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APLICAÇÕES AMBIENTAIS

Werno Herckert

Escassa é a literatura doutrinária na contabilidade tradicional


sobre a evidência das origens e aplicações de recursos, ou seja,
como demonstração. Mais escasso, ainda, é a relativa ao que se
relaciona ao meio ambiente natural (denominada Contabilidade
ambiental).

Como todo conhecimento tem a sua utilidade relativa a partir do


pouco que existe sobre o assunto referido é possível algo inferir.

ORIGEM DE RECURSO – Segundo a tradição a origem de recurso vem de


fontes interna e externa, ou seja, a interna do patrimônio líquido e resultado de
exercícios futuros (capital dos proprietários) e externa do passivo circulante e
passivo exigível em longo prazo (capital de terceiros).
Tais fontes visam a gerar meios patrimoniais (capital) para suprirem
necessidades da célula social em relação ao entorno ecológico.

APLICAÇÃO DE RECURSO – Na contabilidade tradicional, segundo Milton


Augusto Walter, o ativo espelha instrumentos de produção e comercialização,
fatores de produção e fatores de comercialização. (Ver Introdução à análise de
balanços, Saraiva: São Paulo, 1978).
Por decorrência a aplicação de recursos no meio ambiente natural se dá
quando há necessidade de empregar capital para resolver problema do meio
ambiente natural causado pela atividade produtiva da célula social e na
comercialização de seus meios patrimoniais.
Os empresários, governo e estudiosos do assunto sabem, a nível mundial, da
necessidade da sustentabilidade, isto é, o desenvolvimento sem agressão a
natureza e, em defluência é que se criou à legislação da proteção do meio
ambiente natural.
Algumas empresas aplicam capital na proteção da natureza por meio
compulsório, isto é, por serem obrigação apenas.
Há empresas no Rio Grande do Sul que, também, precisam fazer, pôr
legislação ambiental, auditoria ambiental.
O art. 14 – XII da Lei estadual do Rio Grande do Sul - n. 11.510 de
03.08.2000 diz: ¨Auditorias ambientais – são instrumentos de gerenciamento
que compreendem uma avaliação objetiva, sistemática, documentada e
periódica da performance de atividades e processos destinados à proteção
ambiental, visando a otimizar as práticas de controle e verificar a adaptação da
política ambiental executada pela atividade auditada.¨(Ver opúsculo
Patrimônio e o entorno meio ambiental natural, Reas: Três de Maio, outubro
de 2003 de minha autoria.)
Há empresas, todavia, que exercem as funções do sistema da socialidade
aplicando recursos, por consciência ecológica, isto é, por ter visão, por parte
de seus proprietários, da necessidade de preservar a natureza.
Atualmente, também, algumas organizações começam a se preocupar com a
natureza, pressionadas pela consciência ecológica de seus clientes e, com isso,
acrescentam a gestão ambiental em suas estratégias, principalmente as
indústrias, para que estas tenham um comportamento alicerçado na
preservação do meio ambiente.
A defesa do meio ambiente deixou de ser preocupação apenas de ecologistas,
pessoas conscientes da necessidade de cuidar a natureza, e passou a ser,
também, dos cientistas e dos empresários a nível mundial, tanto é que os
proprietários de empresas colocam a questão ambiental ao nível de estratégia
nas empresas.
Entende-se, finalmente, que as medidas de proteção ambiental não vieram
para prejudicar o desenvolvimento econômico, mas, sim, como uma meta a
mais para ser atingida, torná-la competitiva no mercado e agregar valor aos
seus produtos.
O brasileiro, em geral, está ciente dos problemas do meio ambiente natural,
que o cerca, e esperam aplicações de recursos das empresas, principalmente,
aquelas que mais poluem a natureza.
Segundo uma pesquisa do Instituto Akatu 92% da população faz ligação direta
entre as mudanças climáticas e os efeitos em sua saúde, 71% consideram mais
importante à proteção ambiental que o crescimento econômico e 75%
atribuem o aquecimento global à ação humana. Somente 5% praticam o
consumo consciente.
Um comportamento raro de se ver dentre estes 5%, segundo a referida
entidade, é o de se ver pressionar empresas e governo para que se
desenvolvam produtos, tecnologias e políticas públicas que amenizam a crise
ambiental.
A educação ambiental, todavia, parece ser a que ensejará uma consciência
ecológica, social e humana em cada cidadão e pelas aplicações de recursos no
entorno por parte das organizações e do governo.

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