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O documento discute fatores ecológicos abióticos que afetam os seres vivos, como temperatura, luminosidade e água. A temperatura atua como fator limitante na distribuição geográfica de espécies e pode induzir adaptações morfológicas. A luminosidade influencia a fotossíntese e ritmos biológicos. Parâmetros como pH, teor de oxigênio dissolvido e carbono influenciam a vida aquática.
O documento discute fatores ecológicos abióticos que afetam os seres vivos, como temperatura, luminosidade e água. A temperatura atua como fator limitante na distribuição geográfica de espécies e pode induzir adaptações morfológicas. A luminosidade influencia a fotossíntese e ritmos biológicos. Parâmetros como pH, teor de oxigênio dissolvido e carbono influenciam a vida aquática.
O documento discute fatores ecológicos abióticos que afetam os seres vivos, como temperatura, luminosidade e água. A temperatura atua como fator limitante na distribuição geográfica de espécies e pode induzir adaptações morfológicas. A luminosidade influencia a fotossíntese e ritmos biológicos. Parâmetros como pH, teor de oxigênio dissolvido e carbono influenciam a vida aquática.
Fatores Ecolgicos Abiticos Conceito de fator ecolgico Todos os seres vivos esto submetidos s aes de agentes climticos, qumicos ou biticos muito variados. Fator ecolgico (biticos ou abiticos) todo elemento do meio ambiente caa! de atuar diretamente sobre o ser vivo, ou elo menos, durante uma "ase de seu desenvolvimento.
Fator limitante (#ei do mnimo)$ % termo &lei do mnimo' "oi rimeiramente roosto ara descrever situaes nas quais escies so"riam alteraes variadas em resosta ( ao de algum "ator limitante natural. )*emlo$ a quantidade de "os"atos na gua do mar ode ser um "ator limitante sobre a densidade das oulaes que constituem o +l,ncton, mesmo que outros elementos nutricionais este-am resentes em abund,ncia. Com o aumento das esquisas sobre as aes imostas or "atores naturais aos seres vivos, concluiu.se que os e"eitos rovocados ela &lei do mnimo' seriam mais bem comreendidos, se ela assasse a c/amar.se &"ator limitante. Comreendeu.se que um "ator ecolgico desemen/a o ael de "ator limitante sobre uma escie, uma oulao ou at uma comunidade inteira de um ecossistema. % "ator ecolgico atua como limitante quando est ausente ou redu!ido abai*o de um mnimo crtico, ou ento, e*cede o nvel m*imo tolervel. 0ssim, cada ser vivo aresenta em "ace dos diversos "atores ecolgicos que atuam sobre ele, limites de tolerncia, entre os quais se situa seu timo ecolgico . Como se ode eserar, muitos "atores ecolgicos atuam ao mesmo temo sobre um ser vivo e as interaes entre esses "atores odem alterar os limites de toler,ncia que "oram determinados ara cada "ator isoladamente. 0lm disso, a variao aleatria de alguns "atores ecolgicos imede uma adatao rigorosa dos seres vivos ao seu meio. Obs. &% limite de toler,ncia de uma escie est diretamente relacionado ( adatao "isiolgica dela ao seu meio. +ortanto, - que os limites so quase semre "i*ados or mecanismos genticos nas escies locais, estas recebem denominao de raas ecolgicas ou ectios.' Valncia ecolgica 1e"ere.se ao otencial de uma escie ovoar ambientes di"erentes. )scies de bai*a val2ncia s suortam variaes limitadas de "atores ecolgicos (estenocias), e or isso ocuam oucos ambientes. 0s escies de alta val2ncia (euricias) so caa!es de ovoar ambientes diversos com alta variao nos "atores ecolgicos. LIMITES DE TOLERNCIA DA ESPCIE ZONA TIMA ESPCIE ESPCIE A!SENTE A!SENTE ESPCIE ESPCIE RARA RARA M"NIMO TIMO M#$IMO Intensidade do fator ecolgico Alguns exemplos de fatores ecolgicos abiticos
3) TEME!AT"!A (seres )stenotrmicos e )uritrmicos) 0s escies estenotrmicas s toleram variaes limitadas de temeratura. 0s escies euritrmicas toleram variaes de maior amlitude. %s seres vivos so divididos em$ #omeotermos ou )ndotrmicos (temeratura do coro relativamente constante). )*istem algumas e*cees de animais endotrmicos que /ibernam, odendo alterar a temeratura de seus coros. %s ecilot$rmicos ou )*otrmicos (animais cu-a temeratura cororal varia). 4este gruo, e*istem tr2s categorias$ Ciclotrmicos 5 ossuem temeratura cororal bem assemel/ada a do ambiente. 6uimiotrmicos 5 odem elevar a temeratura cororal or aumento da atividade muscular (borboletas, abel/as, etc.) 7eliotrmicos 5 se aquecem ao 8ol. (lagartos, serentes) Todo ser vivo aresenta uma temeratura re"erencial, e ela varia muito segundo a escie e seu estgio de desenvolvimento. 0 imort,ncia disso grande, orque e*lica as articularidades da distribuio das escies em suas reas geogr"icas (bitoos) assim como seus deslocamentos (migraes). %s limites das reas de distribuio geogr"icas so, na maior arte das ve!es, determinados ela temeratura que atua como "ator limitante. +or e*emlo, os corais e*igem gua com temeratura de 9:;C, ortanto, variaes de temeratura no meio marin/o, constituem &barreiras' na distribuio desses seres em outros ontos do oceano. )*istem seres vivos que odem escaar em arte (s condies des"avorveis em seu meio. <ma soluo muito e"ica! se d ela migrao, o que ermite escaar or e*emlo, de condies climticas des"avorveis ou de outra nature!a. %utros comortamentos so ercebidos em outras escies, como or e*emlo, na "loresta troical a distribuio dos mosquitos obedece a altura, artindo da base (solo). )ssa distribuio "uno das variaes da temeratura, ou se-a, na arte mais bai*a da "loresta o clima mais =mido e a temeratura mais constante, entretanto, na arte alta da "loresta a temeratura aresenta maior variao e um clima mais semel/ante de "ora da "loresta, da algumas escies de mosquito re"erem a arte in"erior e outras escies a arte suerior. 0lgumas escies e*ibem mesmo em condies "avorveis uma arada em seus desenvolvimentos. C/amamos essa &arada' de >iaausa. )ssa condio ac/a.se essencialmente sob controle de "atores "isiolgicos, mas deendem tambm dos "atores e*ternos do meio, articularmente da temeratura. ? o estado de &quiesc2ncia' determinado diretamente e imediatamente em resosta a condies ambientais des"avorveis. 0 quiesc2ncia ode mani"estar.se sob a "orma de esti%a&'o ou sob a "orma de (iberna&'o. 0 rimeira em resosta ao aumento demasiado da temeratura, e o segunda em resosta a queda demasiada da temeratura com risco de cessar o desenvolvimento da escie. 0 assagem ( quiesc2ncia ode "a!er.se em todos os estgios do desenvolvimento. Adapta&)es morfolgicas as temperaturas extremas 4os animais endotrmicos as erdas de calor "a!em.se essencialmente ela suer"cie do coro. 4a relao @ Volume / Superfcie A quanto maior o volume de um animal menor a sua suer"cie, consequentemente, menor a erda de calor. 8e d o inverso nos animais de menor volume. Bodi"icao da ilosidade (modi"icao mor"olgica rovisria) 0climatao (adatao "isiolgica nos endotrmicos (s temeraturas des"avorveis) se d or alteraes na ta*a metablica, geralmente ara cima, gerando calor em clima "rio e muito "rio. 0 ta*a metablica cai em alguns animais em resosta as temeraturas elevadas, alm de vasodilatao eri"rica e aumento da transirao cut,nea. 0 temeratura um "ator limitante da "otossntese na maioria dos vegetais. 8ua elevao tem um e"eito "avorvel at cerca de C:;C. 8e temeratura est mais alta, or volta dos DE;C se d uma ao deressiva que condu! a interruo total da "otossntese. 33) *"M+,O-+.A.E 0 luminosidade age rincialmente or sua intensidade e ela durao de sua ao. 4os vegetais, interv2m na "otossntese, que tem grande imort,ncia na rodutividade dos ecossistemas. % ael ecolgico essencial da lu! a manuteno de ritmos biolgicos que odem ser$ dirios, sa!onais. Buitos ritmos biolgicos so indu!idos elo "otoeriodo. 0lguns ritmos biolgicos tem o ael de sincroni!ar o ciclo de desenvolvimento com as estaes do ano e "a!er coincidir o erodo de reroduo com a estao "avorvel. 333) /0"A (in"luencia das necessidades de gua elo ser vivo) 0 gua atua como "ator ecolgico or suas roriedades "sicas e qumicas como$ tenso suer"icial, 7, din,mica da gua, solubilidade dos gases, turbide!, sais minerais solubili!ados, etc. p# 3nterv2m "reqFentemente na distribuio dos organismos aquticos. %s ei*es geralmente suortam 7 comreendidos entre E.: G H.:. )m 7 in"eriores a E.: deve.se eserar grande mortandade. %s 7 sueriores a I: so mortais ara todos os ei*es. 0 rodutividade m*ima entre 7 J.E G K.E. .inmica da 1gua (guas #ticas e guas #enticas) 0 gua agitada (ltica) ossibilita certa const,ncia de temeratura em toda a sua esessura, alm disso, aumenta o teor de % 9 dissolvido. 4as guas lenticas, esses rocessos so quase inversos. -olubilidade de gases
4o meio terrestre o o*ig2nio no um "ator limitante, orm no meio aqutico tem "requentemente essa "uno. % o*ig2nio equivale a CEL dos gases dissolvidos na gua (9IL na atmos"era). 8ua solubilidade na gua do mar cerca de K:L de sua solubilidade na gua doce. 0 distribuio do % 9 dissolvido em um lago "uno da temeratura, da agitao das guas, da nature!a e da abund,ncia dos seres que ali vivem. % C% 9 CE ve!es mais sol=vel em gua do que o % 9 . M encontrado na gua em "orma dissolvida ou constituindo carbonatos e bicarbonatos de metais. % mar um grande reservatrio de C% 9 (D: G E: cm C N#), isto IE: ve!es mais do que a concentrao na atmos"era. % C% 9 tem ael considervel na nature!a, or ermitir a "otossntese das algas e lantas aquticas, agindo sobre o 7 da gua e, alm disso, ossibilita a construo de estruturas calcreas como conc/as, esqueletos e caraaas de in=meros invertebrados. Turbide2 Ogua carregada de materiais em susenso. 1edu! a intensidade luminosa e consequentemente a"eta ( rodutividade autotr"ica. % teor de % 9 est geralmente em ra!o inversa ( turvao da gua. -ais minerais 0"etam as atividades metablicas dos seres vivos. % ael articular dos sais de "os"ato e nitratos na otenciali!ao rerodutora de algas.
3P) "M+.A.E
3n"luencia das necessidades de gua elo ser vivo, classi"icamos em$ %rganismos 7idr"ilos 5 vivem na gua ermanentemente. %rganismos 7igr"ilos 5 s odem viver em ambientes muito =midos. %rganismos Bes"ilos 5 tem moderadas necessidades de gua ou de umidade atmos"rica e suortam as altern,ncias de estaes secas e =midas. ()*s. 0 grande maioria dos animais) %rganismos Qer"ilos 5 vivem em meios com grande escasse! de gua.
Como odemos erceber os "atores abiticos so imortantssimos na adatao, no crescimento, no desenvolvimento e no comortamento das escies em seus resectivos meios. >a, todas as atividades /umanas que geram e"eitos oluidores, degradadores, contaminadores, etc., t2m e"eitos imactantes enormes sobre os seres vivos, suas oulaes, odendo atingir at toda uma comunidade e*istente em um ou mais ecossistemas. 0 oluio ode intervir "ortemente nas aes dos "atores abiticos, inter"erindo nas comle*as interaes e*istentes entre organismos eNou entre eles e o seu meio, rodu!indo alteraes negativas, diretas eNou indiretas, reversveis ou no, que odem condu!ir a degradao de um ecossistema.