Workshop Formativo

Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares

1. As Bibliotecas Escolares
2. O Modelo de Auto-Avaliação das BE

“If you keep doing what you`ve always done, you`ll keep getting what you´ve always gotten”

Blanchard, Kenneth

Nota introdutória
 Deve ter-se em atenção o facto de este agrupamento ter sido alvo de uma avaliação
externa e uma auto-avaliação no ano lectivo anterior, cujos resultados foram
apresentados em CP e divulgados em Departamento em Outubro. Este ano, com o
grupo do Observatório Interno será possível articular o trabalho e a implementação
do modelo de auto-avaliação da BE.
 Assim, e dado ser uma escola/agrupamento “habituada” a ser avaliada, pretendo
começar por dar ênfase às questões em torno do impacto da BE procurando alterar a
visão tradicionalista da BE, dar a conhecer a sua missão e os conceitos implicados
nesta nova visão. Posteriormente irei, então, apresentar o MAABE, a sua origem e a
necessidade do envolvimento de todos na sua aplicação.

 Reflectir sobre o conceito de biblioteca escolar e a sua missão no

contexto da sociedade e sistema educativo actual.
 Perspectivar novas valências para a acção da BE promovendo as
literacias e uma aprendizagem para a vida dos alunos como cidadãos
do mundo.
 Conhecer o processo de auto-avaliação das BE baseada na recolha de
evidências para melhorar actuações e perspectivar o caminho a seguir
com a contribuição de todos.
 Analisar os possíveis constrangimentos e aspectos facilitadores da
implementação do modelo.
Objectivos  Reconhecer a importância da auto-avaliação da BE.
 Promover uma acção colaborativa por parte de todos os docentes.

Que impacto têm as bibliotecas nas escolas e no sucesso educativo dos alunos?
Que relação encontramos com as competências exigidas no final de cada ciclo
1ª Parte de estudos (6º e 9º ano).

“A Biblioteca constitui um instrumento essencial do desenvolvimento do

currículo escolar e as suas actividades devem estar integradas nas restantes
 actividades da escola e fazer parte do seu projecto educativo. Ela não pode ser
vista como um simples serviço de apoio à actividades lectiva ou um espaço
autónomo de aprendizagem e ocupação de tempos livres.”
(Veiga, 2001)

“Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em

conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de
aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação.” (IFLA/UNESCO, 1999)

Evolução do conceito de biblioteca (espaço organizado com recursos

diversificados / espaço de aprendizagem e de construção do conhecimento).
Conceito de biblioteca em estreita articulação com o desenvolvimento do
currículo.

Essencial a colaboração Professores/BE e BE/Professores.

A RBE; a origem do MAABE.

Conceitos implicados na melhoria de prestação de serviços.

A pertinência do modelo nos seus quatro domínios:

A- Apoio ao desenvolvimento curricular

B- Leitura e literacia
2ª Parte C- Projectos, actividades livres e de abertura à comunidade
D- Gestão da BE
Subjacente a noção de valor que “não é intrínseco às coisas, tem a ver com a
experiência que se retira delas”

O conceito “Evidenc Based Practice” que Ross Todd associa às práticas das BE.

O Modelo como instrumento pedagógico que permite orientar as escolas

sugerindo acções para a melhoria.
Oportunidades e constrangimentos.
Aplicação deste modelo vai constituir uma mais-valia na interiorização por
parte de toda a comunidade escolar das possibilidades de trabalho em parceria
com a BE que se tornará imprescindível na promoção do sucesso educativo.

É necessário o envolvimento de todos (Direcção, docentes, alunos, CP,

colaboradores, equipa, PB…) para a sua aplicação.

1º Parte:
 Questionário inicial sobre o que pensam e como utilizam a Biblioteca
da escola.
 Análise e reflexão em torno dos documentos fornecidos e das questões
Estrutura colocadas;
do  Debate alargado, chuva de ideias sobre o impacto do paradigma digital
Workshop na BE e a articulação possível entre todos.
 2ª Parte:
 Apresentação do Power Point sobre a RBE e o MAABE.
 Análise em grupo dos domínios a aplicar.
 Pertinência da sua aplicação na vida escolar dos alunos.
 Reflexão sobre a sua aplicação; constrangimentos e oportunidades.
 Apresentação das conclusões e criação de um esquema conjunto como
base de trabalho futuro.

Coordenadores dos Departamentos Curriculares

Coordenador dos Directores de Turma
Coordenadores das Áreas Curriculares Não Disciplinares e Disciplinares
Público- Presidente da Associação de Pais
alvo Presidente do Conselho Geral
Director
Chefe dos Funcionários/Funcionários ligados à BE

Duas manhãs com início às 9.30 e término às 13.30 horas.

Intervalo às 11.30 para café.
Numa 1ª fase os participantes vão reflectir sobre a visão que têm da BE, como
Duração a utilizam e conhecer o que se pretende que hoje seja a Biblioteca Escolar.
Na 2ª fase será apresentado e analisado o modelo e a sua aplicação.

Biblioteca (dispõe de todos os recursos tecnológicos necessários)

Apresentação em Power Point sobre a RBE e o MAABE.
Documentos: normativos, textos de referência, questionário inicial (simples de
Recursos resposta fechada) a ser analisado durante o Workshop, grelha para os
trabalhos de grupo, questionário final.

Avaliação Aplicação de um questionário (questões fechadas e abertas) que em

contraponto com o inicial pretenderá averiguar se o conhecimento relativo à
BE, a forma como os participantes a encaram e pretendem trabalhar no futuro
se alterou com estes workshops.
Pedir sugestões para que a informação chegue a todo o agrupamento de uma
forma eficaz.

A Formanda – Susana Maria Casals Namura

Referências bibliográficas:

Textos das sessões

IFLA/UNESCO- Manifesto da Biblioteca Escolar, Lisboa, Ministério da Educação -Gabinete da RBE, 1999

VEIGA, Isabel – Lançar a Rede de Bibliotecas escolares: relatório síntese, 2ª ed.,Lisboa, Ministério da Educação, 2001

Gabinete de Rede de Bibliotecas Escolares – Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008)