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Já que “nosso governo” está considerando as emissões provenientes de


“combustíveis fósseis”, algo tão sério (que até transformou em lei
[reduzir nossas emissões em até 38,9%]), é bom vermos alguns detalhes:

1- O quanto soma as emissões humanas a partir dos chamados


“combustíveis fósseis”?

Como em cada site que se consulta, encontra-se um número diferente,


com unidades ocultas atrás de duvidosos percentuais, vamos adotar
como confiável o que diz o “Experimento de larga escala da Biosfera-
Atmosfera na Amazônia (sigla em inglês, LBA)”, estudo coordenado pelo
Brasil para explicar o papel da floresta no clima global.

De acordo com o cientista do LBA Antônio Manzi, “A Amazônia possui um


estoque de aproximadamente 100 bilhões de toneladas de dióxido de
carbono e, caso seja totalmente desmatada, lançará para a atmosfera 14
vezes as emissões anuais globais provenientes da utilização de combustíveis
fósseis”.

Ou seja: 100.000.000.000 14 = 7.142.857.143 t/ano.


E as estimadas para o Brasil são: 253.375.000 t/ano.

Informações estas que coincidem em ordem de grandeza com os dados de


outro cientista brasileiro, o meteorologista da Universidade Federal de
Alagoas Luiz Carlos Molion, representante dos países da América do Sul
na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial
(OMM).

2- O que é Respiração celular?

A respiração celular é um fenômeno que consiste basicamente no


processo de extração de energia química acumulada nas moléculas de
substâncias orgânicas vivas (vegetal ou animal).

Neste processo, verifica-se a oxidação de compostos orgânicos de alto teor


energético, gerando gás carbônico e água, além da liberação de energia
que é utilizada para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho
celular.
É um fenômeno de fundamental importância para o trabalho celular e,
portanto, para manutenção de vida num organismo aeróbico qualquer.

Nos organismos aeróbicos, a equação simplificada da respiração celular


pode ser assim representada:

C6H12O16 + O2  6 CO2 + 6 H2O + energia

Vamos considerar (por enquanto) apenas a respiração celular animal.

Considerando-se que:
a- Massa média humana (Mmh) = 51,25 kg/pessoa;
b- O2 absorvido pelo humano médio = 1 kg/dia;
c- Massa molecular do CO2 (MCO2) = 44;
d- Massa molecular do O2 (MO2) = 32.

Conforme fórmula da respiração celular, mostrada acima, podemos dizer:

Massa de CO2 emitida pela respiração celular, por quilograma de matéria


animal viva, por dia, é:

MCO2(emitida) = 6 x 44  (32 x 51,25) = 0,161 kg(CO2)/(kg(animal) x dia)

3- Qual a massa animal, viva, no planeta (Mav)?

Em uma estimativa bastante conservadora, podemos dizer que a massa


da fauna mundial é igual à massa humana, mais uma massa capaz de
fornecer 1 kg de matéria viva, por habitante global pelos próximos 400
dias, e que a massa das bactérias aeróbicas dobra esta massa total.

4- Qual a população global (Pg)?

A população global é estimada em: Pg = 6.765.998.240 de pessoas.

Portanto, podemos dizer que: A massa animal total, viva, no planeta é:

Mav = 2 x (Pg x 51,25 + Pg x 1 x 400) = 6.106.313.412 t.

5- E qual a emissão anual total de CO2 devido exclusivamente à


respiração celular animal (ETCO2)?

Agora ficou fácil:

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ETCO2 = Mav x MCO2(emitida) = 359.028.888.431 t(CO2)/ano.

Repare que a emissão anual, devida exclusivamente à respiração animal,


é 50,26 vezes maior que às devidas aos “combustíveis fósseis”.

Ou seja: As emissões humanas a partir dos chamados “combustíveis


fósseis” são apenas 1,99% das emissões geradas exclusivamente pela
respiração animal; e as brasileiras, 0,07% delas.

Portanto, não se impressione com cifras de “bilhões de toneladas


anuais”, anunciadas pelos “especialistas”, pois não existe qualquer
potencial de impacto ambiental a ser produzido pelas emissões
humanas a partir dos chamados “combustíveis fósseis”.

Alguém pode me dizer o que 38,9% de redução deste infinitésimo


(1,99%) vai fazer de diferente para a natureza?

Mas será uma barreira imensa para o desenvolvimento de


nosso país.

6- Porque então não se fala ou se leva em conta às emissões


causadas pela respiração animal?

Justamente para que não fique visível que as emissões provocadas pela
queima de “combustíveis fósseis” não passam de um infinitésimo e
que isto jamais será um problema para a natureza ou para o ambiente.

Além disto, manter as fontes energéticas, mais baratas e práticas, sob


controle, é um importante passo para controlar o desenvolvimento dos
povos e manter submissos e dependentes os desavisados.

7- E qual o impacto de tão imensa emissão de CO2?

Nenhum! Lembre-se:
Massa molecular do CO2 = 44;
Massa molecular média do ar = 29;
E que eu saiba, ninguém pode revogar o princípio de Avogadro.

Portanto, qualquer emissão de CO2 tende a ir para o chão, conforme


manda o bom e velho campo gravitacional do planeta. Assim como
acontece com vazamentos de GLP (O propano tem a mesma massa
molecular do CO2).

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Junto ao chão, a natureza tem seus sumidouros, como por exemplo
gramíneas, plantações e culturas, algas, fungos, bactérias
fotosintetizadoras, superfícies hídricas, além dos oceanos e mares.

Caso não existissem, seriam freqüentes desastres como o de 22 de agosto


de 1986 no lago Nyos, na República de Camarões (cenas mostradas
acima), onde morreram por asfixia com CO2, (emitido por lago vulcânico)
aproximadamente 2.000 pessoas, gado (3.000 cabeças), e toda vida
selvagem que estava nas partes baixas do terreno, por vários
quilômetros “morro abaixo”. Todos os sobreviventes, estavam nas partes
altas.

Aliás, este é um dos casos que obrigatóriamente deve ser lido por
todos os que acreditam e temem que as “emissões de CO2”, como
contadas e forjadas pelo IPCC, incorporam-se à alta atmosfera,
provocando efeito estufa.

Pois este será o sintoma quando e se houver excesso de


“emissões de CO2”.

Além disto, as emissões da respiração animal, sempre foram


aproximadamente de mesma magnitude e se a humanidade cresceu
desmedidamente, foi em detrimento de outras espécies da fauna, mas
a magnitude total, permanece aproximadamente a mesma, portanto
dentro da normalidade.

8- E as florestas, fazem parte destes sumidouros?

Com certeza não! Lembre-se que foi dito que todas as células vivas
respiram e as vegetais não são exceções.

Uma árvore sequestra o CO2 atmosférico através da fotossíntese, apenas


na fase de crescimento, permanecendo no ponto de compensação
fótico quando esta fase termina e a respiração celular praticamente
“empata” com a fotossíntese.
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Neste instante, toda a glicose produzida na fotossíntese é "quebrada"
pela respiração e todo dióxido de carbono (CO2) absorvido na
fotossíntese é sintetizado por ela e “devolvido” ao ambiente.

O ponto de compensação fótico acontece para manter o sistema


fotossintético ativo, dissipando parte da energia luminosa recebida pela
planta, permitindo sua sobrevivência.

Também, quando as plantas permanecem no escuro, cessa a


fotossíntese e predomina a respiração, além do que as bactérias
anaeróbicas metanogênicas, simbióticas aos vegetais, jamais descuidam
de sua função, seja processando a matéria orgânica morta ou quebrando
a glicose das plantas, facilitando assim a respiração das células vegetais e
produzindo “metano” em grande quantidade.

As florestas definidas (como por exemplo a Amazônia ou a Mata


Atlantica e o cerrado), são talvez um dos maiores geradores de
metano do planeta, responsáveis por grande parte das emissões
globais contínuas.

Porém, este será assunto para outro artigo, neste, tratamos apenas do
CO2.

Pensem no que aqui foi dito, com ânimo imparcial, sereno e carinho.

Um grande abraço e feliz 2010,

PFCP

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