Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Caderno Pedagógico
Ensino Fundamental
2ª série a 4ª série
1
SUMÁRIO
A
Matemática
Apresentação e o cotidiano
3 40
Leitura e
escrita no Matemática
primeiro também é
segmento do diversão
Ensino 67
Fundamental
4
Propostas
práticas de
formação de Atividades
alunos desenvolvidas nas
produtores de escolas da Rede
texto Municipal de Ensino
6 72
Trabalhando o
jornal na sala
de aula Referências
31 bibliográficas
88
2
1. APRESENTAÇÃO
Cabo Frio/junho/2007.
3
2. Leitura e escrita no primeiro segmento do Ensino Fundamental
SOBRE
A
LEITURA
Na sala de aula
* Estimule a leitura por parte das crianças
* Faça de sua leitura um exemplo para a classe
* Garanta a leitura no dia-a-dia escolar
* Procure ampliar o repertório de leituras dos alunos
4
A escrita é um sistema de O professor deve incentivar a
regularidades, isto é, funciona a inventividade lingüística da criança,
partir de um conjunto de regras. mas também familiarizá-la com as
normas da língua.
A criança aprende aos poucos
que a escrita é um sistema de
regularidades, convivendo com as
regras da escrita, testando-as,
construindo hipóteses, aprendendo a
aplicá-las.
Sobre
a
escrita
NA ESCOLA
5
3. Propostas práticas de formação de alunos produtores de textos
6
3.1. Professor(a):
Nunca peça ao aluno para redigir sem que antes tenha feito um trabalho oral, discutindo o tema.
Quando o professor se preocupa em desenvolver a oralidade da turma, ela terá menos
dificuldades em redigir.
Construa textos coletivos, registrando-os no quadro. Faça perguntas e anote as idéias dos
alunos. Pergunte a eles quando deve mudar o parágrafo, que sinal de pontuação usar,
acentuação etc. Enquanto a redação coletiva estiver sendo feita, o aluno não deve copiar nada, o
caderno fica fechado. Quando a classe terminar a redação, o professor deve fazer a leitura com
a turma e só então os alunos copiam.
Para incentivar a turma, escolha algumas redações, faça uma interpretação escrita e dê como
exercício.
Para trabalhar paragrafação você pode propor uma série de perguntas. As respostas dadas pelos
alunos serão a própria redação dividida em parágrafos.
Exemplo:
Título: O ENCONTRO
1º parágrafo: Quem saiu de casa? Como estava vestido? Como estava se sentindo?
2º parágrafo: Onde foi o encontro? Foi casual ou haviam marcado? Encontrou-se com
quem? Sobre o que conversaram?
3º parágrafo: No fim... (final livre ou dirigido pelo professor)
Antes da leitura de qualquer texto, é necessário prevê-lo, analisá-lo e fazer o aluno perceber o
que ele já domina em termos de conteúdo e vocabulário. Qualquer uma das propostas a seguir, ou
uma combinação delas, pode ser usada cada vez que se introduz um novo texto para os alunos.
7
f) Selecione algumas palavras do texto e escreva-as no quadro. Peça aos alunos que tentem
localizá-las e circulá-las (dar preferência para as palavras-chave do texto).
g) Finalmente, inicie a leitura, relembrando aos alunos que não parem diante de uma palavra
desconhecida, para não perder o ritmo. Aproveite para introduzir idéias, como previsão,
dedução, interferência etc.
2 – Ler e desenhar
a) Divida a sala em grupos de 5 ou 6.
b) Numere partes do texto (os parágrafos, por exemplo) e então, em cada grupo, diga qual o
número que eles deverão desenhar (não deixar um grupo ouvir o número do outro).
c) Peça aos alunos do grupo que leiam todo o texto, mas desenhem somente a parte a qual lhes foi
designada.
d) Após o término dos desenhos, recolha e tente (com toda a turma) adivinhar qual parágrafo se
relaciona com o desenho, discutindo o que lhes proporcionou identificar cada um, os elementos-
chave, as idéias em comum etc.
3 – Contra a parede
a) Elabore diferentes questões para o texto selecionado, dependendo da turma e da série. Tire
cópias suficientes para cada 2 ou 3 alunos (cada dupla ou trio terá questões, podendo repetir caso a
turma seja grande).
b) Corte uma cópia do texto em diferentes partes e cole-as nas paredes da sala.
c) peça aos alunos para que saiam pela sala em busca de respostas para suas perguntas, e que, ao
encontrarem, tentem memorizá-las ou guardar as partes principais, e que voltem aos seus lugares.
d) Após todos terem sentado, peça que abram o livro e confiram suas respostas.
4 – Um título diferente
a) Antes da leitura do texto, entregue ou escreva no quadro 8 títulos diferentes para ele, sendo 6
parecidos com o original (em idéia ou estrutura) e 2 bem diferentes ou do tipo “pegadinha” .
b) Solicite a leitura pelos alunos ( em duplas) e peça para que julguem cada um dos títulos que você
sugeriu, numerando-os em ordem de preferência de 1 a 8.
c) Discuta as opiniões com a turma.
5 – Quebra-cabeça de textos
a) Divida o texto a ser trabalhado em pedaços e entregue aos alunos, divididos em equipes, cada
uma com o número de pedaços que o texto terá.
b) Estipule um tempo limite e peça para que tentem organizá-los de forma lógica.
c) Observe o trabalho de cada grupo e depois comente com a turma algumas coisas que você
observou em cada equipe individualmente: erros de concordância, falta de seqüência das idéias etc.
d) Peça a alguns que contem as suas seqüências para gerar divergências e discussão na turma.
6 – Leitura rápida
a) Peça aos alunos que abram os livros na página do texto, mas que deixem virados de cabeça para
baixo.
b) Escreva uma pergunta no quadro e, ao sinal, peça que olhem o texto e tentem achar a resposta o
mais rápido possível. Quando encontrar, o aluno grita a resposta. Se estiver correta, segue o jogo,
senão aquele aluno fica fora da rodada. A mesma pergunta ainda vale até que se encontre uma
resposta desejável ou cabível.
c) Caso os alunos estejam respondendo ao mesmo tempo, você pode variar, pedindo que o primeiro
que encontrar corra até a frente, ou levante um lápis ou borracha etc.
8
7 – Respondendo sem o texto
a) Divida os alunos em grupos e entregue um questionário com perguntas sobre o texto a ser
trabalhado.
b) Sem ler o texto, peça aos alunos que tentem imaginar respostas possíveis para as perguntas
apresentadas, pensando em diferentes possibilidades.
c) Após todos terem discutido as respostas no grupo, peça que respondam às perguntas olhando no
texto, para ver o nível de dedução de cada equipe..
d) O professor pode dar alguma recompensa para o grupo que chegou mais perto das respostas.
8 – Sem um dicionário
a) Peça aos alunos que leiam o texto e sublinhem as palavras que eles desconhecem, mas sem parar
para procurá-las no dicionário.
b) Confira com a turma alguma palavra que quase todos tenham sublinhado e peça que tentem criar
uma definição para ela, como num dicionário, a fim de convencer a turma de que aquela é a
definição correta.
c) Recolha algumas sugestões e embaralhe-as, inserindo junto a elas um papel com a definição
correta da palavra em questão.
d) Leia as definições uma a uma e faça uma votação com a turma nas definições apresentadas,
pontuando cada uma.
9– Elementos de coesão
a) Localize no texto um substantivo que apareça várias vezes e as palavras que fazem relação a ele:
adjetivos, pronomes etc.
b) Avise aos alunos que vocês sairão em busca da ocorrência de tal substantivo. Por exemplo, peça
que contem quantas vezes o nome Susana apareceu no texto. Os alunos darão como resposta o
número 5, por exemplo. Diga que ele apareceu mais, 15 vezes, por exemplo, e só então peça que
eles saiam em busca de todas as palavras que fazem referência ao item selecionado.
c) O aluno que encontrar todos, primeiro e corretamente, será o vencedor.
10 – Achando os erros
a) Com base no texto a ser trabalhado, crie um outro bem parecido, trocando somente algumas
palavras de som parecido ou escrita semelhante.
b) Entregue uma cópia para cada aluno e peça que sublinhem a palavra que julgarem estar
“errada”.
c) Discuta as respostas com a turma, comentando: a semelhança de palavras, por que tal palavra
não poderia estar escrita em tal lugar, os elementos de coesão e concordância etc.
d) Solicite aos alunos que confiram a versão original do texto no livro.
9
12 – Jogos de predição
a) Selecione o texto que você irá trabalhar e registre num cartaz. Em seguida explique aos alunos
que a leitura é também um jogo de dedução, no qual os bons jogadores fazem boas previsões.
b) Vá mostrando o texto aos poucos, parando onde julgar necessário e, a cada parada sua, solicite
aos alunos que escrevam uma previsão da palavra ou frase que está por vir.
c) À medida que o texto transcorra, vá discutindo as previsões corretas e incorretas que os alunos
fizerem.
1) Memória auditiva
O professor diz uma frase que deve ser repetida e ampliada pelo aluno.
Exemplo: Fui ao zoológico e vi um elefante ...
2) Ampliando frases
d) As crianças brincavam com a bola na praça debaixo das árvores cheias de folhas.
(alegres - colorida - movimentada - verdes )
3) Completando frases
10
ANALISANDO AS EMBALAGENS
- Qual é o produto contido dentro dela? Inicialmente, a professora poderá
- Quanto há de conteúdo? mimeografar um rótulo, para que a
- É líquido? Sólido? Pastoso? classe analise no coletivo.
- Em quais situações é usado? Depois, peça aos alunos para
- Quem é o fabricante? refazerem ou criarem um rótulo.
- Onde foi fabricado? (cidade, estado) Como tarefa de casa, cada criança
- Por quanto tempo é possível armazenar? poderá analisar um rótulo existente em
- Quando foi fabricado? sua casa.
- Quando o produto perderá a validade?
5) Produzindo avisos
O aviso é :
ato ou efeito de avisar toda e qualquer espécie de comunicação, informação ou declaração
prestada a outrem;
documento pelo qual se informa algo a alguém.
Objetivo: que a criança possa perceber a utilidade da escrita em relação aos comandos sociais. Ela
irá descobrir que ordens, despensas, convocações, pedidos, alertas e uma série de comportamentos
sociais são dirigidos por um instrumento chamado aviso.
6) Redigindo convite
No convite encontramos
o nome da pessoa convidada,
o nome da pessoa ( ou entidade, ou família, ou empresa) responsável pelo acontecimento,
o acontecimento,
o local,
a data,
o horário
1ª atividade para o aluno - Se você fosse convidado para ir a uma festa de aniversário, como seria o
convite. Imagine e escreva.
11
2ª atividade para o aluno – Imagine que você dará uma festa em sua casa. Redija um convite para
um colega da escola.
2ª Proposta - A professora inicia sua aula conversando sobre o aniversário do aluno Lucas e sobre
o convite que o mesmo entregou à turma. Ela leu o convite para a classe e em seguida perguntou:
- Que mensagem transmite o convite?
- Por que o aluno Lucas entregou o convite para os coleguinhas da turma?
- Quando será o aniversário de Lucas?
- Em que dia será a festa?
- Em que horário?
- Onde será a festa?
Em seguida, a professora dirá que há vários tipos de convites e solicitará aos alunos que
peguem os convites que trouxeram para apresentar à classe. Lembrará que esta solicitação foi feita
no dia anterior.
Cada aluno apresentará para a turma o convite que trouxe de casa.
Os convites serão afixados numa folha de papel madeira e presos num mural, na sala de
aula.
Prosseguindo, a professora perguntará à classe quais informações se repetiram nos
convites. As falas dos alunos serão registradas no quadro. Aproveitando os registros feitos, a
professora falará sobre a estrutura de um convite.
Todo convite deve conter:
1º - o nome da pessoa convidada
2º - o nome da pessoa responsável pelo acontecimento
3º - o acontecimento
4º - o local
5º - a data
6º - o horário
Finalmente a professora solicitará à turma que redija um convite.
7) Diário pessoal
12
9) Reprodução de história
Nessa atividade, o professor lança uma palavra e os alunos apresentam outras que se
relacionam com a primeira.
Exemplo: Palavra escolhida: FOGO.
Palavras relacionadas: incêndio – dor – ambulância – feridos – bombeiro – gritos – tristeza
– medo – fogão – comida – queimada
Em seguida , os alunos deverão construir um texto utilizando as palavras escritas.
O professor oferece aos alunos uma caixa contendo cartões, cada um com uma palavra, sendo que
as palavras rimam entre si.
Exemplo: pato – mato – gato
coelho – Betelho – joelho
abelha – orelha – ovelha
Cada aluno, após ter recebido um dos cartões, deverá procurar entre os colegas aqueles
que têm o cartão com uma palavra que rime com a sua.
Agrupados por terminação, os alunos escreverão outras palavras que rimem com as que já
possuem e construirão uma poesia.
Material: textos sobre amor, amizade, respeito ou outros sentimentos, papel e lápis.
Música: Coração de estudante, de Milton Nascimento (ou outra música)
Eu era um cachorro que vivia numa loja de animais. Eu fiquei na loja uma semana e daí veio
um casal com um menino e daí o menino me escolheu.
Apresentamos a seguir várias possibilidades de escrita de um pequeno texto. Marque a
redação que você acha melhor.
13
a) Eu era um cachorro que vivia numa loja de animais. Eu fiquei na loja uma semana e daí veio
um casal com um menino e daí o menino me escolheu.
b) Eu era um cachorro que vivia numa loja de animais. Eu fiquei na loja uma semana. Veio um
casal com um menino e o menino me escolheu.
c) Eu era um cachorro que vivia numa loja de animais. Fiquei na loja uma semana. Veio um
casal com um menino que me escolheu.
d) Eu era um cachorro que vivia numa loja de animais. Depois de uma semana em que lá
estava, um menino acompanhado de um casal me escolheu.
e) Eu era um cachorro que vivia numa loja de animais. Fiquei na loja durante uma semana,
pois um menino acompanhado de um casal me escolheu.
14) Para fazer essa atividade, não basta ser um bom desenhista, tem de ser também um
ótimo leitor.
Leia as frases abaixo e faça os desenhos correspondentes ao lado de cada uma delas
ou escreva o que o desenho representa.
Papai chegou em casa sorrindo e assoviando...Eu estranhei esta atitude, porque, em geral, ele
quase nunca sorri.
Durante o almoço ele contou-nos que ele tivera um aumento em seu ordenado. Nós ficamos
felizes!
Mamãe começou a fazer projetos como se, de repente, nós tivéssemos tirado a sorte grande.
Eu dei a papai o boletim para assinar e ele, que sempre elogia minhas notas, beijou-me e ele disse:
- Isto vale mais que meu aumento, filho!
14
16) Ampliando frases.
A)
(Texto)____________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
B)
(texto)
15
Diálogo
18) Leia com atenção o texto abaixo e reescreva-o, empregando adequadamente os sinais
de pontuação e parágrafos.
Quando ouviu o sinal do recreio Edson correu para a quadra da escola Lá ele encontrou alguns
amigos Edson falou Vamos formar os times Marcílio também quis jogar, mas alguns meninos
disseram que ele não participaria Então, Marcílio perguntou Por que eu não posso jogar Edson disse
Não se preocupe Marcílio Você irá jogar sim Venha participar do meu time.
19) Leia a história em quadrinhos e observe o comportamento dos personagens. Depois, transforme
a história num texto em prosa. Não se esqueça de tudo o que aprendemos sobre escrita de diálogo,
pontuação e organização de parágrafos.
16
20)Escreva a história usando os : (dois pontos ) e o _ (travessão):
21) Esta plantinha está com muita sede. O que ela pede à terra? O que o passarinho pede à nuvem?
O que faz a nuvem? Complete o diálogo.
Agora, construa um texto em prosa, contando a história da plantinha que estava com
muita sede.
17
22) Continue a história em quadrinhos:
A mãe de Zezinho
18
24)
2) Dê nome às personagens:
3) Descreva a roupa da personagem masculina.
4) Descreva a roupa da personagem feminina.
5) Em que ocasião as pessoas usam este tipo de roupa?
6) Onde eles estão?
7) Com base nas respostas que você deu, crie uma história.
___________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
19
25)
___________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
20
3.4. Corrigindo as produções textuais
Diversas atividades podem intervir no texto da criança para, gradativamente, aproximá-lo da escrita mais
elaborada.
A criança aprende a escrever escrevendo. Ao interagir com o meio, ela vai construindo sua
escrita, evoluindo sempre de um plano menos desenvolvido para outro mais desenvolvido. Dessa
forma, sua escrita vai se aproximando cada vez mais de um instrumento de comunicação
compreendido por todos.
É preciso saber intervir no texto da criança, transformando-o, com a intenção de aproximá-lo cada
vez mais de uma escrita convencional. E isso é possível por meio de atividades de ensino-aprendizagem
planejadas com essa finalidade.
Essas atividades devem considerar tanto o conteúdo quanto a forma dos textos, ou seja,
devem visar ao aperfeiçoamento da mensagem como instrumento de comunicação.
Seguem algumas sugestões: autocorreção, codificação, reestruturação, refacção, reescrita,
reconstrução, auto-avaliação, edição final do texto. Essas atividades podem ser desenvolvidas em todas
as séries do Ensino Fundamental e constituem oficinas de texto que podem envolver uma ou mais
atividades na mesma escrita. A exigência, contudo, deve ser equilibrada, para que o aluno faça e
refaça seu texto com prazer, percebendo o significado das ações que realiza.
AUTOCORREÇÃO
O processo de autocorreção tem por objetivo primordial a construção da imagem mental das
palavras. Nesse caso, a ação da criança é sobre as palavras. Ao corrigir um texto, o professor faz
anotações, indicando o que deve ser reescrito.
Uma forma de se preparar para a autocorreção é escrever a palavra corretamente, a lápis,
acima do termo que deve ser corrigido. Ao receber o trabalho de volta, a criança deve observar as
diferenças entre a palavra escrita por ela e a que o professor escreveu, comparando letra por letra.
Ao encontrar uma diferença, a criança apaga apenas a letra diferente e a substitui. Em seguida,
continua a comparação, pois é possível haver mais de uma diferença na mesma palavra. Terminada a
comparação, a palavra escrita pelo professor é apagada pelo aluno.
A tendência natural da criança é apagar a sua escrita e "copiar" automaticamente a certa.
Essa atitude não leva à construção da ortografia por não envolver reflexão; por isso deve ser
evitada. Ao copiar, a criança também pode grafar palavras inadequadamente. Exemplo:
Num segundo momento, as palavras podem ser apenas marcadas com um sinal, um
número, por exemplo, e ter a sua forma correta escrita na seqüência do texto. A criança procederá
da mesma forma: comparando e substituindo as letras diferentes. Note que a reflexão é
imprescindível para a construção da ortografia. Exemplo:
21
Avançando no processo da autocorreção, a criança buscará no dicionário a forma correta de
escrever as palavras, que são apenas assinaladas pelo professor. Exemplo:
Por último, as marcas podem ser registradas à margem do texto. Se, por exemplo, na
primeira linha houver uma palavra escrita não-ortograficamente, o professor fará um X à margem,
nessa mesma linha. Se houver duas palavras com erros, fará XX e assim por diante. Aqui, a criança
analisa todas as palavras da linha, buscando aquela que deve ser modificada. Para confirmar, ela
poderá consultar o dicionário. Exemplo:
CODIFICAÇÃO
Pela codificação, professor e aluno vão agir sobre o texto visando transformar a acentuação,
a pontuação e a concordância nominal e verbal.
Para desenvolver esse processo, é preciso iniciar com a convenção dos códigos, construída
com os alunos da classe, de acordo com o que se pretende trabalhar. Segue um exemplo de
codificação:
22
Ao corrigir o texto, o professor coloca os códigos e a criança os decodifica, inserindo as
devidas modificações. Em seguida, apaga os códigos colocados pelo professor. E, pois, uma estratégia
de modificação da forma desenvolvida, preferencialmente, sobre o texto que já foi submetido à
autocorreção.
A acentuação de palavras tanto pode ser trabalhada em codificação como em autocorreção.
Vejamos um exemplo.
REESTRUTURAÇÃO
Esta atividade é uma variante da codificação, mas com maior predomínio da ação
reflexiva. Incide sobre os mesmos pontos. A diferença está na forma de realizá -la.
Enquanto naquela o professor coloca os códigos para cada um dos textos das crianças e
elas os decodificam corrigindo seus trabalhos in dividualmente, na reestruturação o trabalho
é coletivo, com a classe toda ou um grupo de alunos atuando sobre apenas um texto
selecionado.
Esse texto pode estar escrito na lousa, em transparência ou em papel, desde que
seja permitido apagá-lo, riscá-lo ou sobrescrevê-lo. É interessante, ainda, que não seja
muito longo, para evitar que os alunos se cansem antes de terminar a atividade. Para isso,
pode-se tomar um texto pequeno ou parte de um texto.
Quando o texto estiver pronto, um aluno copia o resultado. É possível fazer cópias
dos dois textos (antes e depois da reestruturação) para compará-los, colorir onde houve
modificação, observar sua "silhueta" e analisar a clareza obtida com as mudanças.
A reestruturação possibilita, portanto, reflexão sobre a for ma interferindo
indiretamente no conteúdo, na medida em que a pontuação influi na compreensão do texto.
23
REFACÇÃO
Aqui o professor age basicamente sobre o conteúdo do texto da criança visando clarear e
complementar idéias, dar coerência e coesão ao texto. Consiste em fazer intervenções, isto é, fazer
perguntas, sugerir substituições, cortes e inserção de novos parágrafos. É possível fazer a refacção
de um texto coletivamente. Nesse caso, o professor seleciona um texto bem significativo,
fazendo as devidas intervenções por escrito; providencia cópias para todos os alunos. Em
seguida, discute cada intervenção com a classe, levantando as possibilidades de
transformação. Os alunos então, es crevem o texto fazendo as modificações necessárias.
Contudo, a refacção é preferencialmente uma atividade individualizada, pois cada criança
tem um estilo próprio, um jeito de criar e concatenar idéias. Por isso, as respostas às
intervenções acabam sendo específicas, diferentes de pessoa para pessoa. Um exemplo:
REESCRITA
Uma atividade interessante consiste em pedir que a criança reescreva um texto a partir de
outro, conservando o conteúdo. De um poema, pode-se escrever uma prosa e vice-versa. De uma
narrativa, pode-se escrever uma notícia ou relato. Outra possibilidade é propor que os alunos
passem para o discurso indireto um texto que está em discurso direto.
O essencial é a conservação do conteúdo de algo lido, ouvido ou visto em outra forma
apresentada pela criança. Uma vez que essa atividade não implica a criação de idéias, pode se
concentrar na forma, ou seja, no modo de organizar a mensagem por escrito.
A atividade pode ser tanto individual quanto coletiva, envolvendo pelo menos duas etapas. Na
primeira, o professor fornece um conteúdo por escrito, oralmente ou apresentando um texto
24
extraverbal, e, em seguida, a criança escreve seu texto. Na segunda, ele faz intervenções de
autocorreção, de codificação ou de refacção e o aluno realiza as devidas modificações.
Exemplo: as crianças assistem, em vídeo, ao filme A Bela e a Fera; em seguida, elas escrevem
o conto com suas próprias palavras; só então o professor organiza atividades de autocorreção,
codificação ou refacção.
RECONSTRUÇÃO
25
AUTO-AVALIAÇÃO
Ao acabar de escrever o texto, a criança faz uma revisão, com o apoio de um roteiro com
perguntas sobre o conteúdo e a forma do texto solicitado. Essas perguntas visam levar a criança a
refletir sobre sua escrita ainda no rascunho, para que possa alterá-la antes de passar a limpo.
Para isso, o professor, ao propor a escrita de um determinado texto, já prepara também a
ficha que deve ser distribuída a cada criança, colocada na lousa, projetada ou escrita em cartolina e
exposta na sala de aula.
Depois que o aluno responde às perguntas da ficha, pode refazer o texto (segunda versão)
incluindo aspectos do conteúdo e da forma esquecidos na primeira.
Se a proposta for para um estudante da 4ª série escrever uma história utilizando uma
narrativa (sobre fantasmas, por exemplo), a ficha de auto-avaliação poderá conter as questões
abaixo, ou outras adaptadas ao tipo de texto solicitado.
SIM NÃO
Estrutura do texto
Coloquei título?
Fiz parágrafos?
Utilizei o ponto-final?
Utilizei o ponto de exclamação, se necessário?
Utilizei o ponto de interrogação, se necessário?
Utilizei dois-pontos e travessão, se necessário?
Usei letras maiúsculas nos nomes próprios? Depois do ponto-final? No início dos
parágrafos?
Fiz alguma substituição de nomes por pronomes?
Fiz alguma substituição por sinônimos para não repetir muitas vezes a mesma palavra?
Apresentação
26
3.5. Revendo a concordância, pontuação, ortografia...
1) No texto abaixo, você encontrará seis frases. Copie-as, separando por pontos.
Quando voltou para casa, Carlos estava diferente, descobriu um mundo novo na casa dos
amigos tinha vontade de contar para todo mundo e não podia só contaria para os pais, assim
mesmo, longe do irmão não queria que ninguém atrapalhasse sua amizade chegou em casa e contou
para a mãe.
3) Proponha a seguinte atividade aos alunos, retirando trechos incorretos das redações
criadas pela própria turma:
Querido aluno, leia os fragmentos dos textos abaixo com bastante atenção. Eles foram escritos
de forma incorreta. Reescreva-os, fazendo as correções necessárias.
Eu moro em Cabo Frio. Todo dia pego minha bicicleta e passeio pela Avenida do
Contorno. Saio de casa ao meio-dia e faço o mesmo trajeto na volta. Às vezes, vou à padaria e
compro uns biscoitos amanteigados. Que delícia!
5) A descrição abaixo foi elaborada com base no verbete de uma enciclopédia. Aqui, ela foi
transcrita sem os pontos (.). Copie em seu caderno fazendo a pontuação necessária. Não
esqueça de colocar a letra maiúscula no início das frases.
A mulher correu para o quarto, trancou a porta e telefonou para a amiga Paula Tem um
homem aqui na sala, sentado no sofá A amiga, que ainda não sentira o drama, perguntou Não é seu
pai? Ela exclamou nervosíssima Se for papai, é pior Por quê? Porque papai já morreu!
8) Retiramos o trecho abaixo do livro Serafina e a criança que trabalha para que vocês
conheçam um pouco sobre o assunto. Leia-o e encaixe nas lacunas apenas as palavras
necessárias para dar-lhe sentido.
mas mais pois pôs
trabalhasse trabalha-se atice atiçasse
Você sabia que o carvão é a lenha do eucalipto queimada em fornos chamado “rabos quente” Pois então leia:
Rabo quente é uma espécie de iglu feito de tijolo e barro. Para queimar a lenha é necessário
que alguém _____________________ o fogo durante três dias.
Luciane (15 anos) trabalha com seu pai em um desses fornos desde os 7 anos e nos contou:
- O médico disse que eu não __________________ ________________, ____________ já
tive pneumonia, ou que ______________________ o fogo com uma proteção no rosto para não
aspirar a fumaça, senão terei nova crise.
Adaptado do livro Serafina e a criança que trabalha,
de Jô Azevedo, Iolanda Huzak e Cristina Porta. São Paulo, Ática, 1996.
Ah, meu filho... Onde é que você andou até agora? Quem? Eu? Quem mais? Eu? Eu fui a Praia
do Forte com uns amigos ... Você está mentindo, Carlos. Eu, mamãe? Não estou, mamãe. Juro. Vá
jurar para seu pai. Por que a senhora mesma não explica para papai, hein ? Faça esse favorzinho
para seu filho, mamãe.
3.6 . A narração
28
Elementos da narrativa nas diferentes séries
Ao trabalhar com narrativas, o professor pode voltar a atenção para um dos seus elementos,
como as personagens e o cenário. Uma atividade interessante consiste em criar uma personagem e
desenvolver outros trabalhos a partir dela:
1. Em grupo, criar uma personagem. Pode ser humana, animal, vegetal ou inanimada. Como?
Construindo um boneco de pano ou papel (colocar nele roupas e adereços adequados), desenhando,
fazendo colagens ou destacando algum elemento do ambiente para representar a personagem.
2. Discutir (estimulando a imaginação): a classificação biológica do boneco criado; o nome; as
características físicas (sexo, cor dos olhos, cabelos, pele, tipo físico); características psicológicas
(personalidade, hábitos, preferências, sentimentos); figurino; biografia (história de vida); família a
que pertence; lugar onde vive; dificuldades.
3. Ensaiar uma história com essa personagem a partir dos ítens discutidos.
29
3. Criar características absurdas para as personagens.
Como sequência da criação de personagens, o professor pode trabalhar a criação de
cenários. O cenário pode ser construído com montagens, recortes, colagens e outras técnicas.
Pode-se montar um lugar na sala de aula e colocar as personagens. Descrever as características
do lugar e o tipo de vida que as personagens teriam ali.
Em seguida, em grupos ou individualmente, a classe utiliza o cenário com as personagens
criadas para produzir textos. Inventa, por exemplo, um conflito para as personagens, no
espaço/ambiente já construído anteriormente, e discute várias possibilidades de solução. O professor
pode propor situações-problema como "ponto de partida":
1. Escrever uma história a respeito de duas crianças que se encontram num país estranho.
2. Escrever uma história a respeito de duas pessoas que querem preparar uma festa-surpresa.
3. Criar uma história a respeito de um grupo de pessoas que vive no fundo do mar.
Depois as crianças escrevem uma narrativa "costurando" as partes trabalhadas separadamente.
Itens Ocorrências
Foco narrativo
Qual é o foco narrativo? Ele foi mantido do princípio ao final do texto? {eu ou nós; ele, ela, eles,
elas)
Tempo verbal
Qual o tempo verbal predominantemente empregado? Presente (aqui/agora), pretérito perfeito
{lá/antes), pretérito mais-que-perfeito ou pretérito imperfeito, por exemplo? É coerente com o foco
narrativo e o tipo de texto?
Encadeamentos
De substituição: Aparecem sinônimos? Aparecem pronomes substituindo nomes? Como estão
designadas as personagens e outros elementos já nomeados uma vez no texto {ele, eles, ela, elas,
estes últimos, aqueles, o menino, o garoto, etc.)?
Nexos: • Cronológicos (em primeiro lugar, depois de, no dia seguinte, finalmente, em seguida,
enquanto isso, ao mesmo tempo). • De relação causa-efeito {assim, pois, por causa de). • De
ruptura {de repente, porém, sem dúvida, ao contrário, inesperadamente). • Lógicos {porque,
assim, ê por isso que).
Diálogos
• Há marcas gráficas de diálogo? (dois-pontos, travessão).
• São introduzidos verbos [dizer ou correspondentes, replicar, falar, perguntar, retrucar, pensar,
declarar, ordenar, etc.)? . • O tempo verbal empregado no diálogo é o mesmo da narrativa? Está
adequado?
Estrutura da frase
• Frases simples-. Termos essenciais (sujeito e predicado) e termos integrantes (objeto direto,
indireto, agente da passiva, complemento nominal, predicativo do sujeito e do objeto).
•Frases complexas: Termos acessórios — adjunto adnominal (adjetivo, locução adjetiva,
locução pronominal, pronome adjetivo, artigo, numeral), oração adjetiva restritiva, adjunto
adverbial (advérbio, locução adverbial, oração subordinada adverbial), aposto e oração adjetiva
explicativa.
30
4. Trabalhando o jornal na sala de aula
O jornal é um poderoso material de apoio pedagógico. Por isso, nos
países mais desenvolvidos o jornal está presente na escola fazendo parte
integrante da vida de alunos e professores.
A leitura do jornal ajuda a aprender a pensar e a entender o que se
passa a nossa volta.
Para os educandos o jornal:
é o mediador entre a escola e o mundo;
leva-os a formar novos conceitos e a adquirir novos conhecimentos
a partir de sua leitura;
ensina-os a aprender a pensar de modo crítico sobre o que se lê.
Você já observou que na primeira página do jornal há uma notícia com o título escrito em
letras bem grandes? É a manchete, título da notícia considerada mais importante do dia.
A manchete ocupa sempre um espaço grande na primeira página de um jornal.
Vamos examinar as outras partes que costumam aparecer nos jornais de grandes circulação,
quer dizer, jornais lidos por um grande número de pessoas em todo o país.
1 – Publica-se algum jornal em sua cidade? Ele é diário, semanal ou mensal? Que partes aparecem
na primeira página desse jornal?
Consiga um jornal que seja dividido em cadernos. Recortes uma notícia e cole-a numa folha,
sem indicar o caderno de onde ela foi retirada. No dia seguinte, você e um colega vão trocar suas
folhas. A tarefa de cada um é indicar o caderno de onde foi retirada a notícia selecionada pelo outro.
O jornal que vocês estão apreciando em classe apresenta quantos cadernos? Qual o nome de
cada um desses cadernos?
Notícias do Notícias
Notícias nacionais Entretenimentos
mundo esportivas
31
4.3. As seções do jornal
De que seções do jornal foram retirados os seguintes recortes? Escolha uma das alternativas
abaixo.
Editor é o jornalista que dirige e coordena o jornal. Se você fosse editor de um jornal, em que
seções você colocaria cada uma das seguintes notícias?
a) registrar notícia esportiva
b) registrar internacionais
c) registrar notícia nacional
4.4. A Notícia
1º O que aconteceu?
2º Quando aconteceu?
3º Onde aconteceu?
4º Como aconteceu?
5º Com quem aconteceu?
6º Por que aconteceu?
A notícia apresenta ainda um título que resume o fato. Jornal Extra 16/03/07
Vamos imaginar a seguinte situação: um avião pequeno fez um viagem entre duas cidades
brasileiras. A viagem transcorreru absolutamente tranqüila, sem qualquer problema. Isso acontece
centena de vezes por dia! Essas viagens, logicamente, não se transformam em notícia.
Imagine agora que, logo no início de uma dessas viagens, um avião apresente qualquer
problema e caia. Esse fato transforma-se em notícia.
As notícias de um jornal podem ser classificadas em:
internacionais: são aquelas que envolvem outros países além do Brasil ou outros países e o
Brasil.
32
Nacionais: são aquelas que envolvem só o Brasil.
Regionais ou locais: são aquelas que envolvem uma cidade, um Estado ou uma região do país,
apresentando maior interesse para as pessoas que moram nessa cidade, Estado ou região.
Apresentamos títulos de notícias. Qual deles tem algum interesse para você?
a) Jovens gostam de ler histórias em quadrinhos.
b) Os alimentos sobem menos e a inflação cai na capital.
c) Ladrões jogam dinheiro para o alto e fogem.
Leia esta notícia e explique por que o fato interfere na vida de espécies marinhas.
33
5º) Com quem aconteceu?
Resposta: Com pescadores.
34
5º) Com quem aconteceu?
Resposta:_______________________________________________________________
________________________________________________________________________
1º O que aconteceu?
2º Quando aconteceu?
3º Onde aconteceu?
4º Como aconteceu?
5º Com quem aconteceu?
6º Por que aconteceu?
Agora, você é o repórter. Com suas palavras escreva uma notícia recente de sua cidade. Depois,
ilustre.
O mais importante é que as fotos de jornal são uma espécie de “prova” de que o fato
anunciado realmente aconteceu. Por isso, aumentam a confiança do leitor naquilo que lêem.
Recorte de um jornal fotos que provoquem em você cada uma das seguintes sensações:
alegria, tristeza e medo.
Cole cada foto em uma folha. O professor fará em sala de aula exposição de todos os
trabalhos.
Escolha, do jornal com que está trabalhando, a foto que mais o impressionou, sem ler a
notícia. Depois escreva um texto a partir da foto selecionada.
4.6. Os classificados
Todo jornal tem uma seção de anúncios classificados. É nessa seção que se anunciam
produtos e serviços.
Esses anúncios têm esse nome porque aparecem classificados de acordo com o produto ou
serviço que oferecem.
Os classificados são impressos em corpo menor (corpo é o tamanho das letras) e geralmente
vêm separados um do outro em retângulos.
Nos classificados aparecem anúncios de venda e compra de imóveis, de animais, de veículos,
de utensílios domésticos, de máquinas etc. Há também ofertas de emprego e ofertas de profissionais
que procuram emprego.
Folha
dos
Lagos
20/03/07
35
Recorte classificados de diferentes tipos, extraídos de diferentes jornais. Divida-os em grupos,
de acordo com os seguintes títulos: empregados procurados, profissionais que procuram
trabalho, imóveis, utilidades domésticas, outros.
Leia alguns classificados de emprego e indique as profissões que você conhece.
O professor vai dividir a classe em grupos. Cada grupo vai pesquisar anúncios relacionados a
uma área profissional. Depois, escreva um resumo das principais características exigidas para os
profissionais da área pesquisada.
O que você gostaria de vender, trocar etc? Desenhe e anuncie. O texto deve ser pequeno e
direto.
4.7. A Propaganda
Todo jornal apresenta propagandas, pois elas representam fonte de renda para que o jornal
possa se manter.
A propaganda tem o objetivo de estimular a compra de um produto por meio de anúncio, e é
veiculada através dos meios de comunicação (rádio, jornal, televisão etc)
A propaganda aparece no jornal basicamente de duas formas:
1- Distribuída ao longo do jornal, com ou sem ilustração.
2- Na seção de anúncios e classificados.
4.8. A Charge
Recorte uma charge de um jornal. Cole abaixo e faça um comentário sobre o que você entendeu.
Anote também o nome do jornal que publicou a charge.
36
4.9. A entrevista
Um recurso bastante utilizado nos jornais é a entrevista. Essa é uma maneira de passar
informações por meio de perguntas e respostas. Numa entrevista, as pessoas fazem comentários,
emitem opiniões, relatam experiências. Para fazer um bom trabalho, o entrevistador precisa obter
informações sobre o assunto ou a pessoa que está sendo objeto da entrevista.
Procure nos jornais uma entrevista de alguém que diga algo que chame sua atenção. Você
concorda com o ponto de vista do entrevistado ou discorda dele? Justifique sua resposta.
Cole no mural da classe ou da escola as entrevistas mais interessantes selecionadas por
você e por seus colegas.
Agora, é a sua vez de entrevistar alguém e para isso precisa se preparar. Se quiser, siga as
orientações abaixo.
a) Escolha alguém de sua cidade que tenha algo interessante e importante para dizer.
b) Faça uma pesquisa inicial sobre o assunto a respeito do qual o entrevistado vai falar. É
importante que você tenha uma certa familiaridade com o assunto da entrevista.
c) Elabore as perguntas que vai fazer ao entrevistado.
d) Com um gravador na mão, vá ao encontro da pessoa. Você não precisa restringir-se às
perguntas que elaborou previamente; podem surgir muitas outras que não haviam sido
planejadas. Deixe a entrevista acontecer de forma mais espontânea possível.
e) Fique atento para gestos e expressões fisionômicas do entrevistado. Às vezes, elas dizem mais
do que as próprias palavras.
f) Transcreva a entrevista.
g) Não se esqueça de fazer uma pequena introdução, dando os dados biográficos e profissionais do
entrevistado. Escreva também ao lado da fala da pessoas, seus gestos e expressões dignos de
nota.
h) Conclua a entrevista com um pequeno parágrafo, resumindo a importância do assunto e o papel
que o entrevistado desempenha na sociedade local.
Em quase todos os jornais há uma seção ou até um caderno especial com comentários e
horários dos programas culturais: cinema, teatro, vídeo, shows, programas de TV etc. Muitas vezes
o jornalista faz apenas um pequeno resumo do filme ou do espetáculo. Nesse caso, ele está fazendo
apenas uma resenha ou sinopse.
Em outros casos, o jornalista comenta alguns aspectos do filme ou do espetáculo, como: enredo,
fotografia, desempenho dos atores etc. quando procede assim, o jornalista está fazendo uma
resenha crítica.
Escolha uma resenha crítica de filme publicada num jornal e resuma em três ou quatro linhas a
opinião do jornalista sobre esse filme.
Escrevendo uma resenha crítica. Escolha, juntamente com o professor e os colegas, um filme a
que gostariam de assistir. Assistam ao filme juntos, revendo-o quantas vezes for necessário.
Discutam em sala de aula alguns aspectos essenciais para sua resenha:
- A trama do filme é boa? Consegue prender a atenção do espectador?
- Que cena(s) se destaca(m) no filme?
- Como é o desempenho dos atores? Há algum que sobressaia?
- As imagens do filme são bem feitas?
- Você recomendaria o filme para seus amigos?
Redija agora a sua resenha crítica. Esse trabalho deve ser feito individualmente, pois cada um
tem uma opinião sobre o filme.
Troque de texto com um colega e dê opinião sobre o texto dele. Procure ver se ficou claro, se ele
conseguiu fundamentar bem o seu ponto de vista.
4.11. O Editorial
Trata-se de um texto sem assinatura que registra a opinião do jornal sobre determinado
assunto.
Escolha um editorial publicado num jornal da sua região. Escreva em poucas linhas qual é o
objetivo do editorialista.
Elaboração de um editorial. Escolha de um tema sobre o qual você tenha uma opinião definida.
Você pode escrever sobre fatos que acontecem na escola, por exemplo:
37
- Faça um levantamento das idéias e dados que você tem sobre o assunto.
- Estabeleça um plano com: INTRODUÇÃO (seu ponto de vista sobre o problema);
DESENVOLVIMENTO (fatos e dados que comprovam seu ponto de vista); CONCLUSÃO (retomada da
sua opinião apresentada na introdução, agora mais fundamentada pelos dados que colocou no
desenvolvimento.
- Redija seu editorial
- Dê-lhe um título.
- Leia seu editorial para a classe.
38
4.14. Carta ao leitor
É um espaço dentro do jornal destinado ao leitor, onde o mesmo manifesta o seu ponto de
vista sobre determinado assunto.
Escolha num jornal de sua região uma carta que tenha um ponto de vista diferente do seu sobre
um assunto qualquer.
Escreva uma carta a essa pessoa mostrando-lhe que ela está enganada.
Sua turma vai escrever seu próprio jornal! Escolha um nome para ele e mãos a obra!!!!
Não esqueça que essa atividade requer um planejamento cuidadoso. Para ajudá-lo um pouco
nessa tarefa, siga o roteiro abaixo.
39
5. A Matemática e o cotidiano
Atualmente, milhares de informações são divulgadas a cada momento. Esse volume não
era tão significativo no passado, quando pouca gente tinha aparelho de TV e não existiam satélites
de comunicação, computadores pessoais, Internet.
Hoje em dia, inúmeras informações divulgadas incluem dados numéricos (índices, taxas,
porcentagens...).
Há um ramo da Matemática, a Estatística, que visa organizar, resumir, apresentar e
interpretar as informações. A estatística trabalha com médias, porcentagens, tabelas, gráficos
etc.
Para ler jornais e revistas é indispensável saber também ler e compreender tabelas e
gráficos, pois por meio deles é possível visualizar melhor certas informações. Precisamos, porém,
estar preparados para interpretá-los.
Vamos aqui dar alguns exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas na sala de
aula, particularmente o trabalho com tabelas e gráficos.
Atividades:
4) A partir de que ano passou a ter mais gente na cidade do que no campo? ___________
6) Observando o gráfico percebe-se que, até algum tempo atrás, viviam mais pessoas no campo do
que na cidade. Hoje, há mais pessoas nas cidade do que no campo. Por que esta mudança acontece?
(ouça os comentários dos alunos)
A maioria das pessoas que se transferiu do campo para a cidade estava em busca de
melhores condições de vida.
A vida dos pequenos agricultores é muito difícil, tornando-se ainda mais complicada quando
estes se vêem obrigados a concorrer com a tecnologia das grandes propriedades agrícolas.
A seca, as enchentes, as estiagens podem fazer com que os pequenos agricultores percam
tudo o que têm. Como solução procuram emprego em fazendas maiores ou tentam uma vida
melhor, mudando-se para as cidades.
40
II) Explorando a certidão de nascimento dos alunos
Professora: use papel quadriculado para a produção do gráfico pelos educandos.
Cada aluno deverá levar para a escola a xerox da Certidão de Nascimento e/ou copiar os dados
da sua Certidão numa folha que será entregue pela professora.
Querido educando, transcreva as informações contidas na sua Certidão de Nascimento para
esta folha.
REGISTRO CIVIL
Cartório de Paz _------ Distrito do Município de -------------
Escrivã: _____________________________________
Certifico que no livro Nº ____ Fls. ________ sob Nº _____ consta nesta data o assento de
nascimento de uma criança do sexo _______________________ nascida no dia ______ de
_________________ às _______ horas em _____________ com o nome
_______________________________filha de _____________________________________
natural de _________________________________ e de dona
________________________________________ natural de ____________________________
sendo avós paternos ______________________________________________ e dona
_____________________________________________________ sendo avós maternos
____________________________________________ e dona _____________________________.
Foi declarante _____________________________________ e serviram de testemunhas:
________________________________________________________________________
Observações: ________________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________________________________
OFICIAL DO REGISTRO CIVIL
41
Legenda:
Alunos que nasceram no mês de dezembro
os que nasceram no mês de junho
os que nasceram no mês de março
os que nasceram em Cabo Frio
os que nasceram em outros municípios
os com nomes registrados no livro A 43
os que nasceram no Hospital Santa Izabel
os que nasceram na Casa de Saúde e Maternidade Cabo Frio
os que nasceram em outros Hospitais
os que nasceram no ano de 1994
os que nasceram no ano de 1995
O gráfico abaixo mostra o resultado das vendas de laranjas e mangas em alguns mercados
de Cabo Frio. Observe o gráfico e resolva as questões propostas.
900 -- laranjas
850 -- mangas
800 --
750 --
700 --
650 --
600 --
3)Registre, no quadro abaixo, o número de laranjas e mangas que cada mercado vendeu.
Mercado do Juca
Mercado Paraná
43
4)Consulte o quadro acima e responda:
a) Escreva o nome dos mercados que venderam a mesma quantidade de laranjas.
b) Escreva em ordem decrescente os números que aparecem no quadro.
Responda:
44
Para organizar os dados elaboramos a seguinte tabela. Ela mostra quantas vezes cada
time foi campeão:
45
Conversando sobre o gráfico
a) Quantas vezes o Fluminense foi campeão? E o Flamengo? Fluminense 30 e Flamengo 27.
b) Quais os times que venceram apenas uma vez o Campeonato Carioca? Paysandu e São Cristóvão.
c) Botafogo foi campeão 18 vezes e Vasco foi 22 vezes. Quem foi campeão mais vezes? Qual é a
diferença? Foi Vasco. A diferença é de 4 vitórias.
d) Quanto falta para o América alcançar o Flamengo em títulos do Campeonato Carioca? 20 vitórias
e) Nessa pesquisa estatística que dados foram coletados? Times Campeões Cariocas desde 1906
f) Quantos times fizeram parte da pesquisa? 8 times.
g) Quantos times obtiveram títulos no Campeonato Carioca? Quais times? 8 times: Paysandu, São
Cristóvão, Bangu, América, Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense
h) Qual é a vantagem de fazer a tabela? Organizar os dados coletados.
i) Onde se visualizam melhor os resultados da pesquisa: na tabela ou no gráfico? No gráfico.
VI) Em dezembro de 1997, representantes de 170 países reuniram-se em Kioto, no Japão, para uma
conferência sobre a poluição ambiental. Alguns ecologistas acham que o aquecimento do nosso
planeta, também chamado de efeito estufa, pode causar um desastre climático e destruir a TERRA
em algumas dezenas de anos.
O aumento da temperatura causado pelas emissões de gases das fábricas, dos
escapamentos de carros, da queima de carvão mineral e de florestas provocaria o derretimento das
geleiras e calotas polares, elevaria o nível dos oceanos, provocando inundações nas regiões costeiras
e desestabilizando o clima global.
Para se ter uma idéia de como é séria essa ameaça, veja, no gráfico, o quanto aumentou a
emissão de gás carbônico na atmosfera, desde 1860 até a ano 2000.
1) Em que período você observa o maior crescimento da emissão de gás carbô nico?
2) Qual a estimativa do nível da emissão de gás carbônico na atmosfera para o ano 2 000?
Professora: Para trabalhar tabelas e gráficos de barras com seus alunos, use papel quadriculado e
siga as seguintes orientações:
1º – Comece pela pesquisa estatística (coleta de dados)
2º – Faça a tabela (É uma maneira prática de organizar e apresentar informações)
3º - Construa o gráfico de barras
4º – Interprete o gráfico
46
5.2. Explorando Nota Fiscal
Atividades
2) Qual o valor total da nota fiscal? Faça o cálculo no caderno. Depois, use a calculadora para
conferir o resultado.
3) O vendedor recebeu duas notas de R$ 100,00 para o pagamento dessa compra. De quanto será o
troco? Escreva a operação em seu caderno e, depois, confira o resultado na calculadora.
8) Se tivessem sido vendidos apenas 1 estojo e 1 caixa de lápis de cor, qual teria sido o valor total
da NOTA FISCAL?
9) E se tivessem sido vendidos 2 estojos e 2 cadernos? Qual seria o valor total da NOTA FISCAL?
10) Calcule o valor total destas vendas. Observe os preços unitários na NOTA FISCAL.
6 caixas de lápis de cor e 2 cadernos.
7 estojos e 1 caderno.
5 pastas e 1 caixa de lápis de cor.
4 cadernos, 2 estojos e 6 pastas.
47
5.3. Número racional
Frações de figuras
Frações de quantidades
Frações de retângulos ou círculos ajudam a formar o conceito de fração, mas não bastam.
É preciso estender a idéia para situações do dia a dia, como nas receitas de bolo (Encha ¼ de xícara
de água) ou na linguagem comum ( Que fração da tarefa já foi feita?).
Finalmente, é preciso chegar às frações de quantidades. Para esse trabalho, deve-se usar o apoio de
material de manipulação, acompanhado da representação simbólica. Copinhos plásticos, palitos,
fichas e grãos de cereais compõem um bom material de apoio.
Atividades:
1) Reparta igualmente 16 palitos que estão em um copo branco entre 2 copos verdes.
A coleção inicial (16 palitos) representa o “inteiro”. Os palitos de cada copo verde representa ½ da
coleção inicial e totalizam 8.
48
2) Reparta igualmente os 16 palitos do copo branco em 4 copos azuis.
Depois que os alunos representarem cada copo azul como sendo ¼ da coleção do copo branco,
podem ser levantadas algumas questões. Peça à classe que sempre represente as suas respostas
com números fracionários:
5) Uma caixa está cheia de limões. Em cada 1/8 dela há 4 limões. Quantos limões há na caixa toda?
7) Em uma classe, ¾ dos alunos correspondem a 24 crianças. Quantas crianças, ao todo, tem a
classe?
8) Pedro comprou 1 lata de tinta. Ele deverá adicionar ¼ de água à tinta antes de usá-la. Represente
esta situação através de desenhos.
9) Cristina vai fazer um bolo. Ela deverá utilizar 1 ½ (xícara de chá) de açúcar. Represente esta
quantidade de açúcar através de desenho.
10)Sabendo que são necessários dois copos de água para encher totalmente uma jarra, então cada
copo contém que fração do volume de água da jarra?
11)Para encher uma xícara com farinha são necessários oito colheres de farinha. Cada colher de
farinha representa que fração da quantidade de farinha que se pode colocar na xícara?
12) Roseli pretende fazer dois bolos FLORESTA NEGRA. Ela tem a receita abaixo. Como deverá
proceder para dobrar a quantidade de ingredientes. Refaça apenas a lista de ingredientes:
Ingredientes:
5 ovos (claras e gemas separadas)
1 colher (sopa) de óleo
1 ¼ xícaras (chá) de açúcar (represente através de desenhos)
2 xícaras (chá) de chocolate em pó
½ xícara (chá) de água quente (represente através de desenhos)
1 colher (sopa) de fermento em pó peneirado
calda de cereja (para molhar o bolo)
Preparo:
Na batedeira, coloque os ovos e o açúcar, deixando bater até formar um creme homogêneo.
Diminua a velocidade da batedeira e acrescente os demais ingrediente.
Coloque para assar em forma untada e enfarinhada, por 25 minutos, em forno de 180º C.
49
Recheio
300g de cerejas
1 litro de creme de leite fresco
2 colheres (sopa) de leite condensado.
Bata o creme de leite até virar chantili. Coloque o creme no bolo já cortado e pique as cerejas
sobre ele. Em seguida,espalhe 2 colheres de leite condensado.
Cobertura
300g de chocolate em barra
100g de cereja
Faça raspas de chocolate em barra e decore com as cerejas.
13) Um equipe de basquete é formada por 5 jogadores. Um grupo de 3 jogadores representa que
fração dessa equipe? Calcule e Ilustre.
14) Se um ano está dividido em 12 meses, um semestre representa que fração do ano?
15) Uma pessoa tem um terreno e quer construir uma casa, de tal modo que:
É muito importante discutir com a classe todas as possibilidades encontradas pelos alunos.
50
16) Foi feita uma pesquisa entre os 360 alunos de uma escola para saber os tipos de calçados mais
usados pelos alunos.
Resultado da pesquisa:
a metade dos alunos usava sandália.
Um quarto dos alunos usava tênis
um quarto dos alunos não usava sandália e nem tênis.
a) Use o círculo abaixo para fazer um gráfico que represente o resultado da pesquisa:
b) Responda:
Quantos alunos usavam sandália? __________
Quantos alunos usavam tênis? _________
17) Nossa turma tem 25 alunos. 2/5 são mulheres e 3/5 são homens.
Quantas mulheres há em 2/5 dessa turma? ________________
Quantas homens há em 3/5 dessa turma? ________________
Desenhe 15 barcos a vela. Eles estão no mar, num dia bem ensolarado.
Atenção! Um terço dos barcos têm vela vermelha; os demais têm vela amarela.
20) Pedro coleciona selos. Ele tem 366 selos. 1/6 de seus selos são portugueses.
Quantos selos portugueses ele tem? ________________
a) Stella tinha 524 reais. Ela deu 1/4 para Luís. Calcule
Quantos reais Luís ganhou?
Quantos reais sobraram para Stella?
51
b) Joana ganhou um pacote de balas com 265 bombons. Ela deu 2/5 para seus colegas de classe.
Calcule:
Quantas balas os colegas de Joana ganharam?
Quantas balas sobraram para Joana?
c) Lucas dividiu uma pizza em partes iguais e repartiu entre alguns amigos. Considerando esta
situação obtivemos a seguinte fração: 6/8 . Agora, responda:
* Qual é o numerador?
* Qual é o denominador?
* Em quantas partes iguais Lucas dividiu a pizza?
* Quantas dessas partes foram distribuídas aos amigos de Lucas (juntos) ?
* Quantos pedaços de pizza sobraram?
* Faça um desenho que represente a situação acima
d) Tio Zeca comprou uma dúzia de laranjas e já chupou a metade. Quantas laranjas tio Zeca
chupou?
e) Numa sala de aula com 35 estudantes 2/7 deles já completaram 50 anos. Quantos estudantes já
completaram 50 anos?
f) Valdir recebe dois salários mínimos. Ele reserva ¼ para pagar o aluguel da casa onde mora.
Calcule o valor desse aluguel.
5.4. TANGRAN
ATIVIDADES
52
Do outro triângulo, o aluno vai fazer as cinco peças restantes.
Os alunos manipulam, observam e comparam as peças
- sua forma,
- número de lados,
- número de ângulos,
- relação entre elas.
2) O professor solicita que os alunos, usando as sete peças, formem figuras de fácil identificação. A
seguir, desenhem o contorno das mesmas; troquem com o colega ao lado (o contorno) e procurem,
usando suas peças, recompor a figura anteriormente formada pelo colega.
3) Querido aluno, das peças do TANGRAN que você recortou, separe as que possuem a mesma
forma.
53
4) Observe agora as duas peças que sobraram.
b) Quais as diferenças que você observa entre essas duas peças do seu quebra-cabeça?
6) Agora, pense, troque idéias com algum colega, manuseie o TANGRAM e responda:
54
8) Agora, tente cobrir o triângulo maior usando:
9) Para montar o triângulo grande usando apenas triângulos pequenos, quantos seriam necessários?
4 triângulos.
10) Junte os seus triângulos pequenos com os de um colega e tentem montar o triângulo grande.
Represente no caderno como ficou a montagem de vocês.
* O triângulo maior ficou dividido em 4 partes iguais? Sim
* Que fração do triângulo maior cada triângulo menor representa? Um quarto.
11) Agora, você vai montar quadrados usando apenas triângulos. Ao final, desenhe em seu caderno
como ficou cada montagem. Monte um quadrado usando:
* dois triângulos;
* três triângulos;
* Quatro triângulos ( os alunos poderão juntar suas peças com as de outros colegas)
12) Reúna-se com um colega e juntos tentem montar um quadrado usando as sete peças do
TANGRAM. Quando terminarem, cada um deverá representar em seu caderno como ficou a
montagem.
13) O professor apresenta as figuras que compõem uma história; solicita, então, que os alunos
façam desenhos usando suas peças do TANGRAN e criem um final para a história, utilizando as
peças, construindo novos elementos.
55
... construíam cata-ventos
... soltavam pipas
Sonhavam em voar...
15) Reúnam-se com três colegas e verifique, das peças do TANGRAN, quantas seriam necessárias
para formar este quadrado, usando apenas:
a) triângulos grandes: 4
b) triângulos médios: 8
c) triângulos pequenos: 16
18) Copie esta figura cinco vezes, recorte e faça o que se pede:
56
19) Responda às seguintes perguntas, observando suas peças do TANGRAM:
22) Agora, junte-se a alguns colegas e construam figuras com as peças do TANGRAN. Usem a
imaginação!! Em seguida, criem uma linda história.
Triângulos
pequenos
Triângulos
grandes
paralelogramo
57
58
59
5.5. O dinheiro na nossa vida
R – significa REAL
$ - ( cifrão) indica dinheiro em muitos países
1) Utilizando as notas e moedas que seu grupo possui, realize as atividades propostas:
a) Demonstre o valor do salário mínimo pago no Brasil, usando o maior número de cédulas e
moedas possível.
b) Demonstre o valor do salário mínimo pago no Brasil, usando o menor número de cédulas e
moedas possível.
R$ ________
R$ 57,00
R$ ________
R$ 35,00
R$ _______
R$ 42,00
R$ _______
R$ 25,00
60
3) Lia trabalha como faxineira e lavadeira. Descubra quanto ela ganha em uma semana de trabalho.
Na feira
R$ 26,00
________________
Na padaria
R$ 1,50
________________
5) Maria ganha R$ 352,50 por mês. Circule as cédulas e as moedas que formam essa quantia.
a)
b)
61
6) Represente de 4 maneiras diferentes o preço de cada produto . Retrate primeiro na carteira,
utilizando o dinheiro mimeografado e depois desenhe.
1ª maneira 2ª maneira
3ª maneira 4ª maneira
1ª maneira 2ª maneira
3ª maneira 4ª maneira
1ª maneira 2ª maneira
3ª maneira 4ª maneira
R$ 64,00
A metade é __________________________________________
R$ 362,00
A metade é __________________________________________
62
5.6. Sistema de numeração decimal
Nosso sistema de numeração também é posicional, pois cada algarismo (de 0 a 9) tem um
determinado valor, de acordo com a posição que ocupa na representação do número.
Cada posição contada da direita para a esquerda recebe o nome de ordem.
Cada 3 ordens forma uma classe.
U
C D U C D U C D
Para que o aluno possa compreender melhor o nosso sistema de numeração decimal e
resolver operações com números naturais o Quadro Valor de Lugar tem-se revelado um ótimo
recurso.
R$ 125,00
C D U
R$ 300,00
C D U
63
2) Descubra quais são as quantias que estão representadas.
C D U
C D U
R$ 10,00 R$ 20,00
R$ 5,00 R$ 15,00
R$ 125,00 R$ 135,00
Como vimos, a unidade de nosso sistema monetário é o Real. Ela é simbolizada por R$.
Esta unidade está dividida em 100 partes iguais. Você sabe como é chamada cada uma dessas 100
partes? _________________________
1) Calcule quanto falta a cada uma das quantias para completar 20 centavos.
64
5.8. Atividades diversas explorando medidas
1)Complete a tabela
3 km 3 000m
7 km
12 m 120 dm
12 m cm
4 cm mm
20 cm mm
2) Metros, centímetros, milímetros ou quilômetros? Diga qual é a unidade adequada para medir:
a) a altura de um prédio;
b) a espessura do vidro da janela;
c) a largura e o comprimento do vidro da janela;
d) o comprimento do Rio São João.
3)Usando a fita métrica vamos medir a altura de cada colega do grupo. Em seguida, organizaremos
uma tabela com as medidas. E, finalmente, com os dados da tabela montaremos um gráfico para
colocar no mural. (vamos utilizar folhas inteiras e tiras de papel madeira)
5) André, Beto e Celso subiram juntos na balança da farmácia. Ela marcou 144,5 kg.Então André
desceu da balança, que passou a marcar 99,2 kg. Depois foi a vez de Beto descer, e Celso disse: “
Eu peso 48 quilos e 200 gramas” .
Qual o peso de cada amigo?
65
7) Uma pessoa precisava saber o peso do seu cachorro para medir a quantidade de remédio que o
animal devia tomar. Foi então à farmácia, onde havia uma balança. Só que, na farmácia, o cachorro
estava tão assustado que foi preciso mantê-lo no colo. Como saber o peso do cachorro, já que não
se podia pô-lo na balança?
8) Para tirar água de um poço você possui apenas dois baldes: um de 5 litros e um de 3 litros. Você
precisa de exatamente 1 litro de água. Como você pode fazer?
9) Um farmacêutico deve aviar uma receita em que se pede para colocar 32 ml de uma substância,
120 ml de outra e completar ¼ de litro com soro fisiológico. Que quantidade de soro fisiológico será
colocada?
kg? 1 l?
_________________ _________________
11) Na figura abaixo, o perímetro do quadrado ABCD é 20 cm. Qual o perímetro do triângulo
equilátero DCE?
12) Calcule o perímetro de um terreno retangular cujo lado menor mede 15 m e o maior 27 m.
66
6. Matemática também é diversão
Gincana da Matemática
Programação
3º - Hino Nacional
- Neste momento, todos deverão ficar de pé para cantarmos o Hino Nacional Brasileiro.
4º - Agradecimentos
- Agradecemos aos jurados que gentilmente vieram participar I Gincana da Matemática da
Escola___________________________.
- Agradecemos aos pais e responsáveis pelos nossos alunos pela participação na Gincana e
pelo apoio ao nosso trabalho.
- Agradecemos também à direção e a todos os profissionais da escola pela presença e ajuda
prestada.
- Agradecemos a Deus por estarmos vivendo este momento de alegria e integração.
5º - Lembretes importantes
- A classificação final da gincana será a seguinte:
1º lugar – Medalha de ouro e troféu – A bandeira que alcançar maior número de pontos.
2º lugar - Medalha de prata – A bandeira que alcançar menor número de pontos.
- Cada bandeira foi dividida em equipes para que todos os alunos tenham a oportunidade de
participar em pelo menos uma prova da gincana. Cada membro da equipe está identificado
por uma cor no seu crachá. Antes de iniciarmos cada prova será feito um sorteio (de cores)
para determinar as equipes que participarão da mesma.
67
1ª PROVA
Estafeta (alunos)
Esta tarefa da gincana consta de provas de Educação Física e Matemática.
Os dois grupos sorteados formarão duas filas (cada fila com 6 alunos).
O primeiro aluno da fila deverá rolar o pneu até o final da quadra, onde encontrará
uma carteira contendo seis envelopes.
Deverá escolher um envelope e resolver a questão que está dentro do mesmo.
Um professor deverá receber a resposta. O aluno deverá voltar, rolando o pneu e
passando-o ao segundo aluno da fila que deverá realizar a mesma tarefa. E assim
sucessivamente até que seja dado o sinal de encerramento da prova. (tempo 05 minutos)
2ª PROVA
Jogo da Memória (responsáveis pelos alunos)
Um elemento de cada grupo sorteado deverá tirar par ou ímpar para ver quem começa
o jogo. Cada grupo tem direito de virar duas peças.
O grupo que conseguir formar par, ou seja, pergunta e resposta correta, guarda os
cartões consigo e tem direito a mais uma jogada.
3ª PROVA
Ampliação de gravuras (alunos)
Cada grupo sorteado deverá reproduzir o
desenho do quadro 1 no quadro 2, de modo que os
desenhos fiquem proporcionais, em no máximo 05
minutos.
4ª PROVA
Estafeta (responsáveis pelos alunos)
Esta tarefa da gincana consta de provas de
Educação Física e Matemática.
Os dois grupos sorteados formarão duas filas.
O primeiro responsável da fila deverá “quicar a
bola” até o final da quadra, onde encontrará uma
carteira contendo alguns papos (bola de soprar).
Deverá escolher um papo, encher até estourar,
resolver corretamente a questão que está dentro do
mesmo e voltar “quicando a bola”. A partir daí deverá
passar a bola para o 2º responsável da fila que
também deverá realizar corretamente a “estafeta”. E
assim sucessivamente até que seja dado o sinal de
encerramento da prova. (tempo 05 minutos)
68
5ª PROVA
Roda Gigante (alunos)
Cada grupo sorteado deverá completar a roda gigante inventando operações cujo
resultado seja 135, escrevendo-as nos locais adequados.
A tarefa deverá ser realizada em, no máximo 5 minutos.
Um aluno de cada grupo deverá tirar o “par ou ímpar” para iniciar a prova.
Não serão válidas operações como: x1, :1, +1, -1, x2, ;2, +2, -2.
A correção será feita por uma professora.
6ª PROVA
Bingo da tabuada (responsáveis pelos alunos)
Cada grupo receberá 1 cartela contendo resultados de tabuadas.
Um professor (o “cantador”) deverá colocar cartões escritos de zero (0) a dez (10) em
duas caixas.
O “cantador” deverá tirar um número de cada caixa. O grupo que tiver o produto desses
números “cantados” deverá marcar em sua cartela.
O “cantador” deverá devolver os cartões às caixas e continuar o sorteio até que um dos
grupos preencha a cartela.
Um professor deverá ficar em cada grupo para fazer a correção dos produtos sorteados.
A pontuação será a seguinte:
* 10 pontos – cartela incompleta;
* 15 pontos – cartela preenchida.
7ª PROVA
Jogo da Memória (alunos)
Um elemento de cada grupo sorteado deverá tirar par ou ímpar para ver quem começa o
jogo. Cada grupo tem direito de virar duas peças.
O grupo que conseguir formar par, ou seja, pergunta e resposta correta, guarda os cartões
consigo e tem direito a mais uma jogada.
8ª PROVA
Ampliação de gravuras (responsáveis pelos alunos)
Cada grupo sorteado deverá reproduzir o desenho do quadro 1 no quadro 2, de modo que os
desenhos fiquem proporcionais, em no máximo 05 minutos.
69
9ª PROVA
Bingo da tabuada (alunos)
Cada grupo receberá 1 cartela contendo resultados de tabuadas.
Um professor (o “cantador”) deverá colocar cartões escritos de zero (0) a dez (10) em
duas caixas.
O “cantador” deverá tirar um número de cada caixa. O grupo que tiver o produto desses
números “cantados” deverá marcar em sua cartela.
O “cantador” deverá devolver os cartões às caixas e continuar o sorteio até que um dos
grupos preencha a cartela.
Um professor deverá ficar em cada grupo para fazer a correção dos produtos sorteados.
A pontuação será a seguinte:
* 10 pontos – cartela incompleta;
* 15 pontos – cartela preenchida.
10ª PROVA
Roda Gigante (responsáveis pelos alunos)
Cada grupo sorteado deverá completar a roda gigante inventando operações cujo
resultado seja 135, escrevendo-as nos locais adequados.
A tarefa deverá ser realizada em, no máximo 5 minutos.
Um responsável de cada grupo deverá tirar o “par ou ímpar” para iniciar a prova.
Não serão válidas operações como: x1, :1, +1, -1, x2, ;2, +2, -2.
A correção será feita por uma professora.
11ª PROVA
Dramatização (alunos)
Cada grupo de alunos, representantes de cada bandeira, deverá dramatizar uma peça
teatral onde apareçam situações matemáticas.
70
Escola______________________________________________________
Gincana da MATEMÁTICA
Tabela de pontuação
TOTAL
71
7. Atividades desenvolvidas nas escolas da Rede Municipal de Ensino
g) Escreva por extenso pelo menos dois valores em reais dos produtos acima:
R$ ___________________________________
R$ ___________________________________
72
Contribuição: Escola Municipal Professor Achilles Almeida Barreto
Professora: Andréia Maria Rabelo Querino - 2ª série
Atividades realizadas
2) Consulte os encartes, escolha três produtos de limpeza e escreva por extenso o preço
destacado no encarte.
8) Troca-troca:
73
Contribuição: Escola Municipal Professor Achilles Almeida Barreto
Professora: Thaiana Silva Lima de Menezes - 3ª série
Medindo o corpo
“ Uma atividade que foi um sucesso na minha turma foi a de medir o corpo.
Os alunos receberam, em folha mimeografada, uma fita métrica. Cada criança recortou e
montou sua fita. Em seguida, foi pedido aos alunos que medissem as partes do corpo. A surpresa se
deu quando percebi que as crianças estavam medindo tudo, até o que não foi solicitado por mim,
como: mesa, cadeira, janela etc.
Os alunos passaram a comparar, entre eles mesmos, as medidas encontradas. Falavam
que a cabeça de um era maior do que outras; que a perna de um media tantos centímetros e a
colega outros tantos centímetros...
Outra situação percebida foi a comparação entre as medidas do próprio corpo do aluno,
como a perna que é maior que o braço etc.
Percebi também que houve uma solidariedade quanto à medição, pois algumas partes do
próprio corpo não podiam ser medidas pelo aluno sozinho e então, a criança solicitava ajuda aos
colegas para realizar tal tarefa.
Essa atividade foi muito produtiva, pois trabalhamos vários conteúdos, como: medidas
de comprimento, esquema corporal, socialização, relação maior, menor, igual, seqüência numérica...
Sistematizando:
1) Complete:
Medindo o corpo
a) Medida do braço ______________
b) Medida da perna ______________
c) Medida da cintura ______________
d) Medida do pescoço ______________
e) Medida da cabeça ______________
f) Medida do pé ______________
2) Ao juntar 3 pedaços de barbante esticados, um com 2,57 m, outro com 60 cm e o último com 83
cm, que medida será obtida?
a) em metros ____________________________
b) em centímetros ________________________
Objeto Medida
Comprimento da mesa
Comprimento do quadro
Altura de um colega
Altura de outro colega
Largura do quadro
Altura da porta
Largura da sala de aula
4) Usando a fita métrica, vamos medir a altura de cada colega do grupo. Em seguida, organizaremos
uma tabela com as medidas. E, finalmente, com os dados da tabela montaremos um gráfico para
colocar no mural. (Vamos recortar tiras de papel madeira.)
74
Compare as alturas dos colegas do grupo e faça anotações.
Apresente para a classe as observações feitas.
75
Contribuição: Escola Municipal Professor Achilles Almeida Barreto
Professora: Valéria Cabral Moreira Ferreira Sanchez 2ª série
Materiais necessários: canetinhas coloridas, cola branca, embalagens de papelão para ovos, folhas de
papel sulfite, adesivo transparente, pincel, tesoura, tintas guache.
Procedimentos:
Oriente os alunos a recortarem os “cones” das embalagens para ovos e a pintarem todas as
pontas com uma única cor de tinta;
Em seguida, as crianças anotam em pedacinhos de papel, as tarefas do jogo e colam na parte
interna dos “cones”. Essas tarefas são questões relacionadas aos conteúdos trabalhados em
sala de aula. Exemplo:
Na sua vez, cada jogador deve escolher duas peças e tentar fazer um par
(pergunta/resposta). Se conseguir, fica com as peças para si e joga novamente. Se, ao contrário,
nenhuma das peças servirem, deve devolver para a mesa, virada para baixo, passando a vez para o
próximo jogador. A partida termina quando não houver mais peças na mesa.
76
Contribuição: Escola Municipal Deodoro Azevedo
Supervisora: Maria Cristina de Oliveira Chagas
Introdução
Ao desenvolvermos o projeto Quem Sou Eu? Tínhamos o intuito de despertar a curiosidade
do alunado em relação a sua história de vida para construção de sua cidadania.
Desse modo, trabalhamos com o significado do nome dos alunos e a relação existente com
cada um. Sabemos que o nome vem trazendo um pouco da nossa história, seja pela sua escolha ou
por quem nos presenteou.
As atividades sugeridas permitirão aos alunos o conhecimento de si mesmos, levando-os a
compreender que têm uma identidade e que fazem parte de um grupo social.
Objetivos gerais
Conhecer a sua história.
Entender que a vida é um processo de continuidade do passado e presente.
Reconhecer-se como integrante da sociedade e na construção de seus direitos e deveres como
cidadão.
77
Proposta de trabalho a partir da história: Branca de Neve e os sete anões.
1- O professor poderá, a partir das informações trazidas por seus alunos, montar um livro.
2- Com o objetivo de construir a identidade da turma, o professor colocará todos os nomes dos
alunos no quadro e eles irão escolhendo as rimas para cada nome. Pode ocorrer de ter para um único
nome, várias rimas. Sendo assim, o professor colocará em votação.
78
Contribição: Escola Municipal Deodoro Azevedo
Professora: Evelyn Rodrigues Alegre, Zenilda Rocha de Almeida, Andréia Sant’Anna de Almeida
1- Conversar com os alunos sobre a tirinha e o motivo que levou o personagem Cascão a dormir na
calçada de casa.
2- Perguntar a principal característica do Cascão. Se é certo não gostar de tomar banho e quais os
outros hábitos de higiene.
3- Escrever no quadro as respostas dos alunos.
4- A partir da comparação do cascão e os hábitos de higiene iniciar o assunto sobre antônimos.
5- Dividir a turma em dois grupos para desenharem e escreverem as principais características do
Cascão limpo e do Cascão sujo.
Cascão sujo Cascão limpo
6- Entregar para cada aluno alguns antônimos ( sujo x limpo) e os alunos terão que encontrar seus
pares.
7- Dominó dos antônimos.
8- Trabalhar com encartes e revistas. No primeiro momento, perguntar aos alunos quais os produtos
de limpeza necessários para cada hábito de higiene. Para ilustrar o seu desenho ele colocará o título
com as letras de revistas e recortes dos encartes os produtos de limpeza.
9- Construir uma tabela de preço dos produtos de limpeza e criar alguns desafios para serem
resolvidos pelos alunos.
10- Pontuar os tipos de higiene;
79
Elaboração do livrinho dos hábitos de higiene. (Turma da professora Andréia Sant`Anna)
O Cebolinha está tomando banho. O Cebolinha está praticando um O Cebolinha está brincando todo
esporte radical que é muito sujo. Enquanto a Mônica está
saudável.
tomando um banho gostoso para
sair.
Confecção do livrinho “ O menino que não gosta de tomar banho” (Alunas da profª. Evelyn
Rodrigues Alegre)
O menino que não gosta de tomar Era uma vez um menino que se Um dia a mãe cansou de falar: Vai tomar
banho. chamava Daniel. Ele era um banho menino!. E a mãe dele falou para ele
garoto que era muito porco, ele ir dormir. Enquanto dormia ele teve um
não gostava de tomar banho. Todo sonho muito doido.
mundo chamava ele de porco. O sonho dele era assim: Ele passeava pela
A mãe dele sempre dizia: __ Vai rua que tinha duas placas, uma estava
tomar banho menino! E ele nunca escrita: rua da limpeza e a outra estava
ia tomar banho e a mãe dele escrita: rua da sujeira. Ele ficou em dúvida.
ficava com muita raiva. Será que vou para da limpeza ou da
sujeira?
Ai veio voando uma fada ele Ele viu muitas crianças E ai ele foi procurar a fada, quando a
perguntou para ela: obedecendo as mães e tomando encontrou ele disse:
- Dona fada para que rua eu vou? banho sozinhas. - Dona fada eu quero sair daqui. A fada
Ai ela disse: E todo mundo escovava os disse: mais você quer ir para rua da
- Vá para a rua da limpeza é a dentes, lavava as mãos e fazia os sujeira?
mais segura, a rua da sujeira tem hábitos de higiene. O menino disse:
monstros, bichos e muita sujeira. Você pensa que ele gostou da - Sim! Então ela disse:
Ele disse para a fada: idéia? hum nananina não!. Ele não - Não vá! É perigoso!
- Então eu vou para da limpeza. gostou de lá.
- Isso vai meu filho vai. Ah! A que será que vai
Chegando lá ele viu muitas coisas. acontecer?
80
Mas ele é teimoso e foi para a rua Lá dava muito medo tinha sons Então ele olhou, olhou, olhou e disse:
da sujeira. assustadores. Ele foi teimoso, olha - Por que você está chorando? Ela disse:
Hum o que isso vai dar hem? o que deu! e agora o que vai - Não é nada. Vá embora enquanto a
Chegando lá ele ficou com nojo e acontecer? tempo! E ele disse:
também com medo era assustador! E então ele andou, andou, andou - Não vou te deixar aqui!
Tinha monstros e bichos. e encontrou uma pessoa chorando Então aconteceu algo extraordinário com
muito mesmo. a menina. Ela virou uma fada, aquela que
falou com o Daniel no começo da história.
Então quando ela virou uma fada ele
disse:
- Não é possível!
Eu vi que você se arrependeu e vim te
ajudar a ir para casa.
Então a fada levou ele para casa e Então ele acordou e foi direto
ele ficou muito feliz. falar com a mãe dele e disse: Autores
- Mãeeeeeeeeeee! Camille Personagens:
- Oi filho. Anos: 9 Daniel
- Mãe quero ir tomar banho. Cidade: Cabo Frio Fada
- Mais que milagre é esse meu Data: 31/05/ 2007 Mãe de Daniel
filho? Menina
- É que eu aprendi que tomar Borboleta
banho é muito legal e vi que ficar Rhaiana
sujo é muito feio. Você me Anos: 9 Cidade: Cabo Frio
perdoa? Data: 31/05/2007
- Claro que sim meu filho,
agora vá tomar banho direitinho. Alunas da profª. Evelyn Rodrigues Alegre
- Ta bom mamãe.
Outras atividades:
81
Contribuição: Escola Municipal Deodoro Azevedo
Professora: Érika Fernandes dos Anjos – 4ª série
Título: As frases do dia-a-dia
82
Contribuição: Escola Municipal Deodoro Azevedo
Professora: Simone Maria Valle Viana – 3ª série
Confecção de maquetes.
Produção textual
83
Contribuição: Escola Municipal Deodoro Azevedo
Professoras: Márcia da Silva Loyola e Viviane Pinho Mendonça
VALLE. Cristina do. Dia-a-dia do Prof. EJA: Educação para jovens e adultos.Belo Horizonte:FAPI, 2005. p.168-169.
84
Trabalhar preenchimento de cheque a partir da mercadoria escolhida no encarte pelo aluno.
Montagem do mercadinho
1.Solicitar que os alunos levem para sala de aula as embalagens vazias.
2. Limpeza das embalagens e colagem dos preços.
3. Confecção dos cartazes referentes ao tipo de produto (limpezas, cereais...)
4. Montando o caixa.
5. Organizando o espaço do mercado.
6. Cada aluno fará uma lista de compras.
7. Entregar para os alunos: folha de cheque, dinheirinho.
8. Escolha inicial dos “funcionários” (caixa, radialista, empacotador e outros).
Radialista
85
lista
86
Contribuição: Escola Municipal Deodoro Azevedo
Professora: Regina Célia Alves Ramos – 4ª série
Jornal: A expressão da oralidade
O jornal é um importante veículo de comunicação pois nos fornece um rico material de estudo,
como por exemplo: anúncios, crônicas, comentários, notícias de fatos ocorridos. Sendo assim, o jornal
permite não somente a leitura da palavra, mas também a leitura do mundo.
Ao trabalhar com o jornal na sala de aula o educador estará proporcionando ao seu aluno o
desenvolvimento do seu lado crítico, consciente e reflexivo.
Brincando de Repórter
Apresentadores do estúdio –
Repórter de rua
responsáveis em iniciar as Câmara – filma todas
entrevistando nadador que Anúncios
reportagens e de chamarem os os repórteres.
vai concorrer no PAN.
repórteres de rua.
87
8. Referências bibliográficas
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. A produção de textos nas séries iniciais: desenvolvendo as competências da
escrita. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2005.
BEDRAN, Bia. Histórias e canções. Niterói: Livraria Romanceiro, s/d.
BORDEAUX, Ana Lúcia; RUBINSTEIN, Cléa; FRANÇA, Elizabeth; OGLIARI, Elizabeth; MIGUEL, Vânia.
Matemática na vida e na escola. São Paulo: do Brasil, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação – Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Fundamental. Brasília, DF.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação a Distância - Caderno da TV Escola. PCN
na Escola, ISSN 1516 – 148X; Nº 2, 1998.
CONDEMERÍN, Mabel; MEDINA, Alejandra. Avaliação autêntica. São Paulo: Artmed, 2005.
FÁVERO, Clemente de Moraes; OLIVEIRA, Eliana Fernandes. Apostila: Programa de Cursos 2003 - Letramento
dos alunos: processo ininterrupto e constante: POSITIVO, 2003.
FERREIRA, Deila Magda. Apostila: Projeto Semana da Ortografia.
GIOVANNI, José Ruy; JÚNIOR, José Ruy Giovanni. Matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 2000.
_________, José Ruy; JÚNIOR, José Ruy Giovanni. Matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 2005.
_________, José Ruy; CASTRUCCI, Benedito; JÚNIOR, José Ruy Giovanni. A conquista da matemática Nova.
São Paulo: FTD, 1998.
Governo do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria Extraordinária de Programas Especiais. Ler escrever contar
– cadernos 1, 2, 3, 4 . Rio de Janeiro, 1993.
IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.
MASETO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
MEC/SEF - Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas
transversais. Brasília, 1997.
MELLO, Guiomar de; Ofício do Professor – Aprender mais para ensinar melhor. São Paulo: Fundação Victor
Civita, 2002. NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de Português: Tijolo por tijolo: Leitura e produção escrita. São
Paulo: FTD, 1996.
OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Dinâmicas em literatura infantil. São Paulo: Paulinas, 1988.
OLIVEIRA, Roseli Vidal. Ensino Regular Noturno: Refletindo Metodologias – Matemática. Cabo Frio: Secretaria
Municipal de Educação. 2006.
PASSOS, Marinez Meneghello. De olho no Futuro: Matemática. São Paulo: Quinteto Editorial, 2005.
PINHEIRO, Liane Maria Couto Barbosa. Ensino Regular Noturno: Refletindo Metodologias – Português. Cabo
Frio: Secretaria Municipal de Educação. 2006.
Revista Nova Escola. Especial - Projetos Didáticos. outubro, 2001.
Revista Nova Escola, São Paulo: Editora Abril. Disponível em WWW. novaescola. COM. BR.
ROCCO, Maria Trereza Fraga. Viagens de leitura. Brasília, DF:MEC, 1996.
SALDANHA, Paula. Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
TOLEDO Marília; TOLEDO Mauro. Didática de Matemática: como dois a dois: a construção da matemática. São
Paulo: FTD, 1997.
TOSATTO, Carla Cristina. Matemática - Coleção idéias & relações. Curitiba: Positivo, 2004.
Jornais pesquisados
Jornal Extra – 16/03/07, 18/03/07, 30/03/07
Folha da Cidade – 1ª quinzena de abril / 2007
Jornal de sábado – 17/03/07, 20/03/07
Folha dos Lagos – 2ª quinzena de março, 20/03
Fórum de Notícias - abril/2007
Domingo – 13/05/07
88
Caderno Pedagógico
1ª série
Realização
Elaboração
Colaboração
Informática
Nilce Helena Dias de Castro Aragutti
Juliane da Conceição Milhorance
Cleber de Mello Costa
Apoio
Professora Tania Maria Gomes de Ávila
Professora Neide Estelita Pereira
Revisão
Professora Gilda Maria Pereira de Souza
89