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Estabelece medidas para reprimir o tráfico de escravos no Brasil, incluindo:
1) Apreensão de embarcações brasileiras ou estrangeiras transportando escravos ou com sinais de envolvimento no tráfico.
2) Punição dos donos, capitães e tripulações envolvidos com prisão ou multa.
3) Venda dos bens apreendidos e libertação dos escravos.
Estabelece medidas para reprimir o tráfico de escravos no Brasil, incluindo:
1) Apreensão de embarcações brasileiras ou estrangeiras transportando escravos ou com sinais de envolvimento no tráfico.
2) Punição dos donos, capitães e tripulações envolvidos com prisão ou multa.
3) Venda dos bens apreendidos e libertação dos escravos.
Estabelece medidas para reprimir o tráfico de escravos no Brasil, incluindo:
1) Apreensão de embarcações brasileiras ou estrangeiras transportando escravos ou com sinais de envolvimento no tráfico.
2) Punição dos donos, capitães e tripulações envolvidos com prisão ou multa.
3) Venda dos bens apreendidos e libertação dos escravos.
"Lei Eusbio de Queiroz" Estabelece medidas para a represso do trfico de africanos neste Imprio Dom Pedro por Graa de Deus e unnime aclamao dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perptuo do Brasil: Fazemos saer a todos os nossos s!ditos "ue a #ssemleia Geral decretou e n$s "ueremos a %ei se&uinte: Art. 1. #s emarca'es rasileiras encontradas em "ual"uer parte, e as estran&eiras encontradas nos portos, enseadas, ancoradouros, ou mares territoriais do Brasil, tendo a seu ordo escravos, cu(a importao esta proiida pela %ei de sete de novemro de mil oitocentos e trinta e um, ou )avendo*os desemarcado, sero apreendidas pelas autoridades, ou pelos navios de &uerra rasileiros e consideradas importadoras de escravos+ #"uelas "ue no tiverem escravos a ordo, porm "ue se encontrarem com os sinais de se empre&arem no tr,fico de escravos, sero i&ualmente apreendidas, e consideradas em tentativa de importao de escravos+ Art. 2. - Governo Imperial marcar, em .e&ulamento os sinais "ue devem constituir a presuno le&al do destino das emarca'es ao tr,fico de escravos Art. 3. /o autores do crime de importao, ou de tentativa dessa importao o dono, o capito ou mestre, o piloto e o contramestre da emarcao, e o sorecar&a+ /o c!mplices a e"uipa&em, e os "ue coad(uvarem o desemar"ue de escravos no territ$rio rasileiro ou "ue concorrerem para os ocultar ao con)ecimento da autoridade, ou para os sutrair 0 apreenso no mar, ou em ato de desemar"ue, sendo perse&uido+ Art. 4. # importao de escravos no territ$rio do Imprio fica nele considerada como pirataria, e ser, punida pelos seus triunais com as penas declaradas no arti&o se&undo da %ei de sete de novemro de mil oitocentos e trinta e um+ # tentativa e a cumplicidade sero punidas se&undo as re&ras dos arti&os trinta e "uatro e trinta e cinco do C$di&o Criminal+ Art. 5. #s emarca'es de "ue tratam os arti&os primeiro e se&undo, e todos os arcos empre&ados no desemar"ue, ocultao, ou e1travio de escravos, sero vendidas com toda a car&a encontrada a ordo, e o seu produto pertencer, aos apresadores, deduzindo*se um "uarto para o denunciante, se o )ouver+ 2 o Governo, verificando o (ul&amento de oa presa, retriuir, a tripulao da emarcao com a soma de "uarenta mil ris por cada um africano apreendido, "ue ser, distriu3do conforme as %eis a respeito+ Art. 6. 4odos os escravos "ue forem apreendidos sero ree1portados por conta do 2stado para os portos de onde tiverem vindo, ou para "ual"uer outro ponto fora do Imprio, "ue mais conveniente parecer ao Governo5 e en"uanto essa ree1portao se no verificar, sero empre&ados em traal)o deai1o da tutela do Governo, no sendo em caso al&um concedidos os seus servios a particulares+ Art. 7. 6o se daro passaportes aos navios mercantes para os portos da Costa da 7frica sem "ue seus donos, capites ou mestres ten)am assinado termo de no receerem a ordo deles escravo al&um5 prestando o dono fiana de uma "uantia i&ual ao valor do navio, e car&a, a "ual fiana ser, levantada se dentro de dezoito meses provar "ue foi e1atamente cumprido a"uilo a "ue se ori&ou no termo+ Art. 8. 4odos os apresamentos de emarca'es, de "ue tratam os arti&os primeiro e se&undo, assim como a lierdade dos escravos apreendidos no alto mar ou na costa antes do desemar"ue, no ato dele, ou imediatamente depois em armazns, e dep$sitos sitos nas costas e portos, sero processados e (ul&ados em primeira instncia pela #uditoria de 8arin)a, e em se&unda pelo Consel)o de 2stado+ - Governo mandar, em .e&ulamento a forma do processo em primeira e se&unda instncia, e poder, criar #uditores de 8arin)a nos portos onde conven)a, devendo servir de #uditores os (u3zes de Direito das respectivas Comarcas, "ue para isso forem desi&nados+ Art. 9. -s #uditores de 8arin)a sero i&ualmente competentes para processar e (ul&ar os rus mencionados no arti&o terceiro+ De duas decis'es )aver, para as rela'es os mesmo recursos e apela'es "ue nos processos de responsailidade+ -s compreendidos no arti&o terceiro da %ei de sete de novemro de mil oitocentos e trinta e um, "ue no esto desi&nados no arti&o terceiro desta %ei, continuariam a ser processados e (ul&ados no foro comum+ Art. 10. Ficam revo&adas "uais"uer disposi'es em contr,rio+ 8andamos portanto a todas as #utoridades a "uem o con)ecimento e e1ecuo da referida %ei pertencer "ue a cumpram e faam cumprir, e &uardar to inteiramente, como nela se contm+ - /ecret,rio de 2stado dos 6e&$cios da 9ustia a faa imprimir, pulicar e correr+ Dada no Pal,cio do .io de 9aneiro aos "uatro de setemro de mil oitocentos e cin":enta, vi&simo da Independ;ncia e do Imprio+ - I8P2.#D-. Eusbio de Queiroz Coutinho Mattoso Cmara