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1. O documento discute acessórios de detonação utilizados em mineração, classificando-os em geradores, transmissores e iniciadores de energia.
2. São descritos acendedores, estopins, cordéis detonantes, espoletas e tubos de choque, explicando como cada um funciona na detonação.
3. Normas de segurança para o manuseio, transporte, armazenagem e detonação desses acessórios são apresentadas.
1. O documento discute acessórios de detonação utilizados em mineração, classificando-os em geradores, transmissores e iniciadores de energia.
2. São descritos acendedores, estopins, cordéis detonantes, espoletas e tubos de choque, explicando como cada um funciona na detonação.
3. Normas de segurança para o manuseio, transporte, armazenagem e detonação desses acessórios são apresentadas.
1. O documento discute acessórios de detonação utilizados em mineração, classificando-os em geradores, transmissores e iniciadores de energia.
2. São descritos acendedores, estopins, cordéis detonantes, espoletas e tubos de choque, explicando como cada um funciona na detonação.
3. Normas de segurança para o manuseio, transporte, armazenagem e detonação desses acessórios são apresentadas.
Campus: Natal-Central Curso: tcnico integrado em minerao
DIRETORIA ACADMICA DE RECURSOS NATURAIS Avenida Senador Salgado Filho, 1559 Bairro do Tirol- Natal/RN CEP: 59.0150-00
ACESSRIOS DE DETONAO
Docente: Jlio Cesar de Pontes Turma: 3.01432.1V Discentes: Alinne Santos, Ana Beatriz, Anny Karolayne, Eloi Antonio, Gardnia Arajo, Ingrid Danielly, Jardany Miranda, Larissa Ellen, Lucas Figueiredo, Maria Laura, Maria Paula, Ncolas Csar, Reinaldo Xavier, Roberta Luciana, Thayse Lira, Thiago Martins e Ylane Caroline SUMRIO
1. Introduo........................................................................................03 2. Definio..........................................................................................03 3. Classificao....................................................................................03 3.1. Acendedor comum para estopim...........................................04 3.2. Acendedor a prova dgua para estopim...............................04 3.3. Acendedor de frico para estopim.......................................05 3.4. Estopim..................................................................................05 3.5. Cordel detonante....................................................................06 3.6. Espoletas................................................................................09 3.7. Tubos de choque....................................................................10 3.8. Retardos para cordis detonantes.............................................11 4. Normas de segurana com acessrios..............................................11 4.1. Na detonao...........................................................................11 4.2. Transporte e manuseio............................................................12 4.3. Armazenagem..........................................................................13 4.4. Generalidades..........................................................................14 4.5. Algumas recomendaes gerais dos fabricantes.....................14 5. Concluso............................................................................................15 6. Referncias..........................................................................................16
1. INTRODUO
A atividade mineira tem sido vital para o desenvolvimento da humanidade e do crescimento industrial e tecnolgico. Os minerais e metais so a base essencial dos grandes inventos e esto presentes no dia-a-dia do homem moderno, havendo assim a necessidade de mtodos prticos para a obteno destes, sendo um destes mtodos os explosivos, que por sua vez, depois de introduzidos nos furos, necessrio faz-los detonar, ou seja, criar uma detonao inicial que provocar a exploso das cargas, e essa funo realizada pelos acessrios de detonao, os quais propiciam uma maior segurana no processo, desempenhando assim um importante papel no desmonte de rochas.
2. DEFINIO
Acessrios de detonao so dispositivos empregados para iniciar cargas explosivas e fornecer e transmitir energia para a iniciao dessas cargas.
3. CLASSIFICAO
Os acessrios de detonao podem ser classificados como: Geradores de Energia- Acendedores de estopim- Explosores Transmissores de energia- Estopins- Cordis Detonantes- Redes Eltricas Iniciadores- Espoletas- Cordis Detonantes- Tubos de Choque Retardadores- Retardos para cordel detonante Reforadores (Booster)- Reforador 03
3.1. ACENDEDOR COMUM PARA ESTOPIM
um artefato destinado a iniciao de estopins. particularmente til quando se necessita iniciar com rapidez, vrios estopins mesmo sob forte chuva.
Iniciao: Por atrito Queima: Lenta, praticamente sem chama e alta temperatura. Tempo de Queima: 2 minutos Precaues: Evitar atrit-los Manter afastado dos materiais combustveis
3.2. ACENDEDOR A PROVA DGUA PARA ESTOPIM
04 Iniciao: Por percusso Ao: Instantnea Precaues: Manter o pino de segurana at o momento de usar. No submeter a choque mecnico Manter a vedao com a massa quando estocado.
3.3. ACENDEDOR DE FRICO PARA ESTOPIM
Iniciao: Por atrito Ao: Instantnea Precaues: Evitar calor Evitar atrito
3.4. ESTOPIM 05 Acessrio destinado a iniciar com segurana, a uma curta distncia do local de iniciao, agentes explosivos sensveis chamas (plvora negra, clorato de potssio, azida de chumbo, etc...). Cuidados no manuseio do estopim: Armazenar em lugar seco Antes de sua utilizao cortar 10 cm das pontas livres a fim de facilitar o acendimento. Quando for utilizado para iniciar espoletas cortar a ponta, a ser introduzida na espoleta, na perpendicular do eixo do estopim e introduzi- la at encontra a carga explosiva. O amolgamento, da espoleta no estopim, deve ser efetuado com instrumento adequado, e no deve estrangular o ncleo da plvora. Em locais muitos midos deve-se untar com graxa, o local de amolgamento, para evitar entrada de umidade.
3.5. CORDEL DETONANTE Acessrio, iniciador e transmissor de energia, que permite a iniciao simultnea de vrias cargas explosivas, por ele interligadas, independente da extenso da rede. Consiste num ncleo de nitropenta envolvidos por fios de algodo e rayon e revestido externamente por uma camada plstica prova dgua. Por motivos de segurana pode ser utilizado em substituio as redes eltricas de acionamento. Sua utilizao bastante segura, pois, absorve bem pequenos impactos, no iniciado por descargas eltricas atmosfricas; pode ser 06 estocado por longos perodos de tempo, resistindo bem s temperaturas extremas e pode ser utilizado em aplicaes subaquticas. Embora resistente, o cordel detonante no deve sofrer maus tratos no seu manuseio tais como esmagamento ou rompimento do revestimento protetor, o que poder prejudicar o seu funcionamento. As emendas devem ser feitas com um n direto. Ao dar o n, deve-se ter o cuidado para deixar um bom pedao de cordel livre em ambas as extremidades. As ligaes entre linhas (linha, tronco e secundrias) so sempre executadas em ngulo reto atravs dos ns prprios bem firmes.
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O cordel detonante pode ser iniciado com espoleta comum ou eltrica fixadas por fita isolante a uma distncia de 5 a 10 cm da extremidade e dirigidas no sentido da propagao do fogo.
Caractersticas do cordel NP-10: Carga............................................. Nitropenta Dimetro........................................ 4,5 mm Carregamento................................ 10 g/m Velocidade de detonao............... 7000 m/s Revestimento................................. PVC Resistncia gua......................... Excelente Resistncia trao....................... Muito boa Iniciao........................................ Espoleta n. 8
08 3.6. ESPOLETAS Espoletas so dispositivos utilizados para iniciar os explosivos secundrios. Podem ser iniciadas por chama (estopim), por percusso (dispositivo mecnico), ou eletricidade (corrente eltrica). As espoletas comuns so iniciadas por estopins e o conjunto espoleta-estopim chama-se espoletim. Precaues: - Antes de introduzir o estopim, verificar se h algum corpo estranho no interior da espoleta. - Evitar choque e calor - Manusear com cuidado e com ferramenta prpria. - No tente remover o misto. - Armazenar em local fresco e arejado e afastado de outros explosivos ou materiais inflamveis. Tipos mais comuns: Espoleta n6.............0,325 g de PETN e 0,3 g de misto iniciador; Espoleta n8.............0,5 g de PETN e 0,3 g de misto iniciador. As espoletas eltricas so iniciadas por corrente eltrica. O tipo instantneo funciona em tempo extremamente curto quando a corrente circula pela ponte eltrica. O tipo retardo proporciona um tempo de espera controlado entre sua iniciao e a detonao da espoleta. Os retardos podem variar de 25 milissegundos at 5 segundos. As espoletas eltricas so insubstituveis em trabalhos cuja iniciao deva ser controlada com rigor ou em condies onde no seja possvel o uso do cordel detonante As espoletas so constitudas por 09 duas ou trs camadas de cargas diferentes: carga primria, carga intermediria e carga base. Tipos de espoletas:
a) Espoleta comum, acionada por estopim (espoletim)
b) Espoleta eltrica instantnea c) Espoleta eltrica com retardo
3.7. TUBOS DE CHOQUE 10 So acessrios de detonao no-eltricos. O sistema consiste de um tubo plstico cuja superfcie interna impregnada com uma substncia reativa (HMX e Al) que mantm a propagao da onda de choque a uma velocidade de cerca de 2.000 m/s. Esta onda tem energia suficiente para iniciar um explosivo primrio ou uma espoleta. Uma vez que a reao est confinada ao tubo, este no explode, atuando como mero condutor de energia. Sua utilizao muito segura por ser imune a iniciao acidental, correntes eltricas extraviadas, eletricidade esttica e impacto. A iniciao pode ser realizada atravs de um detonador, de um cordel detonante ou de uma pistola especial carregada com cartuchos de fogo.
3.8. RETARDOS PARA CORDEIS DETONANTES So acessrios usados sempre que se desejar detonaes controladas e/ou controle de vibraes. Consta de um tubo metlico revestido de plstico. A detonao do cordel num dos lados se propaga carga explosiva contgua, a qual acende o elemento de retardo do outro lado. Quando o elemento de retardo acaba de queimar, provoca a detonao imediata da carga a seu lado, a qual se transmite ao cordel no outro lado.
4. NORMAS DE SEGURANA COM ACESSRIOS
4.1. NA DETONAO 11
Na rea do desmonte, verificar as amarraes dos acessrios de detonao. Durante o carregamento dos furos, os extremos dos acessrios devem ser fixados a uma estaca de madeira ou rocha para impedir a queda dos mesmos do furo. O tamponamento deve ser realizado sem violncia para no danificar os acessrios de detonao.
4.2. TRANSPORTE E MANUSEIO
Os acessrios no devem estar em contato com qualquer material que possa gerar fascas, fagulhas ou centelhas. O transporte de acessrios deve ser realizado por veculo dotado de proteo que impea o contato de partes metlicas com acessrios e atenda regulamentao vigente do Ministrio da Defesa e observadas as recomendaes do fabricante. O carregamento e descarregamento de acessrios devem ser feito com o veculo desligado e travado. Os trabalhadores envolvidos no transporte de acessrios devem receber treinamento especfico para realizar sua atividade. Nunca transportar os acessrios de iniciao juntamente com explosivos em veculos que no estejam de acordo com a exigncia do R-105. proibido o transporte de acessrios simultaneamente com explosivos e cordis detonantes, outros materiais e pessoas estranhas atividade. O transporte manual de acessrios deve ser feito utilizando recipientes apropriados. O operador de guincho deve ser previamente comunicado de todo transporte de acessrios no interior dos poos e planos inclinados. 12 proibido fumar, utilizar fsforos, isqueiros, chama exposta ou qualquer outro instrumento gerador de fascas, fagulhas ou centelhas durante o manuseio e transporte de acessrios.
4.3. ARMAZENAGEM
A localizao, construo e manuteno dos acessrios devem estar de acordo com a regulamentao vigente do Ministrio da Defesa. Os paiis de acessrios no subsolo no devem estar localizados junto a galerias de acesso de pessoal e de ventilao principal da mina. Nos acessos aos paiis de acessrios devem estar disponveis dispositivos de combate a incndios. O acesso aos paiis de acessrios s deve ser liberado a pessoal devidamente qualificado, treinado e autorizado ou acompanhado de pessoa que atenda a estas qualificaes. Os locais de armazenamento de explosivos ou acessrios no subsolo devem: a) conter no mximo a quantidade a ser utilizada num perodo de cinco (cinco) dias de trabalho; b) ser protegidos de impactos acidentais; c) ser trancados sob guarda de tcnico responsvel ou blster; d) ser independentes, separados e sinalizados; e) ser sinalizados na planta da mina indicando-se sua capacidade e f) ser livres de umidade excessiva e onde a ventilao possibilite manter a temperatura adequada e minimizar o arraste de gases para as frentes de trabalho em caso de acidente. Em todos os paiis de acessrios devem ser anotados os estoques semanais e movimentaes de materiais, sendo que os registros devem 13 ser examinados e conferidos periodicamente pelo blaster e pelo responsvel pela mina. proibida a estocagem de acessrios fora de locais apropriados. Os acessrios no usados devem retornar imediatamente aos respectivos locais de armazenamento. A menos de 20 m (vinte metros) de armazenamento de acessrios s permitido o acesso de pessoas que trabalhem naquela rea para execuo de manuteno das galerias e de trabalhos nos paiis. No subsolo, dentro de paiis de acessrios e a menos de 25 m (vinte cinco metros) dos mesmos o sistema de conteno deve ser constitudo, preferencialmente, de material incombustvel e no podendo existir disposio de qualquer outro material. Os acessrios devem ser estocados em suas embalagens originais ou em recipientes apropriados e sobre material no metlico, resistente e livre de umidade. Os paiis de acessrios devem ser sinalizados com placas de advertncia contendo a meno "EXPLOSIVOS", em locais visveis nas proximidades e nas portas de acesso aos mesmos, sem prejuzo das demais sinalizaes previstas em normas vigentes. 4.4. GENERALIDADES
O manuseio de acessrios privativo de pessoal habilitado, conforme legislao em vigor. Todas as operaes envolvendo acessrios devem observar as recomendaes de segurana do fabricante, sem prejuzo do contido nas Normas Reguladoras de Minerao NRM.
4.5. ALGUMAS RECOMENDAES GERAIS DOS FABRICANTES
14 Usar fonte de energia adequada, quanto capacidade e intensidade da corrente. Conferir visualmente o circuito e medir as resistncias eltricas. Precaues contra choques. Somente retirar o dispositivo de proteo na hora da detonao. Evitar rdios transmissores ou outras fontes de correntes parasitas. Manter as emendas isoladas. No mesmo fogo, usar espoletas de mesmo fabricante e modelo, para evitar variaes na resistncia. Nas detonaes em srie, usar corrente maior que nas detonaes isoladas. Nas detonaes em srie e paralelo, usar tabelas para determinar a intensidade da corrente. Sempre verificar as resistncias do circuito. Utilizar cordis detonantes na iniciao distncia. Detonao: A intensidade da corrente deve ser a indicada para a espoleta, pois se menor, pode atrasar o aquecimento e a detonao, se maior, pode avariar a espoleta sem deton-la, ou abreviar a detonao.
5. CONCLUSO Em vista de todos os aspectos apresentados nesse trabalho, conclumos que os acessrios de detonao so elementos essenciais para um bom desempenho e maior segurana no momento da detonao das cargas explosivas, sendo necessrio sempre observar as recomendaes de segurana do fabricante como tambm permitir o manuseio de acessrios e explosivos apenas por pessoas habilitadas.