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DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 81. O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos
em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e ônus que às partes.
• Nas causas que digam respeito ao estado da pessoa, inclusive nas ações que
envolvam união estável.
III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais
causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da
parte
• Nas causas que envolvam interesse social e interesse público pela natureza da
lide (MS, ação popular, registro público, falência).
• O interesse público não se confunde com o interesse fazendário, pois, quando se
estiver diante de interesse da Fazenda Pública, esta será representada pelos seus
procuradores.
Por fim, quer como parte, quer como fiscal da lei, a responsabilidade pessoal dos
membros do parquet, no âmbito civil, será restrita às hipóteses em que se verificar que
este procedeu com dolo ou fraude, como forma de garantir, de modo fático, maior
independência e tranqüilidade no exercício de suas relevantes funções.
Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte
promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.
Art. 85. O órgão do Ministério Público será civilmente responsável quando, no exercício de suas
funções, proceder com dolo ou fraude.
2 - PODERES JURISDICIONAIS:
• decisórios
a) não se exime de sentenciar diante da lacuna da lei – vedação do non
liquet, art. 126;
b) decide nos limites em que a lide foi proposta, art. 128 – princípio da
iniciativa da parte – veda sentença citra, extra ou ultra petita;
c) obrigatoriedade de motivação das decisões.
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta,
sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo
respeito a lei exige a iniciativa da parte.
. EXTRA PETITA: dar coisa fora do pedido; Cabem ED e apelação. Quando o Juiz
julga com fundamento legal diferente do que foi aduzido pela parte, ele não julga fora
do pedido.
. ULTRA PETITA: dar mais do que foi pedido; neste caso, o STJ entende que deve ser
aproveitado o julgamento e apenas decotado o excesso, sem a necessidade de devolver
os autos ao juízo singular.
• Nestes casos, a conduta do juiz acarreta prejuízo a uma das partes do embate,
lesando a própria administração da justiça.
• Na hipótese do inciso I, a responsabilidade pessoal do magistrado somente
ocorrerá se tiver procedido com dolo ou fraude, pois a culpa, no exercício da
atividade jurisdicional, não acarreta, para o magistrado, o dever de indenizar,
mas pode ensejar, em tese, o dever de indenizar para o Poder Público, face à
responsabilidade civil objetiva, conforme previsão do art. 37, §6º, da CF/88.
• Na hipótese do inciso II, a infração é punida a título de culpa.
2 – SUSPEIÇÃO (art. 135 do CPC) = Casos que não inibem poder jurisdicional do juiz.
Pode ser declarada pelo juiz até mesmo por motivo de foro íntimo. É alegável por
exceção (que no caso é obrigatória, não cabendo exame de ofício pelo tribunal) no prazo
de 15 dias do fato que gerou a suspeição. Não há nulidade da sentença e não é
fundamento para ação rescisória.