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Em 1966 o governo unifica todos os IAPs num sistema único, o INPS (Instituto
Nacional de Previdência Social), passando a concentrar todas as contribuições
previdenciárias, incluindo a dos trabalhadores do comércio, da indústria e dos
serviços. Ele vai gerir todas as aposentadorias, pensões e assistência médica
dos trabalhadores do país. Com esta unificação a arrecadação da previdência
aumenta tanto que passa a ser quase igual à do orçamento nacional, mas seu
perfil é assistencialista e não tem nenhum controle das classes assalariadas
(COHN & ELIAS, 1996).
As conferências nacionais de saúde existem por lei desde 1941, mas foi
somente em 1986 que os trabalhadores da saúde e os representantes dos
movimentos populares puderam participar. Após a VIII Conferência Nacional da
Saúde é que ocorreu a aprovação da Reforma Sanitária, depois de recursos,
abaixo-assinados etc., e a instituição do SUS (Sistema Único de Saúde) na
Constituição de 1988 (Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, 1992).
Um problema que ainda precisa ser vencido é a definição prática que cada
esfera tem. A real função da União não é tutelar as verbas, mas sim avaliar os
resultados das ações de saúde e sua qualidade. Nos municípios de gestão
semi-plena sua função é atuar como gestores da assistência à saúde e não
como meros prestadores de serviços. Contudo, OLIVEIRA JR. (1998)
considera que, apesar dos problemas, as mudanças começaram a ocorrer no
SUS em 1993, sendo normal este período de adaptação a mudanças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRAGA, José Carlos de Souza & PAULA, Sérgio Góes de. Saúde e
previdência - estudos de política social. São Paulo, CEBES- HUCITEC, 1981.
8. SILVA, Kleber Pinto. A Cidade, Uma Região, O Sistema de Saúde: para uma
história da saúde e da urbanização em Campinas - SP. Campinas: Área de
Publicações CMU/UNICAMP, 1996. (Coleção Campiniana).