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Aula de Finanças de 17/11/2008 (2ª feira)

A Lei do Enquadramento Orçamental(LEO) autoqualifica-se como lei


de valor reforçado (art.3º), este art. remete para o art.112/3º(última
parte) da CRP , o qual refere as diferentes categorias de leis de valor
reforçado. Sendo uma lei de valor reforçado releva sobre qualquer lei
em sentido contrário, tem força paramétrica superior a outras leis de
matéria orçamental. A LEO não é uma lei orgânica e também não
exige para a sua aplicação maioria de 2/3.

A natureza agravada da LEO tem colocado algumas dúvidas


doutrinais. Até que ponto esta supremacia é conseguida?

Fases de criação do orçamento do Estado:

1º organização, preparação e aprovação

2º execução

3º fiscalização e contas

Há possibilidade de a LOE introduzir alterações à lei de


enquadramento orçamental? Se for possível que efeitos é que daqui
resultarão? Não há nada que impeça estas alterações (art. 164º/n)
CRP) – É uma lei de reserva absoluta da AR, mas que pode ser
alterada a todo o momento. O prof. Tiago Duarte considera que a lei
do enquadramento orçamental pode ser alterada e simultaneamente
alterar as regras de elaboração do próprio orçamento do Estado.

Notas: - A LOE entra em vigor a 1 de Janeiro e é proposta entra na AR


em 1 de Outubro.

- www.dgo.pt (para consultar mapas orçamentais)

Regra da anualidade:

A LOE entra em vigor a 1 de Janeiro e cessa em 31 de Dezembro.

A LEO é uma lei anual. Os artigos, à partida, têm uma aplicação


anual, caducam a 31 de Dezembro do mesmo ano.

Art.32º- refere 21 mapas de estrutura gráfica que também têm, à


partida, uma duração anual.

- ver mapas 15, 15ª, 16 e 17.

Nota: ano civil: 1 Janeiro/ 31 Dezembro


Coincidente com o ano económico ou fiscal.

Excepções à regra da anualidade:

- existência dos instrumentos plurianuais de programação financeira.

- existência de programas para estruturar as despesas (art. 18 e ss da


LEO)

PIDAC: Programa de Investimento e Desenvolvimento da


Administração Central (directa e indirecta do Estado);

O PIDAC surgiu nos anos 70, o período áureo da planificação no nosso


país. Traduz o princípio da orçamentação do plano. O plano é objecto
da orçamentação. A lógica é a realização de despesa de
investimento/ lógica keynesiana. O défice quando acenta em despesa
de investimento é um défice útil e necessário à despesa da economia.
O PIDAC, não obstante ser um programa da administração central,
tem implementação em todo o território nacioanal.

QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional

Os programas no âmbito do PIDAC têm uma concretização plurianual


( 3 a 5 anos). Esta plurianualidade não é rígida, depende da dimensão
financeira do programa. É uma plurianualidade deslizante com
duração previamente definida.

Ex.: 2006: ano N 2006: ano N-1

2007: ano N+1 2007: ano N

2008: ano N+2 2008: ano N+1

2009: ano N+3 2009: ano N+2

A orçamentação de despesas de investimento em programas é


obrigatória. cf. art.18/3º da LEO a) e b)

Há uma tendência para a perda de capacidade do orçamento e do


PIDAC. Há o desenvolvimento de novos programas orçamentais
baseados na orçamentação por objectivos.

Perspectiva “top down” (hoje) VS Perspectiva “botton up”


(tendência)

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