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CATEGÓRICO
Uma análise detalhada
Resumo
Este documento analisa o silogismo categórico, fornece tabelas que detalham as 256 formas
possíveis, demonstra que somente 24 formas estão em conformidade com as regras de
formação e explora as 9 formas que resultam na falácia existencial
i
Lista de Figuras
Figura 1 - Representação esquemática de um silogismo .............................................................. 6
Figura 2 - Falácia do termo médio não distribuído ....................................................................... 7
Figura 3 - Falácia do Termo Maior Ilícito ....................................................................................... 8
Figura 4 - Diagrama de Venn - Exemplo 1 ................................................................................... 12
Figura 5 - Diagrama de Venn - Exemplo 2 ................................................................................... 13
Figura 6 - Diagrama de Venn - Exemplo 3 ................................................................................... 14
Figura 7 - Diagrama de Venn para proposições tipo A (afirmativa universal) ............................ 15
Figura 8 - Diagrama de Venn para proposições tipo E (negativa universal) ............................... 16
Figura 9 - Diagrama de Venn para proposições tipo I (afirmativa particular)............................. 17
Figura 10 - Diagrama de Venn para proposições tipo O (negativa particular)............................ 18
Figura 11 - Diagrama de Venn para silogismos categóricos........................................................ 19
Figura 12 - Diagrama de Venn resultante das premissas de IEE-3 .............................................. 21
Figura 13 - Diagrama de Venn resultante da conclusão de IEE-3 ............................................... 22
Figura 14 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AAA-1 .................................................... 23
Figura 15 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EAE-1..................................................... 24
Figura 16 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AII-1 ...................................................... 25
Figura 17 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EIO-1 ..................................................... 26
Figura 18 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AEE-2..................................................... 27
Figura 19 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EAE-2..................................................... 28
Figura 20 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AOO-2 ................................................... 29
Figura 21 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EIO-2 ..................................................... 30
Figura 22 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AII-3 ...................................................... 31
Figura 23 - Diagrama de Venn para o silogismo forma IAI-3 ...................................................... 32
Figura 24 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EIO-3 ..................................................... 33
Figura 25 - Diagrama de Venn para o silogismo forma OAO-3 ................................................... 34
Figura 26 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AEE-4..................................................... 35
Figura 27 - Diagrama de Venn para o silogismo forma IAI-4 ...................................................... 36
Figura 28 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EIO-4 ..................................................... 37
Figura 29 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AAI-3 ..................................................... 38
Figura 30 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EAO-3 .................................................... 39
Figura 31 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AAI-4 ..................................................... 40
Figura 32 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EAO-4 .................................................... 41
Figura 33 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AAI-1 ..................................................... 42
Figura 34 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EAO-1 .................................................... 43
Figura 35 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AEO-2 .................................................... 44
Figura 36 - Diagrama de Venn para o silogismo forma EAO-2 .................................................... 45
Figura 37 - Diagrama de Venn para o silogismo forma AEO-4 .................................................... 46
ii
SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Introdução
Todo processo de raciocínio dedutivo parte de um conjunto de assertivas que se crê sejam
verdadeiras; tais assertivas são chamadas de premissas. A partir das premissas, a aplicação
correta da lógica resulta na formulação de uma nova assertiva, que se denomina conclusão.
Observa-se que a validade de um argumento prende-se à sua formulação lógica e a solidez está
relacionada tanto à formulação como à realidade das premissas. Por exemplo, o argumento
é perfeitamente válido, pois se a Premissa 1 (P1) e a Premissa 2 (P2) forem verdadeiras, então
a Conclusão (C) é necessariamente verdadeira. Porém o argumento não é sólido, dado que P1 é
manifestadamente falsa. Já o argumento
Argumentos válidos, nos quais duas, e somente duas, premissas servem como base para uma
conclusão denominam-se silogismos. As duas premissas em conjunto se denominam
antecedentes e a conclusão denomina-se consequente. Em um silogismo categórico tanto as
premissas como a conclusão consistem de proposições categóricas, analisadas a seguir.
Proposições categóricas
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Quantificador Sujeito Ligação Predicado Relação Código
lógico lógico entre classes
Todo S é P Inclusão A
completa
Todo S não é P Exclusão E
completa
Algum S é P Inclusão I
parcial
Algum S não é P Exclusão O
parcial
Tabela 1- Tipos de proposições categóricas
Os termos de uma proposição categórica podem ser distribuídos ou não distribuídos. Quando
o termo se refere a todos os elementos da classe, diz-se que o termo é distribuído; caso
contrário, considera-se que o termo é não distribuído.
Isto está esquematizado na tabela abaixo, que mostra as propriedades de uma proposição
categórica conforme o tipo:
A conclusão é sempre uma proposição que estabelece uma relação entre um predicado e um
sujeito. O sujeito (S) e o predicado (P) da conclusão constituem os termos extremos do
silogismo; especificamente, S é o extremo menor e P o extremo maior.
As duas premissas possuem necessariamente um termo comum, que se denomina termo médio
(M). A premissa maior expressa a relação entre o termo médio (M) e o extremo maior (P); a
premissa menor expressa a relação entre o termo médio (M) e o extremo menor (S). Neste
trabalho, a premissa maior será sempre apresentada como P1 e a premissa menor como P2.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
As proposições categóricas apresentadas nas premissas e na conclusão podem ser afirmativas
ou negativas, afirmando ou negando uma relação entre o sujeito e o predicado da proposição.
Estas proposições podem ser de caráter universal, afirmando ou negando uma relação entre o
predicado e todos os elementos do conjunto a que pertence o sujeito; podem também ser de
caráter particular, afirmando ou negando uma relação entre o predicado e uma parte dos
elementos do conjunto a que pertence o sujeito.
Cada uma das três proposições categóricas que constituem o silogismo pode ter qualquer um
dos quatro formatos mostrados na Tabela 1.
Finalmente, o termo médio pode aparecer como sujeito ou predicado tanto na premissa maior
como na premissa menor, definindo as chamadas figuras de silogismo, conforme mostra a
Tabela 3 abaixo. Em termos descritivos, as figuras de silogismo se caracterizam por:
Levando em conta que cada uma das três proposições tem 4 tipos possíveis (A, E, I, O) e que os
termos S, M e P podem ser combinados de 4 maneiras distintas nas premissas (Figuras 1, 2, 3 e
4) há, portanto,4 x 4 x 4 x 4 = 256 formas de silogismo.
Este silogismo procura demonstrar que um atributo aplicável a uma categoria abstrata -
representada pelo termo médio ("homem") - é também aplicável a um elemento determinado
("Sócrates') da categoria.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
A premissa maior afirma que o predicado da conclusão ("mortal") está necessariamente
associado à categoria abstrata representada pelo termo médio ("homem"); logicamente este
predicado está associado a qualquer elemento determinado, ou subconjunto de elementos da
categoria. A premissa menor estabelece que o sujeito da conclusão ("Sócrates") pertence à
categoria abstrata representada pelo termo médio ("homem").
Fica assim estabelecida uma conexão entre o extremo maior (predicado da conclusão) e o
extremo menor (sujeito da conclusão) através do termo médio, baseada em dois princípios
lógicos:
a) Se duas coisas são iguais a uma terceira, são iguais entre si ("mortal" = "homem";
"Sócrates" = "homem", logo, "mortal" = "Sócrates")
b) Aquilo que se afirma sobre o sujeito em abstrato é afirmado para todas as suas
instâncias concretas ("homem"[abstrato]= "mortal"; "Sócrates"[instância]= "mortal")
M
P
S M
S P
Para que haja consistência lógica entre as premissas e a conclusão é necessário que certas regras
sejam obedecidas na construção do silogismo
1. Um silogismo deve ter três e apenas três termos ("Terminus esto triplex: medius,
majorque, minorque.")1, pois todo o raciocínio envolve a comparação de dois termos
(extremos) com um terceiro termo (médio) de modo a determinar a relação lógica entre
1
As citações em latim são encontradas em Mercier (1912)
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
os termos extremos.
2. Os termos extremos devem ser os mesmos tanto na conclusão como nas premissas
("Latius hoc (terminos extremos) quam praemissae conclusio non vult.").
3. O termo médio deve ter caráter universal ao menos em uma das premissas ("Aut semel
aut iterum medius generaliter esto."), vale dizer, é necessário que no mínimo uma das
premissas estenda o efeito do termo médio a todos os elementos de uma das classes.
O diagrama mostrado na figura abaixo ilustra porque isto é necessário: se o termo médio
for particular nas duas premissas, os termos maior e menor podem estar relacionados
a diferentes partes de M, impossibilitando a conexão lógica de S e P.
P M'
S
M''
S P
4. O termo médio não pode fazer parte da conclusão ("Nequaquam medium capiat
conclusio fas est.").
5. Duas premissas afirmativas não podem resultar numa conclusão negativa ("Ambae
affirmantes nequeunt generare negatem.").
7. A conclusão deve seguir a premissa de menor grau ("Pejorem sequitur semper conclusio
partem."), o que se traduz em duas consequências
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
b. Se uma das premissas é particular, a conclusão não pode ser universal.
8. Duas premissas particulares não resultam em qualquer conclusão ("Nil sequitur geminis
ex particularibus unquam.").
P' M
S M
S P
10. De maneira análoga, se o termo menor for não distribuído na premissa menor e
distribuído na conclusão, comete-se a falácia do termo menor ilícito, uma vez que o
termo central está relacionado a apenas parte de uma classe na premissa menor e o
termo menor ao total desta classe na conclusão.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Formas válidas do silogismo categórico
A grande maioria das 256 formas possíveis para os silogismos categóricos viola uma ou mais das
regras apresentadas; apenas 24 formas passam pelo crivo dos dez critérios. Adicionalmente,
nove destas 24 formas são controversas. Destas nove, cinco são desnecessárias. O resultado
final é que apenas 15 formas de silogismo são incontestavelmente aceitas como válidas por
todos os estudiosos
As tabelas apresentadas no Apêndice A listam todas as 256 formas possíveis para um silogismo
categórico. Para cada um dos casos inválidos, indica-se qual ou quais das regras listadas acima
foram violadas.
A Tabela 4 indica, para cada figura, as formas de silogismo categórico que estão corretas no que
diz respeito às regras de construção listadas. Em verde estão as 15 cuja validade é
incontroversa, em amarelo as 4 controversas e em ocre as 5 consideradas desnecessárias. A
tabela mostra:
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
18 A P1 Todo P É M Todo ser mortal [D] é animal [D]. VÁLIDO
E P2 Nenhum S É M Nenhum leão [D] é animal [D]. cAmEstrEs
E C Nenhum S É P Nenhum leão [D] é um ser mortal [U].
21 E P1 Nenhum P É M Nenhum ser mortal [D] é animal [D]. VÁLIDO
A P2 Todo S É M Todo leão [D] é um animal [U]. cEsArE
E C Nenhum S É P Nenhum leão [D] é um ser mortal [U].
50 A P1 Todo P É M Todo ser mortal [D] é animal [U]. VÁLIDO?
E P2 Nenhum S É M Nenhum leão [D] é animal [D]. cAmEstrOs
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
52 A P1 Todo P É M Todo ser mortal [D] é animal [U]. VÁLIDO
O P2 Algum S Não é M Algum leão [U] não é um animal [D]. bArOcO
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
53 E P1 Nenhum P É M Nenhum ser mortal [D] é animal [D]. VÁLIDO?
A P2 Todo S É M Todo leão [D] é um animal [U]. cEsArO
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
55 E P1 Nenhum P É M Nenhum ser mortal [D] é animal [D]. VÁLIDO
I P2 Algum S É M Algum leão [U] é um animal [U]. fEstInO
O C Algum S Não é P Algum leão [D] não é um ser mortal [D].
Formas de silogismo conformes às regras – Figura 3
Nº F T Qtd S Lig P Exemplo Obs
33 A P1 Todo M É P Todo animal [D] é um ser mortal [U]. VÁLIDO?
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. DArAptI
I C Algum S É P Algum leão [U] é um ser mortal [U].
35 A P1 Todo M É P Todo animal [D] é um ser mortal [U]. VÁLIDO
I P2 Algum M É S Algum animal [U] é um leão [U]. DAtIsI
I C Algum S É P Algum leão [U] é um ser mortal [U].
41 I P1 Algum M É P Algum animal [U] é um ser mortal [U]. VÁLIDO
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. DIsAmIs
I C Algum S É P Algum leão [U] é um ser mortal [U].
53 E P1 Nenhum M É P Nenhum animal [D] é um ser mortal [D] VÁLIDO?
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. fElAptOn
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
55 E P1 Nenhum M É P Nenhum animal [D] é um ser mortal [D] VÁLIDO
I P2 Algum M É S Algum animal [U] é um leão [U]. FErIsOn
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
61 O P1 Algum M Não é P Algum animal[U] não é um ser mortal[D]. VÁLIDO
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. bOcArdO
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
Formas de silogismo conformes às regras – Figura 4
Nº F T Qtd S Lig P Exemplo Obs
18 A P1 Todo P É M Todo ser mortal [D] é um animal [U]. VÁLIDO
E P2 Nenhum M É S Nenhum animal [D] é um leão [D]. cAmEnEs
E C Nenhum S É P Nenhum leão [D] é um ser mortal [D].
33 A P1 Todo P É M Todo ser mortal [D] é um animal [U]. VÁLIDO?
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. BrAmAntIp
I C Algum S É P Algum leão [U] é um ser mortal [U].
41 I P1 Algum P É M Algum ser mortal [U] é um animal [U]. VÁLIDO
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. dImArIs
I C Algum S É P Algum leão [U] é um ser mortal [U].
50 A P1 Todo P É M Todo ser mortal [D] é um animal [U]. VÁLIDO?
E P2 Nenhum M É S Nenhum animal [D] é um leão [D]. cAmEnOs
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
53 E P1 Nenhum P É M Nenhum ser mortal [D] é animal [D]. VÁLIDO?
A P2 Todo M É S Todo animal [D] é um leão [U]. fEsApO
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
55 E P1 Nenhum P É M Nenhum ser mortal [D] é animal [D]. VÁLIDO
I P2 Algum M É S Algum animal [U] é um leão [Ú]. frEsIsOn
O C Algum S Não é P Algum leão [U] não é um ser mortal [D].
Tabela 4- Formas de silogismo em conformidade com as regras
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
A análise dos silogismos da Tabela 4 será feita com o auxílio de diagramas de Venn2, conforme
explicado a seguir.
c. A existência de uma área em branco não assegura que existam, de fato, elementos da
classe localizados naquela área. Para indicar a existência destes elementos, marca-se a
letra "x" na área.
2
John Venn, (n. 4/8/1834, Kingston upon Hull, Inglaterra—m. 4/4/1923, Cambridge), Filósofo e
matemático inglês, mais conhecido como o criador de diagramas para representar proposições
categóricas e testar a validade de silogismos categóricos. Fez também contribuições importantes
nas áreas de lógica simbólica (também conhecida como lógica matemática), teoria da
probabilidade e filoosofia da ciência.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
𝐴∩𝐵 =∅
Ou seja, os conjuntos A e B são disjuntos e podem ser representados como círculos separados.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
A área sombreada na Figura 7 indica o fato de que não há elementos de S que não pertençam
também a P, ou seja, para todo x pertencente a S, então x pertence a P.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
A área sombreada na Figura 8 indica que não há elementos comuns entre S e P, vale dizer,
nenhum elemento de S pertence também a P.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
A Figura 9 mostra que existe ao menos um elemento comum entre S e P, de modo que se pode
afirmar que algum S é P (afirmativa particular).
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Da mesma forma, a Figura 10 mostra que há ao menos um elemento que pertence somente a S
e não a P, ou seja, pode-se afirmar que algum S não é P (negativa particular).
A análise feita para as proposições categóricas pode ser estendida aos silogismos, pois tanto as
premissas quanto a conclusão consistem de proposições categóricas. O diagrama de Venn para
um silogismo em geral tem o formato mostrado na Figura 11, na qual os círculos S, M e P
representam as classes associados ao termo menor, ao termo médio e ao termo maior,
respectivamente.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
As diferentes áreas delimitadas pelos círculos podem ser entendidas como subconjuntos das
classes representadas por SMP; estes subconjuntos podem ser definidos como:
Área 1: {x | (x S) (x M) (x P)}
Área 2: {x | (x S) (x M) (x P)}
Área 3: {x | (x S) (x M) (x P)}
Área 4: {x | (x S) (x M) (x P)}
Área 5: {x | (x S) (x M) (x P)}
Área 6: {x | (x S) (x M) (x P)}
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
sombreada, um "x" indica que a área deve ser marcada com esta letra, mostrando que ali deve
existir no mínimo um elemento3, e as células em branco indicam que nada deve ser marcado
A partir da Tabela 5 foi desenvolvido o Apêndice B que mostra como seriam preenchidas as áreas
do diagrama de Venn para cada uma das 256 formas que um silogismo categórico pode ter. E o
3
Observe-se que (a) quando duas áreas adjacentes são marcadas com um "x", devido ao mesmo termo
da proposição, deve existir ao menos um elemento na união das duas áreas, e; (b) o sombreado
prevalece sobre o "x", ou seja, se uma premissa requer que a área esteja vazia, e outra que ela contenha
um elemento, ela será sombreada.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
diagrama permite compreender visualmente a validade ou não validade do silogismo. Se o
mesmo for válido, após grafar no diagrama as premissas P1 e P2, deve aparecer um resultado
que concorde com a figura que seria grafada para a conclusão C. Concordância não significa
igualdade, e sim a inexistência de contradição lógica. Quando há contradição, é claro que o
silogismo será inválido.
Como exemplo, considere-se o silogismo IEE-3. Sabe-se que nos silogismos de Figura 3, o termo
médio aparece como sujeito nas duas premissas, logo P1 e P2 terão o formato:
a. P1: Algum M é P
b. P2: Nenhum M é S
c. C: Nenhum S é P
A conclusão do silogismo, por sua vez, seria representada através do sombreamento das áreas
4 e 7, indicando que não há nenhum elemento comum entre S e P, conforme ilustra a Figura 13.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Em outras palavras, o diagrama gerado pelas premissas não concorda com aquele gerado pela
conclusão; não há nenhuma amarração entre a Figura 12 e a Figura 13, pois na Figura 12 a área
7 pode ou não conter algum elemento, ao passo que a conclusão exige que esta área seja vazia.
Assim, é possível que P1 e P2 sejam verdadeiras sem que a conclusão o seja.
De fato, verificando IEE-3 no Apêndice A observa-se que o mesmo viola as regras 7b ("Se uma
das premissas é particular, a conclusão não pode ser universal.") e 9 ("Se o termo maior for não
distribuído na premissa maior e distribuído na conclusão, comete-se a falácia do termo maior
ilícito."). Basta verificar a estrutura do silogismo para comprovar que o termo maior aparece não
distribuído na premissa e distribuído na conclusão, conforme indicado abaixo.
P1: Algum MU é PU
P2: Nenhum MD é SD
C: Nenhum SD é PD
A seguir serão usados diagramas de Venn para analisar as 15 formas válidas de silogismo
categórico, conforme exemplificados na Tabela 4.
1. Forma AAA-1
P1 - afirmativa universal; P2 - afirmativa universal; C - afirmativa universal
Figura 1: M é sujeito na premissa maior; M é predicado na premissa menor
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Número sequencial na Figura: 1; mnemônico: Barbara
Exemplo:
a. P1: Todo animal é um ser mortal.
b. P2: Todo leão é um animal.
c. C:Todo leão é um ser mortal.
2. Forma EAE-1
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa universal; C - negativa universal
Figura 1: M é sujeito na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 21; mnemônico: Celarent
Exemplo:
a. P1: Nenhum animal é um ser mortal.
b. P2: Todo leão é um animal.
c. C: Nenhum leão é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
3. Forma AII-1
P1 - afirmativa universal; P2 - afirmativa particular; C - afirmativa particular
Figura 1: M é sujeito na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 35; mnemônico: Darii
Exemplo:
a. P1: Todo animal é um ser mortal.
b. P2: Algum leão é um animal.
c. C: Algum leão é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
4. Forma EIO-1
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa particular; C - negativa particular
Figura 1: M é sujeito na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 55; mnemônico: Ferio
Exemplo:
a. P1: Nenhum animal é um ser mortal.
b. P2: Algum leão é um animal.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
5. Forma AEE-2
P1 - afirmativa universal; P2 - negativa universal; C - negativa universal
Figura 2: M é predicado na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 18; mnemônico: Camestres
Exemplo:
a. P1: Todo ser mortal é um animal.
b. P2: Nenhum leão é um animal.
c. C:Nenhum leão é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
6. Forma EAE-2
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa universal; C - negativa universal
Figura 2: M é predicado na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 21; mnemônico: Cesare
Exemplo:
a. P1: Nenhum ser mortal é um animal.
b. P2: Todo leão é um animal.
c. C:Nenhum leão é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
7. Forma AOO-2
P1 - afirmativa universal; P2 - negativa particular; C - negativa particular
Figura 2: M é predicado na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 52; mnemônico: Baroco
Exemplo:
a. P1: Todo ser mortal é um animal.
b. P2: Algum leão não é um animal.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
8. Forma EIO-2
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa particular; C - negativa particular
Figura 2: M é predicado na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 55; mnemônico: Festino
Exemplo:
a. P1: Nenhum ser mortal é um animal.
b. P2: Algum leão é um animal.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
9. Forma AII-3
P1 - afirmativa universal; P2 - afirmativa particular; C - afirmativa particular
Figura 3: M é sujeito na premissa maior; M é sujeito na premissa menor
Número sequencial na Figura: 35; mnemônico: Datisi
Exemplo:
a. P1: Todo animal é um ser mortal.
b. P2: Algum animal é um leão.
c. C: Algum leão é um ser mortal.
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1. Forma AAI-3
P1 - afirmativa universal; P2 - afirmativa universal; C - afirmativa particular
Figura 3: M é sujeito na premissa maior; M é sujeito na premissa menor
Número sequencial na Figura: 33; mnemônico: Darapti
Exemplo:
a. P1: Todo animal é um ser mortal.
b. P2: Todo animal é um leão.
c. C: Algum leão é um ser mortal.
O diagrama de Venn das premissas e da conclusão, que pode ser visto na Figura 29, mostra um
resultado interessante. É possível observar que a conclusão exige a existência de ao menos um
elemento na região 4; porém as premissas não trazem nenhuma informação sobre esta área,
que é deixada em branco. Então a conclusão é verdadeira se, e somente se, for assumida a
existência de ao menos um elemento da classe Leão, uma informação não contida nas
premissas.
Nesta situação diz-se que o silogismo incorre na chamada falácia existencial. Um modo de
resolver este problema é admitir que a palavra "Algum" implica necessariamente na existência
de ao menos um elemento. A outra solução é considerar como inválidos todos os silogismos
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
afetados pela falácia existencial, que sempre ocorre quando duas premissas universais resultam
em uma conclusão particular.
2. Forma EAO-3
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa universal; C - negativa particular
Figura 3: M é sujeito na premissa maior; M é sujeito na premissa menor
Número sequencial na Figura: 53; mnemônico: Felapton
Exemplo:
a. P1: Nenhum animal é um ser mortal.
b. P2: Todo animal é um leão.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 30, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 5; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre esta área, que é deixada em branco.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
3. Forma AAI-4
P1 - afirmativa universal; P2 - afirmativa universal; C - afirmativa particular
Figura 4: M é predicado na premissa maior; M é sujeito na premissa menor
Número sequencial na Figura: 33; mnemônico: Bramantip
Exemplo:
a. P1: Todo ser mortal é um animal.
b. P2: Todo animal é um leão.
c. C: Algum leão é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 31, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 4; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre esta área, que é deixada em branco.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
4. Forma EAO-4
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa universal; C - negativa particular
Figura 3: M é predicado na premissa maior; M é sujeito na premissa menor
Número sequencial na Figura: 53; mnemônico: Fesapo
Exemplo:
a. P1: Nenhum ser mortal é um animal.
b. P2: Todo animal é um leão.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 32, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 5 ou a região 1; porém as premissas não
trazem nenhuma informação sobre estas áreas, que são deixadas em branco.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
1. Forma AAI-1
P1 - afirmativa universal; P2 - afirmativa universal; C - afirmativa particular
Figura 1: M é sujeito na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 33; mnemônico: Barbari
Exemplo:
a. P1: Todo animal é um ser mortal.
b. P2: Todo leão é um animal.
c. C: Algum leão é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 33, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 4; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre esta área, que é deixada em branco. Além disto, basta
comparar a Figura 14 com a Figura 33 para concluir que a forma AAA-1 substitui AAI-1 e
é mais geral.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
2. Forma EAO-1
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa universal; C - negativa particular
Figura 1: M é sujeito na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 53; mnemônico: Celaront
Exemplo:
a. P1: Nenhum animal é um ser mortal.
b. P2: Todo leão é um animal.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 34, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 5; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre estas áreas, que são deixadas em branco. Além disto, basta
comparar a Figura 15 com a Figura 34 para concluir que a forma EAE-1 substitui EAO-1
e é mais geral.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
3. Forma AEO-2
P1 - afirmativa universal; P2 - negativa universal; C - negativa particular
Figura 2: M é predicado na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 50; mnemônico: Camestros
Exemplo:
a. P1: Todo ser mortal é um animal.
b. P2: Nenhum leão é um animal.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 30, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 1; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre esta área, que é deixada em branco. Além disto, basta
comparar a Figura 18 com a Figura 35 para concluir que a forma AEE-2 substitui AEO-2
e é mais geral.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
4. Forma EAO-2
P1 - negativa universal; P2 - afirmativa universal; C - negativa particular
Figura 1: M é predicado na premissa maior; M é predicado na premissa menor
Número sequencial na Figura: 53; mnemônico: Cesaro
Exemplo:
a. P1: Nenhum ser mortal é um animal.
b. P2: Todo leão é um animal.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 36, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 5; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre estas áreas, que são deixadas em branco. Além disto, basta
comparar a Figura 19 com a Figura 36 para concluir que a forma EAE-2 substitui EAO-2
e é mais geral.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
5. Forma AEO-4
P1 - afirmativa universal; P2 - negativa universal; C - negativa particular
Figura 2: M é predicado na premissa maior; M é sujeito na premissa menor
Número sequencial na Figura: 50; mnemônico: Camenos
Exemplo:
a. P1: Todo ser mortal é um animal.
b. P2: Nenhum animal é um leão.
c. C: Algum leão não é um ser mortal.
Também neste caso incorre-se na falácia existencial. O diagrama de Venn das premissas
e da conclusão, que pode ser visto na Figura 37, mostra que a conclusão exige a
existência de ao menos um elemento na região 1; porém as premissas não trazem
nenhuma informação sobre esta área, que é deixada em branco. Além disto, basta
comparar a Figura 26 com a Figura 37 para concluir que a forma AEE-4 substitui AEO-4
e é mais geral.
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
APÊNDICES
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Apêndice A
As quatro primeiras tabelas contidas neste Apêndice mostram cada uma as 64 formas de silogismo categórico possíveis para uma das figuras de silogismo.
Nº - número sequencial da forma para a figura a que se refere a tabela; vai de 1 a 64.
TERMOS [P1, P2; C] - cada coluna indica o tipo de proposição categórica associada ao termo correspondente; os valores possíveis são A, E, I, O
Proposição [QTD, QLD, D[x], D[y]] - para cada uma das proposições (P1, P2, C) são definidas quatro propriedades
o QTD - quantidade (1=universal; 0=particular)
o QLD - qualidade (1=afirmativa; 0=negativa)
o D[x]- distribuição o sujeito lógico (1=distribuído; 0=não distribuído)
o D[y]-distribuição do predicado lógico (1=distribuído; 0 =não distribuído
Rn - resultado do teste da regra n (1=falha; 0=passa); por definição, as regras 1, 2 e 4 são atendidas; veja texto para explicação das outras regras.
ERROS - número de regras não atendidas
OK - conformidade da forma com as regras (0=não conforme; 1=conforme)
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SOBRE OS SILOGISMOS CATEGÓRICOS
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
FIG P1 P2 C MNEMÔNICOS
1 A A A Barbara Notas:
1 E A E Celarent 1. Os mnemônicos são usados desde a Idade Média
1 A I I Darii para lembrar as formas que estão em
conformidade com as regras.
1 E I O Ferio
2. As 15 formas cujos nomes estão em estilo
1 A A I Barbari
normal são conclusivas.
1 E A O Celaront 3. As 9 formas cujos nomes estão em itálico são
2 A O O Baroco afetadas pela falácia existencial (ver texto).
2 A E E Camestres 4. As 5 formas cujos nomes estão grifados são
2 E A E Cesare desnecessárias, pois podem ser substituídas
2 E I O Festino pelas equivalentes com conclusão universal.
2 A E O Camestros
2 E A O Cesaro
3 O A O Bocardo
3 A A I Darapti
3 A I I Datisi
3 I A I Disamis
3 E A O Felapton
3 E I O Ferison
4 A A I Bramantip
4 A E E Camenes
4 I A I Dimaris
4 E A O Fesapo
4 E I O Fresison
4 A E O Camenos
Tabela 9 - Formas de silogismo em conformidade com as regras (ver notas)
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SOBRE O SILOGISMO CATEGÓRICO
Apêndice B
A Tabela 10 mostra o preenchimento dos diagramas de Venn para cada uma das 256 formas de silogismo categórico. As colunas são:
4
Quando o "x" é marcado em duas áreas adjacentes, pelo mesmo termo da proposição, deve haver ao menos um elemento na união das duas áreas, e não em cada uma
delas individualmente.
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Referências
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