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O Meu Testemunho de Jesus Cristo

Meu nome completo é Ruy Porto Fernandes e sou uma pessoa simples. Fui funcionário
do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, Bio-Manguinhos, órgão da Fundação Oswaldo
Cruz, contratado para trabalhar na Usina Piloto do Projeto Meningite, mas hoje estou
aposentado. Também sou conservador e fiel aos princípios cristãos, mas não fui assim durante
toda a minha vida.

Nasci em São Caetano do Sul, São Paulo, e fui registrado no dia 28 de março de 1946.
Desde pequeno carreguei na mente os questionamentos comuns a muitas pessoas em todo o
mundo: De onde viemos? Para onde vamos? Existe a verdade? E a falta de respostas para essas
perguntas me angustiava.

Ainda em criança, acompanhei meus pais na mudança para o Rio de Janeiro. E, na busca
por respostas às questões essenciais e filosóficas em minha vida, aos 15 anos, adotei o
espiritismo como religião. Contudo, não me senti completo e continuei trilhando caminhos que
pudessem me trazer o conhecimento e a paz espiritual.

Até a idade de 25 anos, dediquei-me ao escotismo e, experiente na prática de marinharia


como escoteiro do mar, aos 18 anos, trabalhei como caiqueiro em uma traineira de pesca de
sardinha durante um ano. Tempo este mais que suficiente para constatar a vida árdua do
pescador e retornar aos estudos para redirecionar o rumo da minha vida.

Foi isso que me levou a fazer o Curso Técnico de Química Industrial aos 20 anos de
idade, buscando outro ofício e completar o segundo grau. Assim, a ciência química me
apresentou um panorama extremamente atraente sobre o funcionamento das coisas e da vida.
Mas não foi suficiente para responder a todas as perguntas, pois permanecia um vazio em meu
conhecimento. Ainda faltava alguma coisa que me inquietava.

Meus estudos não pararam por aí. Tive a oportunidade de fazer a Faculdade de Farmácia
na Universidade Federal Fluminense. Lembro-me que nesse período, quando passava em frente à
FIOCRUZ, eu pensava com seus botões que jamais poderia conseguir trabalhar naquele local de
excelência, pois achava que deveria ser exclusivo apenas para pessoas de grande capacidade e
conhecimento científico.

Quando estava no penúltimo ano da Faculdade, em 02 de dezembro de 1973, fui preso


por consumo de droga. E, ainda na clínica de recuperação, depois de inúmeras tentativas
frustradas de me evangelizarem, pois me considerava sabedor de toda a filosofia espiritual, eu fui
desafiado por dois jovens visitantes, evangélicos e ex-adictos, a pedir uma prova a Jesus Cristo
de que Ele estava vivo. Isto, afirmavam eles, porque Ele havia sido morto e ressuscitado e,
portanto, que até aquele instante Ele estava vivo!

Este desafio deixou-me em choque. Porque até aquele momento eu cria que Jesus Cristo
havia existido e morrido, mas não que tivesse sido ressuscitado e, muito menos, que está vivo! O
meu pensamento lógico, de que Ele estaria vivo naquele instante, pois morreu e ressuscitou, foi
determinante para que eu pedisse, em meu íntimo, uma prova de Sua existência. E, sem
questionar o fato de que fosse impossível a Jesus Cristo ouvir e me fornecer tal prova. Assim,
apesar dos meus problemas pessoais, e depois de desinternado, fui solto em 21 de maio de 1974.

Quase um ano depois, no início de 1975, enquanto eu lia a Bíblia pela primeira vez, tive
uma verdadeira revelação interior que me iluminou. Foi o esclarecimento sobre as importantes
questões da minha vida, que há muito tempo me angustiavam. Naquele momento, eu tive a
consciência de que Deus e Jesus Cristo realmente existiam. E, que a minha vida de pecados era o
motivo da separação entre eu e Eles, até aquele momento. Neste mesmo instante, intensamente
tocado e em prantos, aceitei a Jesus Cristo como o meu Deus íntimo e pessoal, e pedi para que
Ele dirigisse a minha vida a partir de então.

Esta experiência foi tão vívida em meu ser, este encontro com o Senhor Jesus Cristo
ressuscitado, que me fez identificar uma forte vocação: o trabalho para Deus. Nessa época, 1º de
julho de 1975, e com 29 anos de idade, fui levado por uma irmã em Cristo a uma Igreja Cristã,
Evangélica e Pentecostal, onde senti o derramar do Espírito Santo sobre mim. E, durante algum
tempo, eu achava que deveria direcionar minha vida exclusivamente à evangelização.

Porém, “coincidentemente”, embora existam coincidências, sete meses depois eu li um


anúncio no jornal sobre vagas de trabalho para nível técnico e superior na Fundação Oswaldo
Cruz. E, consultando a Deus, concluí que seria importante conciliar minha dedicação religiosa
cristã a um ofício secular para minha subsistência.

Assim, recém-formado em Farmácia, fui selecionado e ingressei na FIOCRUZ, em 10 de


maio de 1976, ficando encarregado da chefia do Setor de Purificação da Usina Piloto, que era a
unidade de produção de vacina contra Meningite Meningocócica A e C, onde permaneci até a
minha aposentadoria, em 14 de outubro de 2008.

Hoje em dia, após rever o tempo do meu encontro e vida com o Senhor Jesus Cristo, meu
Verdadeiro Deus, sou profundamente grato por tudo o que Ele me proporcionou. Pois, ainda me
lembro que, quando adolescente, eu muitas vezes me apavorei com medo de fracassar na vida.

Sim, lembro-me muito bem das inúmeras vezes, quando imerso em meus pensamentos,
não via para mim um futuro na obtenção algum de êxito na vida, apesar da honesta e correta
educação que os meus pais, os meus familiares, os mestres e professores me transmitiram.

Agora, consciente da minha dívida para com Deus e o próximo, procuro me dedicar
integralmente num maior conhecimento das matérias de interesse Cristão e da divulgação deste
conhecimento como Verdade Única. E testemunhar que Jesus Cristo hoje está vivo, pois foi
ressuscitado em carne e osso e ascendeu ao céu. Isto é, foi para outro lugar neste Universo eterno
onde até hoje vive e de onde Ele governa.

Niterói, 04 de janeiro de 2010.

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