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Formação: Práticas e Modelos de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar

AUTO-REFLEXÃO
Considerações Pessoais
Pontos fracos:
No decorrer desta formação, por razões meramente profissionais e pessoais,
muitas vezes não tive a serenidade e o discernimento de efectuar as leituras
atempadamente e com a atenção merecida não obtendo, consequentemente, as
melhores condições para realizar as tarefas pretendidas e em tempo útil. Naturalmente,
que aquela pequena bola de granizo que deixamos para amanhã de repente vira um
iceberg e aí torna-se quase impossível de a derreter. Senti-me como numa montanha
russa: ora subindo, ora descendo, rapidamente e quase sem controlo. Claro que nestas
circunstâncias elaborei o trabalho aquém das minhas possibilidades e o resultado foi bem
mais fraco que o desejável.
Mas, momentos houve em que consegui ter disponibilidade e uma paz emocional
que me permitiu executar as tarefas com afinco e com agrado permitindo-me obter
melhores resultados.
Pontos fortes
Devo, mais uma vez, salientar os textos dos Guias de Sessão na introdução às
leituras muito esclarecedores dos objectivos pretendidos nas tarefas a realizar. No
decorrer desta disciplina, senti uma linha condutora que nos possibilitou uma dinâmica e
inter-ajuda entre todos e um crescente desenvolvimento de conhecimentos e
capacidades.
Pela terceira vez envolver-me numa aprendizagem e-learning, num formato em
tempo síncrono mas particularmente assíncrono mui interessante e gratificante que
considero bem produtiva, sendo um meio de partilha de conhecimentos e de saberes.
Concluindo… também nesta formação “bebi, com agrado e sem moderação” as
suas normas regulamentares e pude conhecer os meandros e caminhos dos seus
procedimentos, aprender a saber dominar as técnicas de conhecimento e colaboração,
que devem gerenciar a posição de um professor bibliotecário como membro de uma
comunidade escolar, e como veículo condutor de transmissão de normas e de
conhecimentos que envolva os discentes no processo de construção activa de
conhecimentos e saberes.
Senti a necessidade de acompanhar as mudanças que continuamente se operam
na forma e nos métodos de aprendizagem. Pois, tudo muda, tudo se altera tão
rapidamente que cabe ao docente, manter-se actualizado e procurar evoluir e adaptar o
seu método e a sua técnica de ensino às novas regras. O docente não pode parar no
tempo, o magistério é um acto de ensino/ aprendizagem, em constante evolução que
como consequência carece de adaptações constantes e sistemáticas. O processo de
aprendizagem de hoje tem como prioridade fundamental o envolvimento do aluno na
busca e contínua actividade, fruto do envolvimento de duas ou mais parecerias no acto
da aprendizagem, e na preparação do aluno para aquisição de uma gama de
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Olinda Moreira
Formação: Práticas e Modelos de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar

competências cada vez maior e mais variada. Esta base de aquisição de competências
deve preparar o aluno para ser capaz de buscar as suas fontes de informação e de
conhecimento…
Constatei como é verdadeiramente por dentro o mundo de uma biblioteca, quais
são as regras e os valores pelos quais se rege e se pauta; em termos de instituição e de
identidade, enquanto agente e transmissor de saberes.

Considerações Temáticas
Nos últimos anos, por motivos pedagógicos ou por influências exteriores, assistiu-
se à introdução e implementação dos computadores nas nossas escolas. O computador é
encarado como um factor de renovação e de mudança na escola, a sala de aula deixou
de ser o local privilegiado por onde passa todo o processo de ensino-aprendizagem, e o
professor deixou de ser o único “mestre”, o único detentor do saber.
A BE/CRE é por excelência o local onde se pode experimentar novas praticas
pedagógicas: valoriza o trabalho individual e em grupo, investiga-se em suporte
impresso e em recursos multimédia, maior acessibilidade â Internet, selecciona-se e
recolhe-se informação necessária à resolução de problemas, inicia-se a pesquisa e
navegação na “aldeia global” disponibilizada pela wold wide web onde gradualmente
quase tudo é desconhecido passa a ser conhecido e nos aproxima uns dos outros.
Sem dúvida que as novas tecnologias introduziram mudanças muito significativas
na forma como produzimos, armazenamos e comunicamos a informação!
Mas, nesta era tecnológica começa a ser ideia corrente dizer-se que a Internet é
uma enorme biblioteca mundial e a biblioteca tradicional passou para segundo plano.
Segundo PEREIRA (2004) “para o cidadão comum, a biblioteca identifica-se com o lugar
físico onde se guardam os livros. Para os bibliotecários, a biblioteca representa uma
instituição que organiza a informação para acesso ao público e preserva a memória da
humanidade. Os investigadores, por seu lado, consideram-nas redes de informação que
providenciam acesso ao conhecimento registado onde quer que ele esteja guardado.” No
entanto, seja qual for o tipo de suporte: impresso ou digital, o importante é valorizarmos
continuamente a necessidade na transmissão de conhecimentos e de saberes para
proporcionarmos a aquisição de novas competências.

E, conforme afirma, Escola (2003) “o cerne da sociedade da informação liga-


se às questões que envolvem o acesso, armazenamento e tratamento da
informação (…) de qualquer ponto do globo, com a worl wide web cruzamos o espaço.
traçando novíssimas rotas”.

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Olinda Moreira

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