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FARMACÊUTICO

Em 2004, o Brasil passou da 11ª posição para a 8ª no mercado farmacêutico mundial. O


faturamento do setor foi de R$ 19,9 bilhões, correspondendo a vendas de 1,65 bilhão de
unidades no país. O potencial de crescimento do mercado interno de medicamentos é
grande, condicionado, porém, ao aumento da renda dos brasileiros, à inclusão de
medicamentos em planos de saúde e à implementação de programas sociais e de saúde
do governo.

Segundo dados da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), desde


2001 as exportações brasileiras de medicamentos são crescentes e em 2004 a taxa de
expansão das vendas externas foi superior à de importações. Entretanto, o déficit
comercial de medicamentos permanece extremamente elevado, em cerca de US$ 1,4
bilhão/ano.

Ainda segundo a Febrafarma, a cadeia produtiva farmacêutica no Brasil é composta por


cerca de 550 empresas. As multinacionais respondem por aproximadamente 70% das
vendas para o mercado interno, excluindo a parcela de compras do governo. As 12
maiores empresas do setor representam cerca de 45% do mercado brasileiro, enquanto
as demais 539 respondem pelos 55% restantes.

Ciente disso, o governo federal elegeu essa cadeia produtiva como uma das prioridades
da política industrial. O principal resultado da atuação do BNDES junto à cadeia
produtiva farmacêutica para a saúde humana foi a criação do Programa de Apoio ao
Desenvolvimento da Cadeia Farmacêutica (Profarma), em operação desde maio de
2004.

O Profarma é dividido em três subprogramas, com condições diferenciadas que


procuram atender às necessidades do setor. O primeiro deles é o Profarma-Produção,
que apóia investimentos na implantação, expansão e modernização da capacidade
produtiva, bem como a adequação da empresa, seus produtos e processos às exigências
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O segundo é o Profarma-PD&I, que disponibiliza recursos a custo condizente com a


natureza e com o risco inerente às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação
das empresas da cadeia produtiva farmacêutica.

Por fim, o Profarma-Fortalecimento das Empresas Nacionais, destinado ao apoio de


movimentos de fusão e aquisição dentro da cadeia produtiva que levem à criação de
empresas de controle nacional de maior porte ou mais verticalizadas.

Os primeiros resultados do Profarma ocorreram no final de 2004, após seis meses de seu
lançamento: foi contratada uma operação de implantação de um novo parque fabril da
Libbs Farmacêutica, com investimentos de R$ 35,9 milhões e financiamentos do
BNDES de R$ 16,7 milhões. Foram ainda aprovados os projetos de implantação de um
novo parque industrial da Eurofarma Laboratórios, com investimentos de
R$ 153 milhões e financiamentos do Banco de R$ 35,5 milhões, e de pesquisa,
desenvolvimento e inovação de produtos farmoquímicos da Nortec Química, com
financiamentos de
R$ 6 milhões.
Além disso, o Profarma encerrou 2004 com outras 17 operações em carteira, em
diferentes estágios do processo de análise e aprovação, que totalizam R$ 385,6 milhões
em financiamentos, relativos a investimentos totais de R$ 748,4 milhões.

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