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Resumo
O presente trabalho descreve o estudo de caso clínico de uma criança com Déficit em Habilidades
Sociais (DHS), aplicado por uma terapeuta estagiária em formação, de acordo com o modelo da
Terapia Comportamental Infantil (TCI). O manejo terapêutico baseou-se fundamentalmente no
relato de contingências, utilizando técnicas direcionadas ao Treinamento em Habilidades Sociais
(TSH). Ao final de 20 sessões, progressos comportamentais significativos foram relatados,
especialmente em relação ao ajustamento do paciente em seu contexto ambiental. Apesar dos
progressos identificados, o cliente manteve o padrão de comportamento governado por regras
imprecisas, sendo então recomendada a continuação da terapia.
Palavras chave: estudo de caso; terapia comportamental infantil; déficit em habilidades sociais;
Timidez; fobia social.
Abstract
The present work describes a study of clinical case of a child with Deficit in Social Skills (DSS),
developed by a therapist under formation, in accordance with the model of Child Behavior
Therapy (CBT). The therapeutical handling relied basically on the report of contingencies, using
techniques directed towards the Training in Social Skills (TSS). At the end of 20 sessions, some
significant progress was reported, especially referred to the adjustment of the patient inside his
environmental context. Despite the identified progress, the client maintained the standard of
behavior governed by dysfunctional beliefs, and for this reason, the continuation of the therapy
was recommended.
Key-words: case study; child behavior therapy; deficit in social skills; shyness; social phobia.
1
Psicóloga, Mestranda do curso de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento. E-mail: lin@amazon.com.br
2
Departamento de Psicologia Social e Escolar, Programa de Pós-graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento. E-mail:
eleonora@ufpa.br
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A Terapia Comportamental Infantil (TCI) vem ser analisados junto com os componentes do
passando por uma mudança de paradigmas contexto da vida da criança, estabelecendo
ao se afastar dos modelos teóricos que des- uma definição mais clara sobre o processo de
cartam a análise dos fenômenos subjetivos da desenvolvimento infantil;
criança (Conte & Regra, 2000). Como resul- 5) Observação direta do comportamento da
tado, o processo terapêutico tem favorecido o criança em ambiente clínico: Continua sendo
relato verbal da criança e atribuído força à uma importante estratégia de intervenção, fa-
relação de interação entre terapeuta e cliente. vorecendo a análise funcional não só do com-
A especificação dos elementos que conduzem portamento da criança, mas também da rela-
a intervenção terapêutica, segundo Rangé ção entre cliente e terapeuta;
(1995), envolve fundamentalmente dois pro- 6) Uso do relato verbal: É por meio da con-
cessos: (1) o processo de avaliação inicial e (2) versa com a criança que o terapeuta poderá ter
o processo de formulação de caso e experi- acesso ao mundo, tanto público quanto priva-
mentação clínica, isto é, o processo de inter- do, da criança. Souza e Baptista (2001) cha-
venção terapêutica propriamente dito. O pro- mam à atenção o fato de que o terapeuta deve
cesso de avaliação inicial é baseado na coleta estar atento ao “nível de desenvolvimento
de dados sobre a queixa apresentada, assim cognitivo” da criança, observando se ela pos-
como no levantamento de informações rele- sui capacidade para entender o que o tera-
vantes sobre a história de vida do cliente. peuta diz no setting de atendimento.
Nessa fase, a preocupação inicial do terapeuta O processo terapêutico com crianças utiliza
é fazer a análise funcional dos comporta- recursos que abrangem: entrevistas com os
mentos tidos como problemáticos, bem como pais, observação da criança na sessão, em casa
a formular hipóteses. ou na escola, uso de desenhos, redação, leitu-
A metodologia de avaliação e intervenção ras, inventários de atividades diárias e
utilizada pela Terapia Comportamental In- monitoramento dos comportamentos
fantil é baseada nos seguintes procedimentos disfuncionais (Lohr, 1999; Souza & Baptista,
(Conte & Regra, 2000; Souza & Baptista, 2001): 2001).
1) Inserção direta da criança no processo tera- A Terapia Comportamental Infantil tem como
pêutico: O terapeuta passa a se relacionar di- uma de suas metas a promoção de contin-
retamente com as regras e conceitos relatados gências que promovam o autoconhecimento
pela criança, podendo auxiliá-la de maneira da criança (Conte & Regra, 2000). Para Skinner
mais precisa no processo de mudança com- (1998), o autoconhecimento é uma resposta
portamental; discriminativa verbal que especifica as variá-
2) Uso de recursos lúdicos: O uso de estra- veis das quais o próprio comportamento é
tégias lúdicas (como o uso de brinquedos e função, sendo esse o produto de uma espécie
jogos) e o uso da fantasia (como a utilização de particular de reforço diferencial oferecido pe-
histórias infantis) foram revistos, adquirindo la comunidade verbal à qual o indivíduo é
função tanto para a avaliação como para a exposto. O reforço diferencial disponibilizado
intervenção direta com a criança; à criança no processo terapêutico é um
3) Análise funcional de problemas e queixas: processo contínuo baseado em testagem de
A análise funcional continua sendo a principal hipóteses e formulação de modelos de inter-
estratégia de intervenção no ambiente tera- venção delas derivados (Rangé, 1995).
pêutico, incluindo o treino da criança na análi- Segundo Silvares (2001), os distúrbios psico-
se das contingências que estão operando sobre lógicos infantis são caracterizados como com-
as queixas identificadas. portamentos que se desviam de uma norma
4) Inclusão de variáveis orgânicas na análise social (relativa e arbitrária), adquiridos na his-
do caso: Os componentes orgânicos passam a tória de interação social da criança de acordo
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sares & Caballo, 2000). Casares e Caballo excessiva e vômito. Em nível privado podem
(2000) chamam atenção ao fato de que o pro- ocorrer diversas respostas, como comporta-
cesso de avaliação e intervenção deve ser mul- mentos ansiogênicos (pensamentos ligados ao
timodal e multicompreensivo, pois segundo medo e preocupação), dificuldades emocio-
esses autores, nenhum método per si gera nais (geradas a partir de déficit em auto-
todas as informações necessárias para a con- conhecimento) e problemas relacionados à
dução do caso. A análise funcional do reper- afetividade.
tório de Déficit em Habilidades Sociais en- 3) Eventos Conseqüentes: Ocorrência de res-
volve a especificação de alguns termos, que postas de enfrentamento em baixa freqüência
podem fazer parte das contingências de pro- e de inabilidades no relacionamento inter-
moção e manutenção dos comportamentos pessoal.
disfuncionais. Tais termos constituem-se A formulação do estudo de caso e a avaliação
como: clínica comportamental podem contribuir sig-
1) Antecedentes históricos: Padrões de Timi- nificativamente no entendimento dos casos de
dez infantil e retraimento social, caracteri- Déficit em Habilidades Sociais em crianças,
zados por condutas de apatia, passividade, pois auxilia na especificação dos termos das
insegurança, indiferença, inibição e submis- contingências que atuam sobre os compor-
são diante de relações sociais, podem ser pro- tamentos disfuncionais da criança que
motores de respostas de Déficit em Habili- procura pela Psicologia.
dades Sociais, pois a fuga/esquiva de intera- O presente trabalho tem como objetivo prin-
ção social contribui significativamente para o cipal apresentar um estudo de caso clínico
desenvolvimento inadequado do funciona- realizado com um menino de 10 anos de
mento interpessoal da criança, extinguindo as idade, com queixas relacionadas a Déficit em
oportunidades para que a mesma desenvolva Habilidades Sociais, Timidez e Fobia Social,
o treino pessoal de habilidades específicas. A descrevendo, para tanto, o processo de avalia-
literatura também aponta, como antecedentes ção e intervenção terapêutica realizado por
históricos, que práticas parentais inadequa- uma estagiária de Psicologia em treinamento,
das podem gerar comportamentos disfuncio- com base no modelo analítico-comportamen-
nais no repertório da criança (Bolsoni-Silva & tal. O caso a ser apresentado foi atendido num
Marturano, 2004), pois muitos comporta- hospital universitário que possui um progra-
mentos inadequados dos pais poderiam ma de Psicologia Pediátrica que oferece
evocar, aleatoriamente, respostas disfuncio- atendimento clínico a crianças e adolescentes
nais nos filhos. A ausência de modelos paren- matriculados no hospital, a partir do encami-
tais reforçadores também poderia ser gera- nhamento de profissionais ou por demanda
dora de déficit em habilidades sociais (com a espontânea. Esse serviço é realizado por esta-
ausência de modeladores positivos na história giários do último ano do curso de graduação
de vida da criança). em Psicologia, que têm suas atividades super-
2) Comportamentos disfuncionais: Compor- visionadas pela coordenadora do programa.
tamentos disfuncionais ou inadequados são
emitidos tanto em nível público quanto em Caso Clínico
nível privado. Em nível público, a criança evi-
ta se expor a ambientes sociais generalizados, A) Descrição do Cliente
a
evitando, também, situações de exposição de A., sexo masculino, 10 anos, estudante da 3
seu desempenho (respostas associadas à defi- série do ensino fundamental, com histórico de
nição de Fobia Social). Algumas respostas res- repetência escolar. Morava em casa própria
pondentes (ou autonômicas) também podem com os pais e com uma irmã mais nova (quatro
ser emitidas, tais como: tremores, sudorese anos), sendo seu pai o arrimo da família. O
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cliente tinha história prévia de atendimento pois ele disse que é chato ficar lá”; “Ele não
com o serviço de Psicologia do hospital. consegue resolver os problemas com seus
colegas”; “Ele foge de interagir com os meninos
A família do cliente professava a religião ca- da idade dele”; “Ele não gosta que eu fale mal
tólica. A criança não freqüentava a igreja com dele”; “Ele tem ficado cansado ao fazer Educação
regularidade em função de suas queixas. O Física. Eu mandei fazer uns exames, mas os
cliente participava, havia três anos, de ativi- resultados foram normais”.
dades no “Clube dos Lobinhos” (clube de
escoteiros mirins). A mãe relatou que o cliente Descrição da Avaliação Inicial
tinha inabilidades para resolver problemas
com seus colegas de escola e que ele se es- Na coleta inicial dos dados, a terapeuta esta-
quivava de interagir com meninos de sua ida- giária (TE) conversou com a mãe do cliente
de. Segundo a mãe, o cliente não tinha padrão sobre o processo de terapia, entregando-lhe
de agressividade em suas relações familiares um termo de compromisso e de consenti-
ou sociais. mento livre e esclarecido para ser assinado,
constando autorização para a publicação dos
B) Queixas resultados, mediante garantia de sigilo dos
A partir dos relatos trazidos pela mãe, um participantes, o qual ficou sob a guarda da TE
quadro geral foi formulado resumindo e da supervisora. Após a leitura e assinatura
queixas relacionadas a: (1) sentimentos de do termo de consentimento, a TE iniciou o
medo e ansiedade diante de situações de processo de coleta de dados por meio de um
exposição a ambientes públicos; (2) estados de roteiro de anamnese. A partir da terceira
“nervosismo” e choro diante de situações de sessão deu-se início ao processo de avaliação e
interação social; (3) episódios de vômito dian- intervenção com o próprio cliente.
te de fatores estressantes ou de exposição so- Foram realizadas 20 sessões terapêuticas, du-
cial; (4) sentimentos de desânimo na relação rante o período de um ano. As sessões tinham
com crianças da mesma idade que ele; (5) duração média de 50 minutos, com o registro
esquiva de exposição ambiental, incluindo a das sessões realizado pela TE, no decorrer de e
exposição a familiares e/ou amigos; (6) res- após cada atendimento. Foram realizadas
postas de tremor muscular e sudorese exces- sessões de atendimento individual com a mãe
siva diante de ambientes desconhecidos ou do cliente, sessões individuais com o cliente e
aglomerados; e (7) timidez exacerbada em si- sessões de interação entre o cliente e sua mãe.
tuações de interação social (especialmente Objetivos terapêuticos foram formulados a
com pessoas desconhecidas). cada sessão de atendimento. As estratégias de
As duas primeiras sessões de atendimento intervenção foram discutidas e orientadas pe-
foram realizadas somente com a mãe do cli- la supervisora do estágio. Foram utilizados
ente. A seguir estão os principais relatos for- materiais como prancheta, folhas de papel em
necidos durante estas sessões: branco e caneta, jogos, brinquedos e materiais
“Eu acho que ele tem medo de sair de casa e se para recorte e colagem direcionados à prática
divertir como criança”; “Ele fica nervoso e chora de atividades lúdicas.
muito quando convido ele para sair comigo”; Um quadro geral dos padrões comportamen-
“Ele já vomitou algumas vezes quando fica no
tais considerados inadequados foi traçado
meio das pessoas”; “Ele suou frio e teve tremores
em uma festa de aniversário da família”; “Ele mediante o relato verbal do cliente e de sua
teve uma crise de choro e vomitou em um dos responsável. Observou-se correspondência
passeios dos Lobinhos”; “Ele é muito tímido com entre as queixas apresentadas pela mãe e os
gente desconhecida” (com quem ele conhece relatos verbais do cliente, obtidos durante as
interage adequadamente); “Ele evita sair comigo,
e reluta muito pra aceitar os meus convites”; “Ele primeiras sessões. As classes operantes rela-
disse que tá com vontade de sair dos Lobinhos, tadas pelo cliente e sua responsável foram
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“Eu estava tocando teclado e quando eu parei de esclarecer que o modelo triádico não exclui a
tocar parou de chover... É um poder igual ao do criança como responsável pela própria mu-
Super-homem que eu tenho. Acho que começou
quando teve um dia que eu peguei um choque” dança comportamental. Este modelo difere do
a
(7 sessão); “A águia mortalha [um tipo de ave] modelo estrutural tradicional - o diádico -, no
quando grita anuncia a morte das pessoas. Um qual as alterações comportamentais são ins-
dia desses, eu ouviu o grito dela e no outro dia a tituídas em ambiente clínico a partir da inte-
a
vovó morreu” (10 sessão); “Eu tava apostando
ração isolada entre o terapeuta e o cliente. O
corrida com uns amigos meus, daí um menino
me ultrapassou e eu caí, porque eu fiquei com modelo triádico inclui um terceiro elemento
a
raiva nessa hora” (14 sessão). (geralmente os pais da criança) como me-
diador do processo de mudanças, no sentido
D) Déficit de Respostas de Autocontrole de que ele passa a disponibilizar no ambiente
A análise dos relatos da mãe e do cliente (sob orientação clínica) as contingências ne-
possibilitou a identificação de uma baixa ocor- cessárias para a mudança comportamental da
rência de respostas de autocontrole no criança.
repertório do cliente. Tal padrão de compor- A intervenção foi estabelecida de acordo com
tamento pode ter sido instalado em função de a proposição dos seguintes objetivos terapêu-
seus déficit em assertividade diante de ticos:
situações sociais, dando condições para o (1) Fortalecimento de respostas de autoexpo-
surgimento de respostas corporais respon- sição do cliente;
dentes e operantes de fuga/esquiva. A baixa (2) Fornecimento de estimulação antecedente
exposição a modelos positivos e a reforça- e reforçamento para respostas de auto-obser-
dores sociais pode ter sido prejudicial ao vação, descrição e análise de contingências
cliente, pois como observado nos relatos, o pelo cliente;
mesmo se engajava em emitir respostas de (3) Modelagem de respostas de autodiscrimi-
autocontrole, principalmente em nível priva- nação de sentimentos do cliente associados a
do, obtendo, porém, pouco sucesso comporta- situações ambientais;
mental. Os seguintes relatos ilustram a ocor- (4) Esclarecimento sobre as implicações que o
rência dessas respostas: processo de esquiva trazia ao cliente, identi-
“Eu fico me sentindo estranho e com medo. Eu ficando-o [o processo de esquiva] como um
fico com vontade de vomitar em algumas horas, fator de intensificação de situações emocio-
só que tem horas que tenho vontade de ficar
normal. Tenho vontade de que tudo isso passe” nais indesejadas (como a ocorrência de res-
[em referência à vontade que tinha de ir a um postas respondentes), e como um padrão que
acampamento dos Lobinhos que aconteceria controlava negativamente o comportamento,
a
futuramente] (3 sessão); “Quando tem gente sendo gerador de Déficit em Habilidades
estranha por perto eu falo 'calma' para mim
Sociais;
mesmo. Eu até tenho vontade de parar de querer
vomitar, mas depois a vontade logo volta” (3
a (5) Esclarecimento sobre as implicações que a
sessão). Timidez pode provocar privadamente na
criança (crianças com história longa desse tipo
Descrição da Intervenção de padrão tendem a ter dificuldades sócio-
emocionais, como ansiedade social e
Foi realizada uma abordagem direta de ava- depressão);
liação e intervenção baseada no modelo triádi- (6) Fortalecimento de descrições verbais do
co. O modelo triádico é apontado por Silvares cliente que estabelecessem relações entre res-
(2001) como um modelo de intervenção no postas motoras disfuncionais e situações am-
qual as alterações comportamentais desejadas bientais de controle;
são instituídas a partir da relação entre tera- (7) Modelagem (em ordem crescente de difi-
peuta, cliente e um mediador. É importante culdades) de respostas de enfrentamento
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tuações e auto-exposição) e diminuição de res- tico obtido com a criança, mostrando a rele-
postas de fuga/esquiva. O controle do com- vância de uma continuidade na condução clí-
portamento por regras falsas, porém, foi man- nica direcionada à análise dos componentes
tido, em grande parte pela forte história de de controle que são externos ao comporta-
exposição do paciente a um ambiente gerador mento da criança. Em relação à evolução das
de superstições e pela intervenção terapêutica queixas, foi observado que o paciente obteve
tardia. O processo de intervenção terapêutica ganhos terapêuticos importantes, como já a-
constituiu-se provavelmente como um impor- presentados e discutidos na sessão de resul-
tante aliado do cliente em seu processo de tados. Os ganhos terapêuticos, porém, não
ajustamento funcional. A redução significati- justificaram o término da terapia, sendo reco-
va do relato das queixas apresentadas inicial- mendada a continuidade aos atendimentos.
mente foi um indicador do sucesso terapêu-
Referências
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