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Questões de Processo Civil

1- Quais são as exceções que o réu pode apresentar em sua


defesa?

R: Em peça separada, com a necessária fundamentação, a parte (tanto o


réu como o autor) poderá argüir a incompetência relativa (arts. 307 a
311), o impedimento (art. 134, CPC) ou a suspeição (art. 135, CPC).

2- Qual o prazo para apresentação da defesa do réu e como


deve ser contado?

Nos 15 dias seguintes à citação, o réu poderá responder o pedido do


autor através de contestação, exceção e reconvenção. Essa resposta deve
ser formalizada em petição escrita, subscrita por advogado, endereçada
ao juiz da causa (art. 297). O prazo de defesa é comum a todos os réus,
quando houver litisconsórcio passivo (art. 298). Mas será contado em
dobro (30 dias), se os litisconsortes estiverem representados por
advogados diferentes (art. 191).

3- O autor entrou com uma ação em 12/06/2009, o réu foi


citado pelo oficial de justiça em 25/09/2009, o oficial juntou o
mandado de citação aos autos em 30/09/2009, o réu o procurou
dia 09/10/2009. Quais são as defesas que você em tese pode
apresentar para o réu?

R: O prazo passa a correr após o oficial juntar o mandado de citação aos


autos que no caso foi dia 30/09/2009, o réu procurou-me no dia 09/10/2009
restando ainda 05 dias para vencer o prazo legal, o réu poderá responder
o pedido do autor através de contestação, exceção e reconvenção.

4- O que é contestação?

R: A Contestação é a peça de defesa do réu mais importante , assim como


a Petição Inicial , porque é o primeiro momento em que o Réu expõe todos
os argumentos de defesa que se contrapõe ás pretensões que o Autor
aduz na inicial, em suma, é a resistência do réu à pretensão do autor, seja
ela exclusivamente processual e/ou também meritória. (arts. 300/301,
CPC).

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5- Em uma contestação você pode aduzir somente
preliminares sem realizar defesa de mérito?

R: Se o réu deixar de apresentar fundamentos de defesa na


contestação, não mais poderá fazê-lo. Todas as defesas devem
ser apresentadas de uma só vez, em caráter alternativo ou
subsidiário, de modo que, não sendo acolhida uma, possa ser
apreciada outra.

6- Quais são as objeções processuais que podem ser alegadas


em sede de contestação?
R: O art. 301, CPC, enumera as preliminares processuais:
I - inexistência ou nulidade da citação; (Redação dada pela Lei nº
5.925, de 1º.10.1973)
II - incompetência absoluta; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de
1º.10.1973)
III - inépcia da petição inicial; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de
1º.10.1973)
IV - perempção; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
V - litispendência; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Vl - coisa julgada; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
VII - conexão; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de
autorização; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
IX - convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de
23.9.1996)
X - carência de ação; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como
preliminar. (Incluído pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Alem desses vícios, outros podem ser alegados, como a falta de
intimação do Ministério Público, nas causas em que obrigatória a sua
intervenção (art. 84,CPC) e a falta de integração à lide de litisconsorte
necessário (art. 47 e seu parágrafo único, CPC.

7- Quais são as objeções materiais que você pode apresentar


na contestação?
R: Além da decadência e da prescrição, duas novas preliminares
de mérito foram recentemente introduzidas no Processo Civil
brasileiro: a) a invocação de sentenças de improcedência, em
casos idênticos, proferidas pelo mesmo juiz, o que autorizaria,
quando a matéria for unicamente de direito, o julgamento
liminar previsto no art. 285-A, CPC; e, b) a definição em súmula
vinculante do Supremo Tribunal Federal da matéria, em sentido
contrário ao pretendido pelo autor.

8- O que é impugnação especificada na contestação?

R: Se determinado fato não for especificamente impugnado, ou


seja contestado, presume-se verdadeiro, Salvo se se tratar de
fatos sobre os quais não se admite confissão, se a petição
inicial não estiver acompanhada de documento público
essencial ao ato que se pretende provar ou se, apesar da
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omissão, resultarem tacitamente impugnados pela defesa em
seu conjunto, regra que não se aplica ao advogado dativo, ao
curador especial e ao órgão do Ministério público. (art. 302 ,
CPC).

9- Quem pode contestar por negativa geral?

R: Os especificados nos casos do parágrafo único do art. 302


(advogado dativo, ao curador especial e ao órgão do Ministério
público).

10- O que é exceção estricto-senso?

R: (CPC, art. 304): determinadas matérias de defesa não devem


ser
apresentadas na contestação, mas sim em peça específica,
denominada exceção. Autuada em apartado, esta peça
suspende o prazo para a apresentação da contestação (CPC, art.
306). O Código prevê a utilização de exceção para matérias
processuais, como: (i) incompetência relativa (CPC, art. 112);
(ii) impedimento (CPC, art. 134); e (iii) suspeição (CPC, art. 135)
– sendo que o autor pode se valer destas duas últimas.

11- Qual o procedimento para a exceção de incompetência?

R: O excipiente argüirá a incompetência em petição fundamentada e


devidamente instruída, indicando o juízo para o qual declina. Conclusos
os autos, o juiz mandará processar a exceção, ouvindo o excepto
dentro em 10 (dez) dias e decidindo em igual prazo. Havendo
necessidade de prova testemunhal, o juiz designará audiência de
instrução, decidindo dentro de 10 (dez) dias. (Alterado pela L-005.925-
1973). O juiz indeferirá a petição inicial da exceção, quando
manifestamente improcedente. (Alterado pela L-005.925-1973). Julgada
procedente a exceção, os autos serão remetidos ao juiz competente.
(arts. 307 a 311, CPC).

12- Qual o procedimento da exceção de impedimento ou


suspeição?

R: A parte oferecerá a exceção de impedimento ou de suspeição,


especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A petição, dirigida ao
juiz da causa, poderá ser instruída com documentos em que o excipiente
fundar a alegação e conterá o rol de testemunhas. Despachando a petição,
o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa
dos autos ao seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez)
dias, dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de
testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao tribunal.
Verificando que a exceção não tem fundamento legal, o tribunal
determinará o seu arquivamento; no caso contrário condenará o juiz nas
custas, mandando remeter os autos ao seu substituto legal. (arts. 312 a
314, CPC).

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13- O que é reconvenção?

R: Reconvenção é um modo de exercício do direito de ação, sob


forma de contra-ataque do réu contra o autor, dentro do
processo já iniciado, ensejando processamento simultâneo com
a ação principal, com a finalidade de que o juízo resolva as duas
ações na mesma sentença.

14- Quando o réu pode reconvir? Exemplifique.

R: O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez


que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o
fundamento da defesa, no entanto, não pode o réu, em seu
próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em
nome de outrem. (Alterado pela L-005.925-1973). (art. 315 §
único, CPC). Exemplo: o construtor demanda o dono da obra
exigindo deste o pagamento do preço da empreitada; o réu
reconvém pedindo indenização devida por defeito existente na
construção da obra por culpa do construtor.

15- Quais são os pressupostos da reconvenção?

R: Para a admissibilidade da reconvenção existem quatro pressupostos


específicos, quais sejam: a) Que o juiz da causa principal não seja
absolutamente incompetente para julgar a reconvenção (109CPC).
b) haver compatibilidade entre os ritos procedimentais da ação
principal e da ação reconvencional; c) Haver processo pendente
(litispendência);
d) Haver conexão (103 CPC) entre a reconvenção, a ação principal ou
algum dos fundamentos da defesa.

16- O que é revelia?

R: Ausência de contestação, no prazo e forma legais. A revelia


não deve ser entendida como “ausência de resposta”, mas
como “ausência de contestação”. Isto porque nada impede que
o réu deixe de contestar, oferecendo, todavia, outra modalidade
de resposta, como a reconvenção.

17- Em que casos é o réu considerado revel, mas não há


indução da confissão ficta?

R: Nos termos do art. 320, I a III, do CPC, a revelia não induz o efeito
mencionado no artigo anterior, quer dizer, dela não resulta a confissão
ficta:

I) se, havendo pluralidade de réus, um deles contestar a ação;


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II) se o litígio versar sobre direito indisponível;
III) se a contestação não estiver acompanhada do documento
público, que a lei considere indispensável à prova do ato.

18- Diferencie contumácia de revelia.

R: Contumácia serve para indicar a omissão de qualquer das


partes, tanto do autor quanto do réu, em praticar algum ato
processual. Já a revelia vem a ser a contumácia do réu,
representada pela ausência de contestação.

19- Da Ação Declaratória Incidental:

a) Conceitue

R: É uma espécie de ação declaratória inserida em outro


processo com outro objeto, o qual se amplia para que o juiz
declare com força de coisa julgada a existência ou não de
relação jurídica da qual depende o mérito da causa. Pode ser
proposta autonomamente ou em caráter incidental, quando
surge como questão prejudicial à decisão de demanda já
proposta.

b) Qual a sua natureza?

R: É ação meramente declaratória inserida em outra ação de qualquer


natureza gerando uma cumulação objetiva ulterior. Se o pedido de
declaração incidente é do réu tem natureza reconvencional.

c) Qual o momento de seu requerimento?

R: Deve ser após a contestação, esse prazo é preclusivo. O


autor tem 10 dias para requerer, se não requerer a declaração
incidente e propor ação declaratória incidental, não mais
poderá faze-lo, decidindo, então, o juiz a questão prejudicial em
caráter incidental sem força de coisa julgada. Somente em ação
própria poder-se-á pedir a declaração da existência ou não da
relação jurídica logicamente antecedente. Nesta outra ação a
decisão pode ser contraditória com a decisão tomada, mas não
importa porque o juiz deve sempre responder ao autor julgando
procedente ou não o pedido, desde que o processo esteja em
ordem.

O código não prevê o momento em que o réu deve pedir a


declaração incidental, mas como o seu pedido, nesse caso, tem
natureza reconvencional e a controvérsia surge com a
contestação, deve ele propor a ação declaratória incidental por
meio da reconvenção juntamente com a contestação.

d) Quem pode propor?

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R: a declaração de incidente poderá ser requerida tanto pelo autor
quanto pelo réu. (art. 5º, CPC)

20- O que é réplica?

R: Oportunidade em que o autor falará a respeito das alegações do


réu, deduzidas na sua resposta. Haverá replica do autor, sempre que a
parte ré requerer a juntada de documentos novos, conforme art. 398,
CPC, a finalidade de o autor apresentar replica é para que se garanta o
direito de contraditório, e ampla defesa. Se o réu alegar qualquer das
matérias enumeradas no art. 301, o juiz mandará ouvir o autor no prazo de 10
(dez) dias, permitindo-lhe a produção de prova documental. Verificando a
existência de irregularidades ou de nulidades sanáveis, o juiz mandará supri-
las, fixando à parte prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.

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