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2ª tarefa 1ª parte

Novembro 2009

Turma 2
Workshop de
Formadoras:
Dra. Rosário Caldeira apresentação
Dra. Regina Campos

Biblioteca do Agrupamento de escolas de


do modelo de
Torre de Moncorvo
auto-avaliação da
Biblioteca Escolar
Objectivos:

- Compreender o papel do Professor Bibliotecário e da Biblioteca escolar na escola do


século XXI

- Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção do modelo de auto-


avaliação das Bibliotecas Escolares

- Entender factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação

Destinatários:
(cerca de 30 pessoas)

-Os coordenadores:

- de Departamento

- de ciclos de ensino

- de projectos

- do Ensino Especial

- Os representantes (de alunos, Pais e pessoal não docente)

- Os delegados de grupo

Metodologia de trabalho

-Apresentação da síntese da 1ª tarefa relativamente ao Professor Bibliotecário e ao


papel da Biblioteca escolar na escola do século XXI (tabela matriz)

- Apresentação teórica do modelo com um PowerPoint

- Apresentação e comentário da p.18 do modelo

- Apresentação do trabalho de grupo (de três elementos do mesmo Departamento,


Coordenadores de ciclos, Coordenadores de Projectos ou clubes):

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Cada grupo irá realizar três tarefas:

- Programação de uma actividade transdisciplinar (envolvendo as três


disciplinas, ciclos ou projectos de cada membro do grupo) a trabalhar em colaboração
com a Biblioteca escolar para desenvolver as competências de leitura dos alunos

- Elaboração de instrumentos para recolha de evidências acerca dessa


actividade

- Selecção dos recursos necessários

Cada grupo irá escolher um porta-voz para apresentar sucintamente as


actividades e os instrumentos idealizados e irá entregar posteriormente no Conselho
Pedagógico a planificação das actividades e os materiais elaborados para serem
aprovados.

- Entrega aos participantes de documentação de apoio:

- Apresentação teórica do modelo (pontos focados no PowerPoint - ver anexo1)

- Fotocópias das páginas do modelo sobre o domínio B

(sendo esse domínio o escolhido para auto-avaliação este ano)

- Planos de actividades e de acção da Biblioteca

- Espaço de 10 minutos para dúvidas antes de começar o trabalho de grupo

- Trabalho de grupo

- Apresentação individual dos resultados

- Avaliação da acção

- Entrega dos certificados de presença

Duração

Cerca de quatro horas

- Uma hora para a introdução teórica

- Duas horas para o trabalho de grupo

- Uma hora para a apresentação (cerca de 10 minutos por grupo)

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Recursos
- Biblioteca escolar e o seu fundo documental

- Computador

- Videoprojector

- Quadro branco

- Pasta com documentação

- Certificados de presença

- O modelo de auto-avaliação

Programação
Segunda semana de Janeiro

Local de realização
Biblioteca escolar

Avaliação do workshop
- Registo da participação de cada grupo

- Preenchimento de uma ficha de avaliação do Workshop

- Materiais produzidos

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Anexo 1
Dados para a elaboração do
PowerPoint

1- Pertinência de um modelo de auto-avaliação para as bibliotecas escolares

“ O projecto de RBE, iniciado em 1996,(…) tem vindo a consolidar-se ao longo dos anos. É
reconhecido o investimento que tem suportado esse crescimento investimento a nível
central, das autarquias e das próprias escolas e é necessário assegurar que esse
investimento continuará a ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito
central: (…) a Biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso
educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.”

“Para que este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem
no ambiente escolar. Vários estudos internacionais têm identificado os factores que se
podem considerar decisivos para o sucesso e missão (…) da Biblioteca escolar.”

Os factores mais importantes são:

- O trabalho colaborativo entre o professor bibliotecário e os restantes


professores na identificação de recursos e no desenvolvimento de actividades
conjuntas principalmente no domínio das literacias

- A acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados

- A adequação da colecção e dos recursos tecnológicos

“Esses estudos mostram ainda, de forma inequívoca, que as Bibliotecas escolares podem
contribuir positivamente para o ensino aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação
entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e os resultados escolares dos
alunos.”

É nesse contexto que surge a proposta do modelo de Auto-avaliação das bibliotecas


escolares da RBE. É importante que “cada escola conheça o impacto que as actividades
realizadas pela e com a Biblioteca vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem,
bem como no grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da
BE.”

(in “Bibliotecas escolares: Modelo de auto-avaliação”, RBE)

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2- O modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria. Conceitos
implicados

O modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se assim na estratégia


global de desenvolvimento das bibliotecas escolares portuguesas com o objectivo de
facultar um instrumento pedagógico que permita avaliar o trabalho da Biblioteca escolar
e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola nas aprendizagens dos
alunos.

“A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador,


inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da Biblioteca Escolar.”

A auto-avaliação da BE deve ser incorporada no processo de auto-avaliação e de avaliação


externa da própria escola e deve articular-se com os objectivos do projecto educativo da
escola. Nesse sentido, este processo deve mobilizar toda a escola, melhorando através da
acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE.

A auto-avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de acção de


desenvolvimento ao permitir identificar:

- os pontos fortes: as práticas que têm sucesso e que deverão continuar

- os pontos fracos que importa melhorar

O modelo está baseado em práticas de pesquisa-accão.

Segundo Markless Streffield (2006), as práticas de pesquisa-acção estabelecem a relação


entre os processos e o impacto ou valor que originam. Durante esse processo:

- Identifica-se um problema

- Recolhem-se evidências

-Procura-se extrair conhecimentos que orientem futuras acções e que delineiem


caminhos. Centra-se a pesquisa no IMPACTO, sendo o impacto do trabalho da
Biblioteca as modificações positivas que esta teve nas atitudes, valores e conhecimento
dos utilizadores.

É necessário provar o impacto das Bibliotecas / a eficácia dos serviços prestados nas
aprendizagens dos alunos de forma a justificar/tornar necessário o investimento de recursos
(humanos e financeiros) na Biblioteca por parte da gestão da escola, da RBE, do PNL, etc.

Em síntese:

“A criação de um modelo para avaliação das bibliotecas escolares permite dotar as


escolas/bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite
a melhoria continua da qualidade, a busca de uma perspectiva de inovação.
Pretendendo-se induzir a transformação das bibliotecas escolares em organizações

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capazes de aprender e crescer através de recolha sistemática de evidências, de uma
auto-avaliação sistemática”

3- Organização Estrutural e Funcional

O modelo está organizado em quatro domínios e respectivos domínios

A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A1: Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os
docentes
A2: Desenvolvimento das literacias da informação
B: Leitura e Literacias
C: Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à Comunidade
C1: Apoio as actividades Lectivas, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular
C2: Projectos e Parcerias
D: Gestão da Biblioteca Escolar
D1: Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE
D2: Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D3: Gestão da colecção/ da informação
Para cada”domínio/subdomínio é apresentado num quadro que inclui um conjunto
de indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores críticos de
sucesso. Os indicadores apontam para as áreas nucleares de intervenção e permitem
a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a
qualidade da BE. Os factores críticos de sucesso têm um valor formativo e
informativo e são guias orientadores para a já referida recolha de evidências.”

ex: No Domínio B (Leitura e literacia):


Existe o indicador seguinte:
Trabalho articulado da BE com Departamentos e docentes… no âmbito da
leitura
Um factor crítico de sucesso será:
A BE trabalha articuladamente com docentes na implementação de
estratégias /planos de trabalho para a promoção da leitura por prazer (ficção e não
ficção)
Algumas evidências serão:
Projectos e actividades comuns realizadas neste âmbito
Materiais de apoio produzidos e editados
Finalmente, o modelo refere as acções para melhoria:
Trabalhar articuladamente

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No final do processo de recolha de evidências e análise das mesmas, cada
biblioteca irá identificar os seus perfis de desempenho, e finalmente identificar o nível
em que se situa em determinado domínio ( de 1 a 4 ).

4- Integração/ aplicação à realidade da escola/ Biblioteca escolar


- Oportunidades e constrangimentos

Numa época em que as tecnologias e as pressões tecnológicas acentuam a


necessidade de fazer valer o papel da Biblioteca, a avaliação tem um papel determinante,
permitindo validar o que é feito, como é feito, onde se está e até onde se quer ir, mas
sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que se acrescentam.

Existem alguns constrangimentos à aplicação do modelo:

- A falta de prática na escola na recolha sistemática de evidências


- A necessária construção e aplicação de instrumentos para essa recolha
(questionários, relatórios, inquéritos, …)
- A sobrecarga de trabalho que isso implica
- A necessidade de haver um trabalho colaborativo
- A falta de espaços (tempo e lugar) para trabalhar em equipa
- A falta de recursos

No entanto, existem muitas oportunidades de melhoria que dão alento para


ultrapassar esses constrangimentos, tais como a possibilidade de:
- Desenvolver práticas que integrem a Biblioteca na escola e no processo de
ensino/aprendizagem de forma institucional e programática de acordo com
os objectivos educacionais e programáticos da escola.
- Desenvolver competências de leitura e um programa de literacia da
informação, integradas no desenvolvimento curricular, que dêem
competências para uma aprendizagem contínua ao longo da vida.
- Articular com Departamentos, professores e alunos a planificação de
actividades educativas e de aprendizagem.
- Melhorar a qualidade da colecção e do acesso.
-…

O modelo de auto-avaliação adopta uma aproximação à realidade, tendo em conta o


contexto externo e interno da BE. Assim cabe ao professor bibliotecário seleccionar o
domínio a ser objecto de aplicação dos instrumentos em cada ano. O ciclo completa-se

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ao fim de quatro anos, nesse sentido a Biblioteca tem, para além do seu Plano Anual de
Actividades, um Plano de acção para quatro anos. Neste primeiro ano, o domínio
seleccionado para ser objecto de auto-avaliação e melhorias é o domínio B: Leitura e
Literacia.
Os resultados deverão ser partilhados com o Director e discutidos nos órgãos de
gestão pedagógica e pesarão necessariamente no processo de avaliação interna e externa da
escola.

Torre de Moncorvo, 10 de Novembro de 2009

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