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O documento discute o assédio moral no ambiente de trabalho, definindo-o como a exposição repetida de trabalhadores a situações humilhantes. Apresenta os principais tipos de assédio moral e suas causas, como também as fases por que passa um caso de assédio e os perfis típicos de agressores e vítimas. Por fim, resume a legislação brasileira sobre o tema.
O documento discute o assédio moral no ambiente de trabalho, definindo-o como a exposição repetida de trabalhadores a situações humilhantes. Apresenta os principais tipos de assédio moral e suas causas, como também as fases por que passa um caso de assédio e os perfis típicos de agressores e vítimas. Por fim, resume a legislação brasileira sobre o tema.
O documento discute o assédio moral no ambiente de trabalho, definindo-o como a exposição repetida de trabalhadores a situações humilhantes. Apresenta os principais tipos de assédio moral e suas causas, como também as fases por que passa um caso de assédio e os perfis típicos de agressores e vítimas. Por fim, resume a legislação brasileira sobre o tema.
lhadoras a situaes humilhantes e constrangedoras, re- petitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exerccio de suas funes. [1] So mais comuns em relaes hierrquicas autoritrias e assimtricas, em que predominam condutas negativas, relaes desumanas e antiticas de longa durao, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), de- sestabilizando a relao da vtima com o ambiente de tra- balho e a organizao. Por ser algo privado, a vtima precisa efetuar esforos do- brados para conseguir provar na justia o que sofreu, mas possvel conseguir provas tcnicas obtidas de documen- tos (atas de reunio, chas de acompanhamento de de- sempenho, etc), alm de testemunhas idneas para falar sobre o assdio moral cometido. [2] 1 Tipos de assdio 1.1 Assdio descendente o tipo mais comum de assdio, se d de forma vertical, de cima (chea) para baixo (subordinados). Principais causas desestabilizar o trabalhador de forma que pro- duza mais por menos, sempre com a impresso que no esta atingindo os objetivos da empresa, o que na maio- ria das vezes j foi ultrapassado e a meta revista por seus superiores. [3] 1.2 Assdio ascendente Tipo mais raro de assdio, se d de forma vertical, mas de baixo (subordinados) para cima (chea). mais di- fcil de acontecer pois geralmente praticado por um grupo contra a chea, j que dicilmente umsubordinado isoladamente conseguiria desestabilizar um superior. As principais causas so subordinados com ambio exces- siva, onde geralmente, existe um ou dois que inuenciam os demais, objetivando alcanar o lugar do superior e j tendo os subordinados como aliados, uma vez que estes o ajudaram a derrubar a antiga chea, e, sentem-se parte do grupo de tomada de decises. 1.3 Assdio paritrio Ocorre de forma horizontal, quando um grupo isola e as- sedia ummembro - parceiro. Principais causas eliminar concorrentes, principalmente quando este individuo vem se destacando com frequncia perante os superiores. 2 Fases 2.1 Primeira fase algo normal que nas empresas surjam conitos devido diferena de interesses. Devido a isto surgem proble- mas que podem solucionar-se de forma positiva atravs do dilogo ou que, pelo contrrio, constituam o incio de um problema mais profundo, dando-se isto na seguinte fase. 2.2 Segunda fase Na segunda fase de assdio ou fase de estigmatizao, o agressor pe em prtica toda estratgia de humilhao de sua vtima, utilizando uma srie de comportamentos per- versos cuja nalidade ridicularizar e isolar socialmente a vtima. Nesta fase, a vtima no capaz de crer no que est pas- sando, e freqente que negue a evidncia ante o resto do grupo a que pertence. 2.3 Terceira fase Esta a fase de interveno da empresa, onde o que em princpio gera um conito transcende direo da em- presa. Soluo positiva: Quando a direo da empresa realiza uma investigao exaustiva do conito e se decide trocar o trabalhador ou o agressor de posto e se articulam me- canismos necessrios para que no voltem a produzir o conito. Soluo negativa: Que a direo veja o trabalhador como o problema a combater, reparando emsuas caractersticas pessoais distorcidas e manipuladas, tornando-se cmplice do conito. 1 2 4 ASSDIO MORAL NO BRASIL 2.4 Quarta fase A quarta fase chamada a fase de marginalizao ou ex- cluso da vida laboral, e pode desembocar no abandono do trabalho por parte da vtima. Em casos mais extremos os trabalhadores acuados podem chegar ao suicdio. 3 Partes implicadas 3.1 O agressor Olhando externamente difcil identicar o agressor pois a imagem que projeta de si mesmo sempre bastante po- sitiva. Geralmente os agressores (ou assediadores) no cen- tram suas foras em pessoas serviais e/ou naqueles que so considerados partes do grupo de amigos. O que desencadeia sua agressividade e sua conduta um receio pelos xitos e mritos dos demais. Umsentimento de irri- tao rancorosa, que se desencadeia atravs da felicidade e vantagens que o outro possa ter. O agressor tem claras suas limitaes, decincias e incompetncia prossional, sendo consciente do perigo constante a que est submetido em sua carreira. o co- nhecimento de sua prpria realidade o que os leva a des- troar carreiras de outras pessoas. Pode-se somar o medo de perder determinados privilgios, e esta ambio em- purra a eliminar drasticamente qualquer obstculo que se interponha em seu caminho. Ao falar de agressor tem que fazer uma distino entre aqueles que colaboram com o comportamento agressivo de forma passiva e os que praticam a agresso de forma direta. comum colegas de trabalho se aliarem ao agres- sor ou se calar diante dos fatos. Em geral, aquele que pratica o assdio moral tem o desejo de humilhar o outro ou de ter prazer em sentir a sensao de poder sobre os demais integrantes do grupo. Chegam a conceder con- cesses a possveis adeptos para que se juntem ao grupo, fortalecendo o assdio moral ao prossional isolado. Al- guns se unem porque igualmente gostam de abuso de po- der e de humilhar, outros se unem por covardia e medo de perderem o emprego e outros por ambio e por com- petio aproveitam a situao para humilhar mais ainda a vtima. Em geral, os assediadores provocam aes humilhantes ao prossional ou o cumprimento de tarefas absurdas e impossveis de realizar, para gerar a ridicularizao p- blica no ambiente de trabalho e a humilhao do assedi- ado. Outra estratgia utilizada pelos assediadores denegrir a imagem do prossional com humilhaes e restries ge- nricas, em sua totalidade parciais e mentirosas. E para conseguir adeptos e ganhar fora com a perseguio mo- ral que perpetram, utilizam-se de armas psicolgicas para angariar aliados, mesmo aqueles considerados inocentes teis. Na maioria dos casos, buscam forar o prossional atin- gido a desistir do emprego. Aquele que faz o assdio moral pode ter desejo de abuso de poder para se sentir mais forte do que realmente , ou de humilhar a vtima com exigncias absurdas. Alguns inclusive so sdicos e provocam outras violncias alm da moral. Caractersticas prprias de pessoas narcisistas: Idia grandiosa de sua prpria importncia. Fantasias ilimitadas de xito e poder. Necessidade excessiva de ser admirado. Atitudes e comportamentos arrogantes. importante ressaltar que alguns chefes se tornam agres- sores a trabalhadores por serem constantemente pressio- nados pelas empresas para se cumprir determinadas me- tas. Neste caso, o problema de assdio moral um pro- blema estrutural da empresa. 3.2 A vtima No existe um perl psicolgico determinado que predis- ponha a uma pessoa a ser vtima de assdio moral, qual- quer um pode ser objeto deste acaso. Aos olhos do agressor, a vtima uma pessoa inconfor- mista, que graas a sua preparao ou sua inteligncia questiona sistematicamente os mtodos e frmulas de or- ganizao do trabalho que lhe vem imposto. Vale salien- tar que diminuir ou criticar colocar o outro em situao de inferioridade. Fazer propaganda contra algum mais fcil se essa pessoa possui caractersticas que o precon- ceito de cor, sexo, ideologia ou classe social refora como inferioridade. Embora no haja um perl psicolgico, h casos de ass- dios contra trabalhadores com altos salrios que so ame- aados de substituio por outros com menores salrios e trabalhadores que so representantes de sindicatos e as- sociaes. 4 Assdio moral no Brasil No Brasil no h uma lei especca para assdio moral mas esta pode ser julgado por condutas previstas no ar- tigo 483 da CLT.Contudo a Primeira Lei Brasileira da- tada de 2000 no municpio de Iracempolis-SP de auto- ria do Professor Joo Renato Alves Pereira [carece de fontes?] , que tambm autor do Primeiro Livro publicado no Brasil [carece de fontes?] , sendo palestrante na rea do aperfei- oamento das Relaes de Trabalho. 3 H alguns estados, como Pernambuco que j publicaram lei especca tratando sobre o tema, inclusive foi a pri- meira lei a ser regulamentada em todo Brasil. A lei esta- dual n 13.314, de 15 de outubro de 2007, [4] de autoria do deputado Isaltino Nascimento, foi regulamentada pelo governador Eduardo Campos atravs do n 30.948, de 26 de outubro de 2007. [5] Tambm no estado de So Paulo h lei que veda o ass- dio moral no mbito da administrao pblica estadual direta, indireta e fundaes pblicas. O projeto de lei criado em 2001 de autoria do deputado Antonio Mentor, tornou-se a lei 12.250, de 9 de fevereiro de 2006. Foi re- gulamentada pelo governador Geraldo Alckmin atravs do nmero 3.980 de 23/10/2007. ]]. [6] Ficaram de fora os servidores militares, cuja categoria considerada uma das mais assediadas do pas, no entanto podem invocar o princpio da isonomia, consagrado na Constituio Federal brasileira de 1988. Vrios projetos j foram aprovados em cidades como So Paulo, Natal, Guarulhos, Iracempolis, Bauru, Jabotica- bal, Cascavel, Sidrolndia, Reserva do Iguau, Guara- rema, Campinas, entre outros. O estado do Rio de Ja- neiro, desde maio de 2002, condena esta prtica. Em Minas Gerais foi publicada a Lei Complementar 116/2011, que cuida da preveno e da punio do as- sdio moral na administrao pblica estadual. 5 Ver tambm Abuso de poder Assdio sexual Bullying Violncia Violncia no trabalho 6 Referncias [1] [2] Terceirizado da Petrobras faz protesto em So Paulo con- tra assdio moral, Brasil Atual, acessado em 29 de setem- bro de 2011 [3] vtima de mobbing ganha equiparao salarial, Rond- nia Jurdico, acessado em 29 de setembro de 2011 [4] [5] [6] 7 Ligaes externas Assdio moral no trabalho: chega de humilhao! Saiba se voc vtima de assdio moral Assdio Moral: uma luta pelos direitos humanos no trabalho 4 8 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENAS DE TEXTO E IMAGEM 8 Fontes, contribuidores e licenas de texto e imagem 8.1 Texto Assdio moral Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Assdio_moral?oldid=40092863 Contribuidores: JMGM, Manuel Anastcio, Nero, Leslie, Assistran, OS2Warp, FML, Porantim, Pelegrino, AGToth, Martiniano Hilrio, SallesNeto BR, Mosca, Ana Laura, MarioM, Be- melmans, Tmlho, Al Lemos, Vigia, BMel, Daimore, JAnDbot, Ddis, Jack Bauer00, Der kenner, Pedro Fahd, Tumnus, WaldirBot, SieBot, Mrio Henrique, Heiligenfeld, RafaAzevedo, GYNGONET, Pietro Roveri, Vitor Mazuco, Jose p fonseca, Maurcio I, ChristianH, Luckas-bot, LinkFA-Bot, Salebot, Ddrem, Ryanemmanuel, Xqbot, Augustosc, Darwinius, RedBot, Alch Bot, Rafael Kenneth, Ripchip Bot, Viniciusmc, EmausBot, ZroBot, Braswiki, Reporter, Dreispt, Stuckkey, Wjalves, MerlIwBot, KLBot2, PauloEduardo, Lukakuks, DARIO SEVERI, Jess P-de-Chul e Annimo: 66 8.2 Imagens Ficheiro:NoFonti.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/NoFonti.svg Licena: CC-BY-SA-2.5 Contribuido- res: Image:Emblem-important.svg Artista original: RaminusFalcon Ficheiro:Searchtool.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/Searchtool.svg Licena: LGPL Contribuidores: http://ftp.gnome.org/pub/GNOME/sources/gnome-themes-extras/0.9/gnome-themes-extras-0.9.0.tar.gz Artista original: David Vignoni, Ysangkok 8.3 Licena Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0