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Voto nº 1190
– Será sempre louvável e nobre o empenho do Advogado que, sem olhar a tempo
nem a sacrifícios, toma sobre si o encargo de atenuar o golpe que a Justiça
Penal desferiu sobre a cabeça do réu. Há casos, no entanto, em que se lhe
mostra de todo baldio o esforço, por ser impossível negar o que a evidência
mostra.
– Responde pelo crime de roubo, em concurso material com o de resistência
(art. 329 do Cód. Penal), o sujeito que, após a lesão do patrimônio alheio
mediante violência ou grave ameaça, efetua disparos de arma de fogo contra
policiais militares, resistindo-lhes à ordem de prisão.
Voto nº 2115
Voto nº 934
Voto nº 1222
– Não é toda a enfermidade que se reputa justa causa para a preterição de ato
processual que incumbe ao advogado, senão unicamente a que lhe influi de tal
ordem na higidez (física ou mental), que deveras o incapacita para as
ocupações habituais.
– “A doença do advogado pode constituir justa causa, para os efeitos do art.
183, § 1º, do Cód. Proc. Civil. Para tanto, a moléstia deve ser imprevisível e
capaz de impedir a prática de determinado ato processual” (Revista de
Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, vol. 42, p. 145).
– “As escusas de doença são sempre suspeitas” (Plínio Barreto, Crônicas
Forenses, 1911, p. 173).
Voto nº 1592
Voto nº 1910
– “A revelia é uma conduta assumida pelo réu, a seu risco, porque defender-se é
ônus e não obrigação” (Eliézer Rosa, Dicionário de Processo Penal, 1975, p.
75).
– O roubo, como é crime grave, que a sociedade justamente repudia por infundir
em seus membros insegurança e medo, não repugna à consciência jurídica
negar a seu autor o direito de recurso em liberdade.
Voto nº 2401
AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº 1.216.445/8
Art. 71 do Cód. Penal;
art. 5º, nº LV, e art. 133 da Const. Fed.
Voto nº 2865
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 1.240.103/1
Art. 168, § 1º, nº III, do Cód. Penal
Voto nº 2925
Voto nº 3036
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 1.264.757/3
Art. 138, caput, do Cód. Penal;
art. 133 da Const. Fed.
– A liberdade de requerer das partes “não deve degenerar em abuso por forma a
paralisar a marcha do processo, com o propósito de retardar a administração
da justiça ou tumultuar a ordem processual” (Bento de Faria, Código de
Processo Penal, 1960, vol. II, p. 210).
– O acusado que não se manifesta acerca de proposta de suspensão condicional
do processo (art. 89 da Lei nº 9.099/95), sobretudo se intimado
insistentemente a fazê-lo, já não pode reclamar a concessão do benefício em
grau de recurso. Não se ignoram os efeitos da inércia no âmbito do processo
penal, consubstanciado no aforismo jurídico: “Dormientibus non succurrit
jus”.
– Comete o crime de calúnia (art. 138 do Cód. Penal) o Advogado que, ao
patrocinar a defesa oral de Vereador no recinto de Câmara Municipal, imputa
falsamente a um dos edis fato definido como corrupção ativa (art. 317 do Cód.
Penal) e não o prova nem se defende mediante exceção da verdade.
– A imunidade penal do Advogado exige “estreita relação entre a eventual
ofensa e o exercício da profissão (defesa de direito). A indenidade não
pretende liberar abusos, tanto que a disposição constitucional a impõe nos
limites da lei (art. 133 da Const. Fed.)” (Damásio E. de Jesus, Código Penal
Anotado, 9a. ed., p. 460).
Voto nº 2749
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 1.219.995/3
Arts. 138, 139, 140 do Cód. Penal;
art. 18, parág. único, do Cód. Penal