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DAS BE
Sessão 2 – 1ª Parte
Tarefa 2: Análise crítica ao Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Um conceito que se associa à avaliação é a noção de valor que se prende com os resultados que
contribuem para a concretização dos objectivos da escola onde se insere. Neste modelo estão
subjacentes os seguintes conceitos básicos:
- Literacia digital, a promoção das TIC como ferramenta de acesso à informação e a construção do
conhecimento.
Assim a auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente
à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE, entendido, não como um fim, mas como um
processo que irá conduzir à reflexão e originará mudanças concretas nas práticas.
Este Modelo de avaliação veio permitir que as escolas avaliem o trabalho desenvolvido
pelas bibliotecas de uma forma estruturada e objectiva. É um documento imprescindível não só
para a orientação do professor bibliotecário, mas também para que as escolas tomem
consciência do papel que a biblioteca pode ter para alcançar as metas definidas no seu Projecto
Educativo.
Ao analisar o modelo, pareceu-me bem organizado, uma vez que foca os domínios
fundamentais que uma biblioteca deve contemplar. Embora não tenha ainda a experiência da
sua aplicação, a organização em quatro domínios (Apoio ao desenvolvimento curricular; Leitura
e literacias; Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade; Gestão da
biblioteca escolar) parece-me correcta pois permite proceder a um estudo quanto ao modo
com está a funcionar a biblioteca e quais as mudanças a implementar. Parece-me que o
método escolhido apela à identificação de pontos fortes e fracos e aposta na qualidade e
eficácia da BE, definindo acções para a melhoria e recolha de evidências.
Pela pouca experiência que tenho, acho que a dificuldade em estabelecer um trabalho
articulado com os departamentos, o fraco reconhecimento do impacto da biblioteca por parte
de alguns docentes, a ausência da prática de recolha de evidências, o desconhecimento do
Modelo pela escola e a resistência à mudança, são factores que se afiguram constrangedores à
sua implementação.
Sendo este ano, pela primeira vez professora bibliotecária a tempo inteiro, ainda não
tenho uma opinião muito completa sobre a implementação deste modelo. No entanto, após a
leitura dos documentos orientadores estou convencida que a sua execução poderá estar mais
facilitada com a liderança forte do professor bibliotecário, a comunicação com os órgãos de
gestão e o trabalho colaborativo com os docentes. É um Modelo que indica o caminho a seguir,
a metodologia e a operacionalização com vista à obtenção continua de qualidade.
PRÁTICAS E MODELOS DE A.A. DAS BE
Ser proactivo;