Relatório Apresentação Fevereiro2

MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA
DIRECÇÃO MUNICIPAL DE OBRAS MUNICIPAIS E MOBILIDADE
REQUALIFICAÇÃO DOS
PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA
RELATÓRIO DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 1/87

Índice

1| Caracterização da área em estudo................................................................................5

2| Enquadramento Geral ...................................................................................................7
3| Caracterização e Diagnóstico geral para os Parques Industriais................................11
3.1| Caracterização – Parque Industrial de Avintes......................................................11
3.1.1. Âmbito de Enquadramento..............................................................................11
3.1.1.1. Introdução.....................................................................................................11
3.1.1.2. Área de intervenção ....................................................................................12
3.1.1.3 Condicionantes..............................................................................................13
3.1.2. Proposta do Plano de Requalificação.............................................................14
3.1.2.1. Objectivos Gerais / Estratégia de intervenção.............................................14
3.1.2.2 Proposta de ocupação e desenho urbano....................................................16
3.1.3. Proposta .........................................................................................................19
3.1.4. Programa de Execução...................................................................................33
3.1.5. Conclusão........................................................................................................34
3.2| Caracterização – Parque Industrial de Canelas (Terços e S. Caetano)...............35
3.2.1.Introdução.........................................................................................................35
3.2.2. Critérios de selecção.......................................................................................36
3.2.3. Caracterização dos Núcleos...........................................................................39
3.3| Caracterização – Parque Industrial de Serzedo....................................................60
3.3.1.Introdução.........................................................................................................60
3.3.2.Enquadramento/Caracterização......................................................................60
3.3.2.1 Enquadramento.............................................................................................60
3.3.2.2 Caracterização..............................................................................................61
3.3.3.Condicionantes.................................................................................................62
3.3.4. Diagnóstico......................................................................................................62
3.3.5. Proposta..........................................................................................................63
4| Diagnóstico geral das infra-estruturas existentes........................................................73
4.1| infra-estruturas subterrâneas/aéreas ....................................................................73
4.2| infra-estruturas viárias e outras.............................................................................75
5| Cronograma temporal para a elaboração do Projecto de Execução e lançamento do
Concurso para requalificação dos arruamentos considerados como Prioridade 1 (2009)
..........................................................................................................................................76
Anexo I – Peças Desenhadas.......................................................................................79
Enquadramento Geral dos três Parques Industriais com a Cartografia ......................79
Anexo IA – Parque Industrial de Avintes...................................................................79
Planta das Áreas de Intervenção..................................................................................79
Planta de Zonamento do PDM......................................................................................79

Planta de Condicionantes do PDM...............................................................................79

Anexo IB – Parque Industrial de Canelas.................................................................80
Planta de Enquadramento............................................................................................80
Anexo IC – Parque Industrial de Serzedo.................................................................80
Anexo II – Peças Desenhadas - Arruamentos Prioritários...........................................81
Anexo IIA – Parque Industrial de Avintes..................................................................81
Planta Geral dos Arruamentos Prioritários...................................................................81
Plantas da Unidade de Projecto 1................................................................................81
Anexo IIB – Parque Industrial de Canelas................................................................81
Planta de Requalificação Terços - São Caetano – Troços - 3.1 e 3.2.........................81
Planta de Requalificação Rua da Urtigueira – Troços - 18.1 e 18.2............................81
Anexo IIC – Parque Industrial de Serzedo................................................................81
Planta de Requalificação da Rua Norton de Matos......................................................81
Anexo III........................................................................................................................82
Planta de localização das infra-estruturas existentes de águas pluviais, águas
residuais e abastecimento de água..........................................................................82
Anexo IV........................................................................................................................83
Planta de localização das infra-estruturas existentes da Rede Eléctrica de
distribuição (média tensão) e linhas de Alta e Muito alta tensão..............................83
Anexo V.........................................................................................................................84
Planta de localização das infra-estruturas existentes da Rede de Telecomunicações
da Portugal Telecom.................................................................................................84
Anexo VI........................................................................................................................85
Planta de localização das infra-estruturas existentes da Rede de Gás...................85
Anexo VII.......................................................................................................................86
Anexo VIIA - Estimativa Orçamental para toda a Área de Intervenção....................86
Anexo VIIB – Cronograma Temporal do Projecto de Execução...............................86
Anexo VIII......................................................................................................................87
Fichas de caracterização do espaço público (dos arruamentos prioritários)...........87

1| Caracterização da área em estudo
Tendo em vista a necessidade de se proceder à requalificação do espaço

urbano, na área compreendida pelos Parques Industriais de Avintes, Canelas e
Serzedo, procedeu-se, numa primeira fase, à elaboração de um diagnóstico.
A análise deste documento possibilitará a definição da estratégia a adoptar na
intervenção, que, após decisão superior, constituirá a base para o desenvolvimento do
projecto de execução.
O presente estudo está dividido em três partes distintas, englobando três
Freguesias, conforme a figura seguinte, que são:
- Avintes
- Canelas
- Serzedo

Caracterização sumária das áreas abrangidas por este estudo:
Parque Industrial Área (m2) Perímetro (m)
Avintes 1 151 581,00 8 392,00
Canelas 1 090 820,00 8 715,00
Serzedo 918 366,00 6 871,00
Caracterização sumária das Freguesias abrangidas por este estudo:
Freguesias Área (km2) População (hab.) Densidade (hab./km2)

Avintes 9,38 11523 1 228,5
Canelas 7,47 12303 1647,0
Serzedo 7,62 7547 990,4
2| Enquadramento Geral

Parque Industrial de Avintes
Localiza-se junto ao Rio Douro, perto da fronteira com as Freguesias de Olival e

Pedroso. Trata-se uma zona já afastada do centro da Freguesia, concentrando
Indústrias como a Barbosa & Almeida (Indústria de transformação de vidro), a Sogrape,
Vinhos, a Peugeot – Europauto, a Man – Veículos Industriais, a Quimar, Anodil,
Indústria Produtora de Espumas, entre outras.

Parque Industrial de Canelas
Localiza-se junto ao Centro da Freguesia de Canelas, perto da fronteira com as

Freguesias de Gulpilhares e Vilar do Paraíso. Trata-se uma zona que concentra
Indústrias como a Altena, Portugal, Operador Logístico, a Gaspe, a Mota & Companhia,
Bento Ferreira, Indústrias Têxteis, Betecna, Só-Pneus, entre outras.

Parque Industrial de Serzedo
Localiza-se junto ao Centro de Serzedo, perto da fronteira com as Freguesias de

Gulpilhares, Canelas e Sermonde. Trata-se uma zona que concentra Indústrias como a
Cabelte, Yasaki Saltano, entre outras.
Tratam-se de três Freguesias do Concelho possuidoras de uma Área Industrial

com uma dimensão considerável.

3| Caracterização e Diagnóstico geral para os Parques Industriais
3.1| Caracterização – Parque Industrial de Avintes
3.1.1. Âmbito de Enquadramento
3.1.1.1. Introdução
Este documento constitui o Estudo Prévio de requalificação da Zona Industrial de

Avintes.
A elaboração deste Projecto irá obedecer ao seguinte faseamento:
a) 1ª fase – Programa Base
Constitui o período de recolha de informação, necessária à compreensão das condições

físicas e urbanísticas da zona de intervenção. Foi seguidamente efectuado o
diagnóstico da situação, em que se identificaram os principais problemas e
potencialidades, que constituíram a base para a elaboração das propostas prévias,
consistindo numa primeira aproximação aos elementos fundamentais da proposta de
desenho urbano (traduzidos numa primeira versão da planta “Programa – base” e “
definição e unidades de projecto”.
b) 2ª fase – Projecto de Execução

Nesta fase serão desenvolvidas e pormenorizadas as propostas anteriores, integrando

nomeadamente o estudo prévio das infra-estruturas e de arranjo dos espaços públicos.
Esta fase culmina com a apresentação dos projectos de execução.
3.1.1.2. Área de intervenção
A Área de requalificação do Parque Industrial, com uma configuração irregular, uma

zona de implantação, na sua totalidade com 1 151 581.00 m2 situa-se na Freguesia de
Avintes, Olival e Pedroso, na parte nascente do Concelho de Vila Nova de Gaia.
Esta área encontra-se numa situação privilegiada de “encontro”entre elementos

naturais e vias, nomeadamente área de salvaguarda (REN), bem como outras áreas
verdes de dimensão significativa e ambas importantes na fixação da área industrial, a
primeira pela possibilidade que permite na integração da zona industrial em termos
paisagísticos e na criação de uma paisagem equilibrada, minimizando o impacto
resultante da própria actividade industrial, a segunda , vias que permitem transito rápido
associadas á implementação da infra-estrutura logística de comunicação por Internet e
fibras ópticas, que proporcionam condições mais favoráveis para a localização
industrial.
A ocupação urbana disseminada e descontínua apoiada na rede viária de perfil

transversal reduzido e com traçado deficiente, uma mistura de rua e estrada onde
prevalece a ausência de espaço publico. Há ainda a referir o facto da contiguidade
entre a zona habitacional e a zona industrial não contemplando zona verde envolvente
á zona industrial que permita a transição de funções e escalas, caracterizada a zona
industrial por lotes urbanos e terrenos para instalações industriais com maiores

afastamentos entre edificações e distancias ás plataformas das vias que servem de

acesso.
Salienta-se a importância da Variante / EN222, eixo que serve de espinha dorsal á zona
industrial, funciona como portal da zona Poente e Nascente, conceito que não se
associa a um ponto, mas a um segmento que sustenta o perímetro industrial.
3.1.1.3 Condicionantes
As condicionantes legais, constituindo servidões administrativas e restrições de

utilidade pública, são representadas Planta Condicionantes do Plano Director Municipal.
As condicionantes legais assinaladas correspondem a:
Reserva Ecológica Nacional (REN)
Infra-estruturas viárias – Estradas Nacionais (EN`s)
Infra-estruturas Básicas – Gasoduto 2º escalão
Condicionantes físicas
Alinhamentos elaborados pelo GAC (Empresa GAIURB, EM), já fornecidos aos

munícipes no âmbito de processos de obras particulares.
Necessidade de conciliar a intervenção com os projectos em fase de execução.

Importa referir que as áreas abrangidas pela Reserva Ecológica Nacional correspondem
no projecto de Requalificação áreas tampão da zona industrial, pelo que não haverá
incompatibilidade com esta condicionante.
3.1.2. Proposta do Plano de Requalificação
3.1.2.1. Objectivos Gerais / Estratégia de intervenção
Re-significação de uma área de carácter industrial, assumindo não só o seu papel

funcional como de representatividade.
- Requalificação do espaço público, através do desenho urbano, exprimindo a

definição dos espaços públicos, de circulação viária e pedonal, de estacionamento
bem como do respectivo tratamento, alinhamentos, localização dos equipamentos.
- Valorização paisagística, devem considerar-se dois níveis de intervenção

pensando sempre na perspectiva de implementação e manutenção:
Através da implementação de espaço verde de enquadramento ao longo das vias,
implicando que o seu faseamento acompanhe o da implementação das infra-
estruturas viárias, consoante a ocorrência de cada fase do programa de execução.
Através da implementação de espaço verde envolvente / protecção, constituído por
zonas que contornam a área de intervenção isolando-a com uma faixa verde,
caracterizada por um coberto vegetal decorrente da vegetação original. Assim a
implementação destas áreas correspondem á conservação e consolidação da

vegetação existente, Devendo esta ficar assegurada aquando do licenciamento de

obras particulares.
- Inserção de áreas de equipamentos, que consiste na implementação de um

conjunto de serviços de apoio à actividade da área de intervenção, nomeadamente:
• Central de armazenamento e distribuição de resíduos – Gestão de
Resíduos;
• Espaços comuns destinados ao uso de todas as indústrias –
Restaurante; centro de saúde; áreas de lazer; creche; serviço de
Multibanco; etc;
Seguindo os pressupostos gerais, o plano preconiza as seguintes

intervenções, numa primeira fase:
- Reperfilamento do Arruamento / criar condições para a coexistência de diversas

possibilidades de mobilidade conectadas entre si e adequadas a cada caso;
- Redefinição do perfil do passeio / Reforço da componente pedonal isenta de

barreiras físicas que condicionam o acesso e movimentação de determinados
segmentos da população, quer estas decoram da sua situação no ciclo de vida, quer
estejam incapacitadas de se movimentarem normalmente.
- Identificar as obras de infra estruturas a executar (proposta de construção e

reparação ou substituição) para um melhor funcionamento da zona industrial,
dotando-a de infra-estruturas ausentes, entre outras a implementação da infra-
estrutura logística de comunicação por Internet e fibras ópticas.

- Colocação de linhas arbóreas, enquanto mancha arbórea de enquadramento

estético e ecológico do exterior urbano;
- Readequação de localização de equipamentos, abrigos de transportes públicos;

eco-pontos; contentores de recolha de resíduos indiferenciados, etc.; de forma a
responder a padrões de máxima funcionalidade.
3.1.2.2 Proposta de ocupação e desenho urbano
A presente proposta deve ser entendida como uma interpretação das intenções apoiada
na leitura interpretativa possível da área de intervenção, perspectivada na sua própria
valorização, assumindo não só o seu papel funcional como de representatividade,
investindo no seu potencial “espaço público”, como factor de atractividade para a
implementação de industrias.
Observada a complexidade e especificidade dos problemas que na área se coloca e a

previsível e efectiva capacidade de operação, passando pelos meios e tempos
necessários tanto para a realização dos projectos como para a realização das obras,
considerou-se necessário a definição de três áreas de intervenção, as quais serão
subdivididas em unidades de projecto, que possam ser consideradas adequadamente
autónomas.
Nestes termos considerou-se três áreas de intervenção:
Área de intervenção A – Prioridade Máxima
Área correspondente ao corredor definido pelos seguintes arruamentos:

- Rua da Fonte dos Casados

- Rua Nova de Alheiras
- Avenida Vasco da Gama
-Rua 5 de Outubro
- Rua Central de Olival
- Travessa do Barroco
Unidade de projecto – 1
-Rua 5 de Outubro
- Rua Centra de Olival
- Rua da Fonte dos Casados

- Rua Nova de Alheiras
- Travessa do Barroco
Área de intervenção B – Prioridade Média

-Avenida Engenheiro Adelino Amaro Costa
- Travessa Emigrantes

- Rua Alheira

-Avenida Engenheiro Adelino Amaro Costa

- Travessa Emigrantes
- Rua Alheira
Área de intervenção C – Prioridade Reduzida

- Rua Arquitecto Fernando Ferreira
- Rua S. Julião
- Rua Doutor Inocêncio Osório L. Godim
- Rua Cancela Velha
- Rua Pereiras
- Rua da Cocheira
- Travessa Fonte dos Casados
- Travessa Nova de Alheiras


- Rua Pereiras
- Rua da Cocheira
- Travessa Nova de Alheiras
- Rua Cancela Velha

- Travessa Fonte dos Casados
- Rua Arquitecto Fernando Ferreira
- Rua S. Julião
- Rua Doutor Inocêncio Osório L. Godim
Com as configurações e delimitações indicadas na Planta Área de Intervenção.
3.1.3. Proposta
Área de intervenção A – Unidade de Projecto 1
A área de intervenção consagrada nesta fase circunscreve-se aos arruamentos, numa

extensão total de 2505 m.
Diagnóstico
- Ausência em quase todo o seu corredor longitudinal de circulação pedonal e a

usurpação deste pelo automóvel, conduzem á imagem hoje retirada do local e
desequilíbrio e á má qualidade do espaço público;

-Desordenação de elementos presentes na paisagem (equipamentos e mobiliário

urbano tais como contentores de recolha de resíduos sólidos (diferenciados e
indiferenciados), abrigos de transportes públicos, postes de iluminação pública,
placas de trânsito, etc.) torna difícil a compreensão do espaço público “canal”,
ora, a inadequação da localização de mobiliário e equipamentos urbanos
comprometendo a circulação, as perspectivas, os padrões urbanísticos, a
segurança dos pedestres e o consequente aparecimento de espaços
extremamente fragmentados e inúteis.
- Ausência de sinalização de orientação e de indicação, pórticos das entradas,

saídas e principais cruzamentos; sinalização semafórica; painel informativo da
localização das empresas a operar na área, pontos de transportes públicos.
- Existência de um sistema “Funil”, num segmento da Rua 5 de Outubro,

comprometendo a circulação por estreitamento do canal de circulação.
Acções Prioritárias
- Equacionar a prestação de cada uma das áreas mais especializadas do espaço

público, e a sua eventual reformulação através do equilíbrio funcional do perfil:
faixas de circulação mecânica, de estacionamento e paragem; faixas e
atravessamentos pedonais, zonas arborizadas; zonas verdes etc.
- Readequação de localização de equipamentos e mobiliário urbano, pois os

espaços que os abrigam sofrem o impacto directo desses usos normalmente
gerando desconforto, soluções improvisadas.

- Implantar uma intervenção efectiva que considere a gráfica urbana, imprimindo-

se uma visão sistémica á paisagem, composta de elementos que permitem a boa
percepção e compreensão da estrutura da área urbana em estudo, pelos
usuários.
- Liberação de troços do arruamento, que já existente, mas com características

de que, no presente mostra-se incapaz de ajustar-se á realidade, que se
justapõem a este um outro factor, a necessidade de localizar zonas “tampão” da
zona industrial.
Propõem-se a implementação de uma placa central em forma circular, que
permita a inversão de marcha do tráfego pesado, tendo em conta o reduzido
perfil do canal no prolongamento longitudinal do arruamento. Podendo
equacionar-se a possibilidade de total encerramento ao tráfego pesado do
respectivo segmento.

reparação ou substituição) para um melhor funcionamento da zona industrial.
Critérios Indicativos de Viabilidade de Solução
- Passeios ≥ 2.50m (quando a situação existente o permita);
- Arborização integrada nos passeios,
- Estacionamento continuo embutido nos passeios com 2.50m
- Paragem de autocarros externas aos passeios, no limite da faixa de rodagem

por eliminação de área de estacionamento.

- Largura de uma via de circulação 4.00m.
Materiais de Pavimentações
- Pavimentação da faixa de rodagem – Prevê-se a pavimentação em betão

betuminoso;
- Pavimentação do Passeio – Prevê-se a pavimentação dos passeios em pedra

de chão hexagonal.
- Pavimentação de baias de estacionamento – Prevê-se a aplicação pavimento

de césped armado.
- Guias de lancil de passeio – Prevê-se a aplicação de lancil de granito cinza,

bujardado a pico fino.
Área de intervenção A – Unidade de Projecto 2

extensão total de 1 130m.
Diagnóstico
- Ausência em quase todo o seu corredor longitudinal de faixa de circulação

pedonal;

- Ausência de sinalização de orientação e de indicação, pórticos das entradas,

saídas e principais cruzamentos; sinalização semafórica; painel informativo da
localização das empresas a operar na área, pontos de transportes públicos.
- Ausência do sistema de recolha de resíduos sólidos (diferenciados e

indiferenciados);
- Existência de um sistema “Funil”, num segmento da Rua Nova de Alheiras e

inicio da Rua Fonte dos Casados, comprometendo a circulação por estreitamento
do canal de circulação.

- Proposta de localização e instalação do sistema de recolha de recolha de

resíduos sólidos (diferenciados e indiferenciados);
- Implantar uma intervenção efectiva que considere a gráfica urbana, imprimindo-

se uma visão sistémica á paisagem, composta de elementos que permitem a boa
percepção e compreensão da estrutura da área urbana em estudo, pelos
usuários.
- Liberação de troços do arruamento, que já existente, mas com características

de que, no presente mostra-se incapaz de ajustar-se á realidade, que se

justapõem a este um outro factor, a necessidade de localizar zonas “tampão” da

zona industrial.
Propõem-se a implementação de uma placa central em forma circular, que
permita a inversão de marcha do tráfego pesado, tendo em conta o reduzido
perfil do canal no prolongamento longitudinal do arruamento. Podendo
equacionar-se a possibilidade de sentido único na Rua Fonte dos Casados e
inicio da Rua Nova de Alheiras até á placa central, com o objectivo de dificultar o
recurso a ruas de âmbito local e de uso habitacional e o acesso aos atalhos para
este tipo de tráfego nos seus trajectos de penetração.

- Tratamento de superfícies, incluindo as “peles” de revestimentos dos

arruamentos, constitui o meio de relacionamento e inserção na envolvente.
- Arborização integrada nos passeios,
- Estacionamento flexível/ sem marcação no pavimento, contínuo embutido nos

passeios com 2.50m
- Paragem de autocarros externas aos passeios, no limite da faixa de rodagem

por eliminação de área de estacionamento.


betuminoso;

de chão hexagonal.

de césped armado.

Área de intervenção B – Unidade de Projecto 1

extensão total de 2 470.00m.
Diagnóstico
- Um eixo de atravessamento que apresenta situações contraditórias e perigosas,

serve de acesso a uma frente urbana plurifuncional; associa um grande número de
movimentos de intersecção; corredores de estacionamento indisciplinado.

- Atendendo que existem dois movimentos que acontecem na via: um ao longo e outro
perpendicular á mesma e assumindo este ultimo um carácter incessante, considera-se
de explorar o desenho assumindo o carácter urbano deste eixo através de operações
de qualificação das margens laterais, nomeadamente:
Conceder uma imagem de corredor de entrada na zona industrial;
Criação de ligações pedonais francas;
Prever a semaforização dos cruzamentos;
Equacionar a possibilidade de introduzir uma faixa ciclável como infra-

estrutura de transporte;
Explorar situações de estacionamento face ás necessidades dos utentes e

de paragens temporárias;
Redimensionar a geometria do cruzamento Avenida Vasco Gama com

Rua Emigrantes.
- Faixa ciclável dupla 2.50m;

- Faixa técnica ≥ 0.90m
- Estacionamento continuo 2.50m

betuminoso;

de chão hexagonal;

de césped armado;

Área de intervenção B – Unidade de Projecto 2

extensão total de 425.00m.
Diagnóstico – Rua Alheira
- Arruamento consolidado, apresenta degradação da faixa pedonal situada a Sul;


indiferenciados);
- Tratamento de superfícies, incluindo as “peles” de revestimentos da faixa

pedonal , situada a Sul;


reparação ou substituição) para um melhor funcionamento da zona industrial;
- Explorar situações de estacionamento face ás necessidades dos utentes e de

paragens temporárias;
- Arborização integrada nos passeios;

passeios com 2.50m;


betuminoso;

de chão hexagonal;

de césped armado;

Diagnóstico – Travessa Emigrante
- Reduzido perfil transversal, o qual não comporta a existência das várias áreas
especializadas que constitui o espaço “Canal”, comprometendo as boas
condições de circulação e segurança;

indiferenciados);
- Ausência em quase todo o seu corredor longitudinal de circulação pedonal e a

usurpação deste pelo automóvel, conduzem á imagem hoje retirada do local e
desequilíbrio e á má qualidade do espaço público;


indiferenciados);
- Ponderando o reduzido perfil transversal, considera-se de equacionar a

possibilidade de sentido único no presente arruamento, tendo em conta a
existência de um eixo circulatório que facilita essa alteração. No entanto deverá
acautelar-se a requalificação da Rua Emigrantes.

atravessamentos pedonais;

reparação ou substituição) para um melhor funcionamento da zona industrial;

Não se considerou perfil tipo, tendo em conta particularidade do arruamento.

A equacionar aquando do projecto de arquitectura.


betuminoso;

de chão hexagonal;

de césped armado;

Área de intervenção C – Unidade de Projecto 1

extensão total de 1 045.00m.
Diagnóstico
- Na maioria dos arruamentos, verifica-se ausência de faixa de circulação

pedonal e a usurpação desta pelo automóvel, conduzem á imagem hoje retirada
do local e desequilíbrio e á má qualidade do espaço público;
- Interrupção do arruamento sem desenho do espaço que permita a inversão de

marcha;

indiferenciados);




- Tratamento de superfícies, incluindo as “peles” de revestimentos dos

arruamentos.
- Desenho do fecho do arruamento que permita a inversão de marcha.
- Arborização integrada nos passeios;

passeios com 2.50m;


betuminoso;

de chão hexagonal;

de césped armado;

Área de intervenção C – Unidade de Projecto 2

extensão total de 711.00m.
Os arruamentos constituintes da unidade 2 inserem-se em loteamento Industrial. Neste
contexto, a intervenção será apenas objecto de recuperação pontual das deficiências
estruturais, que os mesmos apresentam.
3.1.4. Programa de Execução
O programa de execução corresponde a uma orientação ou escalonamento temporal

das diversas actividades a realizar no âmbito do plano de requalificação da área
industrial.

Este programa de execução encontra-se organizado num quadro indicativo das

intervenções previstas ao longo dos próximos cinco anos. Estas intervenções podem,
no entanto, não se esgotar neste período, assumindo um carácter indicativo
O quadro designado de “Programa de Execução/Faseamento”, estruturado em função

dos cinco anos apresenta a duração das intervenções e os momentos de execução das
mesmas (em anexo).
3.1.5. Conclusão
A proposta do Plano de Requalificação dos Parques Industriais, constitui uma solução

urbanística que aspira a uma substancial melhoria da relação directa espaço público –
utentes, na definição e enriquecimento do tecido urbano, através do pavimento, da rua
arborizada, do equipamento e mobiliário urbano, da implementação de zonas verdes,
da hierarquização do espaço, das funções que cada área desempenha no âmbito do
espaço público e um contributo para a dinamização da área objecto de estudo.
Projecto
Maria João Veloso, arquitecta

3.2| Caracterização – Parque Industrial de Canelas (Terços e S. Caetano)
3.2.1.Introdução
Do conjunto das áreas industriais seleccionadas pela Câmara Municipal para estudo de
requalificação do espaço público – Avintes, Serzedo e Canelas, coube ao
Departamento de Reabilitação Urbana da Gaiurb, EM a tarefa de desenvolver esta
última.
O programa de intervenção será desenvolvido a médio prazo com a intenção de ser

promovida no ano 2009 a primeira obra de requalificação considerada como prioritária
em cada uma das áreas industriais no quadro de referência de todos os arruamentos
seleccionados e nos anos seguintes a sequência da calendarização acordada.
A intenção de Requalificação do espaço público destas áreas industriais abrange o

conceito mais alargado de reabilitação das atribuições funcionais e o enquadramento
paisagístico do sítio e dos edifícios.
Acolhe-se neste princípio o redesenho do espaço público confinado às ruas através do

reperfilamento transversal com a tipologia mais adequada a cada caso e a cada
contexto urbano, com enfoque especial para a qualificação da paisagem urbana.

Importa neste capítulo investir na regulação da densidade e da qualidade dos suportes

publicitários e de propaganda instalados na via pública e em espaços privados com
visibilidade do espaço público e suprimir ou minimizar o impacto causado por
determinados equipamentos infra-estruturais como sendo a travessia aérea de
condutores eléctricos e de telecomunicações.
A revisão dos critérios de implantação e de adopção de modelos de equipamento e de

mobiliário urbano, de utilização pública, nomeadamente cabines telefónicas,
contentores e ecopontos RSU, abrigos de passageiros em transporte público,
quiosques, mupi’s, direccionadores comerciais e sinalética, placas toponímicas e de
orientação) é outra matéria que se considera estrutural na abordagem a requalificação
urbana de forma a garantir melhoria funcional, privilegiando soluções que garantam
melhor mobilidade, e infra-estrutural direccionado à procura da eficácia de
sustentabilidade do meio com apelo a novas tecnologias.
O planeamento de intervenção e de investimentos configura-se numa proposta prévia
aqui apresentada, agrupando os arruamentos por fases e estas distribuídas por
prioridades de execução do investimento ao longo do período fixado para o
desenvolvimento do plano de acções (ver lista).
3.2.2. Critérios de selecção
Os critérios de selecção e agrupamento assentam fundamentalmente nas seguintes

premissas:
- Importância da via na hierarquia e capacidade colectora

- avalia o índice de procura e utilização como via preferencial de ligação,
atravessamento e a capacidade de suporte do volume de tráfego a que está
submetida;

- tende a estabelecer conexão entre o investimento na requalificação com a

importância de rendibilidade pelo uso e procura da via;
- Estado de conservação
- qualidade dos pavimentos da plataforma, das áreas de estacionamento, dos
passeios e outros espaços de circulação de peões e arborização espaços
ajardinados;
- Enquadramento estético e paisagem urbana

- diagnóstico sobre o contributo da via na composição estética e inserção na
paisagem urbana, ao que se associa o aspecto dos edifícios, a qualidade dos suportes
publicitários, do mobiliário e equipamento urbano;
- Segurança rodoviária e mobilidade

- análise sobre as características e condições que a via oferece no estado actual
(perfil transversal, concordâncias e rasantes, sinalização de trânsito e circulação de
peões) para garantia de projecto nas matérias de segurança rodoviária de mobilidade;
- Rede de infra-estruturas
- diagnóstico sobre as infra-estruturas existentes e carências efectivas. Análise
sobre a capacidade técnica de instalação e/ou de substituição de elementos aéreos ou
instalados ao nível do solo potencialmente perturbadores do equilíbrio estético e
paisagístico ou inibidores da mobilidade (armários técnicos, postes, candeeiros,
cablagens, etc.)
- Protecção Civil e Segurança Pública

- avalia as condições técnicas de melhoria nas acções de combate a incêndios,
assistência em situações de inundações e outros factores de ordem natural, de

socorro e emergência médica (acessibilidade e percursos alternativos, remoção de

obstáculos, capacidade de manobras, rede de hidrantes, etc.) e de eficácia na
protecção e segurança pública.
- Atractividade empresarial
- a localização de tipos de actividades, de especialidades ou de produtos que
motivam elevado nível de procura justificam determinado grau de importância da via,
sem que lhe corresponda necessariamente uma estrutura física eficaz, segura e
agradável.
- importa avaliar a relação entre os factores oferta / procura, o grau de eficácia da
função urbana (capacidade de circulação e estacionamento automóvel, mobilidade
dos peões, sinalização e sinalética, áreas de concentração ou de congestionamento,
visibilidade e salubridade) considerando ainda que, apesar da eventual efemeridade
destas instalações, o espaço público deverá capacitar-se da optimização das
condições funcionais.

3.2.3. Caracterização dos Núcleos
A Área Industrial de Canelas constitui-se por dois núcleos distintos e separados

fisicamente com a construção da A29: S.Caetano ou das Lages localizado a Norte e o
dos Terços a Sul, ambas, na maior extensão, localizadas na freguesia de Canelas.
Envoltas por importantes eixos do sistema rodoviário nacional e regional – a A1 (auto-

estrada Porto Lisboa) e o IC1 (itinerário principal com acesso privilegiado a Aveiro e à
A1) como rodovias de ligação norte – sul e, A29 estabelecendo transversalmente
contacto entre estas assegura o acesso à ex-EN1, ao IC 23, à ER 222 e à Ponte do

Freixo, dividindo fisicamente a Área Industrial de Canelas em dois núcleos distintos e

autónomos.
Esta estrutura colectora, com inegáveis valências técnicas não é, de facto,

complementada nas estruturas urbanas municipais que a envolve e lhe é
imediatamente próxima, com idêntica qualidade construtiva que lhe confira maior e
melhor capacidade de circulação e de distribuição, segurança e conforto.
Enquadramento territorial e rodoviário

S. Caetano
Indicia ser o núcleo de mais antiga e mais célere estruturação, na génese associado à
proximidade das empresas de referência localizadas na proximidade (Molin e Soares da
Costa).
Desenvolveu-se fundamentalmente apoiada nas Ruas de S.Caetano (antiga EN 109-2-
ligação da Rechousa a Valadares – EN 1-15 e EN 109) e Rua das Lages que
assegurava o acesso ao centro de Canelas.
Actualmente este núcleo encontra-se consolidado e com uma elevada taxa de
ocupação.
VILAR DO PARAÍSO
Reúne diferentes tipos de uso, com acentuada tendência de concentração de prestação
de serviços e comércio, situação que poderá justificar o elevado números de veículos
ligeiros estacionados na via pública.

S.Caetano (EN 109-2)
RECHOUSA
Rua das Lages
S.Caetano – Ortofotomapa 1988
A delimitação do Núcleo Industrial de S. Caetano / Lages, para efeitos de

desenvolvimento deste projecto, abrange uma área com cerca de 825 ha (perímetro de
3,9 Km) e possui cerca de 6,1 Km de extensão de arruamentos.
Envolvido a norte pela Rua de S.Caetano (ex-EN 109-2) e núcleo residencial do Alto
das Torres, a sul pelo pela A 29, a nascente pelo aglomerado urbano da Rechousa e a
ex-EN 1 e a poente pelo Parque de S.Caetano a estrutura viária deste núcleo reúne
condições físicas para que a requalificação lhe confira qualidade ao espaço público e
melhor segurança rodoviária.
Os arruamentos que, na hierarquia rodoviária, mais se destacam – pela capacidade
colectora, linearidade, atractividade empresarial – são as ruas de S. Caetano (ex-EN
109-2) que percorre em toda a extensão o sector norte do núcleo, a Rua das Lages e a
Rua da Urtigueira que, garantem, em convergência a sul, o acesso à A29 e a Canelas,
nomeadamente ao Núcleo Industrial dos Terços.

S.Caetano – Ortofotomapa 2005
Terços
O Núcleo Industrial dos Terços terá tido a génese na mesma época da do S. Caetano,
mas com estruturação e desenvolvimento mais lento.
Desenvolveu-se fundamentalmente apoiada nas Rua dos Terços enquanto importante
via de ligação entre a urbanidade de Canelas e a EN 1-15 em Gulpilhares, associando-
se neste eixo à Zona Industrial de Serzedo (Rainha).
VILAR DO PARAÍSO Rua
CANELAS

Rua Delfim Lima

Rua dos Terços
Terços – Ortofotomapa 1988
Actualmente este núcleo encontra-se em vias de consolidação, com elevados

investimentos em construção de novas unidades e promoções imobiliárias. Reúne
diferentes tipos de uso, com acentuada tendência de concentração armazenagem,
aflorando-se com unidades de prestação de serviços e comércio.
A delimitação do Núcleo Industrial dos Terços, para efeitos de desenvolvimento deste

projecto, abrange uma área com cerca de 671 ha (perímetro de 3,35 Km) e possui
cerca de 4,9 Km de extensão de arruamentos.

Terços – Ortofotomapa 2005
Envolvido a norte pela Rua dos Borneiros no prolongamento da Rua do Cadavão (Vilar
do Paraíso), a sul pela Rua de Ramos que parte da Rua Delfim de Lima, a nascente
pelo aglomerado urbano de Canelas (Padrão e Lagarteira) por onde estabelece ligação
ao Núcleo de S.Caetano pela Rua das Lages e a poente pelo núcleo urbano do
Cadavão (Vilar do Paraíso) e Rua do Monte (continuação do eixo da Rua dos Terços –
Gulpilhares), a estrutura viária deste núcleo reúne condições físicas para que a
requalificação lhe confira qualidade ao espaço público e melhor segurança rodoviária.

O arruamento que, na hierarquia rodoviária, mais se destaca – pela capacidade

colectora, pela função distribuidora, linearidade, atractividade empresarial – a Rua dos
Terços, que percorre transversalmente o núcleo, dividindo-o em duas partes – norte e
sul.
Constrangimentos rodoviários
Em ambos os núcleos – S.Caetano e Terços - destacam-se alguns constrangimentos

sob o ponto de vista rodoviário, quer pelas circunstâncias de potencializarem conflitos
na regulação de fluxos de tráfego, quer pela perigosidade ou sinistralidade com origem:
- no descontrolo da leitura de circulação em cruzamento e entroncamentos dos

principais eixos;
- no desenho de desenvolvimento de curvas e definição de rasantes que motivam
momentos de ‘obscuridade’ no ângulo de visibilidade entre vias;
- na disciplina e regulação de trânsito e de estacionamento;
- nas opções de implantação de mobiliário e equipamento urbano;
regra geral, no degradado estado dos pavimentos.

S.Caetano - Estrutura viária
-PONTO DE CONFLITO DE TRÂNSITO - PERIGOSIDADE

- PRINCIPAIS ZONAS DE SATURAÇÃO DE ESTACIONAMENTO (LIGEIROS)
Caracterizam-se ambos como estruturas urbanas com razoável capacidade de

circulação automóvel, apresentando alguns arruamentos sem saída, situação em que
deverá ser considerada, sempre que possível, a ligação a outros espaços de circulação
e, assim, garantir melhor acessibilidade, mobilidade, conforto e segurança.

Terços - Estrutura viária
-PONTO DE CONFLITO DE TRÂNSITO - PERIGOSIDADE
- PRINCIPAIS ZONAS DE SATURAÇÃO DE ESTACIONAMENTO (LIGEIROS)
Metodologia
Os projectos a desenvolver terão como tronco comum a compatibilização entre a
economia de projecto, a optimização funcional, a eficácia infra-estrutural e a excelência
do desenho urbano e a identidade paisagística.
A economia de projecto será o conceito de gestão de meios e de opções que decorre

da importância do enquadramento urbano a que se destina, do volume de investimento

estimado para o conjunto das intervenções (quatro núcleos industriais) e da

classificação atribuída a cada um na hierarquia dos arruamentos.
A concepção da requalificação orientar-se-á pela necessária optimização funcional que

se objectiva num modelo ou tipologia que garanta boa relação de escalas entre a
capacidade colectora e de estacionamento – o que implica elevado desempenho de
condições técnicas de circulação e de manobra –, a majoração das condições de
mobilidade, a selecção de materiais e técnicas de construção e excelentes condições
de informação de interesse para o utente através de totens, sinalética e direccionadores
de orientação.
O objectivo da eficácia infra-estrutural implica um diagnóstico das condições físicas e

técnicas das redes actuais, das carências imprescindíveis à base de trabalho para a
requalificação e sustentabilidade do meio, com recurso a novas técnicas e tecnologias.
A excelência do desenho urbano e a identidade paisagística é a síntese de todos os

contributos e o rosto da gestão, coordenação e espírito de equipa que todos os
participantes fomentam e da humanização do investimento.
Primeira Prioridade – 2009

S.Caetano e Terços
Os arruamentos seleccionados como primeira prioridade de intervenção e programada
para execução durante o ano 2009 são a Rua da Urtigueira (R18) no núcleo de
S.Caetano e a Rua dos Terços no Núcleo dos Terços e para o qual se desenvolverão a
curto prazo os respectivos projectos de execução.
Ambas assumem posição de destaque na hierarquia viária nestes núcleos industriais
por:

1- Se apresentarem como a vias colectoras com maior índice de preferência para

ligação entre:
Urtigueira
• a Rua S.Caetano (Rechousa) e a A29 [ligação a poente (Ovar e Aveiro) e

a nascente (A1 e Ponte do Freixo)] e com o núcleo industrial dos Terços,
o centro de Canelas e a Zona Industrial de Serzedo.
Terços
• a Rua delfim de Lima – centro urbano de Canelas – e a Rua das Lages –

núcleo de S.Caetano – e com a Rua do Monte no extremo poente com
ligação à área Industrial de Serzedo.

2- O desenvolvimento rectilíneo ser sugestivo à fluidez do tráfego;
3- Possuírem perfil transversal compatível;
4- Suportarem actividades diversificadas com oferta de mercado que suscitam

elevada atractividade e procura;
5- Possuírem as infra-estruturas básicas na generalidade da extensão

(abastecimento de água, saneamento e águas pluviais, energia eléctrica de
média tensão em subsolo, telecomunicações e a possibilidade imediata de
extensão da rede de gás existente em pequena parte da rua).
Pela afluência de todos estes factores conjugada com as deficiências técnicas e físicas
que detêm poder-se-á considerar como arruamentos com necessidade muito urgente
de intervenção, atribuindo-se dois sectores com características aproximadas, mas
diferentes e que poderão vir a configurar atitudes diferenciadas no projecto de
arquitectura.
S.Caetano

• troço 1 –(18.1) – entre a Rua de São Caetano a norte e a Travessa da Urtigueira

a sul, com a extensão de 182 ml
• troço 2 –(18.2) – entre a Travessa da Urtigueira a norte e a Rua das Lages a sul,
com a extensão de 512 ml
Terços
• troço 1 –(3.1) – entre a Rua do Marco, do Monte (Gulpilhares) e do Cadavão a

poente e a Rua Via Jean Piaget e a Travessa de Lendal a sul, com
a extensão de 418 ml.
• troço 2 –(3.2) – entre o troço 3.1a norte e a Rua Joaquim Agostinho e o troço 3.3
a nascente, com a extensão de 324 ml
De entre os constrangimentos e locais de perigosidade detectados como factores

negativos destacam-se:
1- Condições técnicas de circulação viária nos cruzamentos (com especial

preocupação para o formado pelas as Ruas Juiz Margarido Pacheco (R20) e a
Travessa da Urtigueira (R14) em S. Caetano, com prejuízo evidente para os
ângulos de visibilidade, amplitude do cruzamento, estacionamento anárquico,
agravados pela
proximidade ao cruzamento com a Rua de S. Caetano (ex-EN 109-2) e a Rua do

Costa, cenário considerado também de elevada perigosidade pelas mesmas
razões).

2- Passeios com largura insuficiente para o normal fluxo de circulação de peões e

registo de deficiências graves relacionadas com as condições de mobilidade
necessárias e obrigadas por lei.
3- Degradação generalizada dos pavimentos da plataforma de circulação e dos

passeios.
4- Inexistência de Passeios e espaços de estacionamento e razoável percentagem

da extensão do arruamento.
5- Contexto estético e paisagístico frágil e pobre que sugere intervenção na

requalificação das fachadas do edifícios e regulação dos suportes publicitários,
eliminação de infra-estruturas aéreas e de obstáculos instalados ao nível do solo.
6- Reorganização e renovação de mobiliário e equipamento público urbano.
Prioridades de Intervenção – 2009 / 2014
S. CAETANO
1
R18 – Rua da Urtigueira – (Canelas) – 694 ml
• Troço 18.1 – N: Rua de São Caetano – S: Travessa da
Urtigueira – 182 ml
• Troço 18.2 – N: Travessa da Urtigueira – S: Rua das Lages –
512 ml
2
R10 – Rua das Lages – (Canelas) – 791 ml
• Troço 10.1 – N: Rua do Monte – S: Travessa da Urtigueira –
348 ml

• Troço 10.2 – N: Travessa da Urtigueira – S: Rua Monte Além

– 443 m
R14 – Travessa da Urtigueira – (Canelas) – 319 ml
• E: Rua da Urtigueira – W: Rua das Lages
R15 – Rua Industrial das Lages – (Canelas) – 200 ml
• E: Rua sem Saída – W: Rua das Lages
R16 – Beco das Lages – (Canelas) – 126 ml
• E: Rua sem Saída – W: Rua das Lages
R17 – Rua Industrial da Urtigueira – (Canelas) – 155 ml
• E: Rua da Urtigueira – W: Rua das Lages
3
R6 – Rua de São Caetano – (Canelas) – 830 ml
• Troço 6.1 – E: Rua da Rechousa – W: Rua Costa – 239 ml
• Troço 6.2 – E: Rua Costa – W: Rua Industrial de São
Caetano – 242 ml
• Troço 6.3 – E: Rua Industrial de São Caetano – W: Rua das
Lages – 349 ml
R7 – Rua do Monte – (Vilar do Paraíso) – 255 ml
• E: Rua das Lages – W: Rua das Pedreiras (São Caetano)
4
R8 – Rua Nova de São Caetano – (Vilar do Paraíso) – 175 ml
• E: Rua do Monte – W: Travessa Nova de São Caetano
R9 – Travessa Nova de São Caetano – (Vilar do Paraíso) – 181 ml
• N: Rua Nova de São Caetano – S: Rua das Pedreiras (São
Caetano)

R9A – Rua das Pedreiras (São Caetano) – (Vilar do Paraíso) – 175 ml

• N: Travessa Nova de São Caetano – S: Rua sem Saída
R11 – Rua Monte Além – (Canelas) – 310 ml
• E: Rua das Lages – W: Travessa das Lages
R12 – Rua das Pedreiras das Lages – (Canelas) – 157ml
• E: Travessa das Lages – W: Terra Batida
R13 – Travessa das Lages – (Canelas) – 358 ml
• N: Rua das Lages – S: Rua das Pedreiras das Lages

R1 – Travessa do Guardal de Cima – (Vilar do Paraíso) – 185 ml

• N: Rua Guardal de Cima – S: Rua do Monte
R2 – Rua de Guedes – (Vilar do Paraíso) – 290 ml
• N: Rua Guardal de Cima – S: Rua do Monte
R3 – Rua sem Nome – (Canelas) – 106 ml
• N: Rua sem Saída (Reservatório Águas de Gaia) – S: Rua de
São Caetano
R4 – Rua Industrial de São Caetano – (Canelas) – 155 ml
• N: Rua sem Saída – S: Rua de São Caetano
R5 – Rua Costa – (Canelas) – 177 ml
• N: Rua dos Abraços – S: Rua de São Caetano
R19 – Travessa Carolina Costa – (Canelas) – 272 ml
• Troço 19.1 – W: Rua da Urtigueira – E: Rua da Constituição –
123 ml
• Troço 19.2 – W: Rua da Constituição – E: Rua de Trás – 149
ml
R20 – Rua Juiz Margarido Pacheco – (Canelas) – 143 ml
• N: Travessa Carolina Costa – W: Rua da Urtigueira
TERÇOS
1
R3 - Rua dos Terços – (Canelas) - 1123 ml
• Troço 3.1 - E: Via Jean Piaget - W: Rua do Marco - 418 ml
• Troço 3.2 - E: Rua Joaquim Agostinho - W: Via Jean Piaget - 324 ml
2
R2 - Rua do Cadavão – (Canelas) - 281 ml
• N: Rua dos Borneiros - S: Rua dos Terços

R13 - Rua dos Borneiros – (Canelas) - 1034 ml

• E: Rua das Areias - W: Rua do Cadavão
3
R1 - Rua do Marco – (Canelas) - 76 ml
• N: Rua do Cadavão - S: Rua sem Saída (possibilidade de ligação a
Sul)
R7 - Via Jean Piaget – (Canelas) - 415 ml
• N: Rua sem Saída (possível ligação à Rua dos Borneiros) - S: Rua
dos TerçoS
R8 - Travessa do Lendal – (Canelas) - 534 ml
• N: Rua dos Terços, sendo que já se encontram construídos 271 ml -
E: Rua do Lendal
R9 - Rua Industrial dos Terços – (Canelas) - 91 ml
• Troço 9.1 - E: Via Jean Piaget – W: Rua sem Saída (possível
ligação à Rua dos Borneiros) - 44 ml
• Troço 9.2 - E: Rua sem Saída (possível ligação à Rua do Covelo) -
W: Via Jean Piaget - 47 ml
•
4
R3 - Rua dos Terços – (Canelas) - 1123 ml
• Troço 3.3 - E: Rua das Areias - W: Rua Joaquim Agostinho - 381 ml
R11 - Rua Joaquim Agostinho – (Canelas) - 278 ml
• N: Rua do Covelo - S: Rua dos Terços
R12 - Rua do Covelo – (Canelas) - 352 ml
• Troço 12.1 - N: Rua Joaquim Agostinho - S: Rua dos Terços - 164
ml

• Troço 12.2 - N: Rua do Balastro - S: Rua Joaquim Agostinho - 188

ml
5
R6 - Rua de Ramos – (Canelas) - 603 ml
• Troço 6.1 - E: Futura VL 11 - W: Rua do Regato - 342 ml
• Troço 6.2 - W: Futura VL 11 - E: Rua de Lendal - 261 mL
R10 – Rua Ville Langon – (Canelas) - 194 ml
N: Rua dos Terços - S: Rua do Lendal
Novos Arruamentos

R4 - Rua Nova 1 – (Canelas) – Em Construção - 387 ml
• N: Rua dos Terços - S: Rua de Ramos
R5 - Rua Nova 2 – (Canelas) – Em Construção - 113 ml
• E: Rua Nova 1 - W: Rua sem Saída (possível ligação ao

prolongamento da Rua do Marco)
Departamento de Reabilitação Urbana
Direcção de Projecto
J. Duarte Rocha, arquitecto
Projecto
Pedro Silva, arquitecto

3.3| Caracterização – Parque Industrial de Serzedo
3.3.1.Introdução
Este documento define a estratégia a adoptar com vista à requalificação do Parque

Industrial de Serzedo. A elaboração do Projecto de Requalificação do Parque Industrial
de Serzedo obedece ao seguinte faseamento:
1.1 Elaboração de um Programa Base

1.2 Desenvolvimento do Projecto de Execução
3.3.2.Enquadramento/Caracterização
3.3.2.1 Enquadramento
O Parque Industrial de Serzedo integra uma área situada entre duas importantes infra-
estruturas viárias do Concelho de Vila Nova de Gaia, IC1 e A1, no sentido Norte/Sul,
sendo atravessada transversalmente pela VL5.
O território objecto do presente diagnóstico, com uma área de 918.366,00 m2 e um
perímetro de 6.871,00 m è atravessado por dois eixos de ligação entre a EN 1-15 e os
centros de Canelas/Perosinho (Rua Norton de Matos/Rua da Mina) e Serzedo (Rua
Estrada da Rainha).

3.3.2.2 Caracterização
Em termos morfológicos o território é pouco acidentado, com frentes de rua

praticamente consolidadas, de uso maioritariamente industrial e de armazenagem. As
indústrias e armazéns implantam-se em cadastros rústicos iniciais, ao longo dos eixos
de ligação tradicionais. A configuração da Área Industrial de Serzedo é o resultado de
um desenvolvimento ao longo das ruas Norton de Matos e Estrada da Rainha:
3.3.2.2.1 Constrangimentos
- Ligação da Área Industrial às principais infra-estruturas viárias do Concelho (IC1 e

A1), através de redes locais de matriz rural;
- Impossibilidade de identificar um perfil tipo de arruamento, face à fragmentação do
espaço afecto ao peão (passeios);
- Escassez de baías de estacionamento;
- Inexistência de mobiliário urbano;
- Colocação de elementos de limpeza urbana comprometendo a circulação pedonal;
- Poluição visual evidente (painéis publicitários colocados aleatoriamente, veículos
ligeiros estacionados em passeios…).
3.3.2.2.2 Potencialidades
Implementação, a curto prazo, das VL5 e VL11 proporcionará condições de

acessibilidade compatíveis com as actividades industrial e de armazenagem;
- Possibilidade de criação de novas infra-estruturas viárias, estabelecendo uma malha
homogénea que estruture de forma equilibrada a Área Industrial;
- Possibilidade de reperfilamento dos arruamentos que integram a Área Industrial, face
ao dimensionamento transversal dos mesmos.

3.3.3.Condicionantes
3.3.3.1. De ordem legal

Alinhamentos elaborados pelo GAC (Empresa GAIURB, EM), já fornecidos aos
munícipes no âmbito de processos de obras particulares.
3.3.3.2. De ordem física

Existência de frentes urbanas edificadas ao longo das vias, pontuadas por cadastros
individuais de moradias uni familiares, com estrangulamentos pontuais dos respectivos
perfis e redução da capacidade de circulação automóvel (nomeadamente veículos de
carga).
3.3.4. Diagnóstico
3.3.4.1 Abastecimento de água

Da análise da planta que consta do anexo III, a rede pública de abastecimento de água
garante uma cobertura de quase 100% da área em estudo.
3.3.4.2 Drenagem de águas pluviais

A rede pública de drenagem de águas pluviais é deficiente, garantindo uma cobertura
de aproximadamente 60% da área em estudo, conforme consta do anexo III.
3.3.4.3 Saneamento
Da análise da planta que consta do anexo III, a rede pública de saneamento garante
uma cobertura de aproximadamente 100% da área em estudo.

3.3.4.4 Rede de distribuição de gás

Da análise da planta que consta do anexo VI, a rede de distribuição de gás (Portgás)
garante uma cobertura de aproximadamente 90% da área em estudo.
3.3.4.5 Rede de distribuição de energia eléctrica

A rede de distribuição de energia eléctrica em média tensão encontra-se identificada na
planta que consta do anexo IV. A alimentação às construções é efectuada por rede
aérea.
3.3.4.6 Rede de telecomunicações

Não possui.
3.3.4.7 Rede de telecomunicações Novis

Não possui.
3.3.4.8 Infra-estruturas viárias e outras

Relativamente às características do espaço público, procedeu-se a um levantamento
tendo em conta os tipos de pavimentos existentes e respectivos estados de
conservação, os espaços verdes, o mobiliário urbano e os elementos de recolha de
resíduos sólidos.
No anexo VIII, apresenta-se, para cada um dos arruamentos, a respectiva ficha de

caracterização.
3.3.5. Proposta
3.3.5.1 Objectivo

Requalificar o espaço público, no sentido de o melhorar em termos funcionais e

estéticos.
3.3.5.2 Programa base

Face ao diagnóstico elaborado, considera-se que deverá ser avaliada a intervenção aos
seguintes níveis:
3.3.5.2.1 Implementação das infra-estruturas inexistentes face às exigências de

conforto e qualidade de vida actuais:
- Rede de gás
-Fibra óptica
-Tv cabo
3.3.5.2.2 Reperfilamento dos arruamentos com previsão de espaços específicos de

estacionamento, passeios e áreas verdes; proposta de materiais de pavimentação.
Será equacionado um perfil de rua compatível com o uso industrial e de armazenagem,

dando continuidade aos alinhamentos elaborados pelo GAC (Empresa Municipal
Gaiurb, EM), tendo como base o Regulamento do Plano Director Municipal em vigor.
Será desejável que os passeios de ambos os lados do arruamento tenham uma largura
mínima de 2,00m. As baías de estacionamento terão uma largura de 2,50m. A
arborização será incluída no espaço da baía de estacionamento de forma a não criar
constrangimentos pedonais, em particular para o cidadão com mobilidade condicionada.
3.3.5.2.3 Possibilidade de criação de novos arruamentos face à implementação, a curto

prazo, das VL5 e VL11 de modo a estabelecer uma malha homogénea que estruture de
forma equilibrada a Área Industrial de Serzedo.

3.3.5.2.4 Implementação de equipamentos de recolha de resíduos sólidos e mobiliário

urbano:
- Central de armazenamento e distribuição de resíduos – Gestão de Resíduos
- Equipamentos de recolha de resíduos sólidos (diferenciados e indiferenciados)
- Papeleiras
- Paragem de transportes públicos
3.3.5.2.5 Regulamentação e Normas no que concerne à sinalética e à publicidade
3.3.5.2.6 Remodelação da Iluminação Pública
3.3.5.3 Faseamento
A dimensão da intervenção e o conjunto de valências que abrange, implicou a definição
de prioridades de actuação, segundo critérios de mobilidade:
Área de Intervenção A – Prioridade Máxima
Unidade de Projecto 1
Rua Norton de Matos
Tipo: estruturante
Extensão aproximada: 845m
Utilização prevista: pedonal e mecânica
Materiais: faixa de rodagem: betuminoso
passeios: pedra de chão hexagonal com guia de granito
estacionamento. cubo de granito de 11x11cm

Constrangimentos
- Ligação à EN1-15 através de rede local de matriz rural;
ligeiros estacionados em passeios).
- Avaliar a possibilidade de reformulação de:
- Faixa de circulação mecânica (estudo de mobilidade)
- Faixas de estacionamento
- Passeios e passadeiras
- Identificar áreas e oportunidades para instalar equipamento e mobiliário urbano;
- Propor um estudo de iluminação pública;
- Identificar as obras de infra-estruturas a levar a cabo para um melhor funcionamento
da Área Industrial, dotando-a de infra-estruturas que ainda não existam face ás
exigências de conforto e qualidade de vida actuais (rede gás, TV cabo, fibra óptica…);
- Propor regulamentação e normas no que concerne à sinalética e à publicidade;
- Propor materiais de pavimentação
Critérios Indicativos de Viabilidade da Solução

- Passeios> 2.00m;
- A arborização será incluída no espaço da baía de estacionamento de forma a não criar
constrangimentos pedonais, em particular para o cidadão com mobilidade condicionada;

- Baías de estacionamento paralelo ao arruamento com a largura de 2.50m;

- Faixa de rodagem dimensionada para dois sentidos de circulação mecânica.
- Ligação directa à VL11
Rua da Mina
Tipo: estruturante
Constrangimentos
- Existência de frentes urbanas edificadas ao longo da via, pontuadas por cadastros
individuais de moradias uni familiares.


- Passeios ≥ 2.00m;
Rua Estrada da Rainha
Tipo: estruturante
Estimativa de custo de obra:
Constrangimentos

- Ligação à EN1-15 através de rede local de matriz rural;

- Colocação de mobiliário urbano (paragem de transportes públicos) comprometendo a
circulação pedonal;


Área de Intervenção B – Prioridade Média
Rua Caminho do Senhor
Tipo: local
Extensão aproximada: 694m+412m
Estimativa de custo de obra:
Constrangimentos
- Existência de frentes urbanas edificadas ao longo da via, pontuadas por cadastros
-Capacidade de circulação comprometida por estrangulamentos pontuais do respectivo
perfil



Área de Intervenção C – Prioridade Reduzida
Rua de Santa Apolónia/Rua das Minas
Tipo: local
Extensão aproximada: 700m+170m

Constrangimentos
- Existência de frentes urbanas edificadas ao longo das vias, pontuadas por cadastros
-Capacidade de circulação comprometida por estrangulamentos pontuais do respectivo
perfil (rua de Stª Apolónia)



Projecto
Lígia Barreira, arquitecta
4| Diagnóstico geral das infra-estruturas existentes
4.1| infra-estruturas subterrâneas/aéreas
Considerando que as infra-estruturas subterrâneas/aéreas existentes poderão

condicionar a intervenção a propor, começou-se por realizar o levantamento das
mesmas. Assim:
:: abastecimento de água

Como é possível concluir da análise da planta que consta do anexo III, a rede pública
de abastecimento de água garante uma cobertura praticamente de 100%, não se
verificando, pois, problemas a este nível.
:: águas residuais
No que concerne à rede pública de águas residuais, e como é possível avaliar a partir
da planta que consta do anexo III, a sua existência garante uma cobertura praticamente
de 100%, não se verificando, pois, problemas a este nível.
:: drenagem de águas pluviais

Relativamente à rede pública de drenagem de águas pluviais esta é relativamente
deficiente, não satisfazendo as necessidades das áreas a drenar, havendo infra-
estruturas maioritariamente nos arruamentos principais dos Parques Industriais,
conforme é possível constatar da planta que se apresenta no anexo III.
:: rede de distribuição de gás

No que concerne à rede de distribuição de gás, e como é possível avaliar a partir da
planta que consta do anexo VI, a sua existência já está bastante implementada nesta
área, verificando-se grande parte dos arruamentos dotados desta infra-estrutura.
:: rede de distribuição de energia eléctrica

A rede de distribuição de energia eléctrica em média tensão encontra-se identificada na
planta que consta do anexo IV. A alimentação às habitações é na maior parte dos casos
efectuada por rede aérea.
:: rede de telecomunicações

A rede de telecomunicações está já implementada na grande maioria de arruamentos,

sendo aérea na maior parte da sua extensão, como é possível verificar a partir da
planta que consta do anexo V.
Facilmente se constata que o território em análise é relativamente deficiente no

que concerne às infra-estruturas instaladas, verificando-se que a falta de drenagem de
águas pluviais é a que levanta maiores problemas, havendo muitas infra-estruturas
aéreas que afectam a paisagem urbana.
4.2| infra-estruturas viárias e outras
Relativamente às características do espaço urbano, propriamente dito, como

sejam:
:: arruamentos
:: baias de estacionamento
:: passeios
:: espaços verdes
:: equipamentos destinados à recolha de resíduos sólidos
Procedeu-se a um levantamento exaustivo. No anexo VIII apresentam-se, para cada um

dos arruamentos considerados como Prioritários, a correspondente ficha de
caracterização.

5| Cronograma temporal para a elaboração do Projecto de Execução e

lançamento do Concurso para requalificação dos arruamentos
considerados como Prioridade 1 (2009)
De acordo com os mapas constantes no Anexo VII
a) Foram elaboradas as seguintes informações solicitando elementos para o

Projecto de Execução:
a1) Levantamentos Topográficos necessários (solicitado através das informações

1399/09/DMVMV, de 16/01/2009, 1017/09/DMVMV, de 15/01/2009 e 2504/09/DMVMV,
de 28/01/2009) ;
a2) Projectos para a remodelação das infra-estruturas, nomeadamente águas pluviais e

residuais, abastecimento de água, infra-estruturas eléctricas e de iluminação pública,
telecomunicações/fibra óptica e gás (solicitado através das informações
1018/09/DMVMV, de 15/01/2009 e 1406/09/DMVMV, de 16/01/2009);
a3) Projectos de sinalização horizontal, vertical e infra-estruturas para SLAT (solicitado

através das informações 1407/09/DMVMV, de 2009/01/16 e 1027/09/DMVMV, de
2009/01/15);
a4) Projectos para instalação de elementos para o tratamento de RSU´s (solicitado

através das informações 1030/09/DMVMV-EMP, de 15/01/2009 e 1408/09/DMVMV, de
16/01/2009);

Assim, foi estabelecido um prazo, até 17 de Março de 2009, para a entrega dos
seguintes elementos:
a) Esboço corográfico à escala 1:25.000;
b) Traçado em planta nas escalas 1:1.000 ou 1:2.000, num sistema de coordenadas

ligado à rede geodésica do país;
c) Traçado em perfil longitudinal nas mesmas escalas do traçado em planta para os

comprimentos e sobre elevado de dez vezes para as alturas, com as cotas num sistema
de coordenadas referidas à rede geodésica do país.
d) Perfil ou perfis transversais tipo na escala 1:50 indicando os ângulos de rotação da

plataforma a considerar ao longo do traçado, a estrutura do pavimento, tipo e
dimensões das valetas e as inclinações dos taludes.
e) Plano geral da intervenção, sintético e descritivo, tanto da solução programática

como da situação construtiva correspondente.
f) Levantamento Topográfico
g) Planta de demolições (vermelhos e amarelos).
h) Planta de implantação planimétrica (planta de trabalho à escala 1:200).
i) Pormenores construtivos.

De 17 de Março até 15 de Abril de 2009:
Compilação de todos os elementos e elaboração de um dossier contendo os seguintes

elementos:
a) Memória descritiva e justificativa, incluindo a disposição e descrição geral da obra,

evidenciando quando aplicável a justificação da implantação da obra e da sua
integração nos condicionamentos locais existentes ou planeados; descrição genérica da
solução adoptada com vista à satisfação das disposições legais e regulamentares em
vigor; indicação das características dos materiais, dos elementos da construção, dos
sistemas, equipamentos e redes associadas às Instalações Técnicas;
b) Medições e mapas de quantidade de trabalhos, dando a indicação da natureza e da

quantidade dos trabalhos necessários para a execução da obra;
c) Orçamento baseado nas quantidades e qualidades de trabalho constantes das

medições;
d) Condições técnicas, gerais e especiais, do caderno de encargos
A partir de 15 de Abril de 2009:
Procedimentos de Abertura de Concurso

Vila Nova de Gaia, 23 de Fevereiro de 2009
(João Pereira, Eng.º Civil)
Anexo I – Peças Desenhadas
Enquadramento Geral dos três Parques Industriais com a Cartografia
Anexo IA – Parque Industrial de Avintes
Planta das Áreas de Intervenção
Planta de Zonamento do PDM
Planta de Condicionantes do PDM

Anexo IB – Parque Industrial de Canelas
Planta de Enquadramento
Anexo IC – Parque Industrial de Serzedo

Anexo II – Peças Desenhadas - Arruamentos Prioritários
Anexo IIA – Parque Industrial de Avintes
Planta Geral dos Arruamentos Prioritários
Plantas da Unidade de Projecto 1
Anexo IIB – Parque Industrial de Canelas
Planta de Requalificação Terços - São Caetano – Troços - 3.1 e 3.2
Planta de Requalificação Rua da Urtigueira – Troços - 18.1 e 18.2
Anexo IIC – Parque Industrial de Serzedo
Planta de Requalificação da Rua Norton de Matos

Anexo III
Planta de localização das infra-estruturas existentes de águas pluviais, águas

residuais e abastecimento de água

Anexo IV
Planta de localização das infra-estruturas existentes da Rede Eléctrica de

distribuição (média tensão) e linhas de Alta e Muito alta tensão

Anexo V
Planta de localização das infra-estruturas existentes da Rede de

Telecomunicações da Portugal Telecom

Anexo VI
Planta de localização das infra-estruturas existentes da Rede de Gás

Anexo VII
Anexo VIIA - Estimativa Orçamental para toda a Área de Intervenção
Anexo VIIB – Cronograma Temporal do Projecto de Execução

Anexo VIII
Fichas de caracterização do espaço público (dos arruamentos prioritários)

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MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

DIRECÇÃO MUNICIPAL DE OBRAS MUNICIPAIS E MOBILIDADE

RELATÓRIO DO PROJECTO DE EXECUÇÃO

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 1/87

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 2/87

1| Caracterização da área em estudo................................................................................5

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 3/87

Planta de Condicionantes do PDM...............................................................................79

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 4/87

1| Caracterização da área em estudo

Tendo em vista a necessidade de se proceder à requalificação do espaço

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 5/87

Caracterização sumária das áreas abrangidas por este estudo:

Parque Industrial Área (m2) Perímetro (m)

Avintes 1 151 581,00 8 392,00

Canelas 1 090 820,00 8 715,00

Serzedo 918 366,00 6 871,00

Caracterização sumária das Freguesias abrangidas por este estudo:

Freguesias Área (km2) População (hab.) Densidade (hab./km2)

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 6/87

Avintes 9,38 11523 1 228,5

Canelas 7,47 12303 1647,0

Serzedo 7,62 7547 990,4

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 7/87

Parque Industrial de Avintes

Localiza-se junto ao Rio Douro, perto da fronteira com as Freguesias de Olival e

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 8/87

Parque Industrial de Canelas

Localiza-se junto ao Centro da Freguesia de Canelas, perto da fronteira com as

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 9/87

Parque Industrial de Serzedo

Localiza-se junto ao Centro de Serzedo, perto da fronteira com as Freguesias de

Tratam-se de três Freguesias do Concelho possuidoras de uma Área Industrial

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 10/87

3| Caracterização e Diagnóstico geral para os Parques Industriais

3.1| Caracterização – Parque Industrial de Avintes

3.1.1. Âmbito de Enquadramento

Este documento constitui o Estudo Prévio de requalificação da Zona Industrial de

A elaboração deste Projecto irá obedecer ao seguinte faseamento:

a) 1ª fase – Programa Base

Constitui o período de recolha de informação, necessária à compreensão das condições

b) 2ª fase – Projecto de Execução

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 11/87

Nesta fase serão desenvolvidas e pormenorizadas as propostas anteriores, integrando

3.1.1.2. Área de intervenção

A Área de requalificação do Parque Industrial, com uma configuração irregular, uma

Esta área encontra-se numa situação privilegiada de “encontro”entre elementos

A ocupação urbana disseminada e descontínua apoiada na rede viária de perfil

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 12/87

afastamentos entre edificações e distancias ás plataformas das vias que servem de

As condicionantes legais, constituindo servidões administrativas e restrições de

Reserva Ecológica Nacional (REN)

Infra-estruturas viárias – Estradas Nacionais (EN`s)

Infra-estruturas Básicas – Gasoduto 2º escalão

Alinhamentos elaborados pelo GAC (Empresa GAIURB, EM), já fornecidos aos

Necessidade de conciliar a intervenção com os projectos em fase de execução.

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 13/87

3.1.2. Proposta do Plano de Requalificação

3.1.2.1. Objectivos Gerais / Estratégia de intervenção

Re-significação de uma área de carácter industrial, assumindo não só o seu papel

- Requalificação do espaço público, através do desenho urbano, exprimindo a

- Valorização paisagística, devem considerar-se dois níveis de intervenção

REQUALIFICAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS DE GAIA | Fevereiro 2009 14/87