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O texto discute os limites e possibilidades da emancipação humana na sociedade capitalista, analisando seus efeitos sobre os "bens extra-econômicos" como democracia, igualdade racial e de gênero. A autora argumenta que a democracia capitalista é limitada e não afeta a exploração inerente ao sistema, e que o socialismo poderia eliminar as necessidades ideológicas e econômicas da opressão, permitindo a valorização desses bens de forma democrática.
O texto discute os limites e possibilidades da emancipação humana na sociedade capitalista, analisando seus efeitos sobre os "bens extra-econômicos" como democracia, igualdade racial e de gênero. A autora argumenta que a democracia capitalista é limitada e não afeta a exploração inerente ao sistema, e que o socialismo poderia eliminar as necessidades ideológicas e econômicas da opressão, permitindo a valorização desses bens de forma democrática.
O texto discute os limites e possibilidades da emancipação humana na sociedade capitalista, analisando seus efeitos sobre os "bens extra-econômicos" como democracia, igualdade racial e de gênero. A autora argumenta que a democracia capitalista é limitada e não afeta a exploração inerente ao sistema, e que o socialismo poderia eliminar as necessidades ideológicas e econômicas da opressão, permitindo a valorização desses bens de forma democrática.
Capitalismo e emancipao humana: raa, gnero e democracia. p. 227-242.
O texto de Hellen ood, re!lete so"re:
#s perspecti$as e os limites da emancipao humana na sociedade capitalista. % os e!eitos do capitalismo so"re os "ens &extra-econ'micos( )ue no se limitam a democracia, mas incluem tam"*m a igualdade racial e especialmente a de gnero. # +,-# .%+# %/#0C1.#23O H,/#0#. #o lem"rar 1saac 4eutscher e sua mensagem para os estudantes na d*cada de 56 do s*culo passado ood coloca )ue existem ho7e em ao, !ortes e promissores impulsos emancipat8rios mas )ue os mesmos, tal$e9, no este7am agindo no centro da $ida social, no corao da sociedade capitalista. # discusso tra$ada ho7e pela es)uerda * onde $ai ocorrer a "atalha decisi$a pela emancipao humana: 0o campo econ'mico, terreno da luta de classes ou a n!ase da luta se trans!eriu para os denominados "ens extra econ'micos: C#.1-#+1;/O % # +,-# .%+O; <%0; %=-># ? %CO0@/1CO; %llen ood toma o capitalismo como ponto de partida para discutir em seu texto os limites e as possi"ilidades das lutas emancipat8rias )ue tem o o"7eti$o de con)uistar certos "ens, denominados por ela de "ens extra-econ'micos, tais como: emancipao de gnero, igualdade racial, pa9, saAde ecol8gica e cidadania democrBtica. 4entro desse )uadro, de "ens extra- econ'micos, apontados pela autora, alguns no so totalmente tolerados pelo sistema capitalista por)ue os mesmos $o de encontro aos seus interesses maiores. Outros apresentam a$anos em suas condiCes de con)uista, mas sem colocar em risco o modo de produo capitalista. .#D % %CO+OE1# .ara ood, dois desses "ens extra-econ'micos so especialmente di!Fceis de con)uistar no capitalismo, dado )ue a con)uista dos mesmos contraria os interesses capitalistas. Earantir a pa9 mundial $ai contra a &l8gica expansionista, competiti$a e exploradora da acumulao capitalista no contexto do sistema nao - %stado(. ood tam"*m no acredita )ue o sistema capitalista tenha condiCes de e$itar a de$astao ecol8gica. .ara ela tal$e9, o capitalismo se7a capa9 de se a7ustar a um certo grau de preocupao ecol8gica, por)ue a tecnologia de proteo am"iental tornou-se uma mercadoria lucrati$a. /as ao mesmo tempo, a autora a!irma )ue &a irracionalidade essencial da "usca da acumulao de capital, )ue su"ordina tudo Gs exigncias de auto - expanso do capital e do chamado crescimento(, * ine$ita$elmente hostil ao e)uilF"rio ecol8gico. Hp. 22I, pa 2J. #s lutas pela pa9 mundial e saAde ecol8gica, "ens incompatF$eis com a l8gica da acumulao capitalista, so mo$imentos sem identidades sociais especF!icas, ou s8 a tem )uando cru9am com as relaCes de classe. >#C1;/O % ;%=1;/O #s lutas por igualdade racial e emancipao de gnero so mo$imentos com identidades sociais especF!icas, geram !oras $igorosas, tem pouca e$idncia de antagonismo ao capitalismo e so mo$imentos usados pelo capitalismo ideol8gica e economicamente. O capitalismo no tem uma tendncia estrutural para a desigualdade de raa ou de gnero, podendo inclusi$e prescindir dessas desigualdades, por ser indi!erente Gs identidades sociais das pessoas )ue explora. # con)uista desses "ens no erradica o capitalismo, mas ser$em para esconder as realidades estruturais do sistema e para di$idir a classe tra"alhadora. &# explorao capitalista pode em princFpio, ser condu9ida sem preocupao com cor, raa, credo, gnero ou com a dependncia de desigualdades ou di!erenas extra-econ'micasK e ainda mais )ue isso, o desen$ol$imento capitalista criou pressCes ideol8gicas contra tais desigualdades e di!erenas em grau sem precedentes nas sociedades pr* capitalistas(. Hp.22L, pa.4J. O capitalismo poderia so"re$i$er sem essas opressCes especF!icas, mas no so"re$i$eria G erradicao da explorao de classe. C#.1-#+1;/O % # 4%;M#+O>1D#23O 4O; <%0; .O+N-1CO; # separao entre o polFtico e o econ'mico no capitalismo signi!ica separar a $ida comunitBria da organi9ao da produo, ou, a $ida polFtica * separada da organi9ao da explorao. O capitalismo reAne produo e apropriao numa unidade inseparB$el e isso, para ood, tem implicaCes para as condiCes de resistncia. /uita coisa pode acontecer na polFtica e na organi9ao comunitBria capitalista em todos os nF$eis sem a!etar !undamentalmente os poderes de explorao do capital ou sem alterar, tam"*m de !oram !undamental o e)uilF"rio decisi$o do poder social. # autora reconhece o poder $ital das lutas emancipat8rias, mas coloca )ue as mesmas precisam ser organi9adas e condu9idas com a noo clara de )ue &o capitalismo tem notB$el capacidade de a!astar a polFtica democrBtica dos centros de deciso de poder social e de isentar o poder de apropriao e explorao da responsa"ilidade democrBtica(. Hp. 2O5, pa. PJ. .odemos ressaltar: Que a democracia capitalista * limitada. Que mesmo um estado capitalista democrBtico pode ser restringido pelas exigncias da acumulao de capital Que a democracia limitada capitalista no toca, ou deixa intacta, a explorao pr8pria do sistema capitalista. Que da antiguidade at* a modernidade a democracia !oi des$alori9ada, como a autora demonstrou nos outros capFtulos. O ;OC1#+1;/O % # CO0Q,1;-# 4O; <%0; %=-># - %CO0@/1CO; &O socialismo tal$e9 no se7a em si uma garantia de completa con)uista dos "ens extra - econ'micos. -al$e9 no se7a em si a garantia da destruio dos padrCes hist8ricos e culturais de opresso de mulheres ou racismo(. Hp.242, pa. PJ. 4e )ue ento * capa9 o socialismo: Con!orme a autora, de duas coisas importantes. -%liminar as necessidades ideol8gicas e econ'micas )ue, so" o capitalismo, ainda so atendidas pela opresso de raa e de gnero. -Mai permitir a re$alori9ao dos "ens extra-econ'micos, cu7o $alor !oi deteriorado pela economia capitalismo. # democracia o!erecida pelo socialismo estB "aseada na reintegrao da &economia( G $ida polFtica da comunidade, )ue se inicia pela sua su"ordinao G autodeterminao democrBtica dos pr8prios produtores.