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1) A teoria linear de ondas superficiais de gravidade assume que as ondas têm pequena amplitude e se propagam em fluidos homogêneos, incompressíveis e irrotacionais;
2) Essa teoria utiliza a equação de Laplace para modelar o potencial de velocidade e obter soluções para a forma e propagação das ondas;
3) A teoria linear fornece relações como a dispersão de ondas e a dependência da velocidade de propagação com a profundidade e comprimento de onda.
1) A teoria linear de ondas superficiais de gravidade assume que as ondas têm pequena amplitude e se propagam em fluidos homogêneos, incompressíveis e irrotacionais;
2) Essa teoria utiliza a equação de Laplace para modelar o potencial de velocidade e obter soluções para a forma e propagação das ondas;
3) A teoria linear fornece relações como a dispersão de ondas e a dependência da velocidade de propagação com a profundidade e comprimento de onda.
1) A teoria linear de ondas superficiais de gravidade assume que as ondas têm pequena amplitude e se propagam em fluidos homogêneos, incompressíveis e irrotacionais;
2) Essa teoria utiliza a equação de Laplace para modelar o potencial de velocidade e obter soluções para a forma e propagação das ondas;
3) A teoria linear fornece relações como a dispersão de ondas e a dependência da velocidade de propagação com a profundidade e comprimento de onda.
A abordagem mais elementar da teoria de ondas superficiais de
gravidade conhecida como teoria linear ou teoria de pequena
amplitude. Desenvolvida por Airy em 1845, esta teoria considera em seus clculos o caso mais simples da propagao do campo de ondas na ausncia de qualquer forante. Apesar das simplificaes impostas, esta teoria tem uma extensa gama de aplicaes. A teoria linear assume que: o fluido homogneo, incompressvel (densidade constante) e irrotacional, permitindo a existncia do potencial de velocidade (u = -/x e = - /z); a tenso superficial desprezada; a presso na superfcie livre uniforme e constante. Isso significa que no existem variaes do campo de presso na interface ar-gua; o fluido invscido; o fundo um limite plano, horizontal, fixo e impermevel o que pressupe que a velocidade vertical junto ao fundo nula; a amplitude da onda constante e pequena em relao ao comprimento e profundidade (motivo pelo qual a teoria recebe o nome de Pequena Amplitude). Alm disso, a forma da onda no varia no tempo nem no espao; as ondas se propagam em uma direo no plano bidimensional x,z. Em face das suposies iniciais supracitadas, torna-se possvel desenvolver as formulaes da teoria linear a partir da soluo da equao de Laplace dada por
onde o potencial de velocidade, x a coordenada horizontal e z a coordenada vertical. Esta equao obtida reescrevendo a equao da continuidade no plano x,z em funo do potencial de velocidade (x,z,t) ( = 0), tendo em vista a simplificao dos clculos. A fim de se obter uma soluo que se aplique ao problema investigado, faz-se necessrio estabelecer um domnio e condies de contorno que expressem, em termos matemticos, situaes fsicas onde se selecione uma nica soluo para a equao governante. A imposio de tais condies, explicitam o termo temporal de (x,z,t), que uma funo harmnica dependente do tempo, na soluo da equao de Laplace. A Fig. (1) apresenta alguns dos parmetros mais importantes das ondas aquticas. A crista o deslocamento mximo da superfcie livre acima do nvel mdio, o cavado por sua vez o deslocamento mximo da superfcie livre abaixo do nvel mdio. A altura da onda H a diferena vertical entre a crista e o cavado. J o comprimento de onda L pode ser representado pela distncia horizontal entre duas cristas sucessivas.
Atravs da soluo desse conjunto de equaes (equao governante e suas condies de contorno) obtm-se a expresso que representa o potencial de velocidade. Dean e Dalrymple [1], detalham o desenvolvimento matemtico de interesse para a mecnica das ondas e mostram que
onde a = H/2 a amplitude, sendo H a altura da onda, = 2/T a freqncia angular, = 2/L o nmero de onda e d a profundidade local. Finalmente de posse da relao acima, torna-se vivel derivar as relaes bsicas da teoria linear de ondas. A superfcie livre tem forma senoidal e peridica tanto no espao (comprimento de onda L) quanto no tempo, (perodo T), assumindo a forma
Uma outra relao importante oriunda dessa teoria, conhecida como relao de disperso para ondas lineares, estabelece que existe apenas uma nica relao entre , k e d (ou T, L e d). Logo, se duas quantidades so conhecidas, a terceira encontrada, atravs da equao
A partir desse ferramental matemtico pode-se determinar uma srie de outras relaes da teoria linear. Por definio, a velocidade de fase da onda C (ou velocidade de propagao) dada por:
Substituindo a Eq. (4) na Eq. (5) tem-se que
Nas Eqs. (4) e (6) observa-se que ondas com comprimentos de onda mais longos se propagam mais rapidamente do que ondas mais curtas, havendo, portanto, disperso. O carter dispersivo em guas profundas faz com que ondas com diferentes caractersticas se propaguem independentemente. Nesse contexto, o estado aparentemente catico da superfcie do mar pode ser entendido como uma sobreposio de um nmero infinito de trens de ondas senoidais simples com diferentes caractersticas como ilustrado na Fig. 2.
Analisando o comportamento da assntota de tanh(kd) na Eq. (6), possvel notar que conforme as ondas se aproximam de guas mais rasas, ou seja, quando a profundidade local pequena em relao ao comprimento de onda, o valor de tanh(kd) tende a kd. Ento a Eq. (6) se reduz a
Na Eq. (7) pode-se perceber que em guas rasas as ondas perdem o carter dispersivo, significando que todas as ondas se propagam com a mesma velocidade a qual funo apenas da profundidade. A partir desse momento, os fenmenos de interesse para este estudo tornam-se mais evidentes. O mesmo pode ser observado na ptica dentro da discusso do conceito de interferncia, o qual se refere a qualquer situao em que duas ou mais ondas com caractersticas semelhantes sobrepem-se no espao. Quando duas ou mais ondas em fase interagem, suas amplitudes se somam e ocorre o que se chama de interferncia construtiva. Se, por outro lado, essas ondas estiverem meio ciclo fora de fase, a amplitude resultante a diferena das amplitudes individuais dessas ondas, sendo esta situao conhecida como interferncia destrutiva. A modelagem computacional de ondas superficiais, dentre outras aplicaes, uma excelente ferramenta para se investigar o comportamento das ondas em situaes controladas. Ser mostrado a seguir, com auxlio da modelagem, como as ondas aquticas interagem com o meio em que se propagam tal qual visto na ptica com as ondas luminosas.