> Requalificação da placa central da Praça de Londres

Projecto de Sá Fernandes passa de

€139 mil para €400 mil
nº21 JORNAL DE A nossa
bancada de OPINIÃO

LISBOA
pag. 14 / 15
OUTUBRO 09
Jornal Mensal de distribuição gratuita
Director
Francisco MORAIS Barros

jornaldelisboa@gmail.com

> Desde o mandato de Santana Lopes

GEBALIS pagou
€20 milhões
sem facturas
A empresa municipal de gestão dos bairros sociais
pagou, entre 2002 e 2007, mais de €20 milhões em
obras de manutenção e conservação sem que existam exclusivo
documentos desses montantes. A Polícia Judiciária
continua a investigação na GEBALIS. > DESTAQUE | pag 02
Autárquicas‘09

Suplemento
> Queixa-crime contra presidente de Benfica | pag.03
Telefonema “arquiva” processo
> Presidência da Câmara | pag.05
Santana tem nas mãos eleitoral
O Jornal de Lisboa
Um telefonema fundamentou o arquivamento de uma
vitória em Lisboa publica um suplemento
A vitória da coligação de Direita na Câmara de Lisboa depen- especial sobre as elei-
queixa-crime contra o presidente da Junta de Benfica, que não
de exclusivamente de Pedro Santana Lopes. Para isso, basta
ções autárquicas em
chegou a ser constituído arguido. Para o Ministério Público
apenas que o cabeça de lista da coligação PSD-CDS consiga
Lisboa com informação
não foi possível “apurar-se que tal telefonema não existiu”,
segurar o resultado das legislativas de 27 de Setembro.
sobre todas as Juntas de
inviabilizando a imputação do crime de denúncia caluniosa.
Freguesia da capital.
 DESTAQUE
Créditos CML-DCI - Luís Ponte
> Investigação judicial até 2007
GEBALIS pagou
€20 milhões
sem documentos
de suporte
A GEBALIS pagou entre 2002 e 2207 mais de 20 milhões de
euros a fornecedores sem documentos que justifiquem a saída
de dinheiro. Esta informação foi apurada pela Polícia Judiciária na
sequência da investigação àquela empresa municipal, de acordo
com fontes camarárias.
N
o total, a Polícia Judiciária apurou que
a GEBALIS “pagou mais de 20 milhões
de euros a fornecedores sem que haja
documentos que justifiquem” essas sa-
ídas dinheiro, apurou o Jornal de Lisboa
junto de fontes camarárias. Ou seja, a
empresa municipal pagou aqueles va-
lores a fornecedores, nos mandatos de Pedro Santana
Lopes e Carmona Rodrigues, não havendo nos seus
arquivos documentos que justifiquem contabilistica-
mente aqueles mesmos pagamentos, de acordo com
as nossas fontes.
Inicialmente, sublinham, os valores detectados pela
Polícia Judiciária atingiam os 25 milhões de euros.
Mas a empresa “conseguiu encontrar documentos
que justificavam o pagamento” de algumas verbas,
restando, porém, “mais de 20 milhões de euros por
justificar”, sustentam as nossas fontes.
Grande parte desses valores, continuam as nossas fon-
tes, terão sido pagos a empresas que prestavam serviços
de manutenção e requalificação de bairros sociais.
Aliás, referem, essas prestações de serviços eram
efectivadas “por renovação automática” dos respec-
tivos contratos, “não havendo concursos públicos,
como obrigava os montantes envolvidos”, de acordo
com a legislação em vigor.
Esta investigação da Polícia Judiciária, de acordo
com as declarações da vereadora da tutela, Ana Sara
Brito, aoJornal de Lisboa em Maio do ano passado, co-
> Jovens da Sé
Homenagem a Solnado
A Sé realizou, no Lusitano Clube, uma “Homenagem a Raul
Solnado”. Uma iniciativa de um grupo de jovens que se lançou
recentemente no “Stand up Comedy”.
meçou no início do mandato do actual executivo
camarário, “em consequência de queixas e de de-
núncias”, com a vereadora a reconhecer que “há
problemas que indiciam” matéria criminal.
De acordo com fontes camarárias, esta investi-
gação da PJ é “um processo totalmente indepen-
dente” do que apurou irregularidades quanto a
remunerações do conselho de administração, uti-
lização de cartões de crédito e refeições, que já “se
encontra concluído”.
Hidrauli Concept perde
Entretanto, a GEBALIS lançou concursos por convi-
te para a celebração de contratos de manutenção das
habitações sociais, definindo a divisão das zonas de
responsabilidade da empresa em cinco áreas.
Para aqueles concursos, a empresa optou por
não convidar a Hidrauli Concept para participar, o
que, na prática, promoveria o seu afastamento en-
quanto fornecedora da GEBALIS, tendo em consi-
deração a histórica e complexa relação da Hidruali
Concept com a empresa municipal desde 2003.
Realizados os concursos e adjudicados os con-
tratos, a Hidrauli Concept interpôs uma provi-
dência cautelar que, referem fontes da GEBALIS,
pretendia impedir que os novos prestadores de
serviço dessem início ao respectivo contrato. Po-
rém, a empresa municipal opôs-se com sucesso ao
decretamento daquela providência cautelar.
02
> placa central da Praça de Londres
Projecto passa
de €139 mil
para €400.000
A
final o projecto da Câmara para re-
qualificação da placa central da Praça
de Londres é quase quatro vezes mais
caro. Sá Fernandes anunciou que vai
gastar €400.000, quando antes dizia
que o custo era de €139 mil. Quando, para o mes-
mo local, a Junta de Freguesia tinha um projecto
€100.000 mais barato. A Câmara de Lisboa vai
gastar €400.000 para requalificar a placa central
da Praça de Londres, quando a Junta de Freguesia
de São João de Deus tinha um projecto de recu-
peração da mesma zona por 39 mil euros, que foi
recusado pelo vereador dos Espaços Verdes, José
Sá Fernandes, que integra as listas de António
Costa. Quando a Junta de São João de Deus apre-
sentou o seu projecto a Sá Fernandes, o vereador
considerou ser um “estudo para uma hipotética
requalificação”, “insuficiente e as soluções propos-
tas não resolveriam o problema do uso e da digni-
ficação do local”, salientando que “seria mais uma
operação de esbanjamento de dinheiros públicos”.
Na altura, Sá Fernandes afirmou ter um “projec-
to sério” que “contempla uma total requalificação
do jardim”. Tudo como o Jornal de Lisboa divulgou
nas edições de Novembro e Dezembro de 2008.
Agora o vereador de António Costa veio dizer que
o custo daquela recuperação custa €400.000. Ou
seja, dez vezes mais caro que o projecto da Junta
de Freguesia de São João de Deus e praticamente o
quádruplo do valor do projecto que, em Novembro
do ano passado, José Sá Fernandes afirmava ir rea-
lizar naquele local, que atingia os €139.000.
O novo custo da requalificação daquele es-
paço ajardinado foi anunciado publicamente
pelo próprio vereador José Sá Fernandes. Na
reunião de Câmara descentralizada, realizada
na Freguesia de São João de Deus, no passado
dia 1 de Julho, o vereador dos Espaços Verdes.
Na ocasião, de acordo com as actas da referida
reunião a que o Jornal de Lisboa teve acesso, Sá
Fernandes, referindo-se à complexidade de todos
os processos até à sua concretização, afirmou que
“em relação à Praça de Londres”,“teve que elaborar-
se um projecto”, cujo custos de concretização “não
correspondia[m] nada à realidade”, quando alguém
dizia que com “50 mil euros eu faço isto, com 100
mil euros eu faço isto, eu com 150 mil euros faço
isto, não! O projecto da Praça de Londres vai custar
mais de 400 mil euros, mas vai ser feito e vai ser
posto [a concurso] para a semana que vem.”
Ou seja, José Sá Fernandes vai gastar mais de
400 mil euros para requalificar uma área que há
menos de um ano dizia custar cerca de 139 mil eu-
ros, quando o projecto da Freguesia de São João de
Deus custava cerca de 39 mil euros.
 > Bairro da Boavista
Natação para adultos JORNAL DE
No dia 1 de Outubro começaram a ser leccionadas as modalidades de natação e hidroginástica para
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LISBOA
19:00 até às 19:45. Cada aula tem a duração de 45 minutos.

quivar o inquérito “pela inviabilidade da imputação ao

> Queixa-crime por denúncia caluniosa [presidente de Benfica] do crime de denúncia caluniosa”.
Este despacho de 8 de Janeiro de 2009 sustenta a decisão

Telefonema “arquiva” processo

de arquivamento no facto de a “21 de Maio de 2007 os
serviços da Junta de Freguesia de Benfica contactaram te-
lefonicamente a ADSE tendo tido a informação verbal de

contra presidente de Benfica

Um telefonema fundamentou o unanimidade, em 20 de Junho de 2007, que estava “veri-
ficada a doença [da funcionária] até à data de apresenta-
arquivamento de uma queixa- ção ao serviço”. Por outro lado, consta ainda do processo,
-crime contra o presidente da no Relatório Final, que a médica do Centro de Saúde de
Benfica declarou que “por não haver estabilidade no es-
Junta de Benfica. Uma história que tado clínico da [funcionária] foi esta enviada à consul-
começou há mais de dois anos… ta de Psiquiatria, onde está actualmente a ser seguida,
que a funcionária havia sido considerada apta e mandada
apresentar-se ao serviço.”“(…) sendo assim possível que a
ADSE tivesse informado a Junta de Freguesia nos termos
referidos”“e como tal facto não é susceptível de demons-
tração negativa, isto é, não é possível apurar-se que tal te-
lefonema ocorreu, o que basta para que se conclua pela
inviabilidade da imputação ao ora denunciado [Domingos
Pires] do crime de denúncia caluniosa”. Discordando do
arquivamento, a funcionária requereu, em 16 de Fevereiro
de 2009, a intervenção hierárquica [«recurso»], contes-
tando que o Ministério Público tenha valorado um facto
– o telefonema – “que não se sabe se existiu ou não”, para
fundamentar o arquivamento do processo. A 3 de Mar-

A
alegação da existência de um telefonema foi
um dos principais fundamentos para o Mi-
nistério Público decidir arquivar uma queixa-
crime contra o presidente da Junta de Fregue-
sia de Benfica, Domingos Pires, recandidato
pelo PSD às eleições do próximo dia 11.É uma
história complexa e intrincada que cabe expli-
car. Através do ofício nº967/2007, de 27 de Junho de 2007,
o presidente da Junta de Freguesia de Benfica participa ao
Ministério Público (MP) “factos, que (…) indiciam a emissão
de atestado médico falso (…) e de burla por parte de fun-
cionária” daquela autarquia. Isto porque, salienta Domingos
Pires, “de há algum tempo a esta parte, a referida funcioná-
ria vem faltando sistematicamente ao serviço apresentando
invariavelmente atestados subscritos por uma médica do
Centro de Saúde de Benfica”, que declaram que a referida
funcionária se encontra em “estado de doença” apesar de,
salienta o autarca, “o seu aspecto exterior em nada se mos-
trar compatível com tal situação (…)”. Factos que, no enten-
der de Domingos Pires, justificam que solicite ao MP que
“seja instaurado o competente inquérito”.
O Jornal de Lisboa teve acesso, por requerimento, ao inqué-
rito nº 4032/07.0 TDLSB, que teve origem na participação
de Domingos Pires contra as referidas médica e funcionária
autárquica. Naquele processo consta que a funcionária em
causa está a ser seguida por médica psiquiátrica, que a Junta
Médica da Direcção-Geral da Protecção Social dos Funcio-
nários e Agentes da Administração Pública deliberou por
baseando-se [esta mesma médica] na informação desta
especialidade para emitir o último atestado”, datado de
30 de Setembro de 2007. Paralelamente, o executivo de
Benfica chefiado por Pires deliberou, em 04 de Outubro
de 2007, aplicar uma pena de suspensão àquela funcio-
nária “por um período de 120 dias” sem vencimento.
Decisão, porém, que se tornou ineficaz em virtude de a
funcionária ter interposto uma providência cautelar no
Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, que deci-
diu integralmente a favor desta, determinando, portanto,
a suspensão da deliberação do executivo presidido por
Domingos Pires. A participação de Domingos Pires, que
estranhamente se recusou a ser ouvido como testemu-
nha, foi arquivada a 7 de Julho de 2008.
Denúncia caluniosa
Para a funcionária em causa, este comportamento do
presidente da Junta de Benfica é uma “perseguição” por
“não ter cedido a pressões e abordagens pessoais”, como
o Jornal de Lisboa divulgou na passada edição. E foi nes-
te contexto que a funcionária fez queixa-crime contra
Domingos Pires, imputando-lhe a prática do crime de
denúncia caluniosa. Domingos Pires foi acusado de ter
“actuado com o propósito concretizado de fazer instau-
rar procedimento criminal (…) ciente de que aquela im-
putação não correspondia à verdade dos factos”, apenas
pretendendo “caluniar” a funcionária em causa e “tinha
bem consciência da falsidade dos factos”, pelo que, ar-
gumenta a funcionária, “cometeu o crime de denúncia
caluniosa”. Porém, o Ministério Público entendeu ar-
ço deste ano, é indeferido o requerimento de intervenção
hierárquica com fundamento idêntico que antes levara ao
arquivamento. Só a 25 de Agosto de 2009 foi enviada car-
ta registada à queixosa notificando-a deste indeferimento.
A propósito deste procedimento criminal, cabe, aliás, fazer
a devida correcção: o presidente da Junta de Benfica nun-
ca foi constituído arguido no processo NUIPC 7428/08.6
TDLSB-02.01, com origem na queixa-crime referida,
nem lhe foi imputado o crime de falsificação de assinatu-
ra. O Jornal de Lisboa divulgou, com as devidas ressalvas,
aquelas informações por considerar idóneas as fontes em
causa, decisão de cautelosa publicação que também se
fundamentou no facto de ter tentado contactar Domingos
Pires insistentemente, quer por telefone, quer por e-mail,
que se negou a prestar qualquer esclarecimento e assim a
corrigir aquelas informações que agora se constata serem
erróneas. Por outro lado, a imputação que as nossas fontes
então fizeram a Domingos Pires de “falsificação de assina-
tura”, e que agora se verifica não corresponder à realidade,
prende-se com o facto de este autarca ter, em representa-
ção da Junta de Freguesia, requerido à Caixa Geral de Apo-
sentações (CGA), a 20 de Maio de 2008, a “aposentação
com fundamento em incapacidade” da referida funcio-
nária, substituindo-se a este mesma funcionária (como a
própria CGA reconhece no ofício GAC 421-1578618, de 11
de Setembro de 2008), o que induziu em erro as nossas
fontes e que o próprio autarca, negando esclarecimentos,
não corrigiu. Em qualquer caso, o Jornal de Lisboa apre-
senta as devidas desculpas públicas a Domingos Pires, à
funcionária da autarquia de Benfica e a todos os Leitores.

barómetro da mobilidade POR I sa b e l G o u lã o ACA - M

Bem arrumadas Zebras negras

O estacionamento de moto- O atravessamento em vias
ciclos. Finalmente em Lisboa, rápidas junto ao Eixo Norte-Sul. Quem desce a
os motociclos têm lugar apropriado para estacionar, Av. Forças Armadas para entrar no Eixo Norte-
devidamente resguardado por pilaretes, não vão os Sul direcção Telheiras, encontra regularmente
carros (também) servir-se desse espaço. Espera-se pessoas que descem pelas veredas (numa cur-
igualmente que os automobilistas percebam que va) e atravessam a via. Se ainda não aconteceu
os motociclos não têm airbag. uma desgraça foi porque Deus não quis.

03
 LISBOA
freguesias
> São Domingos de Benfica
Praia para os mais velhos
A Freguesia de São Domingos alargou a acção praia-campo aos seniores residentes, propor-
cionando aos fregueses com mais de 55 anos manhãs de praia e visitas a locais como o Jardim
eventos, acontecimentos & iniciativas Botânico, o Museu dos Coches, o Museu Colecção Berardo, o Palácio Nacional de Mafra.

DESAFIOS
PARA LISBOA
Eu Quero
Eu quero respeito pela
História de Portugal. E pelas
tradições e cultura de Lisboa.
O nosso Património
impecavelmente tratado e
restaurado o que tiver de ser.
Eu quero uma Via Verde para a Reabilitação e
Regeneração Urbana.
Uma cidade que dê prioridade ao espaço
> Alto do Pina público, aos seus jardins, à limpeza, ao ar que
respiramos.

Junta lamenta abandono

Eu quero uma cidade de cheiros, de sentidos
e de emoções. Uma cidade de partilha e de
acolhimento.
Uma Lisboa com um Turismo de Qualidade.

da Fonte Luminosa Eu quero uma cidade que trate bem os seus

idosos, os jovens, os que nela vivem, trabalham
e a visitem.
Uma Lisboa com bom ambiente de negócios.
Com emprego.
A Junta do Alto do Pina não se conforma com o que considera Quero o Rio Tejo limpo.
ser o estado de abandono da Fonte Luminosa. Quero tudo de bom para a minha cidade.

A
Fonte Luminosa, na Alameda D. Afonso
Henriques, está, de acordo com a Jun-
ta de Freguesia do Alto do Pina, ao total
abandono. A Fonte Monumental, mais co-
nhecida por Fonte Luminosa, “ não é nem
fonte, nem luminosa”, de acordo com a
Junta do Alto do Pina. O executivo daque-
la Freguesia afirma que esta realidade assenta no facto
de “não correr água” na fonte nem há qualquer ilumi-
nação à noite. Para o Alto do Pina “é lamentável que
os monumentos da cidade sejam votados ao abandono,
não tendo em conta o interesse turístico” e reduzindo
Pedro Santana Lopes é o meu Presidente da CML.
João Pessoa e Costa
a qualidade de vida em Lisboa.
Por outro lado, a Freguesia do Alto do Pina la-
menta não ter sido informada e envolvida no pro-
cesso de ampliação das obras da estação do Metro Decisão para o futuro
no Areeiro para estudar soluções que reduzam o As próximas eleições autárquicas
incómodo para os peões e as consequências da eli- são, para a cidade de Lisboa
minação dos estacionamentos. e para a área territorial e
Na mesma linha, a Junta do Alto do Pina lamenta económica de que é o núcleo
que ainda não tenha havido a requalificação da praça mais activo, um momento
Bernardo Santareno em conjunto com a ponte pedo- de balanço e de decisão
nal que iria ligar o Parque da Bela Vista À rotunda das importante para o seu futuro.
Olaias, como “prometido” por Sá Fernandes. Vão estar frente dois bons
candidatos a presidente de câmara,
Pedro Santana Lopes e António Costa, cada um
com um programa de acção bem distinto do

“Mês do idoso” em Carnide
>> A Freguesia de Carnide comemora, durante o
mês de Outubro, o “Mês do Idoso”. O programa
começa, dia 1, com um “Encontro de Cantares”,
no Auditório Natália Correia, enquanto a terça-
feira seguinte começa por ser dedicada à saúde,
com a realização de rastreios. Dia 7 é assinalada
a abertura da Academia Sénior e no dia seguinte
realiza-se a caminhada entre avós e netos.
A saúde mental também entra no programa,
com uma sessão sobre “Ansiedade e depressão”.
Nos dias seguintes, os residentes em Carnide
podem visitar o Museu de Cerâmica de Sacavém,
participar em tardes de dança e em programas
dedicados á humanização dos serviços através da
música. A moda também marca presença no “Mês
do Idoso” de Carnide, assim como uma sessão so-
bre saúde dedicada aos mais velhos, com o tema
“Prevenção em cuidados respiratórios”. Depois
do Fórum “Ser Idoso”, que se realiza dia 28, as
Danças Escocesas antecedem a peça de teatro do
Grupo de Teatro Sénior da Junta de Freguesia, dia
30 de Outubro.
outro. A escolha em causa não é, por isso uma
escolha entre pessoas e entre estilos pessoais:
é uma escolha entre programas de acção e de
opções para o futuro.
Ambos foram presidentes de câmara, pelo que a
escolha relativamente ao futuro tem também o
valor de um balanço relativamente ao passado.
As realidades, as carências, mas também
as esperanças e os desafios que hoje Lisboa
enfrenta implicam escolhas claras que serão
decisivas por muitos anos.
Por mim, já fiz a minha. Voto na lista do PS e
em António Costa para presidente da Câmara
Municipal de Lisboa.
Leonel Fadigas

04
 AUTÁRQUICAS‘09
> Corrida à Câmara de Lisboa > Freguesias

Vitória da Direita depende Obrigatório

recandidatar

apenas de Santana Lopes

Os partidos apostam na máxima “em equipa
que ganha não se mexe”. Pelo menos é o que se
verifica na enormíssima maioria dos recandidatos
à presidências das Juntas de Freguesia de Lisboa.
Ou seja, os partidos optaram por recandidatar os
vencedores de 2005.
Para ganhar, basta apenas que nicipal de Lisboa. Vendo à escala das Freguesias, se A única novidade do Partido Socialista é na Freguesia
Santana saiba segurar o resultado Santana souber segurar os eleitores que deram a sua da Pena. No entanto, o candidato rosa, Joaquim Lopes
confiança ao CDS (36.982) e ao PSD (93.125) em Se- Ramos, em boa verdade, é repetente, apesar de, em
das legislativas de Setembro.

S
e Pedro Santana Lopes for capaz de manter
o resultado que os partidos que o apoiam,
PSD e CDS, tiveram nas legislativas do pas-
sado dia 27 de Setembro, ganha a corrida
à Câmara de Lisboa, derrotando António
Costa. Ferreira Leite e Paulo Portas conquis-
taram em Lisboa 130.107 votos, enquanto o
PS se quedou pelos 112.076 votos, representado respec-
tivamente 40,38% e 34,79% dos sufrágios. Um resultado
que, caso o candidato da coligação saiba e consiga manter,
lhe garante a conquista da presidência da Câmara Mu-
tembro, o saldo é muito positivo para esta coligação.
Actualmente, o PSD tem a presidência de 33 Juntas de
Freguesia na capital. Tendo em consideração os resul-
tados das legislativas de Setembro, a coligação PSD-
CDS manteria a liderança de 30 Freguesias, havendo a
possibilidade de “troca” de autarquias com o PS. As-
sim, a coligação liderada por Santana Lopes perderia
as Freguesias da Ameixoeira, Penha de França, Santa
Engrácia e São João para o PS, mas, no mesmo cená-
rio, parece estar ao seu alcance as actuais Freguesias
socialista de Santos-o-Velho e Santiago. Tudo como
se pode verificar pelos gráficos e quadros publicados
nesta edição do Jornal de Lisboa.
2005 ter sido eleito pelo PSD.
Enquanto o PCP mantém todos os candidatos
que ganharam em 2005, o PSD apresenta cinco
novidades. Em Santa Isabel, avança o advogado João
Serra, e na vizinha Freguesia de Santo Condestável
concorre o delfim de Graça Gonçalves, o bancário
Tiago Alves. Na Freguesia da Pena a coligação de
Direita candidata a democrata-cristã Ana Paula
Almeida, educadora de infância. No Socorro, os
social-democratas apresentam João Alves Moreia,
outro bancário. Em São José, João Mesquita é
substituído por Vasco Morgado Jr., gestor de teatros
quase por tradição familiar.

Ajuda Alcântara
OS números OS números
Residentes 17.958 Residentes
(INE 2003) 20.000
Eleitores 16.735 (J.F. A. 12/2008)
(CNE 2005) Eleitores 15.068
Abstenção 2005 (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Abstenção 2005
48,05% Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 48,75% (CNE 2005)
(CNE 2005) nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 315 hectares PS (+PCP) 5600 5337 2653 2002 3664 Área 439 hectares
Presidente José PS (+PCP) 4813 4279 1901 1595 3000
Presidente Joaquim PSD 2945 2041 1921 1314 1845
Godinho (PCP) PSD 2935 2159 2140 1474 2127
Granadeiro (PCP) CDS 597 580 235 393 866
Mandatos CDS 572 771 206 433 851
Mandatos PSD+CDS 3542 2621 2156 1707 2711
PCP-PEV 5 PSD+CDS 3507 2930 2346 1907 2978
PCP-PEV: 5 PCP 1573 2915 1218 1424
PSD 4 PS 3 BE 1 PCP 1175 2426 909 1048
PS: 4 PSD: 3 BE: 1 BE 368 992 616 777 1033
BE 415 925 594 768 919

Alto
do Pina Alvalade
OS números OS números
Residentes Residentes
110.495 9.774
(CNE 2005) (CNE 2005)
Abstenção 2005 Abstenção 2005
51,33% 41,87%
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas (CNE 2005)
(CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 Área 58 hectares
Área 82 hectares nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Presidente Fernando PS (+PCP) 1741 2346 1261 893 1777 Presidente Armando
Estácio (PSD) PS (+PCP) 3233 2154 1160 906 1704
Braamcamp (PSD) PSD 2843 2055 2446 1479 2149
Mandatos PSD 1839 2309 2847 1893 2596
Mandatos CDS 426 694 352 411 769
PSD 7 PS 3 CDS 820 1244 588 608 904
PSD 7 PS 3 PSD+CDS 3269 2749 2798 1890 2918
PCP-PEV 1 PSD+CDS 2659 3553 3435 2501 3500
PCP-PEV 1 PCP 325 452 287 335
BE 1 CDS 1 PCP 246 441 258 299
BE 1 CDS 1 BE 249 497 386 455 466
BE 371 534 413 535 526

05
 Esquerda
Evolução de tendência de voto para as Evolução de tendência de voto para
Assembleias de Freguesia no Concelho de Lisboa Câmara Municipal de Lisboa Esquerda
(PS+PCP e outros)
60 Esquerda 60 Direita
50 (PS+PCP e outros) 50 (PSD+CDS)

Votação %

Votação %
Direita
40 40
Direita *PS+PCP+BE+CpL
30 30
(PSD+CDS) PSD+CDS+LdC
20 20
10 10
Fonte: CNE Fonte: CNE
0 Obs-1979 e 1982 0 Obs-1979 e 1982
1976 1985 1989 1993 1997 2001 2005 dados inddisponiveis 1976 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2007* dados inddisponiveis

Ameixoeira Anjos
OS números OS números
Residentes 9.644 Residentes
(INE 2003) 99738 (JF Anjos
Eleitores 9.186 19/12/2008)
(CNE 2005) Eleitores 9357 (JF
Abstenção 2005 Anjos 19/12/2008)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Abstenção 2005
47,53% (CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 50,06% (CNE 2005)
Área 162 hectares nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Presidente Maria PS (+PCP) 2294 2876 1402 1129 2342 Área 48 hectares
Presidente João PS (+PCP) 2101 2429 1319 923 1765
Albertina Simões PSD 1835 1398 1462 975 1394
Mourato Grave (PSD) PSD 2532 1767 1909 1121 1519
Ferreira (PSD) CDS 431 397 181 334 663
Mandatos CDS 586 579 426 317 621
Mandatos PSD+CDS 2266 1795 1643 1309 2057
PSD 6 PS 4 PSD+CDS 3118 2346 2335 1438 2140
PSD 4 PS 4 PCP 556 1202 538 560
PCP-PEV 1 BE 1 PCP 410 603 382 417
PCP-PEV 4 BE 1 BE 184 538 351 506 577
CDS 1 BE 373 593 419 511 453

Beato Benfica
OS números OS números
Residentes Residentes 41.368
14.241 (INE Censos 2001)
(INE Censos 2001) Eleitores
Eleitores 12.686 38.265 (CNE 2005)
Abstenção 2005 Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas 45,17% (CNE)
47,45% (CNE) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 Área 794 hectares
Área nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
141 hectares PS (+PCP) 3877 3982 2112 1463 2814 Presidente
Domingos Pires PS (+PCP) 10305 11500 6797 4413 8604
Presidente Hugo PSD 2287 1796 1722 1144 1544
(PSD) PSD 9326 6764 7906 5067 6970
Xambre Pereira (PS) CDS 667 540 265 392 728
Mandatos CDS 1720 2438 847 1460 2792
Mandatos PSD+CDS 2954 2336 1987 1536 2272
PCP-PEV 3 PSD+CDS 11046 9202 8753 6527 9762
PCP-PEV: 3 PS: 5 PCP 1122 1540 841 907
PSD 8 PS 7 BE 1 PCP 2132 2711 1798 1990
PSD: 4 BE: 1 BE 428 699 530 602 776
BE 964 2419 1745 2197 2353

Campo
Grande Campolide
OS números OS números
Residentes Residentes
11.148 (INE 2003) 15.928 (INE 2003)
Eleitores Eleitores
9.980 (CNE 2005) 14.645 (CNE 2005)
Abstenção 2005 Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas 48,17% (CNE 2005)
45,19% (CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 Área 279 hectares
Área 243,8 hectares nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Presidente PS (+PCP) 2449 2735 1469 1061 2081 Presidente
Jorge Teixeira dos PS (+PCP) 4141 4374 2293 1601 3224
Valdemar Salgado PSD 2494 1803 2320 1399 1987
Santos (PSD) PSD 3134 2255 2536 1584 2258
(PSD) CDS 517 822 398 501 773
Mandatos CDS 706 747 495 514 888
Mandatos PSD+CDS 3011 2625 2718 1900 2760
PSD 5 PS 4 PSD+CDS 3840 3002 3031 2098 3146
PSD 6 PS 4 CDU 1 PCP 474 673 434 461
CDU 3 BE 1 PCP 824 1252 650 739
BE 1 CDS/PP 1 BE 294 605 388 558 627
BE 374 854 681 774 904

06
 > Marvila
Loja do Cidadão  
A Câmara de Lisboa e a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa assinaram um
protocolo para a instalação de uma Loja do Cidadão na Freguesia de Marvila, uma das mais
populosas de Lisboa, para reforçar a disponibilização daqueles serviços à população.
AUTÁRQUICAS‘09
Carnide Castelo
OS números OS números
Residentes Residentes
21.097 (INE 2003) 587 (INE 2003)
Eleitores Eleitores
14.391 (CNE 2005) 547 (CNE 2005)
Abstenção 2005 Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas 39,85%
41,05% (CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 (CNE 2005)
Área 402 hectares nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Presidente Paulo PS (+PCP) 3698 4537 2051 1809 3788 Área 5 hectares
Presidente Carlos PS (+PCP) 237 170 57 59 117
Quaresma (PCP) PSD 2912 2057 2161 1773 2458
Lima (PCP) PSD 84 51 26 37 42
Mandatos CDS 715 837 366 566 1180
Mandatos CDS 24 23 5 13 17
PCP-PEV 5 PSD+CDS 3627 2894 2527 2339 3638
PS 1 PSD+CDS 108 74 31 50 59
PSD 4 PCP 853 2999 943 1057
PCP-PEV 5 PCP 65 197 49 60
PS 3 BE 1 BE 379 870 522 930 1090
BE 1 BE 39 34 36 42

Coração
Charneca de Jesus
OS números OS números
Residentes Residentes
10.509 4.319
(INE Censos 2001) (INE Censos 2001)
Eleitores 6.634 Eleitores
(CNE 2005) 5.090 (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Abstenção 2005
Abstenção 2005 Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 50,94%
57,66% (CNE 2005) nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 170 hectares PS (+PCP) 1739 1892 1022 731 1501 (CNE 2005)
Área 54 hectares PS (+ PCP) 1058 1171 642 426 886
Presidente Graça PSD 988 733 668 486 670
Presidente Rogério PSD 1195 787 1005 566 810
Ferreira (PS) CDS 288 173 101 143 351
Sousa (PSD) CDS 304 392 200 175 305
Mandatos PSD+CDS 1276 906 769 629 1021
Mandatos PSD+CDS 1499 1179 1205 741 1115
PS: 5 PCP: 4 PCP 364 702 347 395
PCP 1 PSD 6 PCP 204 253 163 170
PSD: 3 BE: 1 BE 142 210 176 213 324
PS 4 BE 1 BE 153 317 264 265 313

Encarnação Graça
OS números OS números
Residentes Residentes
3.182 6.960
(INE Censos 2001) (INE Censos 2001)
Eleitores 996 (CNE Eleitores
2005) 6.260 (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Abstenção 2005
Abstenção 2005 Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 47,62% (CNE 2005)
47,29% (CNE 2005) nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 15 hectares PS (+PCP) 827 898 506 354 669 Área 34 hectares
Presidente PS (+PCP) 1648 1827 1028 705 1255
Presidente Alexan- PSD 636 475 479 329 439
Paulo Quadrado PSD 1522 998 1180 696 942
dra Figueira (PS) CDS 175 185 61 82 160
(PSD) CDS 304 272 92 172 323
Mandatos PSD+CDS 811 660 540 411 599
Mandatos PSD+CDS 1826 1270 1272 868 1265
PSD 2 PS 3 BE 1 PCP 188 241 139 155
PSD 5 PS 5 PCP 378 500 312 338
PCP 1 BE 115 207 135 167 190
PCP 2 BE 1 BE 231 426 321 346 418

07
 > Apoio a carenciados

AUTÁRQUICAS‘09 Sé ajuda famílias 

A Freguesia da Sé com apoio dos Samaritanos, passa a disponibilizar cabazes mensais de
alimentação a famílias com maiores dificuldades, além de comparticipar em medicamentos,
apoiar na compra de fraldas para idosos e deficientes, apoios ortopédicos, etc.

Lapa Lumiar
OS números OS números
Residentes Residentes
8.671 (INE Censos 35.585 (Censos 2001)
2001) Eleitores 10.117 Eleitores
(CNE 2005) 30.068
Abstenção 2005 (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Abstenção 2005
49,40% Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 42,85%
(CNE 2005) nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 75 hectares PS (+PCP) 1705 2002 1082 799 1549 (CNE 2005)
Área 628 hectares PS (+PCP) 6991 8593 4670 3521 7399
Presidente Nuno PSD 2886 1824 2322 1590 2291
Presidente Nuno PSD 7153 5328 7367 4744 7169
Ferro (PSD) CDS 774 1345 768 630 915
Roque (PSD) CDS 1331 2577 1078 1519 2665
Mandatos PSD 6 PSD+CDS 3660 3169 3090 2220 3206
Mandatos PSD: 9 PSD+CDS 8484 7908 8445 6263 9834
PS 3 CDS 2 PCP PCP 306 390 238 253
PS: 6 PCP: 2 PCP 1186 1860 1106 1307
1 BE 1 BE 291 443 367 404 416
BE: 1 CDS: 1 BE 914 1865 1411 1906 1976

Madalena Marvila
OS números OS números
Residentes
380 (Censos 2001) . Residentes
cerca de 650 (Junta) 38.766
Eleitores (Censos 2001)
407 (CNE 2005) . Eleitores 36.031
cerca de 550 (Junta) (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
50,12% 55,50% (CNE 2005)
PS (+PCP) 124 97 51 54 102 Área 629 hectares PS (+PCP) 9301 11647 5327 3925 8360
(CNE 2005)
PSD 77 42 45 33 50 Presidente PSD 4297 3243 3620 2168 3084
Área 11 hectares
CDS 26 21 11 12 33 Belarmino Silva (PS) CDS 1284 870 423 725 1731
Presidente Jorge
PSD+CDS 103 63 56 45 88 Mandatos PSD+CDS 5581 4113 4043 2893 4815
Ferreira (PCP)
PCP 27 71 31 33 PS 7 PCP 6 PCP 2521 4009 2089 2580
Mandatos PCP: 3
BE 33 19 28 22 PSD 5 BE 1 BE 746 1743 1094 1616 2340
PS: 2 PSD: 2

Mártires Mercês
OS números
Residentes OS números
341 (Censos 2001) Residentes
Eleitores 5.093
388 (CNE 2005) (Censos 2001)
Abstenção 2005 Eleitores 4.913
47,68 % Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
(CNE 2005) nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 10 hectares 46,92%
Presidente PS (+PCP) 87 93 72 33 72 (CNE 2005) PS (+PCP) 1396 1406 882 637 1015
Joaquim de Sousa PSD 81 46 78 51 65 Área 30 hectares PSD 1024 674 770 469 651
(PSD) CDS 26 45 20 19 27 Presidente CDS 291 378 166 169 282
Mandatos PSD+CDS 107 89 98 70 142 Alberto Bento (PS) PSD+CDS 1315 1052 936 638 933
PSD 3 PS 3 PCP 11 13 14 13 Mandatos PS 4 PSD PCP 311 414 250 280
CDS 1 BE 13 12 17 17 3 PCP 1 BE 1 BE 156 304 247 318 314

08
 > Santa Justa
Fados e praia 
A sessão de Fados de Coimbra voltou a marcar a agenda da Freguesia de Santa Justa,
contando com alguns dos mais conhecidos fadistas da cidade do Mondego. Para fechar o
mandato autárquico a Junta organiza uma caldeirada em Peniche.
AUTÁRQUICAS‘09
Nª Srª
Fátima Pena
OS números OS números
Residentes
27.111 (Censos 2001) . Residentes
15.291 (Junta) 6.068
Eleitores (Censos 2001)
16.498 Eleitores 5.172
(CNE 2005) (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
43,96% (CNE 2005) 52,46%
PS (+PCP) 3125 4060 2172 1706 3073 (CNE 2005) PS (+PCP) 1232 1323 723 534 974
Área 187 hectares
PSD 4594 3282 4312 2704 3760 Área 49 hectares PSD 1115 731 742 513 713
Presidente
CDS 1032 1903 896 963 1486 Presidente Joaquim CDS 279 281 121 196 312
Idalina Flora (PSD)
PSD+CDS 5626 5185 5208 3667 5246 Ramos (PSD) PSD+CDS 1394 1012 863 709 1025
Mandatos
PCP 605 814 516 577 Mandatos PSD 5 PCP 243 527 196 201
PSD 7 PS 3
BE 425 856 680 750 807 PS 4 PCP 3 BE 1 BE 199 279 218 249 282
CDS 1

Penha de
França Prazeres
OS números
Residentes OS números
13.722 Residentes
(Censos 2001) 8.492
Eleitores 13.190 (Censos 2001)
(CNE 2005) Eleitores 7.331
Abstenção 2005 (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
48,49% Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
(CNE 2005) 51,15% (CNE 2005)
Área 66 hectares PS (+PCP) 3607 3912 2201 1514 2826 Área 148 hectares PS (+PCP) 1937 1984 1021 725 1393
Presidente Rui PSD 3297 2245 2517 1519 2040 Presidente PSD 1529 989 1172 776 1117
Marques (PSD) CDS 581 649 245 402 719 João Magalhães CDS 375 550 263 279 455
Mandatos PSD+CDS 3878 2894 2762 1921 2759 Pereira (PSD) PSD+CDS 1904 1539 1435 1055 1572
PSD 6 PS 5 PCP 668 830 556 649 Mandatos PSD 4 PCP 436 752 310 354
PCP 1 BE 1 BE 367 833 640 738 898 PS 4 PCP 3 BE 229 380 251 288 354
CDS 1 BE 1

Santa
Sacramento Catarina
OS números OS números
Residentes 880
(INE Censos 2001) Residentes
Eleitores 996 4.081
(CNE 2005) (Censos 2001)
Abstenção 2005 Eleitores 4.372
47,29% (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
(CNE 2005) Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 8 hectares 51,37% (CNE 2005)
PS (+PCP) 221 244 124 97 179 Área 21 hectares PS (+PCP) 827 898 506 354 669
Presidente
PSD 253 149 227 81 119 Presidente Maria PS (+PCP) 1189 1191 829 508 1009
Francisco Oliveira
CDS 77 49 28 42 44 Irene Lopes (PS) PSD 771 567 585 374 516
(PSD)
PSD+CDS 330 198 255 123 163 Mandatos CDS 230 214 108 119 200
Mandatos
PCP 65 66 49 54 PS 4 PSD 3 PSD+CDS 1001 781 693 493 716
PSD 3 PS 2
BE 70 57 56 58 PCP 1 BE 1 PCP 208 299 166 183
PCP 1

09
 >Rede de transportes escolares

AUTÁRQUICAS‘09 “Os Alfacinhas” 

António Costa anunciou a criação de um sistema de transportes escolares em Lisboa, para
reforçar a segurança e conforto das crianças nas deslocações de e para a escola, mas também
para outros locais para, designadamente, a prática de actividades desportivas e culturais.

Santa Santa
Engrácia Isabel
OS números
Residentes OS números
5.860 Residentes 7.270
(INE Censos 2001) (Censos 2001)
Eleitores Eleitores 7.194
5.385 (CNE 2005)
(CNE 2005) Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 43,95%
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
48,10% (CNE 2005) (CNE 2005)
PS (+PCP) 1219 1585 831 601 1098 Área 62 hectares PS (+PCP) 1527 1802 938 677 1334
Área 57 hectares
PSD 879 902 1002 585 756 Presidente João PSD 2133 1338 1809 1025 1497
Presidente
CDS 218 207 101 153 261 Miguel Martins(PSD) CDS 503 786 343 344 587
José Pires (PSD)
PSD+CDS 1097 1109 1103 738 1017 Mandatos PSD+CDS 2636 2124 2152 1369 2084
Mandatos
PCP 300 540 248 290 PSD 7 PS 3 PCP 1 PCP 338 473 264 297
PSD 5 PS 4
BE 107 305 175 265 316 BE 1 CDS 1 BE 232 433 301 376 345
PCP 3 PCP 1

Santa
Santa Maria
Justa de Belém
OS números OS números
Residentes 700
(Censos 2001) Residentes 9.752
– 1300 agregados (Censos 2001)
familiares Eleitores 9.379
(Junta de Freguesia) (CNE 2005)
Eleitores 813 Abstenção 2005
(CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
47,44%
Abstenção 2005 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
(CNE 2005)
57,81% (CNE 2005) PS (+PCP) 200 199 122 58 110 Área 339 hectares PS (+PCP) 2133 2176 1298 894 1658
Área 24 hectares PSD 122 84 90 53 69 Presidente Fernando PSD 2357 1376 2158 1203 1819
Presidente Manuel CDS 79 31 19 18 33 Ribeiro Rosa (PSD) CDS 560 809 386 444 715
Medeiros (PS) PSD+CDS 201 115 109 71 102 Mandatos PSD+CDS 2917 2185 2544 1647 2373
Mandatos PS 3 PCP 37 76 26 30 PSD 6 PS 4 PCP 1 PCP 368 520 246 387
PSD 2 PCP 2 BE 38 21 27 38 CDS 1 BE 1 BE 303 493 364 431 481

Santa
Maria dos
Olivais Santiago
OS números
Residentes OS números
46.410 Residentes
(INE Censos 2001) 857
Eleitores 44.215 (INE Censos 2001)
(CNE 2005) Eleitores
Abstenção 2005 Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas 987
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
45,96% nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 (CNE 2005)
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
(CNE 2005) Abstenção 2005
Área 1.066 hectares PS (+PCP) 13156 14436 8568 5616 10567 PS (+PCP) 325 293 155 107 179
45,49% (CNE 2005)
Presidente José PSD 8984 6658 7429 4912 6906 PSD 190 152 119 111 130
Área 6 hectares
Rosa do Egipto (PS) CDS 1755 2220 895 1463 2658 CDS 61 55 20 26 51
Presidente
Mandatos PSD+CDS 10739 8878 8324 6375 9564 PSD+CDS 251 207 139 137 181
Luís Campos (PCP)
PS 9 PSD 7 PCP 2912 3366 2459 2849 PCP 64 195 57 59
Mandatos
PCP 3 BE 2 BE 930 2591 1987 3572 3083 BE 66 34 46 55
PCP 3 PSD 2 PS 2

10
 > Bodas de Diamante
Sport Lisboa e Olivais faz 75 anos 
O Sport Lisboa e Olivais comemorou, no passado dia 20 de Setembro, as bodas de Diamante,
completando 75 anos de existência. Fundado em 20 de Setembro de 1934, o clube conta com
um amplo programa de actividades desportivas, recreativas e sociais.
AUTÁRQUICAS‘09
Santo Santo
Condestável Estêvão
OS números OS números
Residentes
Residentes 2.047
17.553
(Censos 2001)
(INE Censos 2001)
Eleitores 2.357
Eleitores
(CNE 2005)
17.400 (CNE 2005)
Abstenção 2005
Abstenção 2005 Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
45,35%
47,36% (CNE 2005) nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
(CNE 2005)
Área 101 hectares PS (+PCP) 596 695 377 249 443
PS (+PCP) 4533 4932 2282 1851 3538 Área 18 hectares
Presidente PSD 280 272 188 162 216
PSD 4026 2716 3017 1989 2809 Presidente
Luís Gonçalves CDS 80 55 29 45 89
CDS 816 1124 464 623 1037 Maria de Lurdes
(PSD) PSD+CDS 360 327 217 207 305
PSD+CDS 3840 3481 2612 3846 Pinheiro (PCP)
Mandatos PCP 246 424 215 230
PCP 1023 2217 760 914 Mandatos
PSD 5 PS 4 BE 142 201 89 145
BE 459 1079 764 970 1083 PCP 4 PS 3 PSD 1
PCP 3 BE 1

São
Cristóvão
Santos-o- e São
-Velho Lourenço
OS números OS números
Residentes
4013 Residentes
(Censos 2001) 1612
Eleitores (INE Censos 2001)
4571 Eleitores 1577
(CNE 2005) (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
48,64% 51,43% (CNE 2005)
PS (+PCP) 1110 1242 794 455 856 Área 8 hectares PS (+PCP) 448 451 293 162 279
(CNE 2005) Área 51
PSD 1044 583 735 447 644 Presidente PSD 291 221 237 145 178
hectares
CDS 330 431 193 189 341 Ermelinda Brito (PS) CDS 123 61 28 38 79
Presidente
PSD+CDS 1374 1014 928 636 985 Mandatos PSD+CDS 414 282 265 183 257
Luís Monteiro (PS)
PCP 289 376 210 255 PS 4 PSD 3 PCP 96 109 76 79
Mandatos
BE 167 220 154 177 210 PCP 1 BE 1 BE 76 66 66 85
PS 4 PSD 3 PCP 1 BE 1

São São
Domingos Francisco
de Benfica Xavier
OS números OS números
Residentes
33678 Residentes
(INE Censos 2001) 8100
Eleitores (INE Censos 2001)
29360 Eleitores 7120
(CNE 2005) (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 : Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
42,26% (CNE 2005) 26,19% (CNE 2005)
PS (+PCP) 6600 8038 4412 3401 6619 Área 210 hectares PS (+PCP) 1408 1584 927 673 1341
Área 430 hectares
PSD 8438 6040 7419 5068 7209 Presidente José PSD 2564 1655 2235 1514 2183
Presidente Rodrigo
CDS 1483 2633 1110 1510 2451 Carvalhosa (PSD) CDS 496 1180 576 553 806
Gonçalves (PSD)
PSD+CDS 9921 8673 8529 6578 9660 Mandatos PSD+CDS 3060 2835 2811 2067 2989
Mandatos
PCP 1331 1885 1079 1239 PSD 7 PS 3 PCP 259 334 196 235
PSD 10 PS 5 PCP 2
BE 922 1826 1348 1553 1667 CDS 2 PCP 2 BE 277 378 283 364 332
BE 1 CDS 1

11
 > Freguesia da Sé

AUTÁRQUICAS‘09 Moradores sem estacionamento 

A Junta de Freguesia da Sé lamenta que, depois de ter passado um ano sobre o anúncio
público da criação de bolsas de estacionamento para moradores, a Câmara ainda não tenha
concretizado o projecto, impedindo a melhorai da qualidade de vida dos residentes.

São João São João

de Brito
OS números
Residentes OS números
17073 Residentes 13449
(Censos 2001) (INE Censos 2001)
Eleitores Eleitores 13457
16297 (CNE 2005)
(CNE 2005) Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 43,77% (CNE 2005)
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
51,46% (CNE 2005) Área 228 hectares
Área 156 hectares PS (+PCP) 4339 4739 2298 1634 3298 Presidente PS (+PCP) 2344 2944 1556 1142 2191
Presidente PSD 3399 2521 2467 1605 2267 Joaquim Fernandes PSD 4255 3141 3836 2373 3285
Afonso Costa (PSD) CDS 837 686 333 435 819 Marques (PSD) CDS 1102 1518 721 773 1244
Mandatos PSD 5 PSD+CDS 4236 3207 2800 2040 3086 Mandatos PSD+CDS 5357 4659 4557 3146 4529
PS 4 PCP 3 BE 1 PCP 875 1814 739 831 PSD 7 PS 3 CDS 1 PCP 497 636 383 438
BE 489 978 623 826 1087 PCP 1 BE 1 BE 320 708 499 638 668

São
São João Jorge de
de Deus Arroios
OS números
Residentes OS números
10782 Residentes 17403
(INE Censos 2001) (Censos 2001)
Eleitores 11690 Eleitores 19211
(CNE 2005) (CNE 2005)
Abstenção 2005 Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
42,71% (CNE 2005) 50,43%
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 90 hectares (CNE 2005)
Presidente PS (+PCP) 2088 2600 1383 1048 2107 Área 113 hectares PS (+PCP) 3872 4688 2316 1682 3456
Rui Pessanha da Silva PSD 3823 2677 3344 2105 3017 Presidente João PSD 4843 3609 3976 2521 3648
(PSD) CDS 925 1520 725 754 1203 Taveira (PSD) CDS 1080 1493 678 752 1323
Mandatos PSD+CDS 4748 4197 4069 2859 4220 Mandatos PSD+CDS 5923 5102 4654 3273 4971
PSD 7 PS 3 CDS 1 PCP 359 478 315 375 PSD 6 PS 3 PCP 2 PCP 797 1324 664 760
PCP 1 BE 1 BE 322 607 459 600 542 BE 1 CDS 1 BE 571 1137 798 1053 1061

São
São José Mamede
OS números OS números
Residentes 3279
(INE Censos 2001) Residentes 6004
Eleitores (INE Censos 2001)
3514 Eleitores 7958
(CNE 2005) (CNE 2005)
Abstenção 2005 Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
52,79% (CNE 2005) 58,82%
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Área 34 hectares (CNE 2005)
PS (+PCP) 857 937 504 350 654 Área 60 hectares PS (+PCP) 1203 1353 855 569 1071
Presidente
PSD 748 513 535 342 449 Presidente Ana PSD 1749 1092 1479 855 1275
João Mesquita
CDS 201 162 91 92 169 Campos (PSD) CDS 393 787 351 365 559
(PSD)
PSD+CDS 949 675 626 434 618 Mandatos PSD+CDS 2142 1879 1830 1220 1834
Mandatos
PCP 182 270 154 179 PSD 6 PS 4 PCP 190 228 156 182
PSD 3 PS 3
BE 197 169 179 174 CDS 1 BE 1 PCP 1 BE 170 309 236 270 293
PCP 2 BE 1

12
 > Sacramento
Recolha selectiva de lixo 
Desde o dia 1 de Outubro, a Freguesia do Sacramento conta com um sistema de recolha
selectiva de resíduos através de sacos pretos, para indiferenciados, e sacos com fitas azuis e
amarelas para papel e embalagens, respectivamente. Serão servidos 388 fogos.
AUTÁRQUICAS‘09
São São
Miguel Nicolau
OS números
Residentes OS números
1777 Residentes
(INE Censos 2001) 1175 (Censos 2001)
Eleitores Eleitores 1202
1824 (CNE 2005)
(CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Abstenção 2005
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 51,58%
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
48,19% (CNE 2005) (CNE 2005)
Área 6 hectares PS (+PCP) 635 533 354 240 402 Área 25 hectares PS (+PCP) 325 281 173 96 220
Presidente PSD 254 170 183 97 129 Presidente António PSD 256 181 240 131 171
Francisco Maia (PS) CDS 71 45 18 28 62 Manuel (PSD) CDS 69 57 32 46 70
Mandatos PSD+CDS 325 215 191 125 191 Mandatos PSD+CDS 325 238 272 177 241
PS 4 PCP 3 PSD 2 PCP 220 318 148 158 PSD 4 PS 3 PCP 52 51 46 52
BE 101 41 53 77 BE 1 PCP 1 BE 82 56 68 72

São
São Sebastião
Paulo da Pedreira
OS números
Residentes OS números
3521 Residentes
(INE Censos 2001) 5871
Eleitores (Censos 2001)
3389 Eleitores 7233
(CNE 2005) Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
55,68% (CNE 2005) 42,61% (CNE 2005)
Área 41 hectares PS (+PCP) 963 892 539 333 639 Área 105 hectares PS (+PCP) 1099 1479 782 635 1260
Presidente Fernando PSD 574 399 472 236 356 Presidente Nelson PSD 2057 1447 2008 1333 1894
Duarte (PS) CDS 177 141 65 81 149 Antunes (PSD) CDS 891 1210 542 529 853
Mandatos PSD+CDS 751 540 537 317 505 Mandatos PSD+CDS 2948 2657 2550 1862 2747
PS 4 PSD 3 PCP 193 230 148 180 PSD 7 PS 2 BE 1 PCP 198 264 168 179
PCP 1 BE 1 BE 201 128 149 184 CDS 1 PCP 1 BE 273 395 318 330 319

São
Vicente
de Fora Sé
OS números OS números
Residentes
4267 Residentes
(Censos 2001) 1160
Eleitores (INE Censos 2001)
3968 Eleitores 1262
(CNE 2005) (CNE 2005)
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
Abstenção 2005 Abstenção 2005
nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009 nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
59,45% 44,77%
PS (+PCP) 1367 1225 568 405 752 (CNE 2005) PS (+PCP) 360 339 251 116 249
(CNE 2005)
PSD 655 486 435 270 392 Área 12 hectares PSD 210 178 257 132 166
Área 31 hectares
CDS 241 147 87 79 182 Presidente Filipe CDS 152 75 28 53 85
Presidente Vítor
PSD+CDS 896 633 522 349 574 Pontes (PSD) PSD+CDS 362 253 285 185 251
Agostinho (PCP)
PCP 303 635 229 293 Mandatos PCP 84 79 54 75
Mandatos
BE 220 148 163 228 PSD 4 PS 4 PCP 1 BE 79 46 69 65
PCP 4 PS 3 PSD 2

Socorro
Evolução de Autárquicas Legislativas Autárquicas Europeias Legislativas
OS números nº de votos 2001 2005 2005 2009 2009
Residentes 2676 (Censos 2001)
Eleitores 3261 (CNE 2005) PS (+PCP) 791 909 775 326 613
Abstenção 2005 21,25% (CNE 2005) PSD 713 426 836 261 335
Área 156 hectares CDS 178 74 95 53 96
Presidente Marcelino Figueiredo (PSD) PSD+CDS 891 500 931 314 431
Mandatos PSD 4 PCP 173 267 155 152
PS 4 PCP 1 BE 156 158 143 149

13
 JORNAL DE
LISBOA Opinião
A Emel em Campo de Ourique
POR Mode sto Navarro
>> Deputado Municipal do Partido Comunista
Português na Assembleia Municipal de Lisboa
A
través de uma iniciativa discricionária, a EMEL preparava-se
para instalar em Campo de Ourique medidas de estacionamento que
abririam um precedente grave em Lisboa.
Os moradores e os comerciantes iriam pagar o estacionamento das
suas viaturas na Rua Saraiva de Carvalho, na zona envolvente do Jardim
da Parada e na Rua Ferreira Borges, entre outras.
Num plenário de comerciantes com responsáveis da EMEL e da Junta de Fre-
guesia, estes sofreram a primeira derrota. A segunda, mais explícita e clara, teve
lugar nas Oficinas de S. José. A população mobilizou-se e o presidente da EMEL
ouviu o que tinha de ouvir e fez recuos tácticos nas medidas impositivas que não
colheram a confiança e a aceitação dos moradores.
O processo de cobrança coerciva, que iria já ser iniciado em 1 de Agosto, deve
ficar suspenso até depois das eleições. Essa tem de ser a maior vitória dos mora-
dores e dos comerciantes. Depois de 11 de Outubro, os novos eleitos na Câmara
e na Assembleia Municipal deverão tomar medidas para que os moradores e
comerciantes de Campo de Ourique participem activamente num processo que
terá de trazer ordenamento do estacionamento no bairro, sem qualquer prejuízo
para os moradores e para os comerciantes.
Alternativa do voto nulo
POR Man uel João Ramos
>> Professor Universitário
H
á hoje uma profunda crise de representatividade dos órgãos de
soberania portugueses, uma grave falta de confiança dos cidadãos no
sistema partidário, e uma imensa distância entre eleitores e eleitos.
Não há alma na democracia portuguesa porque não há participação
colectiva na vida política do país. Porque há um progressivo ensimes-
mamento dos aparelhos partidários. Porque não há renovação dos seus
dirigentes. Porque “os políticos” não perceberam que democracia não se resume a
mandatos de maioria mas é sobretudo valorização da variedade e da complexida-
de da vida social.
Os portugueses abstêm-se demais: ou não votando de todo, ou votando no mal
menor. Não porque acreditem nas suas escolhas, mas porque se castigam pela es-
colha anterior. Desresponsabilizam-se, desinteressam-se, desesperam.
Abstendo-se, ou votando de cruz, elegem governos alheados dos interesses dos
cidadãos, sem mandato legítimo e sem diálogo para além do momento eleitoral.
Que grupos políticos recebam por esta via poderes tão extensos para planear e
gerir programas de interesse nacional, regional ou local, é um insulto à inteligên-
cia colectiva da sociedade.
No íntimo, cada cidadão português que se abstém ou vota de cruz anseia por
um ciclone que varra a classe política instalada e curte-circuite o espectro parti-
dário. Mas, ao fazê-lo, prescinde do direito soberano de exigir melhor. O desmo-
ronamento actual das ideologias monolíticas causa insuportáveis paradoxos que
aumentam a desconfiança dos cidadãos: partidos “de esquerda” defendem valores
“conservadores;” partidos “de direita” têm agendas “progressistas”, partidos “do
centro” optam por intuitos radicalizadores de conflitos sociais).
Cada vez menos portugueses, a não ser os clientes da partidocracia em que se
14
Ao contrário, estes é que têm de ser privilegiados. São afectados, desde
há anos, por falta de medidas adequadas e por quem vem para Lisboa e
estaciona as viaturas no bairro, onde não paga, indo trabalhar noutras zonas
da cidade. Durante o dia é difícil aos próprios residentes arranjar lugar para
estacionamento.
Como foi dito na reunião, estes problemas resolvem-se tendo em conta os
interesses da cidade, a mobilidade adequada, transportes públicos eficazes e
coordenados, parques de estacionamento dissuasores nas entradas da cidade,
parques de estacionamento nos bairros e freguesias, entre outras medidas.
Ao contrário, a EMEL queria explorar moradores, comerciantes e lisboetas
em geral, numa medida que não foi apresentada, através de uma proposta de
regulamento, ao executivo da Câmara nem à Assembleia Municipal.
Em plenas férias, o projecto da EMEL não passou. A ilegalidade era completa e
a Câmara e a EMEL tiveram de recuar, por agora. Mas atenção. Este era o primei-
ro passo para abrir um precedente em Lisboa, de pôr moradores e comerciantes a
pagar estacionamento nas zonas onde moram e/ou trabalham.
É preciso acompanhar atentamente o que vai seguir-se e exigir a partici-
pação activa da população e dos órgãos eleitos da cidade.
tornou a tralha retórica herdada da revolução de 1974, se revêem no sistema
político montado, que se limita a funcionar como cadeia de transmissão de
ordens e directivas produzidas em Bruxelas ou em Estrasburgo.
Mas a abstenção é uma fraca e inapta voz de protesto. O voto branco, sen-
do uma clara intenção de reclamar mais fundamentação, responsabilidade e
capacidade aos candidatos a cargos de soberania pública, é um quase cheque
em branco, passível de ser alterado na penumbra das mesas de voto após o
encerramento das urnas eleitorais, e em termos de capacidade expressiva
um mero substituto do princípio abstencionista. O voto nulo é uma alter-
nativa plena de potencial expressivo individual e colectivo. É um voto pleno.
Através do voto nulo, afirmamos a legitimidade do sistema de representação
popular clamando simultaneamente por melhores candidatos, melhores
programas políticos, maior capacidade de entendimento do país.
Votando nulo, afirmamos a nossa criatividade individual: cada voto nulo é único;
e cada voto nulo representa um potencial estético ímpar no contexto eleitoral.
No momento do voto, estamos sós, frente a uma folha de papel. Porquê
deixá-lo em branco ou limitar-nos a fazer uma cruz num quadrado? Votan-
do nulo, expressamos a nossa individualidade e o nosso contributo colectivo
para a recriação da vida política.
Ao votar nulo, pedimos coerência e renovação; exigimos o fim da bastardi-
zação da democracia; dizemos que há que encarar novos caminhos políticos
e maior participação dos cidadãos no futuro do país.
A abstenção é um voto nulo preguiçoso. O voto branco é um voto nulo sem
tinta. O voto nulo só é nulo porque alguém lhe deu esse nome e ninguém voltou
a pensar no assunto. O voto nulo é um voto válido e um voto pleno.
 Opinião
JORNAL DE
LISBOA

D iv e r s i da de
Vitória
Confuso... ou talvez não incómoda
POR Nu no Morais Sarmen to POR N u n o MELO
>> Advogado >> Deputado do CDS-PP

E E
m Junho, com as eleições europeias
do dia 12, iniciámos um ciclo eleitoral que se
prolongará até às autárquicas de 11 de Outubro
(senão mesmo até às presidenciais de 2001).
Sem prejuízo da importância de todos e cada
um destes actos eleitorais, as eleições legisla-
tivas de 27 de Setembro, e o seu resultado, constituem
o momento politicamente decisivo.
Vencedor com uma quebra de 9% e uma perda su-
perior a meio milhão de votos, José Sócrates tem à sua
direita um bloco que supera o PS em número de depu-
tados, ao mesmo tempo que não alcança, com nenhum
dos partidos à sua esquerda, a maioria absoluta.
Quer isto dizer, que para uma solução de maioria que
sustente um governo de legislatura resta o entendi-
mento com ou sem coligação com o CDS/PP.
Embora para muitos a disponibilidade de Paulo Por-
tas para esse apoio estivesse anunciada desde o mo-
mento em que regressou à liderança do CDS/PP (con-
vicção reforçada pelo silêncio de Paulo Portas, durante
toda a campanha, relativamente a essa possibilidade),
a verdade é que o próprio Portas não sonhava então
com um resultado superior a 10% - e as consequentes
“hipóteses” à direita -, e que em qualquer caso para se
oferecer ao PS terá sempre de suportar um significati-
vo custo interno no CDS, e um custo eleitoral.
Ou seja, mesmo a hipótese de coligação com o CDS de
Paulo Portas, tal como a de entendimentos à esquerda
com Francisco Louçã, não anuncia estabilidade para uma sta vitória incomodou
legislatura, o que indirectamente redobra a importância de muita gente. E a partir de ago-
uma outra eleição, a eleição presidencial. ra virão os ataques e os golpes.
Curiosamente, ou talvez não, foi precisamente a fi- Mas em compensação o País
gura do Presidente da República, que, porventura invo- regozija-se com o ressurgi-
luntariamente, se tornou central na discussão política mento da democracia-cristã.
da campanha, e do pós campanha. E o CDS cá está. Como sempre esteve,
Assente a poeira das atoardas e dos comentários da para ficar e crescer. Tudo por Portugal.
pequena política, algumas conclusões se podem retirar: Ninguém duvidará que no dia 27 de
- em primeiro lugar, a intervenção do Presidente Setembro, o CDS obteve um a grande
da República, pelos termos em que ocorreu, indica a vitória. Com 10,5% dos votos, o parti-
postura de um candidato à reeleição. do alcançou os dois digítos que perse-
- em segundo, o Presidente da República, sem cuidar guia, e ultrapassou o resultado de 1985.
agora do bem ou mal fundamentado, disse ao País A vitória obtida deve-se ao caminho
sentir-se incomodado com a actuação do partido do de liderança do presidente do CDS, e ao
Governo, o PS, que considera ter ultrapassado os limi- esforço de dirigentes, deputados, autar-
tes razoáveis da ética e da decência. cas, militantes e simpatizantes, assente
Para mim são estas, e só estas, as conclusões politi- nops valores doutrinários do partido, e
camente relevantes para tentar compreender o fenó- numa forma muito verdadeira e autên-
meno que se segue. tica de fazer política.
E para mim são claras e não confusas. O CDS cresceu em votos, percenta-
Apontam para um ciclo governativo até às eleições gem, deputados, evitou nova maioria
presidenciais. Dificultam, senão mesmo impedem, uma absoluta socialista, e ainda ficou à fren-
coligação mais unitária. Introduzem exigência sobre o te da extrema esquerda radical do Bloco
Governo, e tensão entre os órgãos de soberania. de Esquerda e do Partido Comunista.
Principalmente ditam a necessidade de uma enorme Ninguém julgue que tudo foi fruto
responsabilidade por parte dos principais protagonis- das circunstâncias do momento, ou das
tas políticos, nos tempos mais próximos! fragilidaes de terceiros.

Pela NOSSA Freguesia Apoio solidário

A nossa lista de candidatura à “nossa” Freguesia é com
gente da Freguesia, que conhece a Freguesia, os seus
problemas, e, mais importante, que conhece bem os
problemas de quem nela habita.
E quando digo que conhecemos, estamos certos disso.
Sabemos os problemas da solidão na idade sénior e
da sua auto-exclusão por vergonha, sabemos quem
necessita da ajuda na farmácia, sabemos quem tem de
deixar os estudos para ir trabalhar e ajudar em casa, sabemos
as dificuldades de quem tem o pequeno comércio e precisa de manter
abertas as suas portas e manter os seus postos de trabalho, sabemos
o que é preciso mudar e queremos ajudar nessa mudança. Mais,
queremos, em conjunto com os “nossos” habitantes/eleitores fazer
parte integrante dessa mudança.
Estamos dispostos a lutar por todos, com a esperança que os mais
novos sigam este exemplo e que se empenhem na luta constante
para melhorar a Freguesia e satisfazer as necessidades dos seus
habitantes.
É por tudo isto que a nossa candidatura tem sentido!
Vasco Morgado Jr Candidato PSD-CDS a Presidente da Junta de Freguesia de S. José
Enquanto candidata à Freguesia de Benfica pelo PS, aposto no
Apoio às Famílias, por considerar que é na Família que se devem
concentrar os grandes recursos.
Sou mãe de duas meninas e mulher trabalhadora, licenciada em
Relações Internacionais, e, nessa dupla qualidade, apresento para
a freguesia um programa que vai ao encontro das necessidades
da população, tendo em conta as características socio-económicas
de Benfica.
Com uma população envelhecida (mais de 60% da população tem mais de
58 anos) e a necessitar de políticas públicas de proximidade, defendo uma aposta
na sustentabilidade local, ao mesmo tempo que reivindicarei mais e melhores
competências para a Junta. Um programa com acções específicas nas áreas da
Acção Social, Saúde, Educação, Ambiente, Mobilidade e Transportes, Cultura,
Segurança e Inserção Social.
Benfica perdeu o papel de Freguesia Líder em Lisboa e está sem vida, sem dinâmica e
sem estratégia. Por isso, a sensibilidade social, o empenho, a competência, a seriedade, o
dinamismo e a consistência programática, são factores essenciais para a implementação
de um eficaz Programa de Apoio às Famílias para, com uma equipa pluridisplinar, fazer
de Benfica, de novo, uma referência de Lisboa.
Inês Drummond Candidata do PS à Freguesia de Benfica

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M
atematicamente, a Direita, encabe- dade são sinónimos; porque ele se acha um Dorian Grey.

Editorial çada por Pedro Santana Lopes, tem

a obrigação de ganhar as eleições
autárquicas em Lisboa. Vistos ao
Mas Santana, como a personagem de Oscar Wilde, esque-
ceu-se que, um dia, teria de confrontar-se consigo próprio. E
com a realidade que vê fugir-lhe debaixo dos pés.
pormenor, os resultados de 27 de Santana está agora a constatar que a sua fórmula está

Animador Setembro, conseguidos por Manuela Ferreira Leite e por

Paulo Portas, entregam de bandeja a Santana Lopes a pre-
gasta, já não vence nem convence ninguém. Sabe que vai
perder. Sabe que vai, mais uma vez, ter de “andar por aí”.

de comícios
sidência da Câmara de Lisboa. É apenas uma questão do
candidato da coligação conseguir não estragar o resultado
de Setembro. E o que está exactamente por provar é se
ele sabe e consegue não criar uma trapalhada que lhe tire
outra cadeira do Poder…
A impulsividade e compulsividade de Santana têm-lhe
rendido algumas vitórias, reconheça-se. Mas também o têm
empurrado invariavelmente para ter de “andar por aí”.
Apesar da matemática, vê-se nas olheiras de Santana, e na
quase naif superficialidade das suas palavras que sente não
terem o encanto de outros tempos, que a derrota já o venceu,
lhe domina o espírito, lhe tolda o raciocínio e, sobretudo, o
confunde. Porque para Santana, ele próprio e a irresistibili-
E se arrisca a, rapidamente, ser olhado como um imobili-
zado corpóreo do partido, um animador de comícios…
Santana não quer esse fado só para si. Por isso, vai
apresentar as verdadeiras razões – as suas – para explicar
a derrota em Lisboa.
A crise económica, a liderança de Ferreira Leite, a proxi-
midade entre as legislativas e as autárquicas, as escutas de
Belém, a intervenção de Cavaco Silva, o resultado do CDS,
as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, o esmiuçar
dos Gato Fedorento, a prestação eleitoral de Paulo Rangel,
a candidatura de António Costa, o apoio de Helena Roseta
e até as crónicas da D. Rosete na TSF vão ser as verdadeiras
razões de Santana para a sua derrota em Lisboa.

> Distrital do PSD de Lisboa

Por Manuel João Ramos

Preto e Helena “empurram” Matos Correia

A
ntónio Preto e Helena Lopes da Costa estão a promover a candidatura de José Ma-
tos Correia, deputado do PSD, ex-chefe de Gabinete de Durão Barroso, à liderança
da distrital de Lisboa do PSD, soube o Jornal de Lisboa junto de fontes partidárias.
António Preto afirmou ao Jornal de Lisboa, embora sem negar estar na origem
da candidatura de Matos Correia, que “nos próximos anos não estará envolvido nas
questões partidárias”. O actual presidente da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras,
conhecido adversário político, e até pessoal, de Preto e de Lopes da Costa, está a terminar
o seu mandato, devendo realizar-se eleições até ao fim do ano.

> CAMPOLIDE > INICIATIVA DO ps de Benfica

“Escolhas” jovens
Para promover a inclusão social de crianças e
jovens provenientes de contextos socioeco-
nómicos mais vulneráveis, tendo em vista a
igualdade de oportunidades e o reforço da
coesão social, a Freguesia de Campolide es-
tabeleceu um protocolo de cooperação com
a Associação Sentidos e Sensações, sedeada
na Quinta da Bela Flor, no âmbito do Progra-
ma Escolhas. A Freguesia quer reforçar o de-
senvolvimento de actividades no domínio do
combate ao insucesso e abandono escolar, o
apoio à criação de emprego e o encaminha-
mento para formação profissional.
Cavaco Silva não quer ser recandidato à Presidência
barómetro
Queixa à CNE contra
Domingos Pires
A estrutura de Benfica do PS apresentou queixa à
Comissão Nacional de Eleições contra Domingos
Pires, ainda presidente da Junta de Benfica e recan-
didato do PSD pela mão de Pedro Santana Lopes,
por utilização de meios da Junta de Freguesia para
promoção de propaganda da sua candidatura. De > Socorro
acordo com fontes próximas da candidatura do
PS a Benfica, Domingos Pires utilizou o Boletim Prioridade aos moradores
Informativo da Junta de Freguesia “Benfica Viva” O executivo do Socorro quer dar prioridade aos moradores no estaciona-
para promover a sua candidatura, fazendo capa mento na Freguesia, definindo com a EMEL a disponibilização de cartões
com a imagem da sua candidatura. de estacionamento autorizado para os residentes. Concertada com a
Junta de Freguesia, a EMEL tem estado a aperfeiçoar todo o sistema de
acesso à zona condicionada da Costa do Castelo com a implementação
de novo modelo.

da República. É a única razão que pode justificar o

comportamento, ou inabilidade, que tem demonstrado
no “caso das escutas”. Perde o País, mas saboreia a
vingança? De quem?
Paulo Portas está de parabéns. Tendo em consideração
os seus objectivos, o resultado eleitoral do CDS foi brilhante:
ultrapassou o PCP e, sobretudo, o Bloco, quase duplicou
o número de deputados e assegurou a posição de ser
essencial para qualquer coligação, à Esquerda ou à Direita.
Mais escolas A Câmara de Lisboa celebrou contratos de cons-
trução de três novas escolas em Lisboa. Estes contratos referem-se ao Jardim
de Infância de Alvalade, para 75 crianças, com um investimento de 600.000
€, à Escola Básica do 1º Ciclo Bairro Padre Cruz, para 384 crianças, investi-
mento de 2.749.000 €, e EB1 com Jardim de Infância das Galinheiras, para
275 crianças, representando um investimento de 2.183.000 €. Entretanto, o
Governo e a edilidade celebraram protocolos para a construção de uma nova
escola básica integrada no Parque das Nações.

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