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Esta lei complementar estabelece os critérios e condições para promoção das praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte, incluindo promoção por antiguidade, merecimento, bravura, ressarcimento de preterição e post mortem. Além disso, define os requisitos para ingresso no Quadro de Acesso, que lista as praças elegíveis para promoção.
Esta lei complementar estabelece os critérios e condições para promoção das praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte, incluindo promoção por antiguidade, merecimento, bravura, ressarcimento de preterição e post mortem. Além disso, define os requisitos para ingresso no Quadro de Acesso, que lista as praças elegíveis para promoção.
Esta lei complementar estabelece os critérios e condições para promoção das praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte, incluindo promoção por antiguidade, merecimento, bravura, ressarcimento de preterição e post mortem. Além disso, define os requisitos para ingresso no Quadro de Acesso, que lista as praças elegíveis para promoção.
Dispe sobre o Regime de Promoo das Praas da Polcia Militar Estadual do Rio Grande do Norte (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) e d outras providncias.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Fao saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
CAPTULO I DISPOSIES GERAIS
Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece os critrios e as condies que asseguram s Praas da Polcia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) o acesso e a evoluo na hierarquia militar, mediante promoo de forma seletiva, gradual e sucessiva, que se dar atravs de ato administrativo vinculado.
CAPTULO II CRITRIOS DE PROMOO
Art. 2 As promoes so efetuadas pelos critrios de:
I - antiguidade; II - merecimento; III - post mortem; IV - bravura; e V - ressarcimento de preterio.
Seo I Promoo por antiguidade
Art. 3 Promoo por antiguidade se baseia na precedncia hierrquica de uma Praa Militar Estadual sobre as demais de igual graduao, dentro do mesmo Quadro. 1 A antiguidade ser o critrio de promoo adotado para a ascenso funcional das Praas Militares Estaduais at a graduao de 3 Sargento da PMRN e do CBMRN. 2 A precedncia hierrquica definida pelo tempo na graduao e, em caso de empate, sero adotados sucessivamente os seguinte critrios de desempate:
I - nota obtida no respectivo curso de formao; II - antiguidade na graduao anterior dos Militares Estaduais; e III - o candidato de maior idade.
Seo II Promoo por merecimento
Art. 4 A promoo por merecimento se baseia na contagem de pontos, apurada por meio de critrios objetivos contidos na ficha de reconhecimento meritrio dos ocupantes da Graduao de Sargento Militar da PMRN ou do CBMRN, avaliado no decurso da carreira ao ser cogitado para a promoo, conforme o disposto nos Anexos I e II desta Lei Complementar, a qual visa valorar a Praa entre seus pares.
Pargrafo nico. O merecimento ser o critrio de ascenso funcional para as promoes graduao de 2 Sargento, 1 Sargento e Subtenente da PMRN e do CBMRN. Seo III Promoo post mortem
Art. 5 A promoo post mortem visa expressar o reconhecimento do Estado do Rio Grande do Norte Praa Militar Estadual falecida no cumprimento do dever funcional, ou em consequncia disto, e que j satisfazia s condies de acesso para concorrer promoo pelos critrios de antiguidade ou de merecimento, consideradas as vagas existentes na data do bito.
Pargrafo nico. A promoo post mortem ser realizada em processo administrativo a ser conduzido pela Comisso de Promoo de Praas (CPP) da PMRN ou do CBMRN.
Art. 6 Aps o acolhimento do parecer favorvel promoo de que trata o art. 5 desta Lei Complementar pelo Comandante-Geral da respectiva Corporao, o processo ser remetido Chefia do Poder Executivo para fins de concesso e publicao em Dirio Oficial do Estado (DOE). Seo IV Promoo por bravura
Art. 7 A promoo por bravura aquela que resulta de ato ou atos no comuns de coragem e audcia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensveis ou teis s operaes militares, pelos resultados alcanados ou pelo exemplo positivo deles emanados.
Pargrafo nico. A concesso da promoo por bravura ocorrer em apurao realizada em processo administrativo a ser conduzido pela Comisso de Promoo de Praas (CPP) da PMRN ou do CBMRN.
Art. 8 Aps o acolhimento do parecer favorvel promoo de que trata o art. 7 desta Lei Complementar pelo Comandante-Geral da respectiva Corporao, o processo ser remetido Chefia do Poder Executivo para fins de concesso e publicao em DOE. Seo V Promoo em ressarcimento de preterio
Art. 9 Promoo em ressarcimento de preterio consiste no reconhecimento do direito da Praa Militar Estadual preterida, por processo administrativo disciplinar ou judicial, promoo que lhe caberia e que no foi efetivada em poca oportuna no processo de promoo.
1 A promoo em ressarcimento de preterio ser efetuada segundo os critrios de antiguidade ou merecimento, recebendo a Praa Militar Estadual o nmero que lhe competia na escala hierrquica, como se houvesse sido promovida na poca devida, bem como far jus a contagem do respectivo tempo para as promoes seguintes.
2 A Praa Militar Estadual que for absolvida em ltima instncia, ou declarada sem culpa pelo Conselho de Disciplina ou Conselho de Processo Administrativo Disciplinar, ser promovida em ressarcimento de preterio, independentemente de vaga e data. 3 A Praa Militar Estadual que for promovida em ressarcimento de preterio permanece em situao de excedente at que se abra vaga na graduao que lhe competia na escala hierrquica, como se houvesse sido promovida na poca devida. CAPTULO III QUADRO DE ACESSO (QA)
Seo I Disposies Gerais
Art. 10. O Quadro de Acesso (QA) a relao das Praas Militares Estaduais da PMRN e do CBMRN que concorrero s promoes legalmente previstas, exclusivamente dentro de seus Quadros e suas respectivas graduaes.
Art. 11. O QA ser confeccionado nas seguintes condies:
I - para as promoes dentro dos respectivos Quadros at a graduao de Cabo ou de 3 Sargento da PMRN e do CBMRN, observar-se- a classificao aferida segundo o critrio exclusivo de antiguidade da Praa Militar Estadual e os demais requisitos legalmente previstos;
II - para as promoes dentro dos respectivos Quadros graduao de 2 Sargento, 1 Sargento ou Subtenente da PMRN e do CBMRN, observar-se- a classificao aferida segundo a pontuao do critrio de merecimento, obtida pela Praa Militar Estadual conforme Anexos I e II desta Lei Complementar e os demais requisitos legalmente previstos; e
III - no ser includa no QA a Praa Militar Estadual que vier a atingir a idade limite de permanncia na ativa antes da data prevista para as respectivas promoes.
Seo II Condies de ingresso no QA
Art. 12. Constitui condio bsica para ingresso nos QAs para a Praa Militar Estadual concorrer s promoes:
I - no caso da promoo graduao de Cabo da PMRN e do CBMRN, possuir o Curso de Formao de Praas (CFP) ou o Curso de Nivelamento previsto no art. 31, pargrafo nico, desta Lei Complementar;
II - no caso da promoo graduao de 3 Sargento e de 2 Sargento da PMRN ou do CBMRN, possuir o Curso de Formao de Sargentos (CFS), ou o Estgio de Habilitao de Sargentos (EHS); III - no caso de promoo graduao de 1 Sargento ou de Subtenente da PMRN e do CBMRN, possuir o Curso de Aperfeioamento de Sargentos (CAS);
IV - estar classificado no mnimo no comportamento BOM, conforme previsto na legislao vigente;
V - ter a Praa Militar Estadual completado, at a data da promoo, em cada graduao, o interstcio mnimo de:
a) 7 (sete) anos na graduao de Soldado, para a promoo graduao de Cabo da PMRN e do CBMRN;
b) 5 (cinco) anos na graduao de Cabo, para a promoo graduao de 3 Sargento da PMRN e do CBMRN;
c) 4 (quatro) anos na graduao de 3 Sargento, para a promoo graduao de 2 Sargento da PMRN e do CBMRN;
d) 4 (quatro) anos na graduao de 2 Sargento, para a promoo graduao de 1 Sargento da PMRN e do CBMRN; e
e) 4 (quatro) anos na graduao de 1 Sargento, para a promoo graduao de Subtenente da PMRN e do CBMRN.
Pargrafo nico. O interstcio para promoo de graduados previsto neste artigo pode ser reduzido metade, por ato do Comandante-Geral da respectiva corporao, em carter excepcional e devidamente motivado pela existncia de vagas e por necessidade imperiosa de renovao dos Quadros da PMRN ou do CBMRN.
Art. 13. A Praa Militar Estadual no poder constar no QA quando:
I - deixar de satisfazer as condies estabelecidas no artigo anterior desta Lei Complementar;
II - for condenada judicialmente, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspenso condicional da pena; III - estiver em gozo de licena para tratar de interesse particular;
IV - estiver considerada desaparecida, extraviada, ausente ou desertora;
V - estiver sub judice com processo no foro criminal comum ou militar, ou submetida ao Conselho de Disciplina da respectiva Corporao ou Processo Administrativo Disciplinar; e
VI - estiver classificada no comportamento INSUFICIENTE ou MAU, na forma da legislao vigente.
Art. 14. Ser excluda do QA a Praa Militar Estadual que incidir em uma das seguintes circunstncias:
I - for nele includo indevidamente;
II - for promovida;
III - tiver falecido;
IV - for transferida para a reserva remunerada; ou
V - for reformada.
Art. 15. No computado, para efeito de promoo da Praa Militar, o tempo de: I - licena para tratar de interesse particular, sem remunerao;
II - desaparecimento, ausncia, extravio ou desero;
III - cumprimento de sentena penal;
IV - interdio judicial; ou
V - gozo de licena para tratamento da prpria sade ou de pessoa da famlia, por perodo superior a cento e vinte dias.
CAPTULO IV PROCESSAMENTO DAS PROMOES
Seo I Vagas
Art. 16. Somente sero consideradas para as promoes as vagas provenientes de:
I - promoo graduao imediatamente superior; II - transferncia para a reserva remunerada; III - passagem reforma; IV - licenciamento ou excluso; V - agregao; VI - falecimento; ou VII - aumento de efetivo.
Art. 17. As vagas sero consideradas abertas:
I - na data da publicao do ato administrativo referente aos incisos I ao V, do art. 16, desta Lei Complementar, salvo se no prprio ato for estabelecida outra data;
II - na data oficial do bito; e
III - conforme dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo.
Seo II Condies de promoo
Art. 18. So condies imprescindveis para promoo graduao superior que a Praa Militar Estadual satisfaa, alm daqueles estabelecidos para cada graduao, os seguintes requisitos essenciais:
I - existncia de vagas no respectivo Quadro, salvo nas promoes previstas nos incisos IV e V, do art. 2, e no pargrafo nico e incisos do art. 30, desta Lei Complementar;
II - atender s condies previstas no art. 12 desta Lei Complementar, salvo nas promoes previstas nos incisos IV e V, do art. 2, e no pargrafo nico e incisos do art. 30, desta Lei Complementar;
III - ser considerada apto em inspeo de sade, a qual tem a validade de 12 (doze) meses;
IV - no estiver sub judice, com processo no foro criminal comum ou militar, ou submetida a Conselho de Disciplina ou Processo Administrativo Disciplinar;
V - no se encontrar desaparecida ou extraviada, em desero, ausncia ou licena para tratar de interesse pessoal sem remunerao,
VI - no estar em cumprimento de sentena penal; e
VII - ter concludo com aproveitamento:
a) para a promoo graduao de 3 sargento, o CFS; e
b) para a promoo graduao de 1 sargento ou Subtenente PMRN e do CBMRN, o CAS.
1 No caso de incapacidade temporria, decorrente de acidente ou doena adquirida no exerccio do servio pblico, verificada em inspeo de sade, no se impede o ingresso no QA ou a consequente promoo graduao superior.
2 No caso de incapacidade definitiva ou de incapacidade temporria por prazo superior a 2 (dois) anos, o graduado ser reformado de acordo com a legislao vigente, aps ser submetido a inspeo de sade.
3 As inspees de sade de que tratam a presente Lei Complementar sero realizadas por rgo prprio da Corporao ou por rgo integrante da estrutura do rgo gestor previdencirio, conforme as respectivas atribuies previstas na legislao vigente. Seo III Datas de Promoo
Art. 19. As promoes so efetuadas anualmente nos dias 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro para as Praas Militares Estaduais, devendo os QAs serem publicados em veculo de divulgao oficial dos atos administrativos da respectiva Corporao, observando-se o calendrio previsto a ser regulamentado no prazo de trinta dias aps a publicao da lei, por ato da Chefia do Poder Executivo.
1 A promoo das Praas da PMRN e do CBMRN da competncia do Comandante Geral da respectiva Corporao. 2 As promoes por antiguidade ou por merecimento sero realizadas obedecendo rigorosamente a sequncia do respectivo QA.
Seo IV Comisses de Promoo de Praas (CPP)
Art. 20. Ficam institudas a Comisso de Promoo de Praas da Polcia Militar do Rio Grande do Norte (CPP/PMRN) e a Comisso de Promoo de Praas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CPP/CBMRN), rgos consultivos e deliberativos integrantes da estrutura administrativa da PMRN e do CBMRN, respectivamente.
Art. 21. Compete CPP/PMRN e CPP/CBMRN:
I - assessorar, estudar e propor aos seus respectivos Comandantes-Gerais as diretrizes que visem a garantir s Praas Militares Estaduais o direito promoo de forma seletiva, gradual e sucessiva;
II - deliberar, no mbito da sua competncia, acerca da existncia ou no, do preenchimento dos requisitos objetivos ou subjetivos ensejadores da promoo das Praas Militares Estaduais.
Art. 22. A CPP/PMRN ter a seguinte composio:
I - 3 (trs) membros-titulares natos, a saber:
a) Subcomandante-Geral da PMRN, que a presidir;
b) Diretor de Pessoal da PMRN, que atuar como Primeiro Secretrio e substituir o Presidente nas hipteses de ausncia ou impedimento;
c) Subdiretor de Pessoal da PMRN, que atuar como Segundo Secretrio e substituir o Primeiro Secretrio nas hipteses de ausncia ou impedimento;
II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para o exerccio do mandato de 1 (um ano), prorrogvel por igual perodo; e III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por ato do Comandante- Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para fins de substituio nas ausncias ou impedimentos dos membros-titulares referidos no inciso II deste artigo.
Art. 23. A CPP/CBMRN ter a seguinte composio:
I - 3 (trs) membros-titulares natos, a saber:
a) Subcomandante-Geral do CBMRN, que a presidir;
b) Diretor de Administrao-Geral do CBMRN, que atuar como Primeiro Secretrio e substituir o Presidente nas hipteses de ausncia ou impedimento;
c) Chefe do Centro de Recursos Humanos do CBMRN, que atuar como Segundo Secretrio e substituir o Primeiro Secretrio nas hipteses de ausncia ou impedimento;
II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do Comandante-Geral do CBMRN, dentre os Oficiais, para o exerccio do mandato de 1 (um ano), prorrogvel por igual perodo; e
III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por ato do Comandante- Geral da CBMRN, dentre os Oficiais, para fins de substituio nas ausncias ou impedimentos dos membros-titulares referidos no inciso II deste artigo.
Art. 24. A CPP/PMRN e a CPP/CBMRN devero se reunir ordinariamente, pelo menos, uma vez por ms, com a finalidade de deliberar acerca dos recursos e elaborao dos QAs previstos para o quadrimestre, e, extraordinariamente, por convocao de seu presidente, com a finalidade de deliberar sobre as eventuais pautas no contempladas ordinariamente.
Art. 25. As atas das reunies da CPP/PMRN e da CPP/CBMRN devero ser publicadas em veculo de divulgao oficial dos atos administrativos da PMRN e do CBMRN, em at 5 (cinco) dias teis, para que possa produzir seus regulares efeitos.
Seo V Atribuies das CPPs
Art. 26. Aos membros da CPP/PMRN e do CPP/CBMRN incumbe:
I - ao Presidente:
a) convocar e presidir as reunies da Comisso;
b) representar a Comisso;
c) dar execuo s decises da Comisso; e
d) orientar e supervisionar os trabalhos dos secretrios;
II - caber ao Primeiro Secretrio:
a) examinar as matrias que lhes forem submetidas, emitindo parecer conclusivo e fundamentado;
b) solicitar informaes a respeito de matrias sob exame da Comisso; e
c) representar a Comisso, por delegao de seu Presidente;
III - caber ao Segundo Secretrio:
a) instaurar o processo de promoo de ofcio ou quando requerido;
b) organizar a agenda e a pauta das reunies e assegurar o apoio administrativo e logstico Comisso;
c) secretariar as reunies;
d) proceder ao registro das reunies e elaborao de suas atas;
e) instruir as matrias submetidas deliberao;
f) providenciar a instruo de matria para deliberao da Comisso, nos casos em que houver necessidade de parecer sobre a legalidade de ato a ser por ela editado;
g) manter a guarda dos processos depositados na secretaria da Comisso;
h) desenvolver ou supervisionar a elaborao de estudos e pareceres como subsdios ao processo de tomada de deciso da Comisso;
i) solicitar s autoridades competentes, informaes e subsdios visando instruo de procedimento sob a apreciao da Comisso; e
j) elaborar anualmente relatrio das atividades desenvolvidas pela Comisso.
CAPTULO V RECURSOS
Art. 27. A Praa Militar Estadual que se julgar prejudicada em seu direito de promoo poder interpor recurso administrativo apontando razes formais ou de mrito.
1 Para a apresentao do recurso, a Praa Militar Estadual ter o prazo de 10 (dez) dias, a contar do primeiro dia til seguinte ao do recebimento da notificao do ato a ser impugnado ou da publicao em veculo de divulgao oficial dos atos administrativos da respectiva Corporao.
2 O recurso administrativo ser dirigido CPP/PMRN ou CPP/CBMRN correspondente, a qual, se no reconsiderar a deciso recorrida no prazo de 10 (dez) dias, o encaminhar aoComandante-Geral da Corporao, que ter 10 (dez) dias para decidir. CAPTULO VI DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS
Art. 28. As graduaes de Praas Militares Estaduais previstas no Quadro Excedente de Praas (QEP), fixado pela Lei Complementar Estadual n. 179, de 11 de outubro de 2000, majorado conforme o quantitativo disposto na Tabela VI da Lei Complementar Estadual n. 409, de 30 de dezembro de 2009, passam a integrar o Quadro de Praas Policiais Militares Combatente (QPPMC).
1 O QEP a que se refere o caput deste artigo ser extinto medida que no ingressarem novos Cabos ou Sargentos Militares.
2 A antiguidade das Praas Militares Estaduais pertencentes ao QEP a que se refere o caput deste artigo ser a da data da sua ltima promoo.
3 A promoo das Praas Militares Estaduais pertencentes ao QEP a que se refere o caput desta Lei Complementar ser efetivada mediante o cumprimento dos interstcios previstos nesta Lei Complementar, atendidas as demais exigncias legais para a promoo das respectivas graduaes. Art. 29. A PMRN e o CBMRN devero realizar, anualmente, os cursos de nivelamento, formao e aperfeioamento, que configuram requisitos para a promoo as graduaes seguintes, a fim de que possibilitem as promoes harmnicas e sucessivas.
1 Os cursos referidos no caput deste artigo sero realizados no Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas da Polcia Militar (CFAPPM/RN) e no Centro Superior de Formao e Aperfeioamento do Corpo de Bombeiros Militar (CSFACBM/RN).
2 Aps a publicao da presente Lei Complementar, a PMRN e o CBMRN tero o prazo de 3 (trs) anos para a efetivao das promoes de todas as praas que tenham completado os requisitos previstos nesta Lei Complementar.
Art. 30. s Praas Militares Estaduais que se encontrarem em efetivo exerccio na data de vigncia da presente Lei Complementar, no se aplicaro os prazos do art. 12 desta Lei Complementar, e, para fins de promoo, devero ter completado, at a data da promoo, em cada graduao, o interstcio mnimo de:
I - 5 (cinco) anos na graduao de Soldado, para a promoo graduao de Cabo da PMRN e do CBMRN;
II - 3 (trs) anos na graduao de Cabo, para a promoo graduao de 3 Sargento da PMRN e do CBMRN;
III - 2 (dois) anos na graduao de 3 Sargento, para a promoo graduao de 2 Sargento da PMRN e do CBMRN;
IV - 2 (dois) anos na graduao de 2 Sargento, para a promoo graduao de 1 Sargento da PMRN e do CBMRN; e
V - 2 (dois) anos na graduao de 1 Sargento, para a promoo graduao de Subtenente da PMRN e do CBMRN.
Pargrafo nico. Na hiptese de inexistncia de vagas na respectiva graduao para fins de promoo, as Praas Militares Estaduais referidas no caput deste artigo e que j tiverem cumprido o dobro do interstcio mnimo exigido para a promoo, previsto nos incisos I a V deste artigo, tero direito promoo ex officio e ficaro na condio de excedente.
Art. 31. O Curso de Formao de Praas (CFP) ter a durao de 240 (duzentos e quarenta) dias letivos, com carga horria mnima de 960 horas/aula e mxima de 1.920 horas/aula e habilitar a Praa Militar Estadual s promoes at a graduao de Cabo da PMRN ou do CBMRN.
Pargrafo nico. Ao Soldado Militar da PMRN ou do CBMRN que no possua o CFP, por ocasio da data de vigncia desta Lei Complementar, dever ser disponibilizado curso de nivelamento com no mximo 45 (quarenta e cinco) dias letivos e carga horria mxima de 360 horas/aula, para fins de promoo graduao de Cabo, que substituir a exigncia constante no caput deste artigo.
Art. 32. O Curso de Formao de Sargentos (CFS) ter a durao de no mximo 120 (cento e vinte) dias letivos, com carga horria mnima de 480 horas/aula e mxima de 720 horas/aula e habilitar a Praa Militar Estadual promoo at a graduao de 2 Sargento da PMRN ou CBMRN.
Art. 33. O Curso de Aperfeioamento de Sargentos (CAS) ter a durao de 60 (sessenta) dias letivos, com carga horria mnima de 240 horas/aula e mxima de 360 horas/aula, e habilitar a Praa Militar Estadual promoo das graduaes de 1 Sargento ou de Subtenente da PMRN e do CBMRN.
Art. 34. Aplica-se, no que couber, a Lei Complementar Estadual n. 303, de 9 de setembro de 2005, aos processos administrativos regidos por esta Lei Complementar.
Art. 35. Fica revogado o Decreto Estadual n. 7.070, de 07 de fevereiro de 1977.
Art. 36. Esta Lei Complementar entrar em vigor no dia 1. de janeiro de 2015.
1 A partir da data de publicao desta Lei Complementar, a PMRN ou o CBMRN, em carter excepcional e por meio de ato administrativo devidamente motivado, podero realizar os cursos de nivelamento, formao ou aperfeioamento, previstos nesta Lei Complementar, que configuram requisitos para a promoo das Praas Militares Estaduais.
2 Os cursos referidos no 1 deste artigo somente podero ser utilizados pelas Praas Militares Estaduais para as promoes que ocorrero a partir do dia 1. de janeiro de 2015.
Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 09 de junho de 2014, 193 da Independncia e 126 da Repblica.
ROSALBA CIARLINI Antnio Alber da Nbrega Eliser Giro Monteiro Filho
ANEXO I FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN DADOS DO GRADUADO Nome: Graduao: Matrcula: PONTOS POSITIVOS 1 - Tempo de servio na graduao atual Tempo em meses Pontuao por ms Total em Pontos Na atividade operacional 1,0 Na atividade administrativa 0,9 Cedido a outros rgos 0,8 Afastado das atividades 0,5
2 - Nota obtida no ltimo curso de formao ou aperfeioamento Nota Multiplicado por 10 Total em Pontos
3 - Comportamento Pontuao Total Insuficiente ou mau 00 Bom 30 timo 40 Excepcional 50
4 - Medalhas Pontuao Total 30 anos 30 20 anos 20 10 anos 10 Condecorao Meritria 10
5 - Doao de Sangue Quant. Pontuao Total Com publicao em veculo de divulgao dos atos oficiais da corporao
1
6 - Atividades de Instrutor ou Monitor Tempo em meses Pontuao por ms Total em Pontos Como instrutor 3 Como monitor 2
7 - Teste de Condicionamento Fsico Pontuao Total Apto 10 Inapto 0
9 - Cursos com aplicabilidade Caserna Quant. Pontuao Total CH igual ou superior a 30 horas 1 CH igual ou superior a 60 horas 2 CH igual ou superior a 100 horas 3
10 - Contribuio cientfica de carter tcnico profissional Quant. Pontuao Total TCC em Graduao 10 TCC em Especializao 15 TCC em Mestrado 20 TCC em Doutorado 30 Livros publicados 05 Artigo publicado em peridicos escritos 05
Dados do responsvel pela aferio da pontuao obtida pelo graduado Nome: Posto: Matrcula: Funo na CPP:
ANEXO II GLOSSRIO DA FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN Item Descrio
01 Pontuao com base no tempo de servio em meses contado na graduao atual, com a respectiva valorao em relao atividade desenvolvida, sendo considerado como ms a frao maior que quinze dias e excetuando-se aqueles que estejam em gozo de frias ou licena especial. 02 Pontuao que tem como base a nota do ltimo curso de formao ou aperfeioamento multiplicada por cinco. 03 Pontuao destinada a valorizar a conduta do militar estadual no que concerne a questo comportamental.
04 Pontuao destinada a valorizar as medalhas institucionais militares do Estado do Rio Grande do Norte recebidas ao longo da carreira da Praa Militar Estadual.
05 Pontuao destinada a valorizar o gesto humanitrio do militar estadual em realizar a doao de sangue voluntria com a respectiva publicao em instrumento de divulgao oficial dos atos da Corporao, considerando-se apenas uma para cada contagem de pontos.
06 Pontuao destinada a valorizar a contribuio do militar estadual para a rea docente da respectiva Instituio, considerando-se o tempo mximo de um ano para cada contagem de pontos.
07 Pontuao destinada a valorizar o zelo do militar estadual pelo seu condicionamento fsico, atribuindo-se uma nota diferenciada para o resultado.
08 Pontuao destinada a valorizar a busca do militar estadual pelo aprimoramento intelectual, sendo vlidos os cursos oficialmente reconhecidos pelo MEC nos nveis propostos, e podendo ser pontuado apenas o de maior valor, no sendo possvel a acumulao de ttulos de nveis diferentes. 09 Pontuao destinada a valorizar a busca do militar estadual pelo aprimoramento tcnico e profissional por meio da realizao de cursos que tenham real aplicabilidade funo militar estadual, cabendo ao rgo competente da PMRN ou do CBMRN emitir parecer sobre a grade curricular do respectivo curso. Poder ser pontuado apenas um curso para cada carga horria. 10 Pontuao destinada a valorizar a produo cientfica do militar estadual voltada vida da caserna, sendo necessrio que o trabalho cientfico tenha significativa relevncia para a Corporao. A comisso para avaliao das normas de contribuio de trabalho tcnico-profissional ser responsvel pela emisso de parecer acerca da aceitao do trabalho para obteno da referida pontuao. Ser considerada somente a pontuao obtida no trabalho de maior peso, no sendo permitido a acumulao da pontuao de trabalhos de diferentes nveis. 11 Pontuao destinada a estimular o militar estadual a no praticar atos que culminem com sanes disciplinares, pautando-se o militar estadual no decorrer de sua carreira pelos princpios da hierarquia e disciplina.