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A Natureza da Verdadeira

Adoração
Autor: Geoffrey Thomas

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• A verdadeira adoração é prestada a Deus somente por


aqueles que nasceram do Espírito de Deus. "Aquele que é
nascido da carne, é carne", disse Jesus e portanto, toda assim
chamada adoração feita por pecadores não regenerados é
carnal. Somente um coração regenerado pode cantar a nova
canção (Sl.40:3).
• A verdadeira adoração só pode ser realizada através do
Espírito Santo. "Os verdadeiros adoradores adoram o Pai em
espírito" disse Jesus e, portanto, unicamente através da
iluminação que o Espírito Santo concede a nossas mentes, e os
sentimentos dela produzidos em nossos corações é que nossa
adoração pode ser edificante para nós e agradável a Deus. Os
dons de liderança concedidos pelo Espírito a pastores e mestres
são uma parte essencial de adoração pública.
• A verdadeira adoração é estruturada pelas Escrituras. "Os
verdadeiros adoradores adoram... em verdade", disse Jesus. A
Bíblia nos revela a Deus a Quem devemos adorar e como
devemos fazê-lo: "com reverência e santo temor". As Escrituras
porduzem a atmosfera e fornecem os temas, as orações, os
louvores e a pregação. Dessa forma, possuímos um padrão para
conhecer o que é certo e o que é errado em tudo o que é falado
e cantado. Desfrutamos, também, uma maravilhosa liberdade
de todas as tradições e artefatos que são introduzidos por
homens não espirituais, na inútil tentativa de "tornar" a
adoração mais "importante" e "significativa". A verdadeira
adoração é essencialmente simples.
• A verdadeira adoração é centralizada em Deus. Não é
centralizada na "inspiração", tampouco nos sentimentos; nem
mesmo é centralizada em Jesus (ou no Espírito Santo) - não
somos adoradores só de Jesus (ou só do Espírito Santo). Ela se
centraliza no Pai. Disse Jesus: "os verdadeiros adoradores
adoram o Pai". Naturalmente, o Pai só pode ser adorado através
do Filho e o objeto de nossa adoração é a Divindade como
um todo: Pai, Filho e Espírito Santo. Certamente nós
adoramos a Jesus, mas é errado adorarmos somente a Jesus e
torná-lo o centro de nossa adoração, negligenciando ao Pai.
• A verdadeira adoração surge a partir de um contínuo andar
com Deus. Um homem que dificilmente pensa em Deus
durante seis dias da semana, não está apto a adorá-lo
corretamente no sétimo dia. Se tal pessoa fala o quanto está se
"regozijando" na adoração, alguma coisa está errada com ele!
Ele está se entretendo ou está recebendo aquela vaga
sensação de desafio que o homem natural desfruta. Por outro
lado, em meio à verdadeira adoração, tal pessoa deveria sentir
o quanto está afastada de Deus e sentir uma tristeza santa por
sua negligência com a glória do Senhor.
• A verdadeira adoração requer preparação. Um homem não
pode simplesmente achegar-se à presença de Deus sem
qualquer preparação de coração e alma e esperar, então , por
uma "adoração instantânea". Davi disse: "Ao meu coração me
ocorre: buscai a minha presença; buscarei, pois, Senhor, a Tua
presença"(Sl.27:8). A verdadeira adoração, no dia do Senhor,
surge de uma mente preparada para Deus, encorajada por uma
oração ardorosa pela bênção do Senhor sobre a noite do
Sábado e a manhã do dia do Senhor.
• A verdadeira adoração deveria ser acompanhada pela
meditação. Eis por que exortamos as pessoas a cuidarem da
maneira pela qual empregam o seu tempo após o término do
culto. Todo o proveito advindo da exposição e aplicação da
Palavra de Deus pode ser destruído. A graça é uma planta
delicada, pode ser facilmente danificada. Se queremos
aproveitar da adoração prestada, isso deve ser feito por meio
de uma tentativa verdadeira de reter a principal lição da
pregação.
• A verdadeira adoração é sempre produto de uma
perspectiva da grandeza de Deus e da nossa pequenez.
O profeta Isaías vê a grandeza de Deus e clama: "Ai de mim!
Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e os meus
olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! (Is.6:5). João, na ilha
de Patmos, vê o Senhor e diz: "Quando O vi, caí a seus pés,
como morto"(Ap.1:17). Qualquer coisa de novo que
introduzimos na adoração, que não tenha como objetivo exaltar
a Deus, é simplesmente uma concessão ao desejo por novidade
que, caracteriza todos os homens naturais.
• A verdadeira adoração sempre é aceita por Deus. Devemos
ser muito cuidadosos para não abrigar pensamentos que
inferiorizam a nossa adoração! Expressões depreciativas, tais
como aquelas que descrevem a adoração como um "sanduiche
de hinos", somente encorajam a atitude que revela que nossa
adoração é formal, exterior e sem liberdade e que , se nós
estivéssemos realmente adorando, então deveríamos ter
barulho, liderança espontânea e excitação. Na realidade, na
verdadeira adoração, as pessoas não ficam sempre sentadas na
ponta dos bancos imaginando quem será o próximo a dizer ou
fazer algo inesperado. Não, eles não devem concentrar-se
muito nos meios de adoração; seus pensamentos devem estar
centralizados em Deus. A verdadeira adoração é caracterizada
pelo esquecimento de si mesmo e a ausência de qualquer
concentração no homem. O publicano permaneceu em pé,
distante, abaixou sua cabeça e orou: "'O Deus, sê
misericordioso comigo, pecador". Em nossos cultos, dirigidos
pelas Escrituras e dependentes de Cristo, estamos
verdadeiramente adorando a Deus; não deixamos
simplesmente que as coisas caminham, mas unicamente
queremos adorar; nós adoramos o Deus vivo em espírito e em
verdade, sabendo que o Pai está buscando ativamente tais
pessoas que O adorem! Nós não cremos que todas essas novas
ênfases na espontaneidade e na condução da adoração por
homens, mulheres e jovens nos esteja levando a uma
conscientização maior sobre Deus e à verdadeira adoração.
Pelo contrário, existem abundantes evidências de que a
adoração se encontra em declínio. Consideremos, por exemplo,
a mudança em nosso modo de nos endereçarmos a Deus, o que
tem ocorrido nos últimos vinte anos. Será que isso representa
um progresso e um amadurecimento no culto e oração
públicos? O que será que significa esssa nova linguagem
utilizada para orarmos: "Nós só queremos Te adorar, Te louvar",
"Somente a Ti, Jesus, queremos adorar"? As frases truncadas e
curtas podem ser comparadas desfavoravelmente com os
argumentos bem construídos e confiantes, acoplados com a
reverência constante observados nas orações das gerações
anteriores.
• A verdadeira adoração tem o seu clímax no dia do Senhor.
A liberdade que o povo de Deus desfruta sob a nova aliança não
lhes dá o direito de se reunirem somente quando se sentirem
conduzidos ou dirigidos a fazê-lo. Na igreja apostólica, a
adoração tinha períodos pré-determinados para ocorrer. No
primeiro dia da semana eles se reuniam para partir o pão, ouvir
a Palavra de Deus e recolher as ofertas (At.20:7; I Co.16:2).
Mesmo que eles não sentissem o mesmo ânimo para realizar
essas coisas naquele dia e se sentissem mais inclinados às
coisas religiosas no terceiro dia, por exemplo, era no primeiro
dia que eles deviam reunir-se para adorar. O mesmo pode ser
dito hoje. Nós não somos "Adventistas do quinto dia", daqueles
que se reúnem na quinta feira, à noite e nos orgulhamos das
bênçãos maravilhosas e da fantástica comunhão quando o
Senhor "realmente" se reúne com dez de nós. Não, nós
devemos reunir-nos no Espírito no dia designado, o dia do
Senhor e com todo o povo de Deus.

Tradução:Dr. Eurico Correia

Nota sobre o Autor: Geoffrey Thomas é pastor da Alfred


Place Baptist Church em Aberystwyth, País de Gales e
também trabalha como Editor Assistente da Banner os
Truth (Nº.153, Junho/76) e do Evangelical Times.

Transcrição do jornal "Os Puritanos" Ano II Nº. 5 de


Setembro/Outubro - 1994.
'"Podemos muito bem dizer que adoramos a Deus, ainda que não sejamos
perfeitos. Porém, não podemos dizer que O adoramos, se nos falta sinceridade".
Stephen Charnock
"Nós não vamos à igreja para adorar, porque a adoração deveria ser a atividade
e atitude constantes do cristão dedicado. Nós vamos à igreja para adorar
pública e corporativamente". John Armstrong.
"Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus ouvidos; eles
apreciam a melodia da voz, a doçura suave da expressão, a novidade do
conceito (At.17:21). Isso é amar mais o enfeite do prato do que o alimento em
si; isso é o mesmo que desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É
o mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de sua saúde".
Thomas Watson.
"Deus não pode ter concorrentes! Somente Ele deve ser louvado". John
Armstrong.

Copiado de http://www.geocities.com/Athens/Delphi/7162

(retorne à página ÍNDICE de http://solascriptura-tt.org/Ide)

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