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Práticas e modelos de auto-avaliação das BEs

DREN – T3 Out.-Dez. 2009

Luzia Bastos

Preparação de um Workshop Formativo para apresentação do


Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (BE) da RBE

1- Temática Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar.


- Reflectir sobre o papel da BE no desenvolvimento do currículo e
das aprendizagens;
- Compreender a importância do modelo de auto-avaliação na
afirmação do papel da BE;
- Analisar os aspectos facilitadores da implementação do modelo
2- Objectivos
à realidade de cada BE/escola do Agrupamento e possíveis
constrangimentos;
- Sistematizar formas de operacionalização do processo de auto-
avaliação.
Professores do 1º CEB e Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas
3- Destinatários de Moure.
4- Calendarização Dezembro 2009

5- Divulgação Convite endereçado aos destinatários, via e-mail.

6- Duração 180min. com intervalo de 15 minutos


1º Momento
- Enquadramento teórico
- A avaliação da BE - pressupostos;
- o modelo de auto-avaliação da BE: objectivos;
organização estrutural e funcional; elementos envolvidos e
etapas.

7-Estrutura 2º Momento
(ver Roteiro*) - Trabalho em pares, com base no documento
“SER BIBLIOTECA ESCOLAR” EM 12 PASSOS (anexo 1);

3º Momento
- Apresentação das conclusões ao grande grupo;
- Debate-operacionalização do processo de auto- avaliação:
oportunidades e constrangimentos.
- Considerações finais.
Projector multimedia para apresentação do Roteiro*
Computadores portáteis (para consulta do Modelo de Auto-
Avaliação das Bibliotecas Escolares , Nov. 2009, em linha).
8- Recursos
Documento de Trabalho: fotocópias do documento -“SER
BIBLIOTECA ESCOLAR” EM 12 PASSOS.
Certificados de presença.
9- Local Escola EB 2,3 Professor Amaro Arantes.

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Práticas e modelos de auto-avaliação das BEs
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Estrutura do Workshop (Roteiro*)

1º Momento – Enquadramento Teórico

A AVALIAÇÃO DA BE – PRESSUPOSTOS:
- “ (...) a biblioteca escolar (BE) constitui um contributo essencial para o sucesso
educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.”

“Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar”, RBE, 2009, p 1..

- Novo Paradigma de Biblioteca Escolar do séc. XXI: “knowledge space, not information
place; connections, not collections; actions, not positions; evidence, not advocacy.”

“Transitions for preferred futures of school libraries”, Todd (2001).

-“Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em


conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de
aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação.

Manifesto da Biblioteca Escolar, IFLA/Unesco, 1999

“É neste contexto que surge o presente modelo para a auto-avaliação das


bibliotecas escolares integradas na RBE. Torna-se de facto relevante objectivar a
forma como se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como
pano de fundo essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso
educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida.”

“Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar”, RBE, 2009, p 1..

AUTO-AVALIAÇÃO DA BE - MODELO:
- Numa época em que as tecnologias e as pressões económicas acentuam a
necessidade de fazer valer o papel e a necessidade de bibliotecas, a avaliação tem
um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos,
onde estamos e até onde queremos ir, mas sobretudo o papel e intervenção, as
mais-valias que acrescentamos.


- Como “medir” o impacto da BE nas aprendizagens dos alunos e no seu
sucesso educativo?

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- Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (RBE)


 Objectivos essenciais: “desenvolver uma abordagem essencialmente
qualitativa, orientada para uma análise dos processos e dos resultados, numa
perspectiva formativa, permitindo identificar as necessidades e as fragilidades, com
vista à melhoria.”
“Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar”, RBE, 2009, p 1.

 Estrutura do Modelo:

1- organização em quatro domínios que sintetizam as áreas nucleares em


que se deve processar o trabalho da/com a BE:

A. Apoio ao desenvolvimento curricular


A.1- Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica e os docentes
A2 – Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.

B. Leitura e Literacia

C. Projectos, Parcerias e Actividades e de Abertura à Comunidade


C.1- Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento
curricular
C.2- Projectos e Parcerias.

D. Gestão da Biblioteca Escolar


D.1- Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE
D.2- Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3- Gestão da colecção/da informação.

2- Cada domínio/subdomínio inclui:

- Indicadores ( zonas nucleares de intervenção em cada domínio; permitem a


aplicação de elementos de medição);

- Factores críticos de sucesso (formas de concretização do indicador, guia


orientador para a recolha de evidências);

- Evidências (exemplos de elementos que permitem perceber os aspectos


mais positivos e menos positivos das condições de funcionamento da BE, dos

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serviços que presta à escola/agrupamento; a utilização da BE que é feita pelos


utilizadores e os impactos no ensino e na aprendizagem).

- Acções de melhoria – sugestões de acções com vista à melhoria.

3- Perfis de desempenho: 4 níveis:

Nível Descrição
4 A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de
grande qualidade e com um impacto bastante positivo.

3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio, mas


ainda é possível melhorar nalguns aspectos.

2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo


necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja
mais efectivo.

1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu


impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com
urgência.

 Participantes no processo - toda a comunidade escolar (coordenador da


BE; equipa da BE, professores, alunos, encarregados de educação, Conselho
Pedagógico, Direcção) – Função central do coordenador/professor bibliotecário
(desenvolvimento do processo, mobilização e motivação da equipa e da comunidade
escolar).

 Etapas na Implementação do modelo:

Tendo em conta o contexto interno e externo da BE, o professor coordenador


deve seleccionar o domínio a ser objecto de aplicação dos instrumentos de recolha
de evidências. O ciclo completa-se ao fim de quatro anos e deve fornecer uma visão
holística e global da BE. Cada etapa compreende um ciclo:
- Identificação de um problema ou de um desafio;

- Recolha de evidências;

- Interpretação da informação recolhida;

- Realização das mudanças necessárias;

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- Recolha de novas evidências acerca do impacto dessas mudanças.


A avaliação não é um fim em si mesma.
IMPACTOS ESPERADOS

DENTRO DA BE:   FORA DA BE:

- reflexão sobre as práticas e - tomada de consciência, por parte de


melhoria das mesmas; professores e alunos, da importância da BE
- elaboração de plano de no desempenho escolar dos alunos;
melhoria;
- cooperação entre docentes e a BE;
- integração sistemática nas
práticas, com vista à melhoria - melhor conhecimento e maior
do desempenho da BE. rentabilização dos recursos da BE;

- construção do sucesso educativo.

Relatório de auto-avaliação

 descrição dos resultados da auto-avaliação; delineação das acções a


ter em conta no planeamento de actuações futuras;
 instrumento de difusão de resultados a ser apresentado aos órgãos
de gestão e de decisão pedagógica e a integrar no relatório de avaliação da
escola.

2º Momento – Trabalho em pares, com base no documento


“SER BIBLIOTECA ESCOLAR” EM 12 PASSOS (anexo 1)

 Preenchimento e troca de opiniões com o par sobre cada “passo” dos vários
domínios de actuação da e com a BE, sendo que cada um desses passos constitui
uma forma de os professores operacionalizarem esses mesmos domínios;

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3º Momento – Debate
 Identificação das principais oportunidades e constrangimentos relativamente à
implementação do modelo de auto-avaliação.

 Considerações finais:
- face à análise e discussão anteriores, traçar algumas formas de actuação
conjunta, com vista à superação dos constrangimentos identificados e exploração
das oportunidades;
- complexidade e extensão do modelo, a exigir uma consulta mais atenta e
pormenorizada fora do contexto deste workshop.

Bibliografia:
- Texto disponibilizado na Plataforma (Pmavdren3 – 2ª sessão, em linha)

- Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares, Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, [Em
linha] 2009 [Consult. 13 Nov. 2009]

- IFLA / UNESCO, Manifesto da Biblioteca Escolar. Lisboa: Ministério da Educação – Gabinete da Rede de
Bibliotecas Escolares, 1999 [em linha].

- Transitions for preferred futures of school libraries…. Todd (2001). Disponível em:
http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html. [3 Nov. 2009]

- Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library
Journal. 9/1/2002 http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [10/11/2009].

- Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th
IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf>
[10/11/2009].

- Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. School Library Journal.
4/1/2008. < http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html> [11/11/2009].

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