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MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

Elementos para discussão

Recife, 2009
presidência da república
Presidente Colaboradores

Luiz Inácio Lula da Silva Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE / BNB
ministério da integração nacional Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA
ministro
Ministério da Integração Nacional – MI
Geddel Quadros Vieira Lima Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos
e da Amazônia Legal – MMA
superintendência do desenvolvimento Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP
do nordeste – sudene Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE
superintendente
Secretarias de Meio Ambiente dos Estados da área de atuação
Paulo Sérgio de Noronha Fontana da SUDENE
Secretarias de Planejamento dos Estados da área de atuação
Diretores da SUDENE
Guilherme Maia Rebouças
Benito da Gama Santos
Claudio Vasconcelos Frota Apoio

Banco do Nordeste do Brasil – BNB


Equipe Técnica

Fernanda Ferrário de Carvalho Esta publicação é uma realização da Superintendência do Desenvolvimento


Frederico Augusto de A. Cavalcanti do Nordeste – SUDENE

Vernon George Walmsley


design gráfico
Enildo Meira de O. Junior
Albertina de Souza Leão Pereira Zoludesign

Antonio de Pádua Gelenske


fotografia
José Luis Alonso da Silva
Localfoto
Maria do Carmo Pedrosa
Maria José A. Lins
Rubem Fernandes Monteiro Filho
Sevy Lima Cavalcanti Pereira
Shirley Dantas
Carlos Almiro Moreira Pinto
Victor Uchôa Ferreira da Silva
Sumário 4
5
CONTEXTO
OBJETIVOS E CENÁRIOS
5 Visão de Futuro
5 Objetivo do Plano
6 Cenário Atual e Cenário Desejado

7 REFERÊNCIAS
8 PRINCÍPIOS NORTEADORES
10 DIRETRIZES E LINHAS ESTRATÉGICAS
11 Diretriz 1 – Fortalecer as pequenas e médias
empresas da Região
11 Diretriz 2 – Capacitar os Nordestinos
para o desenvolvimento
12 Diretriz 3 – Prover o Nordeste de infra-estrutura
física urbana, de transportes e de comunicação
necessárias à sua integração interna e externa
12 Diretriz 4 – Promover a competitividade
do setor produtivo regional
13 Diretriz 5 – Fortalecer vetores que promovam
a sustentabilidade socioambiental
14 Diretriz 6 – Transformar a cultura nordestina
em vetor de inclusão social e desenvolvimento
14 Diretriz 7 – Fortalecer os governos estaduais
e municipais como agentes do desenvolvimento

15 MODELO DE GOVERNANÇA
18 PRINCIPAIS PROJETOS POR DIRETRIZ
8

Contexto
O Nordeste tem experimentado, nos últimos anos, um
forte incremento no dinamismo de sua base econômica,
alavancado, por um lado, por grandes investimentos
públicos e privados e, por outro, por programas de
transferência de renda que concretizam a decisão do
governo federal de enfrentar, por meio de políticas
públicas específicas, a questão social no Nordeste.
Tais investimentos e transferências tem trazido
grande impulso ao consumo de massa na região,
sobretudo nas classes de menor poder aquisitivo, com
rebatimentos para frente e para trás em toda cadeia
produtiva regional. Esse processo tem acelerado o
desenvolvimento econômico e social ancorado no
mercado interno, o que progressivamente pode
vir a contribuir para diminuir as disparidades entre
as dimensões das bases econômica e demográfica
existentes na Região, bem como para diminuir a
distância em relação a outras regiões do País.
Grandes projetos estruturadores, como a duplicação
da BR 101, a construção da Ferrovia Transnordestina,
o Projeto de Revitalização e Integração das Bacias do
São Francisco e outras obras do PAC, tem gerado um
impulso na economia da Região, preparando a infra-
estrutura necessária para um crescimento econômico
mais vigoroso no futuro próximo. Somando-se a isso,
grandes investimentos privados também tem gerado
dinamismo na economia regional, a exemplo das
construções de refinarias, estaleiros, montadoras de
automóveis, fábricas de alimentos, entre outros.
9
Na área agrícola, dois são os vetores que mais se repete dentro do Nordeste, quando observamos

PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
impulsionam o setor no Nordeste: os cerrados a base demográfica do Semi-Árido relativamente à
nordestinos e os perímetros irrigados. No primeiro renda regional gerada.
caso, a soja tem mudado rapidamente o dinamismo
No campo social, as desigualdades também são
das localidades produtoras e de suas proximidades.
expressivas. Para se ter uma idéia, os nove estados do
No segundo caso, apesar de alguns gargalos a serem
Nordeste estão entre os 10 Estados com piores IDHs
superados, já é uma realidade a produção para
do Brasil. Os índices de morbidade e de mortalidade
exportação, principalmente de frutas, gerando polos
infantil da região são bastante elevados, assim como
de crescimento, a exemplo de Petrolina-Juazeiro.
as taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional.
Além desses dois vetores, observam-se, na zona
Na questão ambiental observa-se, nos centros urbanos,
da mata nordestina, culturas tradicionais, como
um crescimento por vezes desordenado e baixos
a cana-de-açúcar, que foram revigoradas com a
padrões de saneamento básico, tornando os ambientes
disseminação do uso dos biocombustíveis.
menos hígidos e colaborando para a deterioração
Importantes cidades da Região tem-se destacado de rios, mangues, estuários e áreas litorâneas. Além
na produção de serviços modernos, empregando disso, os desmatamentos, o uso inadequado do solo,
um contingente cada vez maior de pessoas no setor. entre outras questões, juntamente com as mudanças
A produção de software, os serviços de comunicações, climáticas, tem contribuído para o avanço do processo
os serviços médicos, os serviços de educação, a de desertificação na Região.
indústria do turismo, os serviços de comércio já são
Portanto, temos dois Nordestes: um moderno, em
uma realidade que pode ser potencializada no Nordeste.
rápido crescimento, articulado com as demais regiões
Apesar de todos esses avanços, o Nordeste ainda do País e com o exterior, e um “Nordeste-problema”
carece de uma base econômica mais sólida, que comparável aos países mais pobres do mundo.
seja capaz de abrigar todo contingente populacional
O desafio consiste em transformar esse “Nordeste-
que reside na região, especialmente no Semi-
problema”, que tem um imenso potencial econômico
Árido. Contando com 34% da população do Brasil,
e cultural, na mola propulsora do desenvolvimento da
o Nordeste só alcança 14% da renda nacional,
Região, colocando-o no centro do dinamismo nacional.
demonstrando a diferença em relação às demais
regiões do País. De forma similar, essa desigualdade
10

Objetivos
e cenários

Visão de Futuro
O Nordeste colocará em marcha um modelo de
desenvolvimento inclusivo e sustentável baseado
no empreendedorismo e criatividade do seu povo,
na riqueza da sua cultura, em uma economia
competitiva e integrada e no uso sustentável dos
recursos naturais.

Objetivo do Plano
A inclusão social e a mobilização de todos os
nordestinos como protagonistas de um processo
de desenvolvimento que assegure justiça social, ao
mesmo tempo em que valorize a identidade cultural
nordestina e preserve os ativos ambientais da região.
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
Cenário Atual e Cenário Desejado INDICADOR ATUAL TMA 2029
3,00% 375,4
Essa visão de futuro pode ser sintetizada na PIB Nordeste
184,7 5,00% 595,7
explicitação de um cenário desejado e factível para (IBGE-2006 em R$ bilhões)1
8,00% 1.171,2
2029, cujas bases são apresentadas na evolução de
Participação na Renda Nacional
indicadores selecionados que possam refletir, ao (IBGE-2006)
13,10% 15,8

mesmo tempo, o dinamismo e a sustentabilidade do 4,00% 9.176,6


novo modelo proposto. PIB per capita
3.580,0 5,00% 11.545,8
(IBGE-2006 em R$)2
6,00% 14.495,2
Mortalidade Infantil
(IBGE – Indicadores Sóciodemográficos: 32,10 15,30
Prospectivos para o Brasil 1991-2030)3
Analfabetismo total
18,30% 8,4
(IBGE - 2007)
Domicílios urbanos com serviços de
37,60%v 77,1
saneamento (IBGE - 2007)
População abaixo da linha de pobreza
32,51% 14,0
(IPEA - 2000)4
1  a taxa de 3,0% ªª refere-se à taxa média anual do período 2002-2006; a taxa de 8,0% ªª aproxima-
se da taxa média anual da década de 1970.
2  óbitos por 1000 nascidos vivos. Projeções para 2010 e 2030, respectivamente.
3  a taxa de 6,0% ªª aproxima-se da taxa média anual da década de 1970.
4  percentual de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$37,75, equivalente a 1/4 do
salário mínimo vigente em agosto de 2000. O universo de indivíduos é limitado àqueles membros
que vivem em domicílios particulares permanentes.
12

Referências

As estratégias e diretrizes que balizaram estas »» O Projeto Brasil 3 Tempos


reflexões para a elaboração do Plano Regional de
»» O Plano de Desenvolvimento do Nordeste
Desenvolvimento do Nordeste pautaram-se em um
– PDNE (versão para discussão)
conjunto de referências de importantes políticas e
referenciais do planejamento nacional: »» O Plano Nacional de Logística

»» O Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE

»» A Política Nacional de Desenvolvimento »» Os resultados do processo de planejamento dos


Regional – PNDR Estados com a SUDENE

»» A Agenda Nacional de Desenvolvimento »» A Política de Desenvolvimento Produtivo – PDP

»» O Projeto Nordeste, da Secretaria Esse conjunto de documentos expressa importantes


de Assuntos Estratégicos caminhos que o Brasil está trilhando e que balizará a
construção do País nos próximos anos, dando uma
»» O Programa de Aceleração
visão de futuro à Nação com desdobramentos na
do Crescimento – PAC
elaboração das políticas e dos programas de governo,
»» O Plano Plurianual – 2008-2011 e seus respectivos instrumentos de ação.
»» O Estudo da Dimensão Territorial No campo externo, de uma maneira geral, acenam
para o Planejamento para a construção da integração Sulamericana,
para a inserção do Brasil no cenário internacional
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
com produtos de alto valor agregado baseado na avance rapidamente nesses aspectos sob pena de se
inovação, e para o papel de destaque no campo das ver restrito à exportação de produtos de baixo
relações políticas. valor agregado.
Internamente apontam para a necessidade de um Essas definições estratégicas balizam um conjunto
desenvolvimento includente, com redução das de diretrizes para a Região Nordeste, que orientam
disparidades pessoais e regionais, destacando a as escolhas das ações que concretizarão, no
necessidade de desenvolvimento do potencial de nível operativo, os esforços de promoção do
todas as regiões brasileiras, em que o Nordeste desenvolvimento regional.
poderá desempenhar um importante papel da
dinâmica nacional.
Outro elemento em comum diz respeito à
necessidade de melhoria dos indicadores da
educação, por meio de um salto de qualidade
no ensino acompanhado de uma educação
profissionalizante.
A questão da logística e da inovação são pontos
comuns nos documentos para a inserção competitiva
do Brasil no mundo globalizado. É preciso que o País
Princípios
Norteadores

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A construção do Plano Regional de Desenvolvimento todos interligados de maneira sistêmica. Assim,
do Nordeste deve-se basear em quatro princípios não raro os planejadores tentam abarcar toda essa
norteadores básicos: complexidade e produzem Planos abrangentes que
envolvem uma miríade de ações multi-setoriais.
O primeiro e o segundo são decorrentes da crença
Esses Planos inevitavelmente sucumbem diante
na premissa de que um projeto com o alcance e as
da dispersão dos recursos e da falta de integração
conseqüências transformadoras como o que será
dos agentes. No sentido oposto, a seletividade
consubstanciado no Plano não pode ter sucesso
mantém os atores agrupados em torno de ações
sem o comprometimento dos agentes sociais e
prioritárias, aglutinando seus esforços em iniciativas
institucionais que, em última análise, serão os
de visibilidade social, com vinculação direta aos
responsáveis pela sua implantação e/ou beneficiários
compromissos institucionais pactuados no Plano.
de seus resultados.
Dessa forma, um Plano Regional de Desenvolvimento
Essa crença conduz ao entendimento de que o do Nordeste deve reconhecer a multiplicidade de
principal resultado de um Plano dessa natureza questões envolvidas no seu escopo, contudo não
não se resume a um documento estruturado pretende abarcar todas elas.
que consolide estratégias, programas e projetos
Assim, estabelecem-se a participação social e a
escolhidos, mas no compromisso de cada agente
seletividade como princípios norteadores do Plano.
com as propostas do Plano e a efetiva disposição em
realizar, de forma concertada com os demais agentes O terceiro princípio é que não há um único
envolvidos, as ações necessárias à sua concretização. caminho para o desenvolvimento, portanto não
é preciso esperar que o Nordeste alcance o nível
Em primeiro lugar, o compromisso tem como
de desenvolvimento industrial alcançado pelo
requisito a participação social. Esta deve acontecer
Sudeste para que se possam engendrar as forças
em todos os momentos da concepção, elaboração
constitutivas de um modelo de desenvolvimento
e implantação do Plano, por meio de um diálogo
inclusivo e sustentável, no bojo de uma sociedade
transparente e, sobretudo, confiável. Não há
que tem como principais elementos estruturantes a
compromisso sem confiança.
informação e o conhecimento.
A seletividade das ações é também requisito para
Decorre do exposto que a estratégia definida para
o compromisso. O desenvolvimento de uma região
um Plano de Desenvolvimento para o Nordeste
envolve uma grande quantidade de aspectos,
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deverá levar em consideração os vetores que levam procura fazer do território o locus de integração das

PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
à conformação de um novo modelo de sociedade Políticas Públicas, melhorando a qualidade do gasto
contemporânea e pós-fordista. Espera-se que seja público e tentando superar a visão setorial até hoje
capaz de servir de vanguarda e inspiração para predominante nas três esferas de Governo.
a construção de um novo Projeto Nacional de
Um primeiro e significativo esforço nesse sentido
Desenvolvimento.
foi realizado pelo Ministério do Planejamento,
Dessa opção estratégica resultará a definição de Orçamento e Gestão – MPOG, no qual se procura
diretrizes e linhas de ação que são apresentadas no caracterizar a visão de um País policêntrico
próximo capítulo deste documento. com maior integração interna, partindo-se da
hierarquização dos centros urbanos como elemento
O quarto princípio norteador de um Plano Regional
definidor de polos de desenvolvimento.
de Desenvolvimento do Nordeste é a necessidade
da integração horizontal e vertical que resulte Essa visão será adotada como ponto de partida pelo
em sinergias potencializadas ou criadas entre os Plano, passando-se em seguida para a sua conciliação
três níveis de entes federativos: União, Estados e com os recortes territoriais elaborados pelos Estados,
Municípios. dado que, sem a consideração da perspectiva espacial
concebida por esses entes federados, dificilmente
Ratificando a exigência de integração vertical,
uma política de cunho regional terá êxito.
ressalta-se que o Plano deve articular escalas
espaciais distintas e complementares de ação, É a partir desse entendimento que, como será
especialmente a escala territorial e a macrorregional. visto adiante, o Plano, por meio da coordenação
Como elementos centrais dessa articulação estão os da SUDENE, terá como elemento focal do seu
Estados e Municípios. modelo de gestão e implantação um esforço de
integração horizontal e vertical, envolvendo União,
Esse princípio terá grande rebatimento nos modelos
Estados e Municípios que possa permitir à política
de governança e gestão do Plano e, se bem sucedido,
regional articular nexos e funcionalidade entre um
deverá constituir-se no embrião da reconstrução do
projeto nacional de desenvolvimento e a riqueza
Pacto Federativo vigente no Brasil.
representada pela diversidade de cada território
Importante elemento balizador de um Plano de singular da Nação.
Desenvolvimento para o Nordeste é aquele que
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Diretrizes e Linhas
Estratégicas

As diretrizes e linhas estratégicas de ação de um


Plano de Desenvolvimento para o Nordeste devem
orientar-se tanto pelos princípios antes referidos,
quanto pelo objetivo maior de provocar o surgimento
de um novo modelo de desenvolvimento no
Nordeste, capaz de incluir os nordestinos, como
promotores e, ao mesmo tempo, beneficiários de
melhores condições de vida.
PLANO REGIONAL
17

DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
18

DIRETRIZ 1 fortalecer as pequenas e médias


empresas da região: As pequenas e médias
empresas são responsáveis por uma parcela
significativa dos empregos da economia brasileira.
Esse fato, aliado à tradição empreendedora dos
nordestinos, coloca esse segmento da economia
como estratégico para o desenvolvimento da Região.
Essa constatação vem mobilizando uma série de
instituições em torno de políticas públicas de apoio
às pequenas e médias empresas. Não obstante, esses
esforços carecem de uma maior integração, além da
necessidade de um maior aporte de recursos.
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
1.1.  Ampliar e aperfeiçoar os mecanismos de crédito
para as pequenas e médias empresas.
1.2.  Fomentar o cooperativismo/associativismo com
vistas a consolidar fluxos de aquisição de insumos e
de comercialização.
1.3.  Intensificar os esforços de assistência técnica e
gerencial para as pequenas e médias empresas.
1.4.  Articular e apoiar uma rede de instituições de
pesquisa para a produção de inovação tecnológica
voltada à pequena e média empresa.
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DIRETRIZ 2 capacitar os nordestinos para o


desenvolvimento: a inclusão efetiva de todos
os nordestinos no processo de desenvolvimento
requer um grande esforço de capacitação, numa
acepção mais abrangente do termo. Em relação
à educação formal, há muito que se avançar na
melhoria da qualidade do ensino fundamental e
deve-se dar continuidade à política de expansão das
vagas no ensino superior, em curso. O ensino médio,
por sua vez, deve ser remodelado de forma a ampliar
o diálogo entre o conteúdo pedagógico e a realidade
do aluno, privilegiar a capacidade de reflexão crítica,
bem como se agregar ao ensino profissionalizante
capaz de prover habilidades técnicas mais gerais e,
portanto, mais flexíveis.
Ampliando esse esforço, deve-se apoiar as iniciativas
de treinamento empresarial, além de expandir a
oferta de cursos de curta e média duração voltados
à imediata formação dos profissionais demandados
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
pelo mercado, vinculando o treinamento à absorção 2.1.  Implantação e universalização de um novo
dos beneficiários. Numa outra vertente, é preciso ensino médio, associado ao ensino profissionalizante.
fortalecer o sistema de Ciência, Tecnologia e
2.2.  Melhoria da qualidade do ensino fundamental.
Inovação existente no Nordeste e, ao mesmo
tempo, promover o diálogo entre esse sistema e as 2.3.  Treinamento de mão-de-obra focado nas
necessidades de desenvolvimento da região, com necessidades do mercado.
ênfase na inclusão social. 2.4.  Fortalecimento da base de Ciência Tecnologia e
Todas essas iniciativas de capacitação vão além Inovação da Região.
do objetivo de superar as desigualdades entre
os níveis educacionais do Nordeste e das regiões
mais desenvolvidas: ele se constitui em um esforço
permanente que tende a intensificar-se, e não a se
dispersar, à medida que avança e alcança resultados.
22

Diretriz 3 prover o nordeste de infra-estrutura


física urbana, de transportes e
de comunicação necessárias à sua
integração interna e externa, com
o duplo objetivo de gerar externalidades positivas
por meio da facilitação da circulação de pessoas,
produtos e serviços intra e inter-regionalmente.
Essas externalidades vão desde a redução de
custos de transporte (e conseqüentes ganhos de
competitividade) até o aumento da acessibilidade
a recursos e comunidades, antes excluídas dos
principais processos produtivos. Essa diretriz tem
impacto significativo na necessária desconcentração
das atividades produtivas nordestinas na faixa do
litoral e nas grandes metrópoles.
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
3.1.  Complementação e reforço dos grandes
corredores multimodais de logística do Nordeste.
3.2.  Ampliação das infovias, provendo melhores
serviços de comunicação e dados para todos
os municípios.
3.3.  Universalização do acesso rodoviário às
sedes municipais.
3.4.  Fortalecimento da rede de cidades de médio
porte do Nordeste.
3.5.  Diversificar a matriz energética da Região,
ampliando a participação de fontes renováveis,
térmicas, nucleares, etc., reduzindo a dependência
de fontes hídricas e liberando água (recurso crítico na
Região) para outros usos, humanos ou de produção.
24

DIRETRIZ 4 promover a competitividade do setor


produtivo regional: o sistema produtivo
nordestino encontra-se fortemente ancorado em
segmentos econômicos tradicionais e no setor
de bens intermediários, caudatários da dinâmica
econômica das regiões mais desenvolvidas do País
e do mundo. Esses empreendimentos apresentam
baixa integração às economias locais e tem nos
incentivos fiscais e na mão-de-obra barata seus
fatores de atração. Esse cenário exige a adoção de
políticas públicas de fomento aos setores “portadores
de futuro”, como a nanotecnologia, biogenética,
tecnologia da informação, a título de exemplo.
Esses setores estão baseados no conhecimento
e na diversidade ambiental e cultural da região e
produzem bens e serviços com alto valor agregado
e com mercados crescentes, em nível mundial.
A diversidade ambiental e cultural deve também
ser aproveitada por meio do adensamento de
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
Arranjos Produtivos Locais, identificados no espaço 4.1.  Modernizar o parque produtivo existente.
sub-regional. Os APLs, por sua vez, devem servir
4.2.  Fomentar e consolidar os setores “portadores
como instrumento para integrar a indústria local,
de futuro”.
especialmente as pequenas e médias empresas,
aos grandes projetos industriais que vem sendo 4.3.  Reorientar o papel dos grandes projetos
implantados no Nordeste. É igualmente importante industriais.
que a promoção da competitividade econômica 4.4.  Promover o adensamento dos arranjos
na região estenda seus instrumentos ao necessário produtivos locais competitivos.
esforço de modernização da base produtiva instalada,
garantindo a geração de renda e empregos até que o
centro dinâmico da economia nordestina se desloque
em direção aos setores do conhecimento.
26

Diretriz 5 fortalecer vetores que promovam


a sustentabilidade socioambiental:
a dimensão ambiental do desenvolvimento tem
evoluído do antagonismo entre a preservação e a
ação produtiva para um modelo integrador, focado na
sustentabilidade do desenvolvimento. Apesar dessa
evolução e o caráter eminentemente abrangente da
temática, a ação de um Plano de Desenvolvimento
para o Nordeste deve concentrar-se naqueles
problemas onde a exclusão social se manifesta na
forma de “exclusão ambiental”. Nesses casos, a
divisão do ônus da poluição não acontece de maneira
equitativa, obrigando àqueles mais pobres a arcar
com os maiores custos derivados da degradação
ambiental, pelo menos em uma perspectiva mais
imediata. Exemplos são encontrados nas comunidades
ribeirinhas afetadas pela falta de saneamento das
cidades, nas populações que se aglomeram nas
vizinhanças dos lixões, na desertificação de áreas do
semi-árido nordestino, entre outras.
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
Esta diretriz dialoga e interage com outras abordadas
nesta proposta, demonstrando a transversalidade da
abordagem ambiental no processo de planejamento
do desenvolvimento da região Nordeste.
5.1.  Fortalecimento das instituições e dos
instrumentos de regulação ambiental.
5.2.  Elaboração e integração de instrumentos de
ordenamento territorial.
5.3.  Ampliação e consolidação da matriz energética.
5.4.  Ampliação do acesso aos serviços sociais básicos.
5.5.  Enfrentamento de áreas degradadas.
28

Diretriz 6 transformar a cultura nordestina


em vetor de inclusão social e
desenvolvimento: o avanço e a difusão das
tecnologias de informação e de comunicação tem
gestado uma sociedade cujo modelo de geração de
riqueza baseia-se, cada vez mais, na informação e
no intangível, e menos nas condições materiais de
produção. A segmentação e especialização dão lugar
às redes multidisciplinares capazes de gerar inovação
a partir das interações entre as partes. É nesse
contexto que a cultura assume um papel central
no desenvolvimento, ao se constituir no elemento
de diversidade que propicia a geração de novos
conhecimentos. Essa agregação de valor também se
estende para os bens e serviços cuja diferenciação é
elemento de competitividade, como o turismo e a
gastronomia, por exemplo.
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
Também adquire um papel importante na medida 6.5.  Ampliar as possibilidades de produção e acesso à
em que é insumo básico para a indústria cultural, atividade cultural.
um setor que tem crescido continuamente sua
6.6.  Ampliar o uso de meios digitais na produção e
participação na economia mundial. Por fim, mas não
acesso à cultura.
menos importante, a cultura é elemento de coesão
social, de mobilização e de identidade, conceitos
fundamentais na construção de processos endógenos
de desenvolvimento territorial.
6.1.  Fomentar a indústria de entretenimento e o
turismo cultural do Nordeste.
6.2.  Apoiar as manifestações culturais populares.
6.3.  Reduzir as desigualdades inter e intrarregionais
na dotação de infraestrutura e financiamento para
produção e acesso às manifestações culturais.
6.4.  Incorporar a dimensão territorial na concepção/
implantação da política cultural, valorizando o
regional e o local.
30

Diretriz 7 fortalecer os governos estaduais


e municipais como agentes do
desenvolvimento: a esfera estadual tem
recuperado seu papel de protagonista na promoção
do desenvolvimento territorial e na promoção da
cooperação horizontal entre municípios. A esfera
municipal, por sua vez, constitui-se na executora
de políticas sociais importantes como a da saúde,
da assistência social e da educação básica. Não
obstante, essas esferas ainda carecem de uma
estrutura gerencial mais moderna, tanto do ponto
de vista dos modelos e sistemas de gestão quanto da
estrutura física e de equipamentos. Esse panorama
se agrava na gestão de pessoas, com quadros de
pessoal concentrados nas atividades de apoio e
incipiente profissionalização das carreiras típicas de
Estado. Todos esses fatores se somam para produzir
um cenário de baixa capacidade de planejamento,
execução e controle de políticas públicas, com
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
reflexos imediatos na efetividade das ações, no
aumento dos desperdícios e grande descontinuidade
das políticas.
7.1.  Fortalecer os órgãos e instrumentos de regulação
econômica e ambiental nos estados.
7.2.  Promover a profissionalização do serviço público,
com a instituição e fortalecimento de carreiras típicas
de Estado, em todos os níveis.
7.3.  Difundir a qualidade e excelência na gestão
pública estadual e municipal.
7.4.  Promover a formação de Consórcios Públicos,
como instrumento de cooperação federativa.
32

Modelo de
Governança

A implantação do Plano Regional de Desenvolvimento Essas instâncias, por sua vez, processam dois fluxos
do Nordeste exige uma mobilização significativa de básicos de informação, conforme ilustra a Figura 1.
recursos humanos, políticos, materiais e financeiros.
Não há uma instituição que, isoladamente, seja Fluxo 1
capaz de empreender esse esforço. Um Plano de
Informação gerencial sobre o andamento e a
Desenvolvimento do Nordeste é necessariamente
conformidade dos programas, ações e projetos
o conjunto dos esforços dos mais variados agentes
que compõem o Plano: os órgãos executores
sociais, devidamente coordenados.
devem prover informações com exatidão e rapidez
Essa articulação exige um modelo de governança para permitir correções de rumo com vistas à
que esteja baseado na participação e na construção eficácia e eficiência na operação do Plano, além
de fluxos de informação necessários à tempestividade disso, identificar gargalos que estejam fora da
e efetividade das decisões acerca da implementação governabilidade do executor e que necessitam da
do Plano. coordenação entre dois ou mais agentes para superá-
los.
Seguindo o princípio norteador da participação
social, já mencionado, o Modelo de Governança Assim, com base nessas informações, a SUDENE
deve privilegiar as instâncias colegiadas e a formação pode promover a integração entre os agentes e/ou
de redes de colaboração em detrimento dos se utilizar das instâncias superiores de governança do
processos hierarquizados e segmentados de decisão. Plano para atuar nas questões identificadas. Como
instâncias superiores, podem ser relacionadas:
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PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
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»» Comitê das Instituições Financeiras (CORIF) Ademais, a avaliação sobre o desempenho dos
programas e projetos não pode prescindir da análise
»» Comitê dos Órgãos Federais
dos resultados, à luz da dinâmica do macro-ambiente
»» Comitê das Secretarias Estaduais que circunda a intervenção do Plano.
»» Conselho Deliberativo da SUDENE (CONDEL) Os dois fluxos de informação se materializam
»» Fórum de Movimentos Sociais na forma de proposições a serem submetidas à
decisão do Conselho Deliberativo e de um Relatório
Fluxo 2 de Acompanhamento, que sintetiza os principais
avanços e entraves do Plano.
Informação sobre o comportamento dos indicadores
sócio-econômicos que definem o macro-ambiente do A partir desses insumos, o Conselho Deliberativo
Plano: uma rede de instituições federais e estaduais determina ações corretivas para superar os entraves
deve promover sistematicamente a realização de e ações de reforço daquelas iniciativas que logram
pesquisas, estudos de conjuntura, a produção de êxito. A SUDENE acompanha a adoção das decisões
estatísticas e indicadores de desenvolvimento, de emanadas pelo Conselho Deliberativo pelos órgãos
forma a acompanhar a evolução do contexto sobre executores.
o qual se desenrolam as ações do Plano. Mudanças
substanciais nos pressupostos do Plano devem
ensejar mudanças de prioridades e/ou de estratégias.
34

Principais projetos
por diretriz

Um dos pressupostos que norteiam o Plano Regional


de Desenvolvimento Regional é que, para sua
realização efetiva, são necessárias a articulação e
mobilização dos Estados e das instituições que tem
rebatimento regional no Nordeste. Diante disso, o
envolvimento dos Estados da área de atuação da
SUDENE foi fundamental, para a discriminação dos
projetos prioritários para cada Unidade da Federação
envolvida. Então, levando em consideração uma
série de critérios, foram selecionados os projetos
mais relevantes, tanto do ponto de vista dos próprios
Estados, quanto do ponto de vista regional.
35
DIRETRIZ 1 Fortalecer as pequenas e médias empresas da Região

PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
UF PROJETOS
1 NE Identificação e superação dos gargalos relativos à inovação em cadeias produtivas estratégicas
2 AL Desenvolvimento da Agricultura Periurbana (Agricultura Familiar)
3 AL Projeto Pindorama (Agricultura Irrigada)
4 AL Implementação dos Projetos de Infra-Estrutura e Serviços (Agroindústria Familiar)
5 AL Promover a Assistência Técnica e Extensão Rural (Agricultura Familiar)
6 AL Dinamização e Expansão dos Arranjos Produtivos Locais (APLs)
7 AL Dinamização do Setor Pesqueiro e Aquícola do Estado
8 AL Fortalecer e Apoiar os Bancos Comunitários de Sementes
9 AL Projeto Integrado Orla Lagunar (Sururu de Capote)
10 AL Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs)
11 MA Construir um complexo pesqueiro em São Luis com trapiche, centro de comercialização e unidade
de beneficiamento
12 MG Projeto de Combate à Pobreza Rural – Apoio ao Agricultor Familiar
13 PI Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais
14 PI Assistência Técnica a Agricultores Familiares
15 SE Organização dos Arranjos Produtivos Locais de Sergipe – APLs
16 SE Desenvolvimento do Turismo de Sergipe – PRODETUR

Diretriz 2  Capacitar os Nordestinos para o Desenvolvimento

UF PROJETOS
1 AL Programa de Implantação do Ensino Médio Integrado à E.P.&T.
2 AL Programa de Implementação das Tecnologias Educacionais
3 AL Programa de Alfabetização
4 AL Programa de Desenvolvimento do Ensino Médio
Implantação do Sistema Integrado de Gestão Educacional (Envolvendo as seguintes áreas: Corporativo,
5 AL
da Unidade Escolar e da Rede)
6 AL Implantação de uma Sistemática de Avaliação Educacional Permanente
Expansão da Educação Profissional e Tecnológica/comporta três ações: Construção de Centro de
7 BA Educação Profissional; Implementação e Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica:
Sustentabilidade como Inclusão Social; Funcionamento de Centros de Educação Profissional
8 CE Incentivo à Capacitação de Recursos Humanos para Melhoria do Ensino Fundamental e Médio (Fecop)
Construção de Escola Estadual de Educação Profissional – refere-se a Projetos de 15 Escolas
9 CE
profissionalizantes a serem construídas em 15 municípios
10 MA Implantação de 45 telecentros comunitários
11 MG Ampliação das Escolas em Tempo Integral
Implantação do Plano de Aceleração da Aprendizagem na Região do Norte de Minas, Jequitinhonha,
36 12 MG
Mucuri e Rio Doce
Aquisição de Equipamentos para Capacitação e Formação Inicial e Continuada à Distância de Professores
13 PI
e Profissionais para Educação nos Núcleos
Aquisição de Equipamentos para Capacitação e Formação Inicial e Continuada à Distância de Professores
14 PI
e Profissionais para Educação nos Polos
15 PI Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio
16 RN Expansão e Melhoria do Ensino Médio
17 SE Implantação de Centros de Educação Profissional
18 SE Implantação de Centros Vocacionais Tecnológicos – CVTs

Diretriz 3  Prover o Nordeste de infra-estrutura física urbana, de


transportes e de comunicação necessárias à sua integração interna e externa

UF PROJETOS
1 NE Implantação de uma Malha Aérea Regional
2 NE Duplicação da Rodovia que liga Caruaru a Campina Grande

3 AL Construção do Aeroporto Costa Dourada

4 AL Implantação da Rodovia Ribeirinha – Penedo a Piranhas

Implantação do acesso ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, Trecho: Entr. BR101 - Pov.
5 AL
Cachoeira do Merim – Entr. AL 101 (Saúde)

6 BA Elaboração de Estudos para Recuperação da Hidrovia do Rio São Francisco

7 BA Implantação da Ferrovia Bahia Oeste – PAC

8 BA Aeroporto Salvador – Projeto 2ª Pista

9 BA Aeroporto de Ilhéus

10 BA Restauração e Manutenção de Rodovias – Premar/comporta um conjunto de 78 ações

BR-324/BA – Construção – Via Expressa de Acesso ao Porto de Salvador/Via Expressa Bahia de


11 BA
Todos os Santos

12 BA Elaboração de Estudos para Instalação de Centros Logísticos

13 CE Construção do Aeroporto de Jericoacoara

14 CE Conservação rotineira das Rodovias Pavimentadas e não Pavimentadas do Estado do Ceará


Desapropriação da Faixa de Domínio de Trechos da Ferrovia Transnordestina no Estado do Ceará
15 CE
– Trecho Missão Velha – Pecém

16 CE Implantação de Trem de Passageiros com VLT

CEARÁ III/182-PRC III BID Elaboração do Projeto Executivo e Pavimentação da Rodovia CE-385, Trecho
17 CE
Carius-Quatatius-Entr. Br-230 (55 Km)

18 CE Aquisição de Terreno e Obras de Ampliação da Pista de Pouso do Aeroporto de Aracati

Programa Popular de Formação, Educação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores de


19 CE
Veículos Automotores (CNH Popular)

20 CE Implantação de Trem de Passageiro Juazeiros-Crato

21 CE Aquisição de Trens Unidade Elétrica – TUEs para a Linha Sul do Metrô de Fortaleza 37
22 CE Restauração da Rodovia CE-178, Trecho Entr. BR-222 – Santana do Acaraú (33,4 km)

PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
23 CE Restauração da Rodovia CE-265, Trecho Entrada BR-116 – Morada Nova (24 Km)

24 MA Implantação e pavimentação de rodovias:* MAs – Construir 1,0 km de pontes em diversas localidades


25 MA Adequação da BR 135 – trecho Pedrinhas/Porto do Itaqui, (18 km)
26 MA Implantação e pavimentação de rodovias:* BR-402 – trecho Sobradinho/Jandira, (129 km)
27 MA Conservação e manutenção de rodovias:* BRs-010, 135, 222, 226, 230, 308, 316 e 402 (4.262 km)
28 MA Implantação e pavimentação de rodovias:* BR-235 – trecho Divisa PI/MA (Alto Parnaíba)/ Divisa MA/TO
Implantação e pavimentação de rodovias:* BR-308 – trecho Bequimão/Central do Maranhão, 29 km com
29 MA
504 m de ponte de concreto sobre o rio Pericumã

30 MG Melhoria da Acessiblidade de Municípios de Pequeno Porte


31 PI Ferrovia Altos – Luís Correia

32 PI Implantação da Hidrovia do Rio Parnaíba

33 PI Revitalização da Hidrovia do Rio Parnaíba

34 PI Ferrovia Transnordestina

35 RN Construção de Acessos ao Novo Aeroporto

36 SE Construção da Hidrovia do São Francisco (Canindé-Brejo Grande)

37 SE Construção da Ponte sobre o Rio São Francisco

38 SE Interligação da Rede ferroviária estadual à Transnordestina

39 SE Modernização e ampliação do Aeroporto de Aracaju

40 SE Pavimentação da BR-235 no trecho entre Juazeiro-BA e Carira-SE

41 SE Duplicação da BR-101 e da BR-235 no Trecho entre Carira-SE e Aracaju-SE


Diretriz 4  Promover a competitividade do setor produtivo regional

UF PROJETOS
1 NE Implantação de ZPEs no Nordeste
2 NE Apoio aos setores estratégicos da PPP
Pesquisa, Geração e Adoção de Novas Tecnologias/Garantir a Implantação e Manutenção de Unidades
3 AL
Produtivas e Auto-Sustentáveis
4 AL Melhoria da Qualidade Genética dos Bovinos, Caprinos e Ovinos (Progenética)
5 AL Produção e uso de Biodiesel
6 BA Revitalização da Indústria Naval com Atração de Empresas/Polo Naval
38
7 MG Atração de Investimentos para as Regiões Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce
8 MG Comunicação e Marketing dos APLs de Biocombustíveis
9 SE Agricultura Irrigada/Canal da Redenção (Paulo Afonso-BA/N. Sra. da Glória-SE)
10 SE Implantação de Complexos Empresariais Integrados (CEI)

Diretriz 5  Promover a gestão sustentável dos recursos naturais do Nordeste

UF PROJETOS
1 NE ZEE Nordeste
2 AL Esgotamento Sanitário da Bacia da Pajuçara
Execução das obras da primeira etapa da ETA Oeste do Eixo de Integração Castanhão/ Região
3 CE
Metropolitana de Fortaleza – trecho V
4 MA Saneamento Ambiental da Ilha de São Luís
5 PI Uso Sustentável dos Recursos Naturais/Gestão dos Recursos Hídricos
Recuperação de Áreas Degradadas e Combate à Desertificação/Recuperação e Proteção de Nascentes,
6 PI
Matas Ciliares e Áreas Degradadas
7 PI Reorganização do Sistema de Coleta de Resíduos Sólidos
8 RN PRODETUR/Proteção de Conservação de Recursos Naturais
Implantação de Equipamentos de Destinação Final dos Resíduos Sólidos
9 SE
(Construção de Aterros Sanitários)

Diretriz 6  Transformar a cultura nordestina em vetor de inclusão


social e desenvolvimento

UF PROJETOS
1 AL PRODETUR/Estruturar Postos Receptivos
2 AL Desenvolvimento do Turismo na Região do São Francisco
3 AL PRODETUR/Revitalização do produto turístico Lancha do Horário
4 AL Estruturação do Complexo do Pontal do Camaragibe
5 BA Recuperação Sócio-Ambiental do Centro Histórico de Salvador
6 CE Desenv. Destinos e Produtos Turísticos/047 Programa de Financiamento – FINAC-TUR
7 CE Infra-Estrutura para Cumbuco Golf Resort (Vila Galé)
8 CE Execução da 1ª Etapa do Acquario Ceará
9 CE Elaboração e Execução do Projeto de Recuperação do Palácio da Abolição
10 RN PRODETUR/Fortalecimento da Imagem Turística

Diretriz 7 Fortalecer os governos estaduais e municipais como agentes


do desenvolvimento

UF PROJETOS
39
1 AL Canal do Sertão

PLANO REGIONAL
DE DESENVOLVIMENTO
DO NORDESTE
2 BA Porto Sul
3 CE Adutora de Itapipoca (Projeto, Supervisão e Execução de Obras)
4 CE Ampliação do Complexo Portuário do Pecém – Terminal de Múltiplo Uso – TMUT
5 CE Ampliação na rede de distribuição de gás
6 MA Atendimento 54 municípios com sistema simplificado de abastecimento de água
7 MA Construção de barragem sobre o rio Maracu em Cajari e 70 km de diques ligando Viana a Bacurituba
8 MG Apoio a Ações de Saneamento Básico em Pequenas Comunidades
9 PI Implantação de Estrutura Portuária Fluvial
10 PI Desenvolvimento da Bioenergia do Estado
11 PI Construção do Terminal de Carga a Granéis – Luís Correia
PI Implantação, Recuperação e Fortalecimento de Infra-Estrutura Hídrica em Áreas sujeitas à Estiagem
12 RN Terminal Graneleiro de Porto do Mangue
13 RN Modernização do Sistema de Segurança Pública
14 RN Implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário
15 SE Implantação da Malha Nordeste de Gasodutos (GASENE)
16 SE Construção de acesso ferroviário ao Porto de Sergipe
40

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