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(...)Outra coisa que eu acho é que soft porn, filminho com historinha, tudo
isso já existe. Tudo que fica entre sexo com o pé grande, com entregador de
pizza e com o príncipe do cavalo branco, em termos de enredo, vc consegue
achar (disso pra atrocidades, inclusive), fazer "pornô deglutível" não vai
fazer diferença alguma com relação ao pornô degradante de sempre.
Aliás, pra mim esse papo de pornô feminista servia pra dizer "olha, tem pra
todo mundo, até praquelas irritantes, então não tem problema algum eu
curtir meu fetichezinho de estuprador pq cada um tem o seu, ok?", não faz
tanto tempo que eu descobri que existem mesmo propostas de levar essa
idéia a sério.
a misoginia do filme pornô começa atrás das câmeras! não é só contra o
filme em si que eu sou contra, mas contra todo o mecanismo pornográfico...
não é uma coisa fácil nem gostosa de fazer, então qual é a graça de
assistir? é tudo falso, não preciso dessas referências. quanto mais dermos
bola pra pornografia e quanto mais as pessoas reclamarem dela, mas
quererem outras formas de pornografia, ela continuará existindo, elá
continuará sendo glamourizada, e muitas mulheres entrarão nela e por mais
que há quem diga que está nessa pq quer, não consigo acreditar que a
pessoa tá sendo feliz assim.
ou seja: na visão geral, me parece que continua sendo "coisa que todo
mundo faz", porém veiculado sempre de maneiras que não são aplicadas na
maioria dos casos (sem entrar na questão da imitação da pornografia, uma
mimese que vira círculo vicioso).”
“não vejo muita diferença entre pornografia e "vídeos de sexo amador", pra
mim a única diferença é não ter um loguinho da playboy do lado. Funciona
da mesma maneira, também ajuda a cobrir e a defender pornografia
amadora "hardcore" (vídeos de estupros reais, estupro de menores, e até o
que estava se falando no tópico do sexting, mulheres que são filmadas
transando sem o consentimento delas da filmagem que vão parar à público)