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Apelação criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, datada de 2008. Ocorrência de desclassificação do delito de tráfico de entorpecentes para o delito de uso de entorpecentes, assim como previsto na magnânima Lei de Drogas, número 11.343/2006. Lei. Direito.
Apelação criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, datada de 2008. Ocorrência de desclassificação do delito de tráfico de entorpecentes para o delito de uso de entorpecentes, assim como previsto na magnânima Lei de Drogas, número 11.343/2006. Lei. Direito.
Apelação criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, datada de 2008. Ocorrência de desclassificação do delito de tráfico de entorpecentes para o delito de uso de entorpecentes, assim como previsto na magnânima Lei de Drogas, número 11.343/2006. Lei. Direito.
TRIBUNAL DE JUSTIA DE SO PAULO ACORDAO/DECISO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N ACRDO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelao Criminal Com Reviso n 990.08.009986-8, da Comarca de Americana, em que apelante/apelado MARIANA DELLAFIORI PINTO sendo apelado/apelante MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE SO PAULO. ACORDAM, em I a Cmara de Direito Criminal do Tribunal de Justia de So Paulo, proferir a seguinte deciso: "DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO APELO DA R MARIANA DELLAFIORI PINTO PARA DESCLASSIFICAR A INFRAO PARA O ARTIGO 28 DA LEI N 11.343/06, COM ADVERTNCIA APENAS, COM EXPEDIO DE ALVAR DE SOLTURA CLAUSULADO, PREJUDICADO O APELO DA JUSTIA PBLICA. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acrdo. O julgamento teve a participao dos Desembargadores MARIO DEVIENNE FERRAZ (Presidente sem voto), MRCIO BRTOLI E MARCO NAHUM. So Paulo, 04 de novembro de 2008. ^kc-4- PERICLES PIZA RELATOR PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO VOTON 17 852 APELAO CRIMINAL N 990'08 009986-8 - AMERICANA MARIANA DELLAFIORI PINTO e MINISTRIO PBLICO - apelantes e apelados APELAO CRIMINAL Tifico de diogas Sentena condenatna 4 defesa pede. em preliminar, a instaurao de incidente de dependncia toxicolgica ou a absolvio por ausncia de prova, o 'Pa/quet' a leduo da pena pela aplicao da minorante picvista no ait 33, $ 4". da Lei 11 343/06 Preliminar rejeitada Taidia a manifestao da defesa quanto a instaurao do incidente de dependncia toxicolgica No niiuo mcabivel a absolvio Auloi ia e mato mlidade comprovadas R presa em flagiante, na posse de drogas e de dinhcn o Convincentes os i elatos dos policiais militares Dvida quanto dcstinao do txico R se disse usitiia. o que encontrou supoitc na prova 01 ai Quantidade de choga api cendida c nfima e forma de acondicionamento, poi si s, no autoi iza a concluso pela tiaficncia Desclassificao operada Fixada sano de adveitncia Parcial piowmcnto ao apelo defensivo paia desclassificar a infrao paia o ctime do art 28 da Lei 11 343/06. com expedio de alvar de soltuia clausulado, prejudicado o reclamo Ministerial I - Ao lelatno da r sentena, que acolho, acreso que MARIANA DELLAFIORI PINTO restou condenada pela Magistrada da 2 a Vara Criminal da Comarca de Americana (Controle n 595/07), a pena de 06 (seis) anos de lecluso, regime inicial fechado, e mais o pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa, no piso, por incursa no art 33, capur, da Lei n 11.343/06, e, inesignada. apela objetivando, em pieliminar. a instauiao de Apelao Criminal n" 990 08 009986-8 - Americana TI/P Cmara Criminal PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO incidente de dependncia toxicolgica e, no mrito, a absolvio por insuficincia de provas Igualmente inconformado, o representante do Parquet recorreu em busca da reduo da pena, visto que fixada acima do mnimo legal sem a devida fundamentao e desprezada a minorante prevista no art.' 33. fc 4 o , da Lei n 11.343/06, aplicvel na espcie. Pelo desprovimento de ambos os apelos o parecer da Douta Procuradoria * II - Meu voto acolhia em parte os reclamos para, mantida a condenao por trfico de.drogas, reduzir a pena ao piso e abatimento mximo pela minorante prevista v na Nova Lei de Txicos, com abrandamento do rigor carcerrio , Entretanto, incitado pelo brilhante voto, do Des. MRCIO BARTOL1, Revisr do feito, em novo estudo dos autos, decidi por bem esposar a sugesto alvitrada para acolher em maior extenso o apelo r _ s defensivo, desclassificando a infrao para o crime'de posse de entorpecente para consumo prprio' Seno vejamos A preliminar suscitada, instauiao de incidente de dependncia toxicolgica, fica rejeitada. Apelao Criminal n" 990 OS 0099K6-8 - Americana TI/ 1 a Cmara Criminal PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO Tardia a manifestao da defesa para a instaurao de incidente em questo, o que poderia e deveria ter sido requerido nas fases processuais anteriores, o que no ocorreu. ' " No mrito, mantm-se a condenao, operando-se* apenas a desclassificao. ' * : A materialidade delitiva veio demonstrada peio auto de constatao (fls. 16) e laudo de exame qumico toxi col gi co(fl s. 105), que 1 , atestou a nocividade das substncias entorpecentes apreendidas, seis poies de cocana em fonna de crack, com peso lquido de 1.2g (um grama e dois deasramas) A autoria igualmente induvidosa A r admitiu em j uzo a posse da dioga, sustentando que se destinava ao seu pi puo consumo, por ser viciada no consumo de substncias entorpecentes, j passando passado por perodo-de internao " ""em clnica de recuperao" Realou, ainda, que enquanto menor de dezoito anos chegou a ser internada na Febem, tambm por envolvimento com drogas (fls. 119/120) . Sua verso escusatna. embora no demonstrada , cabalmente, ecoando apenas n relato de sua irm Aline Del l afi on Pinto (fls. 126/127), tambm no restou nfirmada pelo restante da, prova oral. que realmente no fornece aliceice seguro para a concluso sobre a traficncia. Apelao Cri mi nal n990 08 009986-8 - americana T I / I a Cmara Cri mi nal PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO Os policiais militares Silvio Natal e Claudinei Aparecido Ferraris" narraram que, em patrulhamento de'rotina, suspeitaiam da atitude de MARIANA e, na abordagem, localizaram seis pedras de crack num dos bolsos de sua blusa, alm de quantia'em dinheiro Instada, a r teria-lhes admitido informalmente que a- droga se destinava ~ comercializao ilcita (fls .122/123 e 124/125) Ocone que nada se apurou a roborar essa ltima assertiva, quanto nefasta destmao do txico. Ao contrrio Nenhum ato revelador de trafcncia foi-presenciado, a quantidade de droga apreendida nfima, pouco-mais de um grama, e a forma de acondicionamento, meia dzia de pores individuais, no pode sei usada isoladamente como descrnne entre as duas figuias tpicas, eis que idntica tanto para o traficante como para o usurio.; A importncia em dinheiro, por seu turno, igualmente inexpressiva Essa minguada prova sobre o trfico, aliada ' - informao (confirmada por paiente da r) de que seria ela^suna de substncia entorpecente, torna duvidosa a ' destinao do entorpecente, recomendando a desclassificao para o crime menor Fixa-se, .para a preveno e repiovao do delito praticado,* a sano de advertncia sobre os efeitos nocivos da dioga Apelao Criminal n 1 ' 990 08 009986-8 - Americana TJ/l a Cmara Criminal i PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO Ante o exposto, rejeitada a preliminar, dou parcial provimento ao apelo da r MARIANA DELLAFIORI PINTO para desclassificar a infrao para o art. 28 da Lei n 11 343/06. com advertncia apenas, com expediOide alvar de soltura clausulado, prejudicado o apelo da Justia Pblica PERICLES PIZA Relator, Apelao Criminal n" 990,08 009986^ T!/] a Cmara Criminal Americana