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O relatório descreve um experimento sobre ondas sonoras estacionárias em um tubo com uma extremidade aberta. Os estudantes mediram as posições de ressonância em diferentes frequências para determinar a velocidade do som no ar. Eles observaram padrões de ondas estacionárias e calcularam a velocidade do som usando as equações teóricas para ondas estacionárias em tubos.
O relatório descreve um experimento sobre ondas sonoras estacionárias em um tubo com uma extremidade aberta. Os estudantes mediram as posições de ressonância em diferentes frequências para determinar a velocidade do som no ar. Eles observaram padrões de ondas estacionárias e calcularam a velocidade do som usando as equações teóricas para ondas estacionárias em tubos.
O relatório descreve um experimento sobre ondas sonoras estacionárias em um tubo com uma extremidade aberta. Os estudantes mediram as posições de ressonância em diferentes frequências para determinar a velocidade do som no ar. Eles observaram padrões de ondas estacionárias e calcularam a velocidade do som usando as equações teóricas para ondas estacionárias em tubos.
EEIMVR Escola de Engenharia Industrial Metalrgica de Volta Redonda
Departamento de Cincias Exatas
1 Sem/2012
Ondas Sonoras Estudo de ondas sonoras estacionrias.
Disciplina: Fsica Experimental III Professor: Mariana Amaral Turma: VF Local da Prtica: Laboratrio de Fsica da EEIMVR
UFF Universidade Federal Fluminense EEIMVR Escola de Engenharia Industrial Metalrgica de Volta Redonda Departamento de Cincias Exatas
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Ondas Sonoras Estudo de ondas sonoras estacionrias.
Disciplina: Fsica Experimental III Professor: Mariana Amaral Turma: VF Local da Prtica: Laboratrio de Fsica da EEIMVR Prtica Desenvolvida por:
Emanuele Portela Mendona Bruno Neves Santos Gustavo Almeida Monteiro Gustavo da Silva Drumond Pedro Henrique Pinto Rodrigues Raila de Melo Medeiros _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________
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Introduo A importncia de se entender o processo de ondas estacionrias dentro de tubos est intimamente ligada com a msica. Podemos citar alguns tipos de instrumentos que produzem sons atravs de cordas vibrantes como violo, harpa, guitarra, atravs do sopro como flauta, saxofone, sanfona, e percusso como bateria. Os instrumentos de sopro, nada mais so do que tubos sonoros, sendo que dentro deles uma coluna de ar posta a vibrar quando o msico assopra dentro do instrumento, variando assim a presso dentro do tubo. Resumo O presente relatrio teve como objetivo estudar o comportamento de ondas sonoras estacionarias em um tubo com uma das extremidades abertas e aferir a velocidade do som, em ambos trabalhando com o ponto de ressonncia. Todo o procedimento foi feito por meio de um tubo, um gerador de som com frequncia varivel e por testes auditivos mais explicados durante o relatrio. Fundamentao Terica As ondas sonoras so produzidas por deformaes provocadas pela diferena de presso em um meio elstico qualquer (ar, metais, isolantes, etc), precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o som uma onda mecnica, no se propagando no vcuo. A maioria dos sons acaba sendo obtido atravs de objetos que esto vibrando, como o caso do alto-falante. Quando o diafragma contido no alto-falante se movimenta para fora da caixa acstica ele cria uma regio de alta presso, pois comprime o ar que est nas proximidades. Da mesma forma, ocorre uma rarefao quando o diafragma se move para dentro da caixa. As ondas estacionrias so formadas em tubos quando uma onda, que viaja em um determinado sentido do tubo, refletida na extremidade e, ao voltar, forma um padro de onda estacionria se o comprimento do tubo for convenientemente relacionado com o comprimento de onda da onda sonora. A extremidade fechada de um tubo chamada de nodo de deslocamento, no qual a amplitude do deslocamento do ar zero. Considerando um tubo sonoro de comprimento , cujas ondas se propagam a uma velocidade . Assim as possveis configuraes de ondas estacionrias so: UFF Universidade Federal Fluminense EEIMVR Escola de Engenharia Industrial Metalrgica de Volta Redonda Departamento de Cincias Exatas
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As maneiras de vibrar, partindo dos exemplos, podem ser generalizadas na equao 1: l , onde i =1, 3, 5... (Eq. 1)
E a frequncia dos harmnicos ser dada pela equao 2:
, onde i =1, 3, 5... (Eq. 2)
Pode-se observar a relao entre as frequncias de acordo com a equao 3:
(Eq. 3)
Em um tubo fechado, obtm-se apenas frequncias naturais dos harmnicos mpares. UFF Universidade Federal Fluminense EEIMVR Escola de Engenharia Industrial Metalrgica de Volta Redonda Departamento de Cincias Exatas
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Pode-se tambm, obter a equao para velocidade da onda no tubo, utilizando a equao 2, obtendo-se a equao 4 para tal:
(Eq. 4)
As frmulas obtidas explicam as denominadas leis de Bernoulli, onde a frequncia do som em um tubo : 1. Diretamente proporcional a velocidade do som no gs que est contido no tubo; 2. Inversamente proporcional ao comprimento do tubo ; 3. Em um tubo aberto, podemos produzir o som que corresponde a freqncia fundamental (n=1) e seus harmnicos (n=2, 3, 4, ..); 4. Em um tubo fechado, podemos produzir o som que corresponde a frequncia fundamental e os harmnicos mpares (2n+1=3, 5, 7, ...); 5. Em dois tubos idnticos e com o mesmo gs, um aberto e outro fechado, o aberto produz um som cuja frequncia (fundamental) o dobro que a do fechado. Procedimento Experimental Com a ajuda de um tubo cilndrico e um gerador de som com frequncia varivel, foram anotadas as posies de um mbolo dentro do cilindro que era usado pra variar seu tamanho. As posies anotadas indicavam os pontos onde era ouvido o som com a maior intensidade que representava, por consequncia, pontos de ressonncia. E por meio dessas ressonncias partiu-se para os estudos e clculos discutidos no relatrio. Primeiramente para 800Hz de frequncia foi variando-se lentamente o embolo e anotado os pontos de ressonncia at que se n fosse mais possvel encontrar novos pontos. Em seguida, para 600Hz, 700Hz, 800Hz, 900Hz e 1000Hz fez-se o mesmo procedimento mas mediu-se 5 vezes a posio do embolo para cada ponto encontrado de forma a calcular um valor mdio. Todos os procedimentos de determinar as maiores intensidades foram feitos pelos integrantes do grupo de relatrio por meio, exclusivo, da audio sem qualquer ajuda de equipamentos. UFF Universidade Federal Fluminense EEIMVR Escola de Engenharia Industrial Metalrgica de Volta Redonda Departamento de Cincias Exatas
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A lista abaixo lista os materiais utilizados que so apresentados pelas Figuras 1, 2 e 3. Tubo de vidro com medidas milimtricas; Gerador de frequncia; Alto-falante;
Figura1: Sistema Montado;
Figura2: Equipamentos Utilizados;
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Figura3: Foto do Gerador de Frequncias;
Anlise e discusso de dados:
Inicialmente ajustou-se o gerador de frequncias em 800 Hz, e foram obtidos os seguintes dados demonstrados nas figuras abaixo:
Figura 4:representao para uma onda estacionria com um nodo.
Onde: = (Eq. 5) =0,089m =( 0,35600,0005 )m
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Figura 5:representao para uma onda estacionria com 2 nodos.
Figura 6:representao para uma onda estacionria para 3 nodos. Onde: = - (Eq. 7) =0,522-0,305 =0,217m =( 0,43400,0005 )m
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Figura 7:representao para uma onda estacionria com 4 nodos.
= - (Eq. 8) =0,734-0,522 =0,212m =( 0,42400,0005 )m Aps, foram medidas para diferentes freqncias, cinco valores de distncia entre os mximos de intensidade sonora como demonstrado nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5, onde n o nmero de nodos existente na onda: Tabela 1: Distncias para a frequncia de 600 hz medida n=1 n=2 n=3 1 (0,13300,0005)m (0,41300,0005)m (0,71000,0005)m 2 (0,13500,0005)m (0,42100,0005)m (0,71500,0005)m 3 (0,13600,0005)m (0,41700,0005)m (0,70700,0005)m 4 (0,13500,0005)m (0,42000,0005)m (0,70500,0005)m 5 (0,13600,0005)m (0,41600,0005)m (0,70900,0005)m
Em seguida, calculou-se as mdias das distncias para cada frequncia e nodos encontrados a partir da equao 9: = (Eq.9)
Para calcular seu erro sistemtico utilizou-se a equao 10: (Eq.10)
Para calcular a disperso de erros utilizou-se a equao 11: = (Eq.11) UFF Universidade Federal Fluminense EEIMVR Escola de Engenharia Industrial Metalrgica de Volta Redonda Departamento de Cincias Exatas
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Atravs da equao 12, calculou-se o erro estatstico: = (Eq.12) Atravs da equao 13, calculou-se o erro total: d= (Eq.13) Onde se obteve os seguintes valores: Frequncia de 600 Hz: Para n=1 =(0,13500,0013)m Para n=2 =(0,41740,0033)m Para n=3 =(0,70920,0038)m
Frequncia de 700 Hz: Para n=1 =(0,11540,0019)m Para n=2 =(0,35780,0014)m Para n=3 =(0,60580,0032)m
Frequncia de 800 Hz: Para n=1 =(0,09300,0030)m Para n=2 =(0,30240,0012)m Para n=3 =(0,52200,0023)m
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Frequncia de 900 Hz: Para n=1 =(0,07880,0014)m Para n=2 =(0,27180,0021)m Para n=3 =(0,46700,0032)m
Frequncia de 1000 Hz: Para n=1 =(0,06560,0029)m Para n=2 =(0,23880,0016)m Para n=3 =(0,42600,0033)m Para calcular o comprimento de onda para cada frequncia utilizou-se a equao 5 para o nodo 1, e para seu erro a equao14: (Eq. 14)
Para o nodo 2 utilizou-se a equao 6 para calcular a mdia e a equao 15 para o seu erro: (Eq. 15)
Para o nodo 3 utilizou-se a equao 7 para calcular a mdia e a equao 16 para o seu erro: (Eq. 16)
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Onde se obteve os seguintes valores para cada frequncia:
Para frequncia de 600Hz: =(0,54000,0052)m =(0,56480,0071)m =(0,58360,0101)m
Para frequncia de 700Hz: =(0,46160,0076)m =(0,48480,0047)m =(0,49600,0070)m
Para frequncia de 800Hz: =(0,37200,0120)m =(0,41880,0065)m =(0,43920,0048)m
Para frequncia de 900Hz: =(0,31520,0056)m =(0,38600,0050)m =(0,39040,0077)m
Para frequncia de 1000Hz: =(0,2620,011)m =(0,3460,033)m =(0,3740,007)m
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Logo a mdia do comprimento de onda para cada frequncia calculado atravs da equao 9 e seus respectivo erro calculado atravs da equao 11, esto demonstrados na tabela 10: Tabela 6: Tamanho de onda para diferentes frequncias Frequncias ( )m 600 Hz (0,5830,022) 700 HZ (0,4810,018) 800 Hz (0,4100,034) 900 Hz (0,3640,042) 1000 Hz (0,3200,058)
Tambm foi calculado a velocidade experimental do som para cada frequncia atravs da equao 17, sendo a frequncia desejada,
(Eq. 17)
E o seu erro pela equao 18 e seu erro percentual pela equao 19:
(Eq. 18)
Erro x100 (Eq. 19)
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Onde se obteve: Para frequncia de 600 Hz: ( 349 Erro%=1,72% Para frequncia de 700 Hz: ( 33713 ) Erro%=1,78% Para frequncia de 800 Hz: ( 32827) Erro%=4,57% Para frequncia de 900 Hz: (32838) Erro%=4,57% Para frequncia de 1000 Hz: (320,05,8 ) Erro%=4,57%
Para obter a melhor reta no grfico 1, utilizou-se o mtodo dos mnimos quadrados onde utilizou-se a seguinte relao para uma equao linear do tipo y= a+bx : y= b= X= a=0
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A tabela7 demonstra a tabela dos mnimos quadrados utilizada: y x yx x 0,583 0,001667 0,000972 2,77778 0,481 0,001429 0,000687 2,04082 0,41 0,00125 0,000513 1,5625 0,364 0,001111 0,000404 1,23457 0,32 0,001000 0,00032 0,000001
Para obteno do coeficiente angular utilizou-se a equao 20, e para seu erro a equao 21: = (Eq. 20)
( = (Eq. 21)
Onde se obteve: b=(391,7 9,9) Para obteno do coeficiente linear utilizou-se a equao 22, e para seu erro a equao 23: = (Eq. 22)
= (Eq. 23)
Onde se obteve: a=(-0,0740,013) Logo: =(391,7 9,9)
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Para traar a melhor reta foram usados os seguintes pontos: y=391,7 x - 0,074 Para x=0,0008 , y=0,23936m Para x=0,0020 , y=0,7094m Grfico: x
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Aps o calculo do valor da velocidade do som, pode-se calcular o erro percentual atravs da equao 19: Erro(%)= .100 =12,43%
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Concluso: Neste experimento obteve-se o valor da velocidade do som atravs do mtodo dos mnimos quadrados onde se pde perceber que ao valor encontrado se aproxima do valor terico com um erro percentual de 12,43%. Esse erro percentual se explica atravs dos vrios fatores que interferiram na coleta de dados, sendo o principal deles o barulho emitido pelo gerador de frequncia que afetava com o tempo a audio ,interferindo na determinao correta do ponto de mxima intensidade sonora. Sabe-se tambm que outros fatores interferem na velocidade do som sendo um deles a temperatura. Ela exerce uma influncia linear e crescente, ou seja, quanto maior a temperatura maior a velocidade do som.Onde nesse relatrio observou-se uma relao entre a velocidade do som com frequncia e as distncias de mxima intensidade sonora, apesar dos resultados serem afetados pelos fatores citados. Bibliografia: Nussenzveig, Hershmoyss, 1933- Curso de fsica bsica / H. Moyss Nussenzveig.So Paulo, Edgard Blcher, 1981; Roteiro de fsica experimental 3, Ondas sonoras em tubos https://sites.google.com/site/fisvce/fisexp3 - 23 de maio de 2012 s 16 horas http://www.fisica.ufs.br/egsantana/ondas/acustica/tubos/tubos.htm - 22 de maio de 2012 s 16 horas http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/tubos2.php - 22 de maio de 2012 s 15 horas http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas2/ondas2.html - 23 de maio de 2012 s 14 horas http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_ sem1_2002/F809_sem1_2002_Cris_Interf_Ondas_Sonoras.pdf - 22 de maio de 2012 s 18 horas