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Os artigos analisam os desafios da atuação dos psicólogos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), incluindo a necessidade de construir uma identidade profissional clara e aproximar a formação acadêmica à realidade dos usuários dos serviços socioassistenciais.
Os artigos analisam os desafios da atuação dos psicólogos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), incluindo a necessidade de construir uma identidade profissional clara e aproximar a formação acadêmica à realidade dos usuários dos serviços socioassistenciais.
Os artigos analisam os desafios da atuação dos psicólogos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), incluindo a necessidade de construir uma identidade profissional clara e aproximar a formação acadêmica à realidade dos usuários dos serviços socioassistenciais.
Referncia Bibliogrfica: PORTO, Fbio. Ao conjunta de psiclogos e
assistentes sociais essencial para a garantia da emancipao e do protagonismo social da populao. Revista Dilogos Psicol. Cincia e Profisso, ano 7, n. 7, p. 7-11, Jul. 2010. FREIRE, Laura. A atuao dos psiclogos nos CRAS. Revista Dilogos Psicol. Cincia e Profisso, ano 7, n. 7, p. 23-25, Jul. 2010.
Tipo de Fichamento: Fichamento de Resumo
Fichamento: Os artigos Ao conjunta de psiclogos e assistentes sociais essencial para a garantia da emancipao e do protagonismo social da populao e A atuao dos psiclogos nos CRAS da Revista Dilogos, lana questionamentos e desafios sobre o fazer da Psicologia no CRAS, no intuito de contribuir com a construo de referncias para essa prtica. O CRAS uma unidade pblica que deve se localizar em reas de vulnerabilidade social, realizando servios de proteo social bsica, organizando e coordenando a rede de servios scio-assistenciais locais. Eles tm como funo garantir segurana de convvio social e familiar, atravs de aes, cuidados e servios que restabeleam vnculos pessoais, familiares, de vizinhana e de segmento social. Com base nos artigos, a atuao do psiclogo na Assistncia Social vai ainda mais alm, pois ele tem como finalidade bsica o fortalecimento dos usurios como sujeitos de direitos. preciso conhecer o sujeito, assim como faz-lo se reconhecer diante da sua realidade, auxili-los a enxergar e valorizar a capacidade que possuem de se transformar socialmente. Segundo o CREPOP (2007) as atividades dos psiclogos devem estar voltadas para a diminuio da pobreza, desenvolvimento dos indivduos e das famlias, fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios atravs do aperfeioamento da capacidade de cada sujeito e aquisies pessoais e coletivas, porm a realidade no essa. O CRAS, portanto, possui uma realidade multideterminada e complexa, na qual incidem questes sociais, econmicas, histricas, subjetivas, entre outras. E como uma unidade recente propicia alguns apontamentos e discusses sobre os desafios que a Psicologia enfrenta dentro e fora do CRAS. Dentre esses desafios pode-se apontar que os psiclogos no tm conhecimento da especificidade do seu papel no CRAS, havendo a necessidade de uma construo de identidade profissional. Porm, de um lado existe o psiclogo que possui sua formao, seus conhecimentos, sua metodologia de trabalho, sua percepo sobre o mundo e homem, do outro, a Comunidade com suas caractersticas prprias, com o seu modo de funcionamento, vivendo um momento histrico determinado. notrio que a insero da Psicologia no campo da assistncia social algo recente e mostra uma srie de desafios metodolgicos, tericos e prticos, o que implica diretamente na prtica desenvolvida nos CRAS. Como algo novo, a insero da cincia psicolgica nas polticas pblicas e, neste estudo especialmente nos CRAS, sugere uma srie de questionamentos sobre o campo de atuao do psiclogo e a especificao de seu papel. No basta a preocupao com as transformaes sociais, necessrio reciclar conhecimentos e haver conscientizao por parte dos profissionais envolvidos nas polticas pblicas para o aprimoramento do trabalho realizado na comunidade e para a comunidade. Os desafios da prtica do psiclogo nos CRAS se mostram muito presentes, principalmente no sentido de que os profissionais ainda se sentem muito desnorteados quanto atuao no mbito das polticas pblicas, consequncia de uma graduao restrita a outros campos de atuao e de um processo histrico de atuaes assistencialistas. Para Fbio Porto o papel da Psicologia, como conjunto integrado de diversos saberes e prticas, como prxis sobre uma dada realidade, pode ser resumido simplesmente na contribuio com o processo de emancipao social previsto na PNAS e no SUAS, que exige, logicamente, a superao das situaes de vulnerabilidade e risco social em que as pessoas se encontram h geraes (o que reconhecidamente um problema de ordem estrutural, no meramente circunstancial ou eventual). Ele v como necessria e eficaz a atuao conjunta entre psiclogos e assistentes sociais, que resultaria em uma prxis dialgica se aproximadas por um horizonte tico-poltico de libertao e emancipao social. Esse encontro para ser efetivo, precisa se dar em uma ambincia de dilogo, e tambm de problematizao, como destaca Paulo Freire. comum ter profissionais recm-formados na equipe do CRAS que enfrentam grandes dificuldades. Entre elas, h aquelas claramente decorrentes da formao caracterizada por uma hegemonia na nfase clnica voltada para atendimentos das camadas com grande poder aquisitivo. Porm, o mercado de trabalho oferece oportunidades no atendimento populao pobre. A psicologia fica habitada por um abismo entre o saber acadmico, adquirido na graduao, e a realidade vivida no cotidiano. O trabalho no CRAS um convite para lanarmos novos olhares sobre a Psicologia inscrita nos espaos pblicos. Sem dvida, esse um campo em que muito ainda tem a conhecer, pois sua recente implantao traz desafios constantes para a Psicologia.