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Considero que esta formação foi interessante e oportuna, motivadora para o

arranque das minhas práticas.

No decorrer da formação experimentei sentimentos contraditórios. Se por


um lado angustiada com a percepção da distância a que a BE da minha
escola se encontra de uma situação ideal, por outro, um desafio para mudar
mentalidades.

Numa fase inicial, enquanto adaptação, senti algum desnorteio e


confusão a tantos conceitos e questões abrangentes, no entanto com
persistência e confiança fui ultrapassando.

De uma forma geral, posso afirmar que decorreu bem, apesar de muito
trabalho nesta altura de muitas aprendizagens e adaptação para muitos
professores bibliotecários. Os conteúdos abordados deram a conhecer o
Modelo de Auto-Avaliação e permitiram a aquisição de determinadas
competências para a sua aplicação. A partilha de experiências entre
formadores e formandos foi também positiva e possibilitou a identificação
de boas práticas para utilização imediata. O contributo dos formandos, nas
tarefas propostas e fóruns de discussão, revelou-se como um ponto forte da
oficina se tivermos em conta a qualidade de muitos dos trabalhos
apresentados.

Considero que a formação tinha bons materiais, apenas lamento terem


sido em inglês. O grande senão de toda a formação foi o reduzido tempo
atribuído a cada módulo. Isso não permitiu a leitura de todos os textos nem
o debate mais construtivo de todos os comentários e observações
produzidas. A concretização das tarefas era por vezes difícil de conciliar
com a actividade a desenvolver nas escolas.

Efectuando um reflexão sobre o que aprendi, destaco alguns pontos

Compreendi os conceitos teóricos e os objectivos que estão por base ao


nosso modelo de auto-avaliação;
Analisei de forma aprofundada o modelo de auto-avaliação e a sua função
como instrumento pedagógico;

Depreendi a necessidade de uma auto-avaliação para a qualidade e para a


melhoria continua enquadrada na missão e objectivos da BE na escola onde
se insere;

Compreendi o peso e o carácter essencial da recolha de evidências


sistemática para firmar a BE como parceira efectiva da comunidade escolar.

Depois de descrever o lado bom e positivo da formação, enuncio também


alguns constrangimentos relativas ao modelo:

Excesso de burocracia, como exemplo, a recolha constante/exagerada de


evidências e a incerteza da veracidade dessas evidências, muitas vezes
baseada em inquéritos pouco fiáveis;

Dificuldade em aferir o impacto da B.E. nos resultados escolares dos alunos


quando para estes concorrem tantos factores.

Implementar de um modelo deveras complexo no primeiro ano de


experiência como professora bibliotecária, onde decorre a fase de
adaptação quer à escola, quer aos colegas, quer à cidade, quer ao
sistema…

A elaboração do portefólio com recurso ao blogue permitiu um


conhecimento mais prático desta ferramenta e serviu para observar as suas
potencialidades numa perspectiva de utilização no âmbito da gestão das
nossas bibliotecas.

Quanto às formadoras, creio terem dado o acompanhamento possível numa


formação deste tipo.

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