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Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

metodologias de operacionalização ( conclusão)

Modello de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias
Maria Estela Azevedo da Silva de operacionalização
Couto ( parte II)
/ Agrupamento de Escolas
de Marrazes

Maria Estela Azevedo da0Silva Couto / Agrupamento de Escolas


de Marrazes
2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça uma análise e
comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses Relatórios.

“A Avaliação Externa das Escolas pretende essencialmente melhorar o


conhecimento das escolas sobre a qualidade das suas práticas e dos
resultados, incentivar práticas de auto-avaliação, reforço e autonomia e
fomentar a participação social na vida escolar.”
Inspecção-Geral das Escolas Relatório da Avaliação Externa das Escolas 2007-2008

A citação que destaco, no início deste trabalho, aparece referenciada no final do Relatório de
Avaliação Externa das Escolas de 2007-2008, que foi o relatório que escolhi para analisar e comentar a
presença de referências à BE. Esta frase pretende ser o objectivo central de toda a avaliação externa, o
núcleo de todo o trabalho que envolve as escolas e todos os que nela trabalham. No entanto, parece que
quem a faz (fora e dentro da escola) esquece um dos sector fundamentais da escola que interage com
todos os outros e, naturalmente, condiciona o ponto fulcral de todo este processo: o sucesso educativo.
Estou, é evidente, a referir-me à BE e ao seu líder, o professor bibliotecário.

Quem lê o Relatório desde o início apercebe-se facilmente dessa omissão. Embora o Relatório refira
que” Pretendemos, através de um melhor conhecimento de cada escola, em particular, e do serviço
educativo, em geral, incentivar práticas de auto-avaliação, promover uma ética profissional marcada pela
responsabilidade e pelo fomento da participação social na vida escolar, e contribuir para que as crianças e
os jovens encontrem nas escolas espaços de ensino que os sirvam cada vez melhor”, no número enorme
de responsáveis e representantes da escola não aparece referência alguma ao professor bibliotecário.

Alem disso, se analisarmos os objectivos desta avaliação, especialmente “ Fomentar nas escolas uma
interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados “ e “ Articular os
contributos da avaliação externa com a cultura e os dispositivos da auto-avaliação das escolas “
0
estranhamos que os dados resultantes do processo de auto-avaliação das bibliotecas escolares, já iniciado
em algumas escolas nesta altura, ou os seus documentos nucleares não sejam aproveitados quer pelas
273 escolas quer pelos serviços de inspecção nos seus relatórios.

A única referência directa à acção e ao papel fulcral da BE em todo o documento é feita apenas no
relatório de várias escolas, nos pontos fortes referentes ao domínio Organização e Gestão Escolar, 3.3
Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros “ A Biblioteca bem equipada e dinamizadora de actividades,
constituindo-se num pólo de divulgação cultural”.

Parece-me ainda grave que na avaliação do processo feita pelas escolas não haja qualquer referência
das escolas, propondo a inserção da BE e do professor bibliotecários como elementos que devem ser
analisados e ouvidos neste processo.

“O professor transmite os conteúdos e ajuda a definir um problema de aprendizagem –


esse é o ponto de partida – a Biblioteca Escolar ajuda a transformar a informação em
conhecimento. Ambos trabalham para o mesmo objectivo final: o conhecimento.”

Ross Todd (EUA), Do aprender a ler ao ler para aprender

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