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4. (FUVEST) Como se sabe, Eça de Queirós concebeu o livro O primo Basílio como
um romance de crítica da sociedade portuguesa cujas "falsas bases" ele considerava um
"dever atacar". A crítica que ele aí dirige a essa sociedade incide mais diretamente
sobre:
a) o plano da economia, cuja estagnação estava na base da desordem social.
b) os problemas de ordem cultural, como os que se verificavam na educação e na
literatura.
c) a excessiva dependência de Portugal em relação às colônias, responsável pelo
parasitismo da burguesia metropolitana.
d) a extrema sofisticação da burguesia de Lisboa, cujo luxo e requinte conduziam à
decadência dos costumes.
e) os grupos aristocráticos, remanescentes da monarquia, que continuavam a exercer sua
influência corruptora em pleno regime republicano.
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c) guarda aspectos conservadores, predominantemente voltados para a estabilidade
social, embora o escritor mantenha, em certa medida, a prática da ironia que o
caracteriza.
d) serve de pretexto para que o escritor critique, sob certos aspectos, os efeitos da
revolução industrial e da urbanização acelerada que se haviam processado em Portugal
nos primeiros anos do Século XIX.
e) veicula uma sátira radical da religião, embora o escritor simule conservar, até certo
ponto, a veneração pela Igreja Católica que manifestara em seus primeiros romances.
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Gabarito
3. D 4. B 5. A 6. A
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