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Práticas e modelos de auto-avaliação das BEs

DREN – T3 Out.-Dez. 2009


Luzia Bastos

 O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)

PLANO DE AVALIAÇÃO DO DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO A.2 (PROMOÇÃO DAS LITERACIAS DA INFORMAÇÃO, TECNOLÓGICA E DIGITAL):

INDICADOR DE PROCESSO INDICADOR DE OUTCOME/IMPACTO


A.2.2 PROMOÇÃO DO ENSINO A.2.4. IMPACTO DA BE NAS
EM CONTEXTO DE COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS,
DE INFORMAÇÃO DA
DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS
ESCOLA/AGRUPAMENTO
ALUNOS NA ESCOLA/AGRUPAMENTO

INTRODUÇÃO:

“Program evaluation is carefully collecting information about a program or some aspect of a program in order to make necessary decisions about the program.”
Basic Guide to Program Evaluation

“There are many tools and methods to use to evaluate school library media centers. It’s important to identify the issue you want to address, identify the data you need
to collect, match the correct evaluative method to gather that data, analyze it, and report it to the appropriate people. By following these steps, you’ll realize many
benefits and potential improvements to your program.
Everhart, Nancy. Evaluation of School Library Media Centers: demonstrating quality, Library Media Connection, March, 2003

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Práticas e modelos de auto-avaliação das BEs
DREN – T3 Out.-Dez. 2009
Luzia Bastos

As duas citações aqui apresentadas permitem-nos enquadrar a operacionalização do modelo para auto-avaliação das bibiotecas escolares integradas na
RBE:

- por um lado, a noção de que um plano de avaliação implica recolha de informação criteriosa e sistemática sobre os vários domínios de actuação da BE,
com vista ao seu aperfeiçoamento e desenvolvimento;

- por outro lado, a necessidade de essa avaliação ser processual e compreender diferentes etapas (calendarizar as etapas da avaliação, identificar o que
se vai avaliar, que informação se vai recolher, seleccionar o método de avaliação mais adequado, analisar os dados e relatar os resultados).

Estes pressupostos remetem, por sua vez, para a noção de valor também subjacente à construção e perspectivas de aplicação do MABE: a BE vale pelos
recursos/serviços que tem ao dispor dos utilizadores (inputs), mas também pelo seu contributo para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da
escola (outcomes).

Plano de avaliação do Indicador de Processo A.2.2 (Promoção do ensino em contexto de competências de


informação da escola/agrupamento)

A avaliação do processo implica compreender como se desenvolve o programa em causa, acções a desenvolver. No indicador em análise, os factores
críticos de sucesso são: a BE proceder, em ligação com as estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica, ao levantamento nos currículos
das competências de informação inerentes a cada departamento curricular/área disciplinar com vista à definição de um currículo de competências
transversais adequado a cada ano/ciclo de escolaridade; a BE produzir e divulgar, em colaboração com os docentes, guiões de pesquisa e outros materiais
de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de informação pelos alunos; a equipa da BE participar, em cooperação com os docentes, nas actividades de
ensino de competências de informação com turmas/grupos/alunos.

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A.2.2 PROMOÇÃO DO ENSINO EM CONTEXTO DE COMPETÊNCIAS DE INFORMAÇÃO DA ESCOLA/AGRUPAMENTO


Identificar o que avaliar Informação a recolher Método de avaliação Análise dos dados Relato dos resultados
recolhidos

- Sessões de formação para alunos e docentes Nº de sessões Análise documental (Plano Nº de sessões realizadas; Documentos escritos
dos diferentes grupos disciplinares e áreas não propostas; nº de horas de acção da BE, participantes envolvidos, de orientação das
previsto; participantes a planificações, actas, recursos utilizados). sessões.
disciplinares. envolver. projectos, registos da BE;
- Trabalho colaborativo entre a BE e a equipa Registos de estatísticas de adesão às Agenda de ocupação
PTE. plano de competências de literacia reuniões/contactos, actividades, livros de Relação entre os da BE para
ponto, PCTs). objectivos das actividades actividades.
informação por ciclo e a consequente inserção sumários /PCTs.
planificadas e os
do mesmo nos PCT’s. Registos de trabalhos produzidos. Registos
projectos/actividades. escritos/fotográficos
- Trabalho colaborativo entre a BE e os docentes Pontos fortes e pontos das actividades.
(planificação de actividades de pesquisa, Questionários: QD1*e fracos dos materiais
selecção e tratamento de informação). QA1* produzidos em relação às Mostrar os dados
Utilização dos materiais Grelha de observação O2* competências a recolhidos nos
- Materiais/recursos de apoio produzidos e de apoio na planificação ( Literacias da Informação, desenvolver questionários e na
editados com vista ao trabalho autónomo: e execução dos Tecnológica e Digital) (funcionalidade, lacunas, grelha de observação.
trabalhos. Observação directa da dificuldades de
guiões de pesquisa; guiões para a elaboração de
Consulta e participação utilização dos operacionalização). Decidir sobre a
trabalhos escritos; blogue na página da escola e no blogue e na wiky. materiais/recursos. manutenção/alteração
construção de ferramentas colaborativas (wiky).
dos
materiais/recursos
produzidos.
*Documentos do MABE (pp. 56-62) a adaptar, seleccionando-se as questões/tópicos que se prendem mais directamente com a utilização efectiva da BE na planificação e
concretização de actividades de pesquisa e tratamento de informação, e em conjunto com o docente da turma/grupo, em função da forma como a tarefa a executar está
planificada.
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Plano de avaliação do Indicador de Outcome/Impacto A.2.4 (Impacto da BE nas competências tecnológicas,


digitais e de informação dos alunos na escola/agrupamento)
A avaliação do impacto ou outcome implica questionar sobre a pertinência e adequação das actividades desenvolvidas em relação objectivos/resultados
que se pretendem atingir, concretamente no que toca à melhoria das aprendizagens (conhecimentos, atitudes, competências) após o trabalho colaborativo
com a BE. No indicador em análise, os factores críticos de sucesso são: os alunos utilizarem, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, linguagens,
suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e formas de comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e
media digitais; os alunos incorporarem no seu trabalho, de acordo com o ano/ciclo de escolaridade que frequentam, as diferentes fases do processo de
pesquisa e tratamento de informação; os alunos demonstram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos,
legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias; e os alunos revelarem em cada ano e ao
longo de cada ciclo de escolaridade, progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares.

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A.2.4 IMPACTO DA BE NAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA/AGRUPAMENTO
Identificar o que avaliar Informação a recolher Método de avaliação Análise dos dados Relato dos
recolhidos resultados

- Integração, nos trabalhos/actividades, das várias Registos escritos


fases de pesquisa. Trabalhos dos alunos Grelha de Análise O2** Relação entre os objectivos das actividades.
(estrutura, apresentação, (Trabalhos Escolares das actividades planificadas
- Utilização correcta dos recursos digitais, com o rigor, pertinência da dos Alunos). e a qualidade dos trabalhos Agenda de
cumprimento das normas vigentes e de informação, fases de produzidos. ocupação da BE
responsabilidade social, relativamente ao acesso à pesquisa). Observação directa das para actividades.
informação. procedimentos dos Nível de desempenho dos
Análise documental alunos. alunos na realização das Mostrar os dados
- Aplicação dos materiais/recursos de apoio na (planificações,registos tarefas pela comparação recolhidos na
planificação e execução dos trabalhos de da BE) Estatísticas de uso da entre o perfil literacia de grelha de
pesquisa. BE. informação definido e o observação e nos
perfil demonstrado. inquéritos
(informação sobre
Aferição do potencialidades do
Estatísticas de
- Conteúdo informativo e plural do blogue e da Participação/utilização reconhecimento da recurso à BE para
visitas/grau de
wiky da BE. do blogue e wiky da BE. utilidade da BE e recursos melhoria
participação.
disponibilizados para a aprendizagens,
Inquéritos de opinião. melhoria das dificuldades
aprendizagens. sentidas, melhorias
a fazer).

** Documentos do MABE (p. 63) a adaptar, em função do nível de ensino, do percurso escolar e, e em conjunto com o docente da turma/grupo, em função da forma como a
tarefa a executar está planificada.

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Calendarização e intervenientes:
A complexidade e natureza processual da avaliação implica a sua aplicação em diferentes fases e envolvendo diferentes intervenientes, devendo “ser
encarada como uma componente natural da actividade de gestão da biblioteca, usando os seus resultados para a melhoria contínua, de acordo com um
processo cíclico de planeamento, execução e avaliação (Pmavdren3 – Texto da 4ª sessão).
Assim, e de acordo com as orientações do MABE, os questionários serão aplicados a 20% do número total de professores e a 10% do número de alunos em
cada nível de escolaridade.
As grelhas de observação serão aplicadas a 10% do número de turmas em cada nível de escolaridade.
Os critérios da sua aplicação passam por:
- Abranger a diversidade de alunos da escola: todos os níveis de escolaridade, diversas origens / nacionalidades; ambos os sexos; alunos com NEE;…
- Abranger a diversidade de professores do Agrupamento;
- Recolher dados em diferentes momentos do ano lectivo, para verificar se existe alguma evidência de progresso;
- Questionários e grelhas de observação – aplicação em dois momentos (por exemplo, 1 e 2º períodos).

Quanto aos intervenientes no processo, importa realçar a importância da participação de toda a comunidade educativa: desde logo, o professor
bibliotecário, dinamizador e lider do processo; apoiado e acompanhado pela equipa da BE e Direcção Executiva; os utilizadores (professores e alunos,
elementos “fornecedores” de evidências); pais e encarregados de educação (na avaliação da mais-valia da BE nas aprendizagens dos seus educandos) e
ainda a coordenadora interconcelhia da RBE, no papel de ““Critical Friend” ou “Devil’s Advocat” na análise e interpretação dos resultados e elaboração
de conclusões “(Pmavdren3 – Texto da 4ª sessão).

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Análise e divuldação da informação:


Ao traçar um plano de avaliação devemos pensar no seu propósito, ou seja, para que é feita a avaliação? O que queremos ser capazes de fazer, em virtude
dessa avaliação? A quem se destina a informação daí proveniente? (Basic Guide to Program Evaluation).
Assim, o relatório final deve apresentar uma informação detalhada sobre a operacionalização do modelo de auto-avaliação no domínio seleccionado. A sua
análise e reflexão sobre os resultados permitirá identificar o perfil/nível de desempenho da BE e traçado um plano de melhoria, neste caso, para melhoria da
articulação curricular com a BE.
Não sendo do âmbito deste trabalho a avaliação dos restantes domínios, importa, no entanto, referir que esse relatório deverá ainda incluir todas as
informações disponíveis sobre os restantes domínios que não deixam de ser trabalhados durante o ano pela BE.

Por fim, o Relatório e respectivas recomendações do Conselho Pedagógico devem integrar o Relatório Anual de Actividades do Agrupamento e o
Relatório de Auto-avaliação do Agrupamento.

BIBLIOGRAFIA:

- Texto disponibilizado na Plataforma (Pmavdren3 – 4ª sessão, em linha)


- Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares, Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, Nov. 2009 [Em linha] [27 Nov. 2009]
- Carter McNamara, MBA, PhD, Authenticity Consulting, LLC. 1997-2008. Basic Guide to Program Evaluation.[27 Nov. 09]

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