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Revista de Pesquisa e Pós-Graduação – Santo Ângelo, 2003.

DIREITOS DAS MULHERES: UMA BUSCA CONSTANTE PELA (DES)


CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS E VALORES

ESPÍNDOLA1, A. A. S., Msc; FERIGOLO2, L.; BERNARDES3, M. B.

RESUMO

Vivemos hoje, homens e mulheres, em um mundo onde ainda predominam os valores


patriarcais, sem termos a exata consciência do processo que nos levou a isso. Tal fato pode ser
evidenciado, por exemplo, pela forma como os Direitos Humanos são definidos e
administrados, a qual conduz a exclusão dos direitos das mulheres do grupo de direitos que
configuram os Direitos Humanos, provavelmente pela crença de que são direitos distintos.
Nesse sentido, o presente artigo procurou, em simples pinceladas, recuperar a presença da
mulher na história, traçando-se um esboço de sua condição e de suas lutas, pouco estudadas
pelas ciências sociais, haja vista o fato de as mulheres terem sido parte silenciosa da memória
social, ausente nos registros históricos e manuais escolares. A estratégia metodológica
adotada baseia-se na pesquisa sócio jurídica concentrada principalmente na pesquisa
bibliográfica e documental. As análises até então realizadas permitem constatar que a noção
de Direitos da mulher deve ter como ponto de partida a participação ativa das mulheres em
termos de (re)construção de sua história a qual depende da desconstrução da visão masculina
de mundo. Dessa perspectiva, observa-se que várias medidas têm sido tomadas na promoção e
defesa dos direitos da mulher. Cabe, agora, lutar para que estes direitos sejam efetivamente
promovidos e protegidos pelo Estado e sociedade evitando, desse modo, que nossa legislação
se torne apenas um “manual de boas intenções”.

Palavras - Chave: Direitos Humanos, Direitos das Mulheres, Histórico, Contextualização na


Atualidade.

INTRODUÇÃO

Este artigo tem por escopo discutir criticamente os Direitos Humanos das mulheres,
mediante uma breve abordagem histórica e também da análise de suas dimensões na
atualidade.

1
Profª Msc do Curso de DIREITO da UNIFRA - Santa Maria
2
Bacharelanda do curso de Direito da UNIFRA
3
Bolsista PROBIC/UNIFRA – Santa Maria – RS
Endereço para correspondência: Rua Tamanday 225, bloco M, aptº 302. santa Maria – RS. CEP: 97060-540 e-
mail: marcieleberger@bol.com.br
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Vale lembrar que se debruçar sobre problemáticas que o mundo contemporâneo vem
enfrentando significa compreender os mecanismos estruturais em termos políticos, sociais,
econômicos e legais que, via de regra, engendrou o longo e histórico processo de exclusão
social da mulher. Assim, como ponto de partida serão apresentadas breves notas históricas
acerca dos principais direitos alcançados pelas mulheres, e mais adiante serão analisadas as
inclusões destes nos principais documentos do constitucionalismo brasileiro.

Finalmente, ciente que os Direitos das Mulheres são Direitos Humanos pretende-se
contribuir para a luta pela transposição de dogmas e mitos ultrapassados e cultivar a esperança
na efetivação dos direitos já ratificados por vários documentos que tutelam os direitos das
mulheres. Dessa forma, a construção da cidadania da mulher, implica uma reflexão crítica do
papel social e transformador da figura feminina e conseqüentemente, na necessidade de
romper velhos paradigmas.

OBJETIVOS

Compreender o percurso histórico dos direitos da mulher, suas lutas e principais


conquistas. Além disso, busca-se estudar as formas concretas de organização do feminismo,
bem como suas principais conquistas na seara jurídica.

FUNDAMENTAÇÃO

Abordagem Histórica das Mulheres ao longo da Civilização

Na Grécia as mulheres não passavam de um reflexo do homem, elas ocupavam


posição equivalente a do escravo, visto que eram tratadas como propriedade do homem, como
um simples objeto a serviço do seu senhor, em geral era vista apenas como instrumento
necessário para reprodução. Face a todas estas limitações as quais a mulher estava sujeita,
acabou por excluída do mundo do pensamento e do conhecimento, tão valorizados pela
civilização grega.

No que se refere a civilização Romana, seu código legal corrobora com a instituição
jurídica do paterfamilias, a quem era delegado o poder sobre a mulher, filhos, escravos; o
direito, nesta época, era tomado como instrumento de perpetuação das relações entre os sexos
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marcadas pelo domínio e submissão, legitimando a inferioridade da posição social da mulher


romana. (PITANGUY; ALVES, 1985).

Já na Idade Média, enquanto ainda não havia influência da Legislação Romana, as


mulheres gozavam de alguns direitos, assim quase todas as profissões lhe eram acessíveis,
bem como o direito à propriedade e sucessão, sendo-lhes necessário entender de contabilidade
e legislação para efetuar transações comerciais e defender-se em juízo, estas regalias estavam
ligadas, na maioria das vezes, ao afastamento do homem por motivo de guerras. É de se
destacar que, apesar da significativa participação da mulher na vida social e econômica da
Idade Média, a condição feminina no mundo não foi descoberta pelos homens, seja a mulher
nobre, burguesa ou do povo.

Ao fazer este breve relato da mulher na Idade Média não se poderia deixar de
comentar a perseguição que se abateu sobre ela e que ficou conhecida como caça as bruxas. A
chamada caça as bruxas, verdadeiro genocídio perpetrado contra o sexo feminino,
caracterizou-se como elemento claro na luta pela manutenção de uma posição de poder por
parte do homem, haja vista que todas as mulheres que tivessem um comportamento pouco
submisso, ou seja, que possuíam espaços de atuação e que escapavam do domínio masculino,
eram perseguidas. (SCHMIDT, 1996).

No período Renascentista, a posição da mulher sofreu um retrocesso devido a


reintrodução da tradição romana, a qual resultou na restrição dos direitos civis da mulher, tais
como adquirir bens por herança e representar-se na justiça.

Dando seqüência a esta abordagem histórica vale lembrar (PIMENTEL, 1992), a qual
afirma que somente a partir da Revolução Francesa, em 1789, influenciada pelos ideais do
iluminismo e do jusnaturalismo, alicerçada no lema da busca de liberdade, igualdade e
fraternidade para todos, é que as mulheres subiram um degrau na evolução da civilização
ocidental, passando a usufruir alguns direitos da cidadania. A partir deste período, dando-se
um salto na história, é possível observar um grande destaque para a condição feminina na
humanidade. Trata-se da Declaração Universal dos Direitos Humanos, redigida por iniciativa
da Organização das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, no cenário do pós-segunda
guerra mundial, nesta ocasião, Eleonor Roosevelt e as latino-americanas conseguiram
introduzir a palavra “sexo” no artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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Neste viés, a partir do século XIX, com a consolidação do sistema capitalista, ganhou
relevância a luta dos operários e das mulheres em busca de uma vida melhor e da igualdade
entre todos.

Instrumentos de proteção dos Direitos das Mulheres na Ordem Internacional

Na ótica do Direito Internacional existem três períodos históricos da relação entre os


direitos das mulheres que merece uma análise para que se compreenda melhor o momento que
estamos agora. Neste viés é preciso lembrar de (DORA, 1998) que aponta estas fases. A
primeira fase teve início em 1919 com a fundação da Organização Internacional do Trabalho
- OIT, onde muitos dos tratados celebrados referiam-se as mulheres, tais tratados inspiraram
várias legislações, inclusive a CLT brasileira; o segundo momento teve como marco a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, a partir daí as mulheres vão
progressivamente consolidando seus direitos em vários mecanismos de proteção aos Direitos
Humanos; a terceira e última fase teve como marco a aprovação da convenção para
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, em 1979, assinalada não
apenas por proteger as mulheres, mas, sobretudo por obrigar os Estados a adotar medidas que
se oponham a discriminação.

A par disso, vale registrar a repercussão contraditória que os Direitos Humanos


aplicáveis às mulheres, implicou no século XX. De um lado, a internacionalização da
proteção dos Direitos Humanos das mulheres, tais como: a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (Paris, 1948), a Declaração sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher
(1967), a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as
Mulheres (1979), a Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993), a
Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação da Violência contra a Mulher (1993), a
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher
(1994) e a Convenção das Nações Unidas sobre Mulheres (Pequim, 1995), (MORAES, 1992).
De outro, um número significativo de mulheres que, em termos de efetivação destes direitos
positivados, encontram-se, ainda, privadas dos Direitos terno de primeira geração, isto é,
desabrigadas dos direitos civis e políticos. Os direitos civis, a título exemplificativo, tais
como: direito à liberdade, direito à vida, direito à segurança individual, direito à livre
manifestação do pensamento, direito de petição. Já no que se refere aos direitos políticos é
possível enumerar: o direito ao sufrágio universal, direito de constituir partidos políticos,
entre outros. Por conseguinte, espoliadas, não raras vezes também, dos demais Direitos
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Humanos de segunda geração (direitos sociais e trabalhista), terceira geração (direitos de


solidariedade, direito ao desenvolvimento, o direito à paz internacional), quarta geração
(pertinentes às questões de Bioética/Biodireito, que tratam dos efeitos das pesquisas com
genoma humano) e também os de quinta geração (relacionados à cibernética), que são
apontados por (OLIVEIRA JUNIOR, 2000) como um desdobramento da quarta geração.

Neste sentido, vale lembra Bobbio quando afirma que: “Não se trata de saber quantos
são estes direitos, qual e a sua natureza e seu fundamento, se são direitos naturais ou
históricos, absolutos ou relativos, mas sim qual é o modo mais seguro de garantí-los, para
impedir que apesar das solenes declarações, eles sejam continuamente violados” (1992; 29).
Ou seja, cabe, portanto lutarmos para que estes direitos sejam efetivamente promovidos e
protegidos pelo estado e sociedade evitando, desse modo, que nossa legislação se torne apenas
um “manual de boas intenções”.

Dessa perspectiva pode-se inferir que a reversão da condição de grande parcela das
mulheres, no que concerne aos Direitos Humanos, requer o avanço não apenas no que tange
às políticas públicas ancoradas na eticidade, mas a inserção de um novo olhar sobre as
condições de igualdade jurídica em que se fundamentam tais direitos.

Aspectos da História das Mulheres no Brasil

A luta das mulheres pela conquista de seus direitos, no decorrer do século passado, foi
árdua e marcada pela ruptura de velhos paradigmas culturais, decorrentes de relações de
poder historicamente marcadas pela desigualdade entre homens e mulheres. Não obstante
isso, o Código Civil Brasileiro de 1916 manteve a desigualdade entre homens e mulheres a
proporção que serviu para reforçar toda uma construção cultural onde “os homens possuíam
mais poder, mais inteligência, mais iniciativa do que as mulheres” (DORA,1997, p. 20).
Aliás, adverte Yasmin Ximenes dos Santos, a respeito das antinomias das leis brasileiras:

Existem discriminações na aplicação da lei, como, por exemplo, a diferença de


salários para homens e para mulheres no exercício das mesmas funções, na mesma
empresa, embora a Constituição determine a igualdade salarial. (...) Paralelamente às
afirmações constitucionais de igualdade perante a lei, coexistem leis ordinárias que
mantêm a inferioridade da mulher, como é o caso, no direito de família, no conceito
de 'chefia da sociedade conjugal', que sobreviveu ao Estatuto da Mulher Casada de
1962 e ainda está impresso no Código Civil, no seu art. 233, apesar de derrogado
pela Constituição de 1988 (1997, p. 125).
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Em que pese os malefícios trazidos aos direitos das mulheres, pelas antinomias das
leis brasileiras, impõe-se apontar a longa lista de conquistas das reivindicações feministas,
que apesar de terem um avanço gradativo destacaram-se pela sua relevada importância.

A primeira vitória de uma luta contínua pela igualdade de direitos foi o direito ao
trabalho fora dos limites do lar, onde a partir do momento em que os homens partiram para a I
Guerra Mundial, em 1914, as mulheres tiveram que assumir postos na indústria e no
comércio. A partir deste momento as mulheres passaram a ter a sua independência financeira,
porém tiveram que enfrentar a dura e cruel realidade da desigualdade salarial entre homens e
mulheres. A busca pela cidadania veio na seqüência sendo inaugurada com o direito ao voto
feminino em 1932, reivindicação constante desde os tempos da República somente foi
alcançada com o advento da Revolução de 30 onde Getúlio Vargas através de uma manobra,
antecipando-se à divulgação do anteprojeto do código eleitoral, decretou o novo código
através de lei, garantindo o voto feminino. Desde então, a mulher, passa a reivindicar o direito
de ser eleita para o governo que é alcançado em 1933, quando foi eleita a primeira deputada
federal. Assim ano após ano, o chamado Movimento de Mulheres foi ampliando suas
conquistas dentre as quais vale destacar: - não pode ser impedida de matricular-se em cursos
superiores, - consegue apoio oficial para evitar a gravidez, inclusive com a ajuda dos médicos
para receitar contraceptivos, - a mulher casada passa a ter os mesmos direitos do marido no
mundo civil, com isso não precisa mais de autorização por escrito dele para ser contratada no
emprego, matricular-se na faculdade, comprar ou vender imóvel e dar queixa na delegacia, -
não pode mais ser deserdada pelo pai por ter sido “desonesta”, leia-se ter perdido a
virgindade. (SCAVONE,1999,p. 224-5).

Em meados de 1975 com o início da Década da Mulher, promovida pela ONU,


ganhou consistência a luta pela volta da democracia, por melhores condições de vida e pela
alteração da condição desigual das mulheres. Importante destacar que concomitante a tais
acontecimentos no contexto internacional, em 18 de dezembro de 1979, foi adotada em
Assembléia Geral das Nações Unidas a “Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de
discriminação contra a Mulher” (PIOVESAN, 1997).

Com a restauração dos direitos democráticos no país a partir de 1985, amplia-se a


atuação das mulheres em outros espaços. Neste sentido a Constituição Federal de 1988
revogou dispositivos discriminatórios e assegurou a igualdade de direitos entre os sexos,
previsto no artigo 5º, o qual dispõe que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de
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qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a


inviolabilidade do direito a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade”.

Inegável, portanto que ao longo da história do Brasil significativas foram as conquistas


das mulheres, no que concerne aos seus direitos enquanto Direitos Humanos, porém destaca-
se que: “a cidadania não significa somente a atribuição formal de direitos e deveres a sujeitos,
mas também a sua efetiva concretização” (HESPANHA, 2000, p. 17).

Cabe, dessa forma lutarmos para que tais direitos transponham as amarras do
formalismo e transformem-se em direitos reais, materiais e substantivos, capazes de combater
as desigualdades entre os sexos e a supressão de direitos.

Perspectivas dos Direitos das Mulheres no Século XXI

Fatores como desigualdade social, ausência de políticas públicas compromissadas com


a promoção dos Direitos Humanos, têm contribuído para o mapeamento da pobreza política
nas questões que versam sobre processos emancipatórios. Nesta perspectiva, faz-se necessário
sublinhar que a "cidadania é, assim, a raiz dos Direitos Humanos, pois estes somente medram
onde a sociedade se faz sujeito histórico capaz de discernir e efetivar seu projeto de
desenvolvimento" (DEMO, 1995, p. 3).

Dessa forma, a construção dos direitos da mulher impende, necessariamente, da


reconstrução da identidade político-social da mulher. Vale dizer, que estes direitos carecem
de um redimensionamento na medida da constatação das antinomias que emanam do seu
cotidiano, na valorização da pessoa humana e, fundamentalmente, no enfrentamento das
distorções entre a lei e a realidade.

Apesar da afirmação acima exposta não se pode deixar de relevar os méritos dos
movimentos e ações afirmativas (estratégias empregadas para corrigir as desigualdades entre
homens e mulheres), além das várias Declarações, Leis e até mesmo do reforma sofrida pelo
Codigo Civil que trouxe significativos avanços para os direitos das mulheres.
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METODOLOGIA

As estratégias metodológicas adotadas baseiam-se na pesquisa qualitativa e também


no método de procedimento. Além disso, adota-se a pesquisa sócio jurídica concentrada
principalmente na pesquisa bibliográfica e documental.

RESULTADOS/ CONCLUSÕES

Diante de todo o exposto, incontestável reconhecer que a prática dos Direitos


Humanos das mulheres depende da concretização de sua cidadania, noutras palavras significa
dizer que somente com a ampliação da concepção de sua pluralidade como ente humano, a
qual está em constante processo de crescimento e enfrentando as antinomias implícitas nas
sociedades modernas, que a mulher poderá desvincular-se do paradigma de uma figura
silenciosa e submissa.

Vale lembrar que a noção dos Direitos Humanos das mulheres deve ter como ponto de
partida a participação ativa das mulheres em termos de reconstrução de sua história, de luta e
de resistência à opressão. Isso significa a desconstrução da visão masculina do mundo
baseada na manipulação do conhecimento, que coloca os homens como referencial para a
compreensão de uma sociedade onde as mulheres são tratadas como invisíveis, no máximo
como coadjuvantes.

Neste viés, revela-se a importância de trabalhos que, como este, traçam o panorama
histórico de uma classe tomada como minoria, haja vista o fato de permitir que as próprias
pessoas interessadas nessa questão possam fazer a avaliação e o diagnóstico da sua vivência
cotidiana, e a partir daí compreender que a conquista da cidadania passa por muitas outras
conquistas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

DEMO, Pedro. Cidadania tutelada e cidadania assistida. Campinas, SP: Autores


Associados, 1995.
Revista de Pesquisa e Pós-Graduação – Santo Ângelo, 2003.

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PITANGUY, Jacqueline; ALVES, Branca Moreira. O que é o feminismo?São Paulo: Abril


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