; se b = 0,75, então, s = 0,25. Assim, a única
afirmativa incorreta é a letra c.
7. A propensão média a consumir é dada pelo consumo total dividido pela nível da
renda disponível. Ou: (a +bYd)/Yd. Logo, a resposta é a letra e.
8. Para Keynes, tanto o consumo como a poupança são função direta do nível da renda
disponível. Logo, a resposta é a letra b.
9. A Yd = C + S ou: S = Yd – C = Yd – a –bYd; Ou, S = -a +Yd (1-b). Logo, a
resposta é a letra a.
10. A definição correta de eficiência marginal do investimento é a constante da letra c.
11. A única afirmativa incorreta é a letra d. O principal componente do consumo é
aquele relacionado com o nível de renda (bYd).
12. A fórmula do multiplicador keynesiano simples é: k = 1/1-b (sendo b = PMgC).
Assim, k = 1/1-0,75 = 1/0,25 = 4. Resposta: letra c.
13. O “hiato inflacionário” ocorre quando há um excesso de demanda agregada na
economia em relação ao nível do produto de pleno emprego (Yf). A resposta, então,
é a letra c.
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________________________
Para responder todas as questões propostas nesta Aula 9 é importante ter em mente as
seguintes conclusões (retiradas do modelo Mundell-Fleming):
1. Se o país adota um regime de taxas de câmbio flutuantes:
a) A política fiscal não tem qualquer efeito sobre o nível do produto, mas taxa
de câmbio se elevará,;
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Observação: quem tem dúvidas sobre estas conclusões, deve reler a análise que é feita nesta
Aula 9. Se você achar isso um “saco”, não se preocupe: apenas decore as conclusões acima
– que pode ser o suficiente para você acertar a questão da prova.
Com isso explicado, as respostas dos Exercícios da Aula 9 passam a ser um tanto óbvias.
Senão, vejamos:
Questões;
1. Conforme visto acima, a resposta correta é a letra b.
2. Resposta: letra b.
3. Resposta: letra a.
4. A resposta correta seria um item e – que não apareceu com os seguintes dizeres:
d) um aumento da renda agregada, sem efeitos sobre a taxa de câmbio e com
aumento das exportações líquidas (isto, se o governo impuser alguma
restrição às importações). Caso o governo não pratique nenhum tipo de
restrição comercial, a resposta correta é a letra d.
5. A resposta correta seria: letra e: aumento na renda agregada, queda da taxa de
câmbio e aumento nas exportações líquidas.
6. Também aqui a resposta correta seria a letra e: a renda agregada e o saldo em
transações correntes permanecem inalterados e a taxa de câmbio se eleva.
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OK! Com isso, resolvemos todos os exercícios de revisão que propusemos ao longo
de nossas aulas. Se ainda persistir alguma dúvida, você pode usar o Fórum que terei o
máximo prazer em atende-lo.
Nossa próxima (e última aula) conterá somente questões de provas de concursos
passados - resolvidas e comentadas. Espero que você esteja tendo um bom proveito
com esses exercícios. Até a próxima e um abraço!
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Solução comentada:
As alternativas de a a d estão todas claramente corretas. Talvez, a única que poderia
suscitar alguma dúvida seria a letra d. Esta afirmativa está correta porque o saldo do BP
corresponde à soma do saldo da conta de transações correntes com o saldo da conta de
capitais autônomos (mais “erros e omissões”, se houver). Esta soma pode dar um resultado
nulo, positivo ou negativo. Se for positivo, sobraram divisas que serão lançadas em
“haveres em moeda no exterior”; se forem negativas, faltaram divisas que serão sacadas
daquela mesma conta.
Assim, a resposta correta é a letra e, que, de fato, é a única alternativa incorreta. Isso porque
a balança de serviços é composta de duas sub-contas: a de serviços de fatores – que
corresponde, basicamente, ao pagamento de juros, de lucros, royalties, etc – que são as
remunerações dos fatores de produção ou, no caso, às rendas de capital; e os serviços não-
fatores – que corresponde ao pagamento de outros serviços, como transporte, seguros,
turismo, etc. .
2. (AFRF –PAT – 2002/2°) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que:
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Solução comentada:
a) A letra a está correta (se você tem dúvidas, veja o porquê na página 23 da Aula 8 –
sobre a “armadilha da liquidez”;
b) A letra b também está correta pela seguinte razão: se o governo aumenta seus
gastos, o nível da renda (Y) aumenta de forma ampliada pelo multiplicador. Este
aumento de Y provoca um aumento na demanda por moeda para transações – o que
– dada uma dada oferta monetária, eleva a taxa de juros. Sendo, nesta hipótese, os
investimentos função inversa da taxa de juros (r), o aumento em r reduz os
investimentos – o que anula em parte o aumento na renda provocado pelo aumento
nos gastos do governo.
c) A letra c está correta (se você tem dúvidas, veja o porquê na página 24 da Aula 8 –
sobre o “caso clássico”).
d) A letra d está errada; isso por que, se a IS for vertical, qualquer política fiscal
expansionista desloca a IS para a direita, elevando a Y renda de equilíbrio. Esta é a
resposta correta da questão. (Em caso de dúvida, reveja a última página da Aula 8).
e) A afirmativa constante da letra e está inteiramente correta (veja a equação (4) da
página 13 da Aula 8).
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Solução comentada:
a) O saldo da balança a de transações corrente (BTC) resulta da soma do saldo da
balança comercial (BC) + saldo da balança de serviços (BS) + transferência
unilaterais (TU). Como a BC teve um saldo positivo de 100 e a BTC teve um saldo
negativo de 50, nada leva a afirmar que o saldo de TU tenha sido positivo, nulo ou
negativo. Logo, a letra a está errada.
b) A letra b está errada pela mesma razão anterior;
c) O saldo do BP é igual à soma do saldo da BTC com o saldo da conta de capitais
autônomos (CCA). Ora, se BTC teve saldo negativo e o BP teve saldo positivo de
10, então o saldo de CCA tem de ser positivo. Logo, a letra c está também errada.
d) Alternativa d também está errada, pois BTC = BC + BS + TU. Se BC e TU são
positivas e BTC é negativa, então BS tem de ser negativa.
e) Em conseqüência do que foi dito na letra d anterior, a letra e é a opção correta.
Solução comentada:
a) A letra a está correta, pois quanto maior a participação dos depósitos à vista no total
de meios de pagamento (d), mais dinheiro os bancos disporão para emprestar e
portanto maior será o multiplicador bancário (m). (Se você tiver dúvidas, leia as
pág. 13/14/15 da Aula 6);
b) Ora, se a letra a está correta, logo letra c está incorreta, já que uma é o inverso da
outra, lembrando que MP = c (PMP) + d (DV nos bancos comerciais). Logo, a letra
c é a resposta da questão.
5. (AFRF -PAT 2003) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética
aberta e sem governo, em unidades monetárias:
-exportações de bens e serviços não-fatores = 100;
-renda líquida enviada ao exterior = 50;
-formação bruta de capital fixo mais variação de estoques: = 150;
-poupança líquida do setor privado = 50;
-depreciação = 5;
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Solução comentada:
Pelas contas nacionais, a formação bruta de capital fixo (FBKF) mais a variação de
estoques (∆est) = ao total de poupança da economia. Já o total de poupança da
economia é constituído da soma da poupança líquida do setor privado (=50) mais a
depreciação (=5) + a poupança do governo (35 + o saldo (negativo) da balança de
transações correntes (que não sabemos qual é mas é fácil saber pois: 150 = 50 + 5 + 35
+ saldo da BTC, ou seja, saldo negativo da BTC = 60.
O saldo da BTC = saldo das exportações de bens e serviços não-fatores (=100)
menos importações de bens e serviços não-fatores menos renda líquida enviada ao
exterior – aqui incluídas as TU – que é igual a 50. Assim, para a BTC ter apresentado
um saldo negativo de 60 é necessário que as importações de bens e serviços tenham tido
um saldo negativo de 110 (ou seja, +100 de XBSNF - 50 de RLEE – 110 de MBSNF =
-60.
Logo, a resposta é a letra a.
Solução comentada:
Para saber quanto deve aumentar o gasto do governo (G) para que a economia cresça ‘0% é
necessário que saibamos, antes, quanto era este gasto – o que não é mencionado no
problema. Embora o valor de G possa ser achado por dedução matemática, deveria constar
do problema – o que é uma falha de quem formulou a questão.
Vamos, então, achar, primeiro, o valor atual de G:
A fórmula do modelo keynesiano para uma economia fechada é: Y = C + I + G.
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Há uma incoerência na formulação desta questão, pois sem seu enunciado diz que trata-se de uma
“economia hipotética e sem governo”, mas, depois aparece um dado com a poupança do governo em conta
corrente!!!
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Substituindo nesta equação os valores dados pelo problema, podemos achar o valor de G,
assim: 1.200 = 100 + 0,7 (1.200) + 200 + G
Ou: 1.200 = 100 + 840 + 200 + G e, fazendo as devidas operações, encontramos G = 60
Agora, vamos ver quanto o G precisa aumentar para que a economia cresça 10%:
10% de uma renda de 1.200 corresponde a uma expansão de 120. Quanto deve aumentar o
G para que a economia cresça 120? Isso depende do valor do multiplicador dos gastos
autônomos (k) que é dado pela fórmula: k= 1/1-b, onde b é a propensão marginal a
consumir que, no caso é 0,7. Substituindo 0,7 nesta fórmula, encontramos um k = 3,3.
Dividindo o crescimento da renda (=120) por k, encontramos o valor de 36. Ou seja, o
aumento em G (= ∆G) terá de ser 36, ou seja, um aumento de 60% em relação ao valor
anterior (ou seja, aos 60 anteriores). Logo, a resposta é a letra a.
7. (AFRF - PAT – 2003) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que:
a) quanto maior a taxa de juros, menor é a demanda por moeda;
b) na ausência dos casos clássicos e da armadilha da liquidez, um política
fiscal expansionista eleva a taxa de juros;
c) na ausência dos casos clássico e da armadilha da liquidez, um política
fiscal expansionista eleva a renda;
d) no caso da armadilha da liquidez, uma política fiscal expansionista não
aumenta o nível da renda;
e) quanto maior a renda, maior é a demanda por moeda.
Solução comentada:
Esta questão já foi, de certa forma, comentada em questões anteriores. Todas as afirmativas
estão corretas, exceto a letra d – que é a resposta da questão. Se você tiver dúvidas, retorne
à Aula 8 e releia especialmente o item 8.4.3.
Solução comentada:
a) a letra a está errada porque simplesmente A+B+C = D;
b) a letra b está errada porque D e G estariam sendo contado duas vezes;
c) A letra c está correta pois, de fato, o saldo das transações correntes (=A+B+C) + o
saldo de capitais autônomos (=E) dá G – que é o saldo total do BP. Se G for
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Solução comentada:
Uma identidade importante das contas nacionais e que todo candidato deve ter em mente é
esta: Formação bruta de capital fixo (FBKF) + variação de estoques = poupança do setor
privado (Sp) + poupança do governo (Sg) + depreciação (D) + saldo do balanço em
transações correntes (Stc).
Pelos dados da questão, temos: 200 + 10 = 80 + 60 + 5 + Stc
Ou: Stc = 65, ou seja, a BTC deve apresentar um saldo negativo de 65.
Como as importações de bens e serviços não-fatores (= 30) + a renda líquida enviada ao
exterior (=100) dá um total de 130 (negativos), as exportações de bens e serviços não-
fatores será 65 – e resposta é, então, a letra b.
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Solução comentada:
A fórmula do modelo keynesiano para uma economia aberta e com governo é:
Y=C+I+G+X–M
Substituindo nesta equação os valores dados pela questão, temos:
Y = 500 +cY +200 + 100 + 50 –50
Ou: Y = 800 + cY.
Assim, no caso da letra a, teríamos: 2.500 = 800 + c2.500 > ou: 1700 = c2.500 > o que faz
c = 0,68 (que é igual a 1700/2500). Portanto, a resposta da questão é a letra a.
Observe, no entanto, que a letra d também está correta, senão vejamos:
Y = 800 + cY; Substituindo o valor de Y (=1.600) nesta equação, temos:
1.600 = 800 + c1.600 > ou: 800 = c1.600 e c = 0,5. Ora se c (= propensão marginal a
consumir) é 0,5, então a propensão marginal é poupar é também 0,5, e a letra d também
está correta e responde à questão.
Ou seja, há duas respostas corretas para esta questão.
11. (ESAF – MPOG – 2002) Com relação ao multiplicador keynesiano, é correto afirmar
que:
a) se a propensão marginal a consumir for igual à propensão marginal a poupar, o
seu valor será igual a um;
b) numa economia fechada, seu valor depende da propensão marginal a poupar, pode
ser menor que um, e só é válido para os gastos do governo;
c) numa economia aberta seu valor depende da propensão marginal a consumir e
importar, pode ser negativo e vale apenas para os gastos do governo e exportações
autônomas;
d) numa economia fechada, seu valor depende da propensão marginal a poupar, não
pode ser menor que um e vale para qualquer componente dos denominados gastos
autônomos agregados;
e) seu valor para uma economia fechada é necessariamente menor do que para uma
economia aberta.
Solução comentada:
Para que a propensão marginal a consumir (b) seja igual à propensão marginal a poupar (s),
é necessário que ambas sejam = 0,5. Com b = 0,5, o multiplicador k será: k =1/1-0,5 = 2.
Logo a letra a está errada.
Realmente, o valor do multiplicador depende da propensão marginal a poupar (ou da
propensão marginal a consumir – já que uma é o complemento da outra), mas não pode ser
menor que 1 e é válido para todos os componentes dos gastos autônomos e não somente
para os gastos do governo. Logo, a letra b também está errada.
A letra c também está errada, pelas mesmas razões do item anterior.
Pelas mesmas razões acima, a letra d está correta e é a resposta da questão.
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12. (ESAF – APO – MPOG –2002) Supondo o denominado modelo keynesiano generalizado
e considerando como hipótese uma economia aberta e pequena num mundo com
livre e perfeita mobilidade de capital, é correto afirmar que:
a) sob um regime de taxas de câmbio flutuante, somente a política fiscal é eficiente no
que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto;
b) sob um regime de taxas de câmbio fixas, a política fiscal é mais eficiente do que a
política monetária no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto;
c) independente do regime cambial, a política fiscal é mais eficiente do que a política
monetária no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto;
d) independente do regime cambial, não como utilizar a política monetária num
mundo de livre mobilidade de capital;
e) independente do regime cambial, a política monetária só terá efeitos sobre a
inflação.
Solução comentada:
Esta questão foi retirada diretamente do Modelo Mundell-Fleming. A resposta correta é a
letra b. Por que? Para saber o por quê só existe um caminho: dê um releitura da Aula 9 –
sobre a interação das políticas fiscal, monetária e cambial, atentando, principalmente, para
o efeito de cada uma das políticas – fiscal e monetária – sob os diferentes sistemas
cambiais: taxas de câmbio fixas e taxas de câmbio flutuantes. Você verá, então, que,
dependendo do regime ou sistema cambial adotado pelo país, a política fiscal pode se mais
indicada do que a política monetária, e vice-versa.
Solução comentada:
Lembre-se que a diferença entre o produto interno bruto (PIB) e o produto nacional
bruto (PNB) de um país reside na remessa ou na entrada líquida de renda do exterior
(lucros, juros, etc )- ou seja, as rendas oriundas dos serviços de fatores. No caso brasileiro,
por ser um país em desenvolvimento, nós enviamos mais renda para o exterior do que
recebemos. Logo, nosso PNB é menor do que nosso PIB. Donde se conclui que a letra a
está errada.
Agora, se ao invés de enviar liquidamente renda para o exterior, o país receber
liquidamente essas rendas, então o PNB deste país passa a se maior que o seu PIB. E, em
conseqüência, a letra b está correta e responde à questão.
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Note-se que a diferença conceitual entre PIB e PNB só tem a ver com a renda de fatores
(serviços de fatores) remetidos ou recebidos do exterior, não tendo qualquer outra relação
com outras contas do BP. Por isso, os outros itens da questão 13 estão errados.
Solução comentada:
O saldo dos movimentos de capitais autônomos (empréstimos, financiamentos,
investimentos, etc.), não têm nada a ver com o saldo da BTC. Como o nome mesmo diz,
eles são “movimentos autônomos” de capitais e podem ser maiores, menores ou, por
coincidência, até iguais ao saldo da BTC. Logo, a letra a está errada.
Já as transferências unilaterais, se forem em mercadorias, a contrapartida é em
“importações”, da balança comercial; se forem em dinheiro, a contra partida será no item
“haveres em moeda no exterior”. Logo, a letra b está também errada.
O saldo do BP é dado pela soma do saldo da BTC + o saldo da conta de capitais autônomos
e este saldo pode ser positivo, negativo ou até zero. Logo, a letra c também está errada.
De outra parte, se uma empresa estrangeira reinveste parte de seus lucros no Brasil, o
registro no BP será: com sinal negativo, na balança de serviços como remessa de lucros e,
com sinal positivo, no item “investimentos diretos”, da conta de capitais autônomos – como
se houvesse uma entrada de recursos nessa conta. Logo, a resposta correta da questão é a
letra d.
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Solução comentada
A resposta correta é a letra d. Se você tem dúvidas sobre isso, faça uma revisão de nossa
Aula 10, no modelo de salário nominal (modelo keynesiano), particularmente no item
10.3.2.
Solução comentada:
A afirmativa constante da letra c é a única incorreta e portanto esta é a resposta da questão.
Apenas um pequena prova de que o valor de k pode ser maior que 10: se a PMgC (b) for
igual a 0,95, então o multiplicador será:
k = 1/1-b >> k = 1/1-0,95 >> k = 1/0,05 >> k = 20 – que é maior que 10.
Solução comentada:
Como já foi visto anteriormente, o modelo keynesiano completo é dado pela equação:
Y = C + I + G + X – M. Assim, substituindo os dados propostos na questão nesta equação,
temos: 1000 = 100 +c1000 + 300 + 100 + 50 – 50
Ou: 500 = c1000 e, portanto, c = 0,5 e a resposta correta é a letra a.
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d) No equilíbrio, M = 1.100;
e) Se ∆G = 100, então ∆Y = 125.
Solução comentada:
Antes de mais nada, vamos achar com os dados mencionados acima o valor do produto
de equilíbrio(Y), fazendo as devidas substituições na equação: Y=C(Y) +I+G+X-M(Y):
Y= 500 + 0,7Y + 700 +200 + 300 – 100 – 0,5Y
Y = 1600 + 0,7Y – 0,5Y
Y – 0,2Y = 1600
0,8Y = 1600
Y = 1600/0,8 = 2000.
O produto de equilibrio é, portanto, 2000. Com base neste achado, podemos verificar
que:
a) A letra b está correta;
b) O consumo (C) = 500 + 0,7 x 2000 = 1900, e, portanto, a letra c também está
correta;
c) M = 100 + 0,5 x 2000 = 1.100, e, portanto, a letra d também está correta;
d) Pelo que se viu acima, o multiplicador (k) = 1/0,8 = 1,25. Assim, se o governo
aumentar seus gastos em 100, o aumento em Y será = 1,25 x 100 = 125, e, portanto,
a letra e também está correta.
e) Por exclusão, a letra a é a única afirmativa incorreta e, portanto, é a resposta da
questão.
Solução comentada:
- A formação bruta de capital fixo (FBKF), no presente caso, corresponde à
soma do investimento privado (300) + o investimento público ( 200) = 500.
- De outra parte, a poupança total da economia (para financiar estes
investimentos) se compõe de: poupança privada (300) + poupança do
governo em conta corrente + poupança externa (= déficit em transações
correntes).
- Ou seja, é necessária uma poupança do governo + poupança externa = 200.
Assim, a única alternativa que fornece estes 200 é a letra a.
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Solução comentada:
Observe como este tipo de questão tem caído de forma recorrente nas provas de
Macroeconomia. Mas, vamos lá:
-O investimento total da economia = FBKF + variação de estoques = 120;
-Por sua vez, a poupança necessária para financiar este investimento vem de: poupança
líquida do setor privado (50) + depreciação (5) + saldo do governo em conta corrente (50) +
saldo da balança em transações correntes (?).
-Ou seja, a poupança conhecida = 50 + 5 + 50 = 105. Então é necessário um déficit em
transações correntes = 15. Portanto, a resposta correta é a letra e.
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Bom, meus alunos, com essa 12ª Aula – só de questões de provas passadas – nós
estamos concluindo nosso Curso de Economia I – on-line. Espero que vocês tenham
gostado e tenham tido um bom proveito. Breve, breve, estaremos montando o Curso de
Economia II – abordando outros tópicos que eventualmente apareçam no Edital do
Concurso para o AFRF e que não tenham sido tratados neste nosso 1° Curso. Até lá, então.
E não parem de estudar. Um abraço a todos vocês!
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