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No gráfico abaixo apresentam-se dados relativos a várias rubricas e respectiva variação entre
so anos de 2009 e 2010.
09/010
2008 2009 2010 09/010 € %
Vigilancia 933 965 446 -519 -116
publicidade 212 182 74 -108 -146
iluminação 726 1268 958 -310 -32
cons.esp.verdes 873 1033 654 -379 -58
RSU rec+transp. 2461 1335 2525 1190 47
RSU tratamtº 2023 551 2019 1468 73
Limp. Praias 285 412 386 -26 -7
Conclusão
Se conseguirmos a previsão da descida, em termos reais nunca se baixou tanto um orçamento,
ou seja, nos últimos mandatos a restrição financeira nunca foi tão frontalmente assumida
como agora.
Assim, em termos estratégicos duas notas há a assinalar:
• 1ª Este é um orçamento assumidamente RESTRITIVO e mais VERDADEIRO face à
conjuntura (ao contrário do ano passado que era expansionista no mau sentido:
aceitava a diminuição da receita e subia a despesa);
• 2ª Este orçamento privilegia a EDUCAÇÂO como opção estratégica uma vez que esta,
que tinha um peso na estrutura orçamental de 2009 de 14%, passa a gora a ter um
peso de 31%. (mais 4,2 M€).
Em síntese:
• - A receita de capital passa a ser mais realista com uma descida de 15,5% em relação
ao orçamento inicial e de 25% face ao revisto;
• - A despesa corrente baixa 3% face ao orçamento inicial e 15% face ao executado;
• - A rubrica conjunta de pessoal e aquisição de bens e serviços que representa 77% do
orçamento, baixa, face ao executado em 2009, 6 milhões de euros (18%).
• Perante a situação financeira da Câmara e os compromissos assumidos e herdados o
orçamento vai ao encontro do que se pretende – contenção, restrição, controlo, rigor.
• Assim, vamos a caminho de concretizarmos aquilo que defendemos no passado:
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• - poupança e rigor na despesa corrente;
• - racionalização dos gastos na aquisição de bens e serviços (menos outsourcing);
• - maior verdade nas contas, sobretudo na parte do orçamento de capital;
Este é, pois, um orçamento de coragem, que assume e aceita um problema financeiro real e
que nos impõem um desafio a que não nos furtamos; foi esta atitude que nunca vislumbrámos
nos últimos mandatos e que gostaríamos de ter aplaudido.