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Classificação Económica:
Está prevista quer em relação às receitas quer em relação às despesas.
A estrutura dos códigos de classificação económica das receitas e classificação
económica e funcional das despesas é feita por decreto-lei - Art. 8º nº 7 LEO.
Decreto-Lei 26/2002, 14 Fevereiro é o actual classificador económico das
despesas e receitas do Estado (também é relevante para a estrutura da
classificação orgânica).
A classificação económica separa as receitas e despesas correntes e receitas
e despesas de capital.
Receitas correntes e receitas de capital: regidas pelo anexo (mapa) nº1 por
remissão do art. 32º LEO.
Mapa nº1 tem um grau de detalhe que tem de ser seguido no Orçamento de
Estado.
Ver no mapa a diferença entre despesas correntes e de capital e dentro das
correntes as mais importantes, e ver o mesmo em relação às receitas.
Activos financeiros são receitas relativas à concessão de crédito por parte do
Estado, são no fundo uma despesa mas entram no activo financeiro, porque a
posição de credor do Estado sai reforçada (Estado concede um empréstimo a
uma entidade qualquer mas estamos na fase em que o Estado recebe do seu
devedor a amortização respectiva da dívida) inscrevem-se as entradas de
capital referentes ao pagamento da dívida dos terceiros relativamente ao
Estado. Activos financeiros (capitulo 11) porque o Estado recebe a amortização
do devedor.
Já nos passivos financeiros (presentes no capítulo12) é o Estado que se
assume como devedor. O passivo financeiro sobre forma de receita retrata a
entrada de dinheiro sobre a forma de crédito público, o Estado recebe uma
receita mas é uma receita que vai endividar, gera-se uma situação de passivo
financeiro.
Classificação económica das despesas públicas:
Sob a forma de activo financeiro: é o estado que realiza uma despesa, que é a
concessão de um crédito a uma outra entidade (agrupamento 9)
Passivos financeiros (agrupamento 10): o Estado realiza uma despesa, mas
está em posição de devedor, é a despesa que tem quando amortiza a dívida
pública que tem para com terceiros. Esta despesa é uma despesa não efectiva,
porque ela significa a supressão de uma situação de passivo financeiro do
Estado.