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08-03-2003
Talvez fosse melhor até dizer: não há porque escolher! Sim, uma
população que mantém uma relação de equilíbrio como seu meio
ambiente, come o que ele lhe permite comer! Os povos coletor-
caçadores são o melhor exemplo disso. É altamente improvável que
um índio amazônico, ou um inuit da Groenlândia, ao tomar nas
mãos um alimento, fique a se perguntar coisas tolas dos povos
civilizados como: “Será que aqui tem boa quantidade de zinco?”
“Será que vai faltar selênio na minha dieta?” “Será que faltam anti-
oxidantes na minha alimentação?”
Nada pior que a frieza dos fatos para desalentar tão “honestos
cientistas”. É bem verdade que a pesquisa tem outras graves
fragilidades. A qualidade de informação das causas de mortes por
atestados de óbitos e a exatidão do item “calorias provenientes de
gorduras” poderiam ser bastante questionados.
Assim, a primeira incriminação do consumo de gordura na geração
de cardiopatias, envolve tantos erros de premissas que não pode
ter sua validade celebrada nos dias de hoje, passados mais de meio
século de sua publicação. Não é possível que médicos cuidadosos
exaltem suas qualidades. Mas podemos ressaltar uma triste
conseqüência, o terrível empobrecimento da compreensão das
doenças cardíacas, e o surgimento de uma faixa por demais estreita
da ação terapêutica sobre esse tipo de enfermidade. Fato que não
trouxe qualquer prejuízo para as indústrias alimentar, das dietas e
farmacêutica.
Pior que os riscos que isso possa trazer, visto que as estatinas
podem estar ligadas ao derrame cerebral, aumento do risco de
suicídio, comportamento violento, e outros prejuízos ao sistema
nervoso central, e vários outros efeitos nocivos à saúde, ainda pior
que isso, é o fato de que a própria preocupação em reduzir as taxas
de colesterol parece ser absolutamente desnecessária e
potencialmente iatrogênica (enfermidades originadas por uma ação
terapêutica).
A dieta e a moda
Fraudando o paladar
Uma das perguntas que não quer calar é porque, a partir dos anos
50, foi implicada a comida como um dos fatores mais importantes
para as doenças cardíacas e a saúde em geral? Quando são
tabulados inúmeros fatores de risco, a alimentação não parece ser
um fator muito mais responsável pelos ataques cardíacos do que
uma série de outros que faz parte do estilo moderno de vida.
É incrível, que uma vez que esse estudo comprometa a visão oficial
das dietas, sugerindo que elas não sejam saudáveis ou úteis,
apareçam vozes que, irresponsavelmente, denigrem-no, invalidem
seus resultados, sem ao menos fazerem questionamentos
razoáveis sobre os resultados práticos dos benefícios alcançados
pela pirotecnia dietética em vigor, afora é claro, os benefícios
econômicos!
Observações:
Fontes de referência:
02) Fallon, S & Enig, Mary – “The danger of statins drugs: what
you haven’t been told about cholesterol-lower medication”;(a
tradução desse artigo sera publicada em breve nesse site);
Fonte:
http://www.umaoutravisao.com.br/verdadedietas.html