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Celibato Apaixonado por Sally Cline e A Nova Mulher e a Moral

Sexual de Alexandra Kollontai - Trechos

"Muitas de nós perdemos largas porções de nosas vidas ligadas a


alguém, acreditando em outros para nossa validação, nosso valor
próprio, nossa estabilidade emocional. Que um alguém, aqueles
significantes outros, são muitas vezes parceiros sexuais. É difícil
pra mulheres jogarem fora a noção de que nós somos completadas
por estarmos atachadas a outro ser humano. . . Para muitas
mulheres que escolhem celibato, é em um senso crítico sobre estar
só. Sobre estar apta a fazer decisões para uma mesma sem
referenciar a alguém mais; para viajar luzes sem ônus sexuais;
aprender auto suficiencia e factua o que pode muitas vezes parecer
assustador solidão por acreditar em si mesma para achar o
caminho que se precisa."

"Celibato Passional é uma forma de sexualidade feminina. É a


escolha de estar sem um parceiro sexual por razões positivas de
caráter pessoal, politico, ou de crescimento espiritual, liberdade e
independência. Celibato Passional é uma singularidade que permite
mulheres a definir a elas mesmas autonomamente, enquanto que
continuando a reter uma rede de conexões, particularmente em
termos de outra pessoa e seus ou suas necessidades. É uma forma
de prática sexual sem as lutas de poder de um relacionamento
sexualmente ativo, que não é nem mantido por nem suporta o mito
genital."
"Nós parecemos viver em uma sociedade sexual, mas não
genuinamente sexual, porque uma verdadeira sociedade sexual
oferecendo escolhas livres tanto para homens quanto para
mulheres seria injuriante para a elite em poder. O que a gente vive
é em uma sociedade genital-fixada que comunica mensagens para
mulheres que muda de acordo com seu tempo para servir à ordem
social. Essas são o que chamo 'mensagens genitais' . Homens
prescrevem o que é feminino, o que é sexy, os ditames para o
comportamento sexual de mulheres. Em diferentes momentos
mulheres são ditas para serem mães quentes, chicas liberadas, ou
putas frígidas. Em nenhum momento pode uma mulher livremente
escolher estar em regime celibatário como uma forma de
comportamento sexual, porque em momento algum pôde uma
mulher livremente estar permitida a escolher seu próprio modo de
atividade sexual. Homens sempre sublinharam o que era
apropriado, decidiram o que era desejável."

"Através do celibato uma mulher aprende a controlar sua própria


vida, a tomar riscos, a crescer, fazer decisões, a viver por sua
própria conta, a valorizar outras mulheres, a ver homens como
possíveis amigos e potenciais iguais e não apenas como
meramente amantes ou inimigos."

"No fim do período vitoriano quase uma entre três mulheres adultas
eram solteiras e uma em cada quatro eram não desejosas de se
casar."

traduzido de:
http://www.pinn.net/~sunshine/book-sum/celibacy.html

"É preciso que se abram para a mulher as múltiplas portas da


vida. É preciso endurecer seu coração e foijar sua vontade. Já
é hora de ensinar à mulher a não considerar o amor como a
única base de sua vida e sim como uma etapa, como um meio
de revelar seu verdadeiro eu.

É necessário que a mulher aprenda a sair dos conflitos do


amor, não com as asas quebradas e sim como saem os
homens, com a alma fortalecida. É necessário que a mulher
aceite o lema de Goethe: “Saber desprezar o passado no
momento em que se quer e receber a vida como se acabasse
de nascer”. Afortunadamente, já se distinguem os novos tipos
femininos, as mulheres celibatárias para as quais os tesouros
que a vida pode oferecer não se limitam ao amor". (Alexandra
Kollontai, A Nova Mulher e a Moral Sexual)

...para terminar, a nossa sempre queridíssima Andrea Dworkin:

"Um amor romântico, tanto na pornografia quanto na vida real, é a


mítica celebração da negação feminina. Para uma mulher, o amor é
definido como sua boa vontade para se submeter a sua própria
aniquilação. A prova de amor é que ela está disposta a ser
destruída por aquele que ela ama, pelo seu bem. Para as mulheres,
o amor é sempre auto-sacrifício, sacrifício de sua identidade, desejo
e integridade de seu corpo; para que satisfaça e se redima diante
da masculinidade de seu amado".
Publicada por Patriarkill ♀

http://hysterocracya.blogspot.com/2008/07/celibato-apaixonado-por-
sally-cline-e.html

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