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A saúde no município passou por tranformações fundamentais 34 para 73 e no aumento da complexidade de atendimento da rede.
nos últimos anos. A cidade conquistou em 1999 a Gestão Plena Outro grande avanço foi a mudança do atendimento psquiátrico
dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), enquadrando-se entre que saiu de um regime fechado e hospitalar para um sistema
cerca de 10% dos municípios do país que gerenciam e fiscalizam aberto, com a criação de residências terapêuticas, Centro de Aten-
todos os recursos municipais, estaduais e federais da saúde e que dimento Psico-Social na área de álcool e drogas e o Hospital-Dia
atendem o sistema público municipal e a rede assistencial. Para que faz o atendimento ambulatorial. Poucos municípios consegui-
isso conta com um controle social ativo, por meio do Conselho ram adequar seu sistema de atendimento psiquiátrico à Lei Fede-
Municipal de Saúde e dos Conselhos Gestores das Unidades Bási- ral 10.216/01 - que definiu uma nova política antimanicomial –
cas de Saúde. como Ribeirão Pires.
Essa mudança possibilitou que o município ampliasse o atendi- Mesmo com esses avanços novos desafios são colocados para
mento com a entrega da primeira Maternidade Pública em 2.000 e o futuro como a continuidade de uma política de redução da mor-
uma política pública para o setor que reduziu a mortalidade infantil talidade infantil, o controle de doenças, a reorganização do siste-
de 27,53 por 1.000 nascidos vivos em 1.990 para 13,8 em 2.002, ma SUS, a melhoria na qualidade do atendimento e o aprimora-
na ampliação de leitos hospitalares públicos na cidade que saltou de mento do controle social.

1 – REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL


Diagnóstico: Ribeirão Pires tem um dos mais baixos índices de mortalidade infantil da Grande São Paulo, com 13,8 mortes/1000
nascidos vivos em 2002, segundo levantamento da Fundação Seade. Está, inclusive, abaixo da média estadual de 15/1000 no mesmo
período. A mortalidade materna é zero desde o início do funcionamento da Maternidade São Lucas em 2000.
As propostas para melhorar ainda mais esses índices passa pelo aperfeiçoamento do atendimento pré e pós natal, assim como a
assistência a parturiente. Atualmente, por exemplo, os partos realizados em Ribeirão Pires (hospitais público e privado) indicam 55,1%
para partos cirúrgicos e 44,9% para partos normais. No hospital público, que realiza 88,42% dos partos do município, 60% são
normais. Já os partos cirúrgicos são realizados na grande maioria na maternidade privada, que atinge 60,02% do total de parto desse
tipo.O objetivo é reduzir esse índice, assim como melhorar as ações de saneamento ambiental e reduzir os problemas nutricionais
para, em 5 anos, a mortalidade infantil cair para menos de 10/1000 nascidos vivos.
Indicador: 12 por 1000/nascidos vivos em 2003
11 por 1000/nascidos vivos em 2004
10 por 1000/nascidos vivos em 2005
Manter abaixo de 10 por 1000/ nascidos vivos a partir de 2006
Fonte: SEADE

AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.


Ações básicas de saneamento e educação em Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde; Pastoral da Cri- Médio Alta
saúde. ança; ONGs; Instituições de Ensino

Ações direcionadas na melhoria de qualidade Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde; Fundação ABC;
da assistência ao parto, com assistência obsté- Pastoral da Criança Médio Alta
trica da maternidade São Lucas ao nascido vivo.

Monitorar a potabilidade da água intensifican- Prefeitura; Sabesp Médio Alta


do a coleta de amostras.

Reduzir os agravos nutricionais da infância, im- Prefeitura; Pastoral da Criança; Conselho Municipal de Médio Média
plantando em 15% das UBS’s através do SISVAM. Saúde; Ministério da Saúde

Reduzir a taxa de cesárias do Hospial São Lucas Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde;Hospital Ribeirão Médio Média
para abaixo de 40% e na rede hospitalar parti- Pires; Pastoral da Criança; ONGs; Fundação ABC; Minis-
cular para menor que 50% dos partos. tério da Saúde

Melhorar a assistência ao parto buscando in- Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde;Hospital Ribeirão
clusive o credenciamento para Maternidade Pires; Pastoral da Criança; ONGs; Fundação ABC; Minis- Médio Média
Segura e Hospital Amigo da Criança. tério da Saúde
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2 – CONTROLE DE DOENÇAS E AGRAVOS PRIORITÁRIOS
Diagnóstico:: Passamos por uma situação epidemiológica onde duas realidades díspares se apresentam. Por um lado lutamos
para superar as chamadas “doenças da pobreza” como as doenças imunopreviníveis, as doenças transmitidas por vetores, as doenças
diarréicas, a tuberculose, a hanseníase, etc. Por outro lado, doenças crônico-degenerativas, como as várias formas de câncer, diabetes
e hipertensão vêm se tornando cada vez mais preocupantes no país. Ao mesmo tempo, novos desafios se apresentam como o controle
da AIDS, que conta com 109 casos no município e o crescimento acelerado da invalidez e mortalidade por causas externas.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver plano de redução da mortalidade Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Conselho Municipal de Curto Alta
por causas respiratórias. Saúde

Implantar o Serviço de Pneumologia. Prefeitura; REFORSUS; Ministério da Saúde Curto Baixa

Detectar os casos de tuberculose pulmonar com Prefeitura; Laboratórios de referencia; Fundação ABC Curto Média
100% de baciloscopias realizadas para diag-
nóstico.

Implantar um plano de controle de hipertensão Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Conselho Municipal de Curto Média
arterialsistêmicamultidisciplinar. Saúde

Renovar os equipamentos do Serviço de Prefeitura; Secretaria Estadual de Saúde; Ministério da Saú- Curto Baixa
Cardiologia otimizando-os para atendimento de; REFORSUS
Ambulatorial e Hospitalar.

Criar um plano municipal de redução de riscos Prefeitura; Aciarp; Conseg; Secretaria Estadual de Saúde, Curto Média
de acidentes e de combate à violência, Secretaria Estadual de Segurança Pública; Fundação ABC
multidisciplinar, intra e intergovernamental.

Priorizar no Programa de Saúde da Mulher a Prefeitura; Laboratórios de referência; Fundação ABC; Curto Alta
prevenção, diagnóstico e tratamento do Cân- ONGs
cer de mama e do colo uterino. Realizar cober-
tura de papanicolau nas mulheres em idade de
risco de câncer cérvico-uterino em 50%;Reali-
zar cobertura de detecção e tratamento do cân-
cer de mama nas mulheres em idade de risco
maior que 70%.

Manter coeficiente de prevalência de hanseníase Prefeitura; ONGs; Fundação ABC Curto Alta
menor que 1,45/ 10 mil habitantes a cada ano.
Em 2002 houve 2 casos.

Manter o coeficiente de incidência de AIDS Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Secretaria Estadual de Média Média
menor que 21,12/ 100 mil habitantes por ano. Saúde; Ministério da Saúde

Manter a cobertura vacinal superior a 90% nas Prefeitura; ONGs; Pastoral da Criança; Curto Alta
vacinas de DPT, Sarampo, Pólio, Hepatite, BCG
e Hlb-Manter, com uma taxa de abandono
menor que 5% para vacinas com 3 dose.

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3 – REORGANIZAÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL DE SAÚDE
Diagnóstico: O município encontra-se em reorganização/readequação das estruturas físico/ funcional das Unidades de Saúde
com a implantação de novas rotinas e protocolos, redesenho dos atendimentos de “porta” do Hospital e Maternidade São Lucas,
serviços ambulatoriais de especialidades médicas e apoio ao diagnóstico e tratamento. O objetivo dessas mudanças é aumentar a
resolutividade do serviço de emergência, obtida por meio da aquisição de novos equipamentos, garantindo material de consumo,
treinamento de pessoal e reestruturação do sistema de remoção de paciente por meio da aquisição de novas ambulâncias. Hoje, a
cidade conta com 12 ambulâncias com cerca de 1,5 ano de uso. Ribeirão Pires foi o primeiro município do ABC a entregar o cartão SUS
dando importante passo para a modernização da rede.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Informatizar as Unidades de Saúde, com foco Prefeitura; BNDES Curto Alta
na qualidade e agilidade no atendimento da
população usuária do Sistema Único de Saúde
e no gerenciamento eficaz e eficiente do setor
objetivando a melhor aplicação dos recursos
financeiros da área de saúde.

Readequar o Programa de Saúde da Família e Prefeitura; CIR; Curto Média


o Programa de Agentes Comunitários de Saú- Secretaria de Estado da Saúde;
de, como estratégias importantes e complemen- Ministério da Saúde; ONGs
tares para a organização do sistema básico de
saúde, implantando, no mínimo 3, equipes de
PSF com a presença do cirurgião dentista.

Padronizar, tornar público, e garantir a relação Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde; Curto Alta
básica de medicamentos da rede pública. In- Ministério da Saúde; Farmácias; ONGs;
clusive a lista de medicamentos de alto custo Fundação ABC
fornecidos pelo Estado e sua forma de aquisi-
ção, com prescrição da medicação padroniza-
da, do seu nome genérico, e em letra legível
pelo profissional de saúde habilitado.

Credenciar e habilitar junto ao Ministério da Prefeitura; Secretaria Estadual de Saúde; Curto Alta
Saúde o Centro de Referência Regional de Ha- Ministério da Saúde; ONGs
bilitação e Reabilitação em parceria com enti-
dade filantrópica.

Implantar residências terapêuticas e os Centros Prefeitura; CIR; Secretaria Estadual de Saúde; Ministério Curto Média
de Atendimento Psicosocial com serviço de ur- da Saúde; Ministério Público;
gência. Associação de Familiares; ONGs

4 - DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS


Diagnóstico: Um aspecto importante para a melhoria da atenção no Sistema Único de Saúde é o desenvolvimento de seus
profissionais, que são a linha de frente do SUS, portanto sua qualificação técnica e compreensão de seu papel social são essenciais
para a humanização do atendimento.
Indicador: 100% dos profissionais da saúde envolvidos no processo de desenvolvimento de RH.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver programa de treinamento e Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde; Curto Média
capacitação para 100% dos profissionais en- Ministério da Saúde; Fundação ABC;
volvidos no processo de modernização. BNDES; ONGs
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AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Capacitar os profissionais para garantir a qua- Prefeitura; Fundação ABC; Secretaria de Curto Média
lidade no atendimento. Estado da Saúde; Ministério da Saúde; ONGs

Envolver 100% dos profissionais de recepção Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde; Curto Média
em seminários e visitas técnicas em locais de Ministério da Saúde; Fundação ABC; ONGs
excelência.

5 – QUALIFICAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL


Diagnóstico: Apenas a criação formal dos conselhos nem sempre resulta no bom exercício das atribuições de formulação das
diretrizes da política de saúde e de controle social sobre o sistema de saúde. Para que o conselho de saúde seja efetivamente capaz de
exercer o controle social, é preciso sua constante capacitação e produção de ferramentas para o pleno exercício de suas atividades.
Apesar de todos os avanços alcançados na área do controle social devemos apontar como limitações ainda presentes:
• Pequena informação e conhecimento sobre os direitos e poderes da comunidade na área da saúde;
• Pequena divulgação das ações e da importância do Conselho Municipal de Saúde;
• Inexistência de sensibilização sobre a importância do controle social entre os trabalhadores de saúde.
Indicador: Capacitação de 100% dos conselheiros de Saúde e maior divulgação pública dos direitos sociais do cidadão.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver agenda municipal de eventos de Prefeitura; Conselhos Gestores das UBSs; Conselho Muni- Curto Alta
saúde com base nas ações programáticas. cipal de Saúde

Criar serviço de atendimento ao usuário como, Prefeitura; Conselhos Gestores; Conselho Municipal de Curto Alta
por exemplo, o Disque-Saúde. Saúde

Capacitar os membros do Conselho Municipal Prefeitura; Conselhos Gestores; Conselho Municipal de Curto Alta
de Saúde e dos Conselhos Gestores de Unida- Saúde; Secretaria de Estado da Saúde; COSEMS – SP
des de Saúde.

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Para se construir uma sociedade sustentável, onde os desen- so possibilitam, ainda, que esses segmentos da sociedade tenham
volvimentos econômico, urbano e social integrem-se na busca da espaços para discutir e desenvolver políticas públicas para o setor.
qualidade de vida e na preservação do meio ambiente, é funda- Além disso, a integração de projetos multidisciplinares entre
mental que essa comunidade avance em relação aos direitos do poder público, entidades assistencias, empresários, comerciantes,
cidadão. sindicatos e comunidade são fundamentais para economizar es-
O município já conta com diversos programas com essas ca- forços e garantir eficiência.
racterísticas como, por exemplo, nas áreas de geração de empre- Na Agenda 21 foram propostas açóes ligadas a temas funda-
go e renda, atenção à criança e o adolescente e às famílias caren- mentais na área de Cidadania com o objetivo de construir uma
tes. A existência dos Centros de Referência da Juventude e do Ido- sociedade sustentável.

1 – PLANTÃO SOCIAL E REDE DE ATENDIMENTO


Diagnóstico: A rede de atendimento social em Ribeirão Pires está dividida entre prefeitura e entidades assistenciais, sendo que o
Plantão Social da prefeitura identificou um aumento da demanda em busca de soluções para as necessidades básicas imediatas. Em
2000, 2.500 pessoas procuraram esse serviço, enquanto que em 2002 foram 3.600, um aumento de 44%. Nas entidades assistenciais
a situação é a mesma apesar de não haver números sistematizados. Portanto há a necessidade de integrar ações na rede de atendi-
mento com o objetivo de reduzir a reincidência na procura pelas mesmas necessidades e de forma a melhorar a qualidade do
atendimento e a agilidade das ações.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Descentralizar e informatizar o atendimento do Prefeitura; ONGs; CMAS Médio Média
plantão social, integrando-o com as entidades
asssitenciais.

Manter atualizado o Banco de Dados Social com Prefeitura; ONGs; Federação das SABs; Curto Alta
informações do Cadastro Único, Cadastro SUS, Governo Federal
entidades assistenciais e bolsa escola.

2 – PROGRAMA DE APOIO ÀS FAMÍLIAS E SEGURANÇA ALIMENTAR


Diagnóstico: O aumento, nos anos 90, de situações de risco social nos grandes centros, principalmente pelo aumento do desem-
prego estrutural, afetou milhares de famílias e Ribeirão não está fora desse quadro. Em recente cadastro feito pela prefeitura, foram
detectadas 3.145 famílias em situação de exclusão social que necessitam serem inseridas em programas municipais, estaduais ou
federais de combate à fome, combate à pobreza e geração de renda. Apesar desse grande número, há poucos programas que
atendem diretamente famílias nessa situação. Atualmente 1.148 famílias estão inseridas nos programas municipais, estaduais e fede-
rais de inclusão social e de fortalecimento da família.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Ampliar o atendimento social nos programas Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Médio Médio
de fortalecimento à família, integrando-as em
programas de geração de renda.

Implantar e fomentar a formação de coopera- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Médio Médio
tivas de auto-sustentação.

Criação do Conselho Municipal de Segurança Prefeitura; Conselhos municipais; Curto Alta


Alimentar. Sociedade civil

Instituir o programa Fome Zero e integrar as Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
políticas de geração de emprego e renda, qua- Sociedade civil
lificação do trabalhador, albetização de jovens
e adultos e fortalecimento à família.

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3 – PROGRAMA DE ATENÇÃO À MULHER
Diagnóstico: Apesar da mulher ganhar cada vez mais espaço na sociedade, mercado de trabalho, participação popular ou na
sociedade civil organizada, ela ainda enfrenta o preconceito, a violência sexual e doméstica e a falta de perspectiva econômica.
Não existe um diagnóstico da situação social da mulher no município. Em relação à violência, uma pesquisa feita pela prefeitura em
2001 nas delegacias da região registrou 131 casos envolvendo as mais diversas formas de violência contra a mulher.
Indicador:

AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.


Garantir a continuidade de cursos de Prefeitura; OAB-RP; Ministério Público; Curto Média
capacitação sobre os direitos da mulher e os Sociedade civil
mecanismos para sua garantia.

Articular e implantar junto à comunidade a cri- Prefeitura; Conselhos municipais; Médio Média
ação do Centro de Referência da Mulher com Poder Judiciário; Sociedade civil;
atendimento integral (social, jurídico e psicoló- PolíciaCivil;PolíciaMilitar;
gico) e a construção de uma rede de atendi- Consórcio Intermunicipal Grande ABC;
mento integrada com os serviços de saúde, edu- OAB-RP
cação, assistência jurídica, segurança e traba-
lho.

Implantar uma Delegacia da Mulher. Prefeitura; Conselhos municipais; Médio Média


Poder Judiciário; Sociedade civil;
PolíciaCivil;PolíciaMilitar;
Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;
OAB-RP

Desenvolver campanhas multidisciplinares de Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Curto Alta


esclarecimento sobre a saúde da mulher, da
criança e dos direitos da mulher.

Ampliar a capacidade de inclusão das mulhe- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Médio Alta
res em cursos de qualificação profissional e in- Sindicatos
centivar a auto-organização e auto-sustentação
por meio da ampliação de programas de ge-
ração de renda.

Desenvolver trabalho direcionado ao agressor Prefeitura; Ministério Público; ONGs Médio Média
visando a eliminação da discriminação, opres-
são e relação de subordinação das mulheres.

Desenvolver de programas neonatal e pós-na- Prefeitura; Pastoral da Criança; ONGs Curto Média
tal com o objetivo de reduzir o risco de morta-
lidade materno-infantil, além de programas de
atenção à saúde da mulher.

Implantar o Conselho da Condição Feminina. Prefeitura Curto Alta

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4 – INFÂNCIA E JUVENTUDE (0 A 29 ANOS)
Diagnóstico: Ribeirão Pires tem uma população jovem, com idade entre 15 e 29 anos que representa quase de 30% dos munícipes.
Com índices tão expressivos, seria necessário desenvolver políticas amplas para atender toda a demanda social desse universo.
Quando o assunto é criança e adolescente é necessário se preocupar com sua formação educacional, esportiva e cultural. Já em
relação à violência, o Conselho Tutelar registrou 60 casos em 2002.
Em relação aos jovens e adolescentes, a formação, qualificação e o emprego destacam-se como problemas a serem solucionados.
Com esses diagnósticos, são necessárias ações nas áreas assistencial, de saúde, educação, cultural, esportiva, de lazer, de geração de
renda assim como atenção à criança e adolescente e de combate à violência.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Levantar dados qualitativos e quantitativos das Prefeitura;Conselhos municipais; Média Alta
condições em que se encontram as crianças e Vara da Infância; ONGs
adolescentes de Ribeirão Pires.

Articular a rede de serviços (público e privado) Prefeitura; Conselhos Municipais; ONGs Curto Média
de atendimento das crianças e adolescentes.

Realizar seminários e debates e desenvolver ins- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Curto Alta
trumentos de comunicação que tratem da polí-
ticas de direitos da criança e do adolescente.

Criar programa de atendimento psicológico à Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Médio Alta
saúde da criança e adolescente vitimizada.

Adequar os abrigos existentes sob a ótica do Prefeitura; Conselhos municipais; Curto Alta
Estatuto da Criança e do Adolescente. Vara da Infância; ONGs

Ampliar o número de vagas em creches na rede Prefeitura; ONGs Longo Média


municipal e assistencial para atender a deman-
da, principalmente daquelas crianças em situ-
ação de risco.

Ampliar programas de qualificação profissio- Prefeitura; Governo do Estado; Média Média


nal para jovens. Governo Federal; Conselhos municipais;
ONGs; Aciarp; Centrais Sindicais;
Central do Trabalho e Renda

Ampliar ações complementares à escola volta- Prefeitura; Conselhos Municipais; ONGs Média Média
das para crianças e adolescentes, realizando
atividades esportivas e de lazer, oficinas cultu-
rais, atividades de desenvolvimento pessoal e
ações sócio-educativas.

Criar assessoria jurídica municipal direcionada Prefeitura; OAB-RP; Conselho Tutelar; Médio Alta
à infância e adolescência que atenda casos de CMDCA
violência contra esse público e na defesa dos
adolescentes em conflito com a Lei.

Aprimorar os programas de atendimento a ado- Prefeitura; Ministério Público; Curto Média


lescentes autores de ato infracional com medidas Conselho Tutelar; CMDCA;
sócio-educativas em meio aberto como Prestação Vara da Infância e Juventude
de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida.
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AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar uma unidade do CRAMI para aten- Prefeitura; CMDCA; CMAS Média Média
dimento a crianças e adolescentes vítimas de
maus tratos na infância e para atendimento do
núcleo familiar.

Desenvolver programa para adolescente com Prefeitura; Conselho Tutelar; ONGs Curto Média
dependência química.

5 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO À DEPENDÊNCIA QUÍMICA


Diagnóstico: Em Ribeirão Pires são identificados 10 casos por mês de jovens a adolescentes que necessitam de encaminhamento
a programas de tratamento de drogas.
Ribeirão Pires é um dos poucos municípios que possui um Centro de Atendimento Psicossocial para atender dependentes químicos
que são encaminhados pelo Sistema Único de Saúde. Existem outras 6 casas terapêuticas e uma clínica. Mesmo assim o atenidmento
da demanda da assistência é parcial, principalmente ao que se refere a mulheres jovens e adultas. Também não existem programas de
prevenção e naõ há integração entre o poder público e entidades assistencias.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver plano municipal de combate e pre- Prefeitura; Conselhos Municipais; Curto Alta
venção à depandência química envolvendo Rede escolar; ONGs; SABs;
poder público, escolas, ONGs e comunidade. Polícia Militar e Civil

Implantar programas educativos e preventivos Prefeitura; Conselhos Municipais; SABs; Médio Média
à dependência química. ONGs

Implantar atividades esportivas e culturais para Prefeitura; Ligas Esportivas; Academias; Médio Alta
o público de risco. Escolas Particulares; ONGs

Realizar campanhas permanentes de esclare- Prefeitura; Federação SABs; Aciarp; Escolas; Médio Alta
cimento e prevenção de venda de bebidas al- Igrejas; Midia; ONGs; Conselhos Municipais
coólicas a adolescentes.

Priorizar a discussão do tema prevenção à de- Prefeitura; Grêmios Estudantis; Aciarp; ONGs Curto Alta
pendência química na realização das Confe-
rências Municipais.

Fiscalizar e autuar os estabelecimentos comer- Prefeitura; Conselho Tutelar; Aciarp; Curto Alta
ciais que vendem bebidas para menores de Polícia Militar e Civil; Ministério Público
acordo com a lei.

6 – TERCEIRA IDADE
Diagnóstico: Ribeirão Pires possui cerca de 8 mil idosos, o que representa 7,6% da população. Levantamentos do Censo 2000
apontam que a tendência da população brasileira é envelecer nos próximos anos. Portanto, é necessário desenvolver políticas públicas
que busquem manter a qualidade de vida dessa população. Hoje a cidade conta com um Centro de Referência do Idoso e espaços como
o Centro de Convivência João Bettega e o Grupo Carinhoso que integram essa população e desenvolvem programas para esse público.
Nos programas ligados à prefeitura cerca de 800 idosos se envolvem em atividades de lazer, esportiva e de educação para a saúde.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Organizar um banco de dados das pessoas ido- Prefeitura; ONGs; Igrejas; Associação dos Curto Alta
sas do município. aposentados
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AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar fóruns permanentes de debates sobre Prefeitura; ONGs; Igrejas; Associação dos Curto Alta
políticas públicas para o segmento. aposentados; Conselhos municipais

Ampliar e integrar os espaços comunitários e Prefeitura; ONGs; Centro de Referência do Médio Média
desenvolver projetos voltados para o público Idoso; Centro de Convivência João Betega
que o frequenta.

Ampliar programas de integração das políticas de Prefeitura; ONGs; Centro de Referência do Médio Média
assistência social, saúde, cultura, esporte e lazer Idoso; Conselhos municipais
para a terceira idade.

7 – POLÍTICA DE ATENDIMENTO À PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA


Diagnóstico: A conscientização ao direito do portador de deficiência física é algo novo na sociedade brasileira. Mesmo com uma
legislação federal, estadual e municipal, as intervenções urbanas até bem pouco tempo não tinham nenhuma preocupação com essa
população. Só recentemente o poder público começou a desenvolver uma política inclusiva, com transporte para crianças estudantes,
adaptação dos espaços públicos e capacitação dos profissionais de educação. Mesmo assim ainda falta acessibilidade, meios de transporte
e informação sobre os direitos do PPD. A prefeitura detectou, também, aumento da demanda desse público pelos conselhos em atendimento
especializado.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar políticas e programas que promovam Prefeitura; ONGs, Conselhos Municipais; Médio Alta
a inclusão do portador de deficiência. Câmara Municipal.

Capacitar permanentemente a rede de ensino Prefeitura; Delegacia de Ensino; ONGs Curto Média
municipal e estadual para detectar possível de-
ficiência do aluno.

Implantar o Conselho Municipal do Portador de Prefeitura; ONGs Curto Alta


Deficiência Física

8 – POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO MORADOR DE RUA


Diagnóstico: Presença permanente de homens e mulheres em moradores de rua principalmente nas áreas centrais da cidade,
tendo a maioria perfil de alcoolista, muito deles sem referência familiar. Há poucas vagas para encaminhamento às comunidades
terapêuticas e não existe retaguarda de atendimento. Ribeirão não conta com equipamento para atendimento à mulher.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Organizar agenda de discussão em nível regi- Prefeitura; ONGs; Conselhos municipais; Curto Alta
onal e municipal abordando o tema popula- CMAS; Consórcio Intermunicipal do
ção de rua. Grande ABC

Criar albergue para moradores de rua. Prefeitura; ONGs; Conselhos Municipais Longo Média

Integrar ações do poder público e das organi- Prefeitura; Aciarp; ONGs; Sociedade civil; Curto Alta
zações não governamentais que desenvolvem CMAS; Conselhos Municipais
programas para o morador de rua.

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9 – POLÍTICA INTEGRADA DOS CONSELHOS
Diagnóstico: Ribeirão Pires conta com 26 Conselhos municipais que reúnem poder público, entidades da sociedade civil organi-
zada e comunidade. Apesar do grande número, poucos têm articulação ou capacidade de organização para propor políticas públicas
setoriais. Os mais destacados são o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Conselho Municipal
de Assistência Social, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Turismo, Conselho Municipal de Desenvolvimento Econô-
mico, Conselho Municipal de Cultura, Conselho Municipal do Orçamento Participativo, Conselho da Cidade. Muitos deles não possu-
em estrutura para que possam funcionar de acordo com a legislação.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Aprimorar a articulação entre os conselhos muni- Prefeitura; ONGs; Conselhos Municipais Curto Alta
cipais e a sociedade civil organizada.

Implantar programa de capacitação permanen- Prefeitura; Conselhos municipais Curto Alta


te dos conselhos.

Garantir, para os conselhos, capacidade de atu- Prefeitura; ONGs Curto Média


ação com estrutura para aqueles que necessi-
tam.

Desenvolver política de captação de recursos Prefeitura; CMDCA; CMAS; ONGs; Aciarp Curto Média
para fundos como o FMDCA e FMAS e campa-
nhas de divulgação e arrecadação dos mes-
mos.

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A educação municipal vive, atualmente, o aprofundamento das Na Agenda 21 as propostas avançam para consolidar uma
políticas do setor com as discussões do 1º Congresso de Educa- política de Educação Inclusiva que tenha como pressuposto o de-
ção que definirá novos rumos para o desenvolvimento e integração senvolvimento das multiplas potencialidades humanas, conside-
das redes municipal, estadual, particular, assistencial e filantrópi- rando suas riquezas e diversidades visando:
ca. Uma mudança que se aprimora com uma nova estrutura edu- • aprimorar a compreensão do ser humano com a natureza, a
cacional e pedagógica que avança com o objetivo de formar e sociedade e a cultura;
qualificar os profissionais, melhorar a gestão e o controle social e • desenvolver valores éticos como respeito, cooperação, res-
integrar o setor com a nova política de desenvolvimento sustentá- ponsabilidade e solidariedade;
vel do município. • o desenvolver a criatividade e a afetividade.
A prefeitura conseguiu, nos últimos anos, avançar bastante na Esses objetivos serão facilitadores do exercício da liberdade e
gestão da educação municipal. As escolas passaram por refor- alimentadores de práticas transformadoras no que se refere à
mas, ampliação e qualificação de seus equipamentos. A cidade perspectiva de superação das desigualdades, do exercício da jus-
criou um programa permanente de qualificação dos professores. tiça, da preservação da natureza e do próprio homem.
As crianças recebem todo o material escolar, além de transporte A democratização da gestão em Ribeirão Pires é sinônimo da
para aquelas que moram longe da escola e para portadores de participação da sociedade na construção da política educacional
deficiência. Ampliou-se, também, o atendimento nas áreas de for- enquanto direito dos pais e da comunidade, tendo como objetivo
mação profissional e alfabetização de adultos. que as escolas do município possam dialogar, trocar suas experi-
Mas existem muitos desafios. A qualidade dos avanços na rede ências e se constituir em espaços onde a transformação do pro-
municipal não foram acompanhados pela rede estadual. A cidade cesso educacional se torne um desafio significativo e prazeroso
tem déficit no atendimento de creche que chega a 1600 crianças e para educandos e educadores.
precisa criar condições de ampliar o atendimento da educação in- Para construirmos o currículo propiciando que o aluno cons-
fantil. 5,4% da população com mais de 15 anos é analfabeta e trua conhecimentos é necessário que possamos investigar a iden-
14,3% da população, analfabeta funcional. A média de anos de tidade do aluno em seus múltiplos aspectos, especialmente aque-
estudo é de 7,49. Portanto, será necessário um grande esforço para les que dizem respeito ao seu processo de cognição. Esta investi-
reduzir o índice de analfabetismo e aumentar o grau de escolarida- gação dos alunos bem como as decisões pedagógicas merecem
de da população. ser discutidas com todos os profissionais da educação.

1 - QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO


Diagnóstico: Desenvolver uma política educacional baseada no desenvolvimento social e tendo como objetivo o acesso à forma-
ção, à informação e ao conhecimento tendo como centro a identidade do aluno.
Indicador:

AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.


Implementar ações que possibilitem a cons- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Diretoria de Longo Média
trução de uma política educacional para a edu- Ensino; Rede particupar de ensino; ONGs; Apeoesp; OAB-
cação infantil, ensino fundamental, ensino se- RP
cundário e superior, educação de jovens e adul-
tos, ensino profissionalizante e educação espe-
cial, integrando as redes municipal, estadual,
rede filantrópica e particular.

Realizar Congressos Educacionais que pro- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Diretoria de Curto Alta
movam o debate de temas relevantes e conso- Ensino; Rede Particular de Ensino; ONGs; OAB-RP; Aciarp;
lidem parcerias na educação do município pos- Apeoesp; Conselhos Municipais; Federação das SABs
sibilitando, assim, a construção de diretrizes
para a cidade em torno da responsabilidade
de educar.

Ampliar o atendimento educacional de jo- Prefeitura; Diretoria de Ensino Curto Alta


vens e adultos por meio da implantação do
curso de suplência municipal.

3 6
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Ampliar o movimento de alfabetização para Prefeitura; Aciarp; Sindicatos;Federação das SABs; ONGs Longo Alta
reduzir analfabetismo dos atuais 5,4 % da po-
pulação para abaixo de 1% em 15 anos.

Desenvolver cursos profissionalizantes que aten- Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sebrae-SP; SABs Médio Alta
dam as demandas fundamentais e o novo per-
fil de desenvolvimento da cidade.

Envolver a sociedade civil organizada e o po- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Curto Alta
der público na melhoria da qualidade social da Diretoria de Ensino; Rede particular de ensino; ONGs; OAB-
educação. RP; Aciarp; Apeoesp; Conselhos municipais

Criar instrumentos de avaliação permanente do Prefeitura; Apeoesp; Conselho Municipal de Curto Alta
desenvolvimento do aluno. Educação; Diretoria de Ensino

Garantir a qualificação do profissional de edu- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Curto Média
cação e troca de experiências do processo pe- Rede particular de Ensino; ONGs
dagógico entre o ensino regular e especial no
município.

Garantir a formação permanente dos profissi- Prefeitura; Apeoesp; Diretoria de Ensino; Curto Médio
onais de educação das várias redes, tendo como Rede particular de Ensino; ONGs
âncora o Centro de Formação dos Professores
Julio de Grammont.

Desenvolver uma política de educação inclusi- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Rede particular Curto Média
va integrada entre poder público, entidades de ensino
assistenciais, rede particular de ensino e con-
selhos municipais.

Desenvolver projetos na perspectiva de preve- Prefeitura; Diretoria de Ensino; Médio Média


nir e combater a violência e o uso de drogas na Conselho Tutelar; OAB – RP; Vara da Infância
infância e juventude. e Juventude

Propiciar a discussão e a implementação de um Prefeitura; Diretoria de Ensino; Curto Médio


currículo escolar baseado na realidade da ci- Rede Particular de Ensino
dade.

Implantar Política de Educação Ambiental nas Prefeitura; Diretoria de Ensino Rede particular Médio Médio
redes municipal, estadual e particular tendo de ensino; ONGs
como parâmetro a legislação vigente.

Realizar Encontro Municipal sobre a questão Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; Conselho Curto Alta
ambiental e a educação com o objetivo de le- Municipal do Meio Ambiente; ONGs
vantar e implementar ações de formação e de
pesquisa desta área no município nos diferen-
tes níveis de ensino.

Tornar Ribeirão Pires sede do Encontro Estadu- Prefeitura; Rede Estadual dos Profissionais de Educação Curto Médio
al de Educação Ambiental. Ambiental (REPEA); ONGs

3 7
2 – ACESSO E PERMANÊNCIA
Diagnóstico: O acesso e permanência são fundamentais para que o município possa, efetivamente, garantir a Educação Inclusiva
e para todos. Mas não existem dados organizados, disponíveis e/ou confiáveis em relação às criancas e adolescentes em idade escolar
no município para identificar a situação da criança e adolescente estudante no município.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar Censo do público portador de defici- Prefeitura; Delegacia de Ensino; ONGs; Rede particular Curto Alta
ência em idade escolar no municipio. de ensino; Conselhos municipais

Ampliar o transporte escolar adaptado para Prefeitura; ONGs Médio Média


portadores de deficiência física com grandes
dificuldades de locomoção.

Reorganizar os critérios de atendimento da rede Prefeitura; ONGs; Conselhos municipais Curto Alta
de entidades levando-se em consideração o de-
senvolvimento da política de educação inclusi-
va no setor.

Garantir cumprimento das normas de acessibi- Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; Médio Média
lidade da rede física das escolas públicas e par- Rede particular de ensino; ONGs;
ticulares. Diretoria de Ensino; CMAS; CMDCA

3 – DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO EDUCACIONAL


Diagnóstico: A prefeitura melhorou, nos últimos anos, o processo de gestão democrática da educação municipal com o fortale-
cimento do Conselho Municipal de Educação e dos Conselhos de Escola. Isso possibilitou que a comunidade ocupasse seu papel de
co-gestão na organização das escolas municipais e na política municipal de educação. A proposta na Agenda 21 Local é expandir e
aprofundar essa política para os próximos anos de modo que a comunidade encontre na escola um espaço para o desenvolvimento
pleno da cidadania.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Ampliar o conceito de Escola Aberta, integran- Prefeitura; Diretoria de Ensino; Conselho Tutelar; OAB-RP; Médio Alta
do familia, comunidade escolar, poder público Aciarp; Conselhos municipais; Conselhos de Escola; Fede-
e sociedade civil organizada para construir uma ração das SABs; SABs
escola como centro irradiador das
potencialidades sociais e culturais de cada lo-
calidade, desenvolvendo uma rede integrada
de ações tanto dentro quanto fora da escola.

Manter a formação permanente dos membros Prefeitura; Conselho Tutelar; Diretoria de Ensino Curto Alta
dos conselhos de Escola.

Desenvolver projetos de comunicação popular Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; SABs Curto Alta
entre comunidade escolar e a cidade.

3 8
4 – NOVO PERFIL DO SETOR EDUCACIONAL DO MUNICÍPIO
Diagnóstico: Dada a especificidade do município - 100% área de proteção aos mananciais com grandes áreas remanecentes de
Mata Atlântica - torna-se importante uma linha de intervenção de políticas públicas que apresente possibilidades para investimentos na
área de pesquisas ambientais no município.
Indicador: Transformar a cidade em pólo universitário e de pesquisa na área ambiental.

AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.


Desenvolver plano para transformar Ribeirão Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Média Média
Pires em pólo de pesquisa na área ambiental. Ministério da Educação; Centros universitários;
Escolas particulares; Apeoesp;
Conselhos municipais

3 9
4 0
Até 1997 questões como a produção artística, intelectual e as Atualmente cerca de 2000 pessoas passam pelas Oficinas
relativas à preservação do patrimônio foram encaradas de modo Culturais por ano, existe um calendário de eventos com mais de
pontual e desarticulado, não se configurando enquanto objeto de 10 atividades por ano que contemplam, sobretudo, o produtor
políticas públicas específicas, nem sendo pensadas no bojo das local, forma-se uma classe de trabalhadores artistas organizada
políticas sociais. As duas principais ações que possibilitaram o início em grupos e em uma associação (A.R.C.A.) e uma parte da me-
da formulação de um conjunto de políticas para a área da Cultura mória da cidade está sendo pesquisada e documentada, além de
foram a criação do Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio e a iniciar-se o processo de tombamento de áreas significativas.
articulação de projetos de formação artística e formação de públi- No entanto estas atividades permanecem muito localizadas na
co que se configurou num Programa de Fomento à Produção Cultu- parte central da cidade - herança de uma centralização dos pou-
ral. Esse processo foi possível graças à reativação do Conselho Mu- cos equipamentos existentes - e alcançam pouca repercussão re-
nicipal de Defesa do Patrimônio e do Conselho de Cultura. gional.

1 - PROGRAMA DE FOMENTO À CIDADANIA ATRAVÉS DO SENTIDO DE PERTENCIMENTO


1.1 - Reconhecer/diagnosticar as identidades culturais da cidade
Diagnóstico: Existem poucas informações confiáveis sistematizadas sobre a história da cidade e dos diversos grupos sociais que
a compõem.
Indicador: Realização do Censo Cultural de Ribeirão Pires, mapeando a produção artística, espaços e hábitos de sociabilidade e
identidades.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar levantamento da história da formação Prefeitura; Universidades; Secretaria Estadual de Cultura; Médio Média
da cidade. Prefeitura de São Paulo; Conselho do Patrimônio;
Conselhos municipais

Realizar um Censo Cultural para conhecer a Prefeitura; Universidades; Secretaria Estadual Curto Média
produção artística da cidade. de Cultura; Instituições de Pesquisa

Realizar um perfil diagnóstico dos principais Prefeitura; UniversidadesSecretaria Estadual Curto Média
hábitos de sociabilidade dos cidadãos. de Cultura; Instituições de Pesquisa

Capacitar os atores sociais da área da cultura Prefeitura; Conselhos municipais; Universidades; Curto Alta
para orientar e monitorar a realização destes Sebrae-SP
diagnósticos.

Incentivar a adoção de marcas institucionais Prefeitura; Aciarp; Rede de Ensino; Conselhos municipais Curto Alta
condizentes com as identidades culturais ( bra-
são / hino / bandeira ) – sugere-se iniciar o
processo em 2003 para concluí-lo em 2004,
ano do cinquentenário da emancipação.

1.2 - Preservar e criar locais de sociabilidade


Diagnóstico: Não são conhecidos os espaços de sociabilidade existentes, os que são conhecidos estão, em grande parte, precarizados
e não há um conceito disseminado na sociedade do que sejam esses espaços e da sua importância
Indicador: Realização do Censo Cultural de Ribeirão Pires, mapeando a produção artística, espaços e hábitos de sociabilidade e
identidades.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Detectar os espaços de sociabilidade existentes Prefeitura; Aciarp; ARCA; Federação das Curto Alta
e os seus potenciais. SABs; Igrejas; Clubes; Associações; Sindicatos

Realizar um amplo debate sobre os conceitos Prefeitura; Aciarp; ARCA; SABs; Igrejas;
de sociabilidade, lazer e trabalho. Clubes; Associações; Instituições de Ensino Curto Alta
4 1
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Preservar os espaços existentes. Prefeitura; Aciarp; ARCASABs; Igrejas; Curto Alta
Clubes; Associações

Otimizar os espaços existentes. Prefeitura; ACIARP; ARCA; Federação das SABs; Igrejas; Médio Média
Clubes; Associações

Criar novos locais públicos de sociabilidade. Preifeitura; Aciarp; ARCA; Fedearação das SABs; Igrejas; Médio Média
Clubes; Associações

Garantir na legislação urbanística municipal a Prefeitura; Câmara Municipal Médio Alta


existência e preservação dos espaços de socia-
bilidade.

1.3 - Elaborar Projetos de Patrimônio Cultural com ação multiplicadora de cidadania


Diagnóstico: O conceito de Patrimônio está ligado, em Ribeirão Pires, estritamente à idéia de patrimônio arquitetônico, privilegiando
aspectos da monumentalidade, excepcionalidade e antigüidade e servem para legitimar a memória de uma classe dominante, como
sendo a memória de toda a sociedade, sempre pensado como signo congelado do passado, sem relação com a dinâmica social atual.
Indicador: Reformar Museu Municipal num prazo de cinco anos. Criar Arquivo Público Municipal num prazo de dez anos.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Reformar e adequar o uso e conceito do Museu Prefeitura; Museus do Estado; Aciarp; Governo do Estado; Curto Média
Municipal. ONGs; Instituição de Financiamento

Criar o Arquivo Público Municipal e Centro de Prefeitura; Arquivo do Estado; Câmara Municipal; Univer- Médio Média
Documentação. sidades

Realizar exposições regularmente. Prefeitura; Secretaria Estadual de Cultural; Curto Alta


Ministério da Cultura

Realizar Seminários, Congressos e Simpósios Prefeitura; Universidades Curto Alta


sobre o tema do patrimônio.

Criar projeto de educação patrimonial nas es- Prefeitura; Diretoria Regional de Ensino; Médio Média
colas do município. Escolas Particulares; Apeoesp; ONGs

2 - PROGRAMA DE FOMENTO AO SISTEMA ECONÔMICO DE PRODUÇÃO CULTURAL


2.1 - Criar mecanismos de Veiculação de Informação
Diagnóstico: Ribeirão Pires é uma cidade com alto potencial de desenvolvimento de mecanismos alternativos de comunicação.
Os grandes jornais não circulam com altas tiragens, o que possibilita o desenvolvimento de jornais locais. Atualmente, por exemplo,
existem três jornais com periodicidades que variam de bi-semanal até quinzenal. Também há espaço para rádios e tevês comunitárias
que tratem das questões culturais e sociais da comunidade.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Incentivar a criação de jornais e rádios comu- Prefeitura; SABs; Aciarp; ARCA; Sindicatos; Governo Federal Médio Baixa
nitárias.

Atrair empresas do ramo de comunicação. Prefeitura; Aciarp; SABs Longo Baixa

Publicar uma Agenda Cultural com regularidade. Prefeitura; Aciarp; ARCA Curto Alta

Criar espaços e formas alternativas de Prefeitura; Aciarp; ARCA; SABs;


4 2 Veiculação de informação. Instituições de ensino; ONGs; Sindicatos Médio Alta
2.2 - Fomento à produção cultural local
Diagnóstico: Existem oficinas e cursos implantados que atendem parte da população interessada na região central da cidade,
mas há pouco investimento na qualificação técnica e conceitual do produtor cultural. É preciso melhorar o sistema de apoio logístico à
distribuição/circulação dos produtos culturais. Há pouco acesso à linhas de crédito e financiamento.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar cursos e oficinas de qualificação técnica Prefeitura; ARCA; Secretaria Estadual de Cultura; Ministé- Curto Média
do produtor cultural. rio da Cultura; Consórcio Intermunicipal do Gande ABC;
Universidades

Criar um projeto de apoio à circulação regio- Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Associações Curto Média
nal do produto cultural. Culturais do ABC; Secretaria Estadual de Cultura; Diário
do Grande ABC; Empresas de Turismo e Transporte

Criar uma Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Prefeitura; Câmara Municipal; Aciarp Curto Alta

Fazer gestões para ampliar as linhas de crédito Prefeitura; Consórcio Intermunicipal do Médio Baixa
para a produção cultural. Grande ABC; Câmara Regional do ABC;
Secretaria Estadual de Cultura;
Ministério da Cultura

Criar um banco de dados sobre os artistas da Prefeitura; ARCA Curto Alta


cidade.

Fomentar o patrocínio privado às produções Prefeitura; ARCA; Aciarp; Médio Média


artísticas. Instituições financeiras

Reorganizar o uso e o conceito da Banda Muni- Prefeitura; Sociedade Civil, Escolas de Música Curto Alta
cipal.

Realizar o Fórum Regional de Cultura. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Médio Média
Câmara Regional do ABC; Sesc

Realizar a Conferência Municipal de Cultura. Prefeitura; ARCA; Aciarp; Câmara Municipal; Curto Alta
Sindicatos; Instituições de ensino;
Federação das SABs; ONGs

3 - PROGRAMA DE APOIO AO SISTEMA ECONÔMICO DE PRODUÇÃO CULTURAL


3.1 - Articular a Produção Cultural com o Turismo
Diagnóstico: Ribeirão Pires desenvolve, atualmente, um calendário de enventos que integra a política de cultura e turismo.
Exemplo é a Festa do Pilar que resgatou sua características originais, tornou-se o maior evento cultural da cidade com a atração de
milhares de turistas para o município. A Mostra Integrada de Artes criada em 2001 também avança nesse sentido.
Mas não há uma política que integre a produção cultural e as atividades dos equipamentos de turismo tanto do setor público como
privado. A produção cultural ainda não atingiu a qualidade necessária, ainda é pouca a articulação das políticas públicas de Cultura
e de Turismo e a interface entre Turismo e Patrimônio não foi aprofundada.
Indicador: Realizar o Seminário de Cultura e Turismo num prazo de 04 anos.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Fortalecer e incrementar o calendário de eventos. Prefeitura; ONGs; Aciarp Médio Alta

Estudo com vistas à ampliação do horário de Prefeitura; usuários Curto Alta


circulação dos ônibus. 4 3
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Fazer um Seminário de Cultura e Turismo. Prefeitura; ONGs; Aciarp; Sesi; Senai; Senac; Sesc; Sebrae-SP Curto Alta

Criar estratégias de divulgação da cidade atra- Prefeitura; ONGs; Aciarp Médio Alta
vés da produção cultural.

Garantir a articulação entre o artista local e o Prefeitura; ONGs; Aciarp Curto Alta
já consagrado nos eventos locais.

Garantir a articulação entre as políticas públi- Prefeitura; ONGs; Aciarp; Curto Média
cas de cultura, turismo e comunicação. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;
Câmara Regional do ABC

3.2 - Ampliar o acesso às Atividades Culturais


Diagnóstico: Atividades artísticas são as únicas medianamente contempladas e ocorrem quase que exclusivamente na região
central.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Manter e modernizar os equipamentos de cul- Prefeitura; Aciarp; ARCA Curto Alta
tura na cidade.

Criar novos equipamentos de cultura na cida- Prefeitura; Aciarp; ARCA; Câmara Municipal; Médio Média
de identificando os locais apropriados para sua Federação das SABs; Governo Estadual;
implantação. Governo Federal

Criar projetos de Ação Cultural nos bairros. Prefeitura; Aciarp; ARCA; Federação das SABs Curto Alta

Criar atividades culturais no maior número de Prefeitura; ARCA Curto Alta


linguagens artísticas.

Criar projetos de Ação Cultural na rede de en- Prefeitura; ARCA; Instituições de Ensino; Médio Média
sino. Governo do Estado

Fomentar o uso de espaços de sociabilidade Prefeitura; Aciarp; ARCA; Instituições Financeiras; ONGs Médio Média
com atividades artísticas e festejos.

Garantir a articulação entre Políticas Públicas Prefeitura; Instituições de Ensino; Apeoesp; ARCA Curto Média
de Cultura e Educação.

4 4
4 5
Em Ribeirão Pires o esporte e lazer sempre teve espaço. O versas modalidades, destacando-se os jipeiros, ciclistas e fundistas
Ribeirão Pires Futebo Clube com 92 anos de existência é um exem- que procuram as trilhas da cidade para sua prática.
plo e referência para o setor com seus mais de 5 mil associados. Mas para o futuro existem grandes desafios. A procura por ativi-
Mais recentemente, as academias cresceram e já envolvem dades esportivas aumenta a cada ano e poder público e a sociedade
mais de 8 mil praticantes em toda a cidade. precisam estar preparados para atendê-los. É baseando-se nessas
O poder público, por sua vez, implanta uma política que privi- características que na Agenda 21 foram definidas propostas como a
legia a formação em todas as principais modalidades como fute- articulação de ações da área pública e privada, destacando-se a
bol, basquetebol, voleibol, handbol, atletismo, tênis de mesa, ar- realização de uma Conferência Municipal de Esporte e Lazer para
tes marciais, capoeira, oferecendo formação esportiva para cerca definir as principais diretrizes para o setor.
de 6 mil pessoas todo ano. Outras atividades como ginástica, ca- A ampliação e recuperação de espaços públicos e privados,
minhadas, eventos esportivos segmentados atendem cerca de 10 descentralização esportiva e o fortalecimento dos esportes radicias
mil pessoas. são outras propostas apontadas para serem realizadas nos próxi-
Já o esporte radical ganhou espaço e praticantes nas mais di- mos 15 anos.

1 – ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS DE ESPORTE E LAZER


Diagnóstico: A política de incentivo do esporte e lazer vem, até hoje, sendo desenvolvida pelo poder público, pelas ligas munici-
pais e associações esportivas de forma independente e desarticulada. Há pouco debate e não existe acúmulo de experiências na área.
Indicador: Realização da 1ª Conferência Municipal de Esporte e Lazer em 5 anos.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar a Conferência Municipal de Esporte e Lazer Prefeitura; Ligas esportivas; Associações esportivas;FIRP; Curto Alta
para debater e definir com a socidade as políti- Conselho do FAEL; ONGs
cas de desenvolvimento do esporte no município.

Realizar diagnóstico sobre as práticas esporti- Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas; Curto Média
vas da população. Associações esportivas; Conselhos municipais

Ativar o Conselho Municipal de Esportes e Lazer. Prefeitura; ONGs; FIRP; Ligas esportivas; Associações es- Curto Alta
portivas; Câmara Municipal; Federação das SAB’s

Integrar o poder público, instituições de ensino Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas; Médio Alta
e iniciativa privada no desenvolvimento dos es- Associações esportivas
portes de formação, amador e competitivo.

Ampliar o índice de praticantes de atividades Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas; Longo Média
esportivas no município em 100% em 15 anos. Associações esportivas; Federação das SABs;
Academias esportivas

2 – DESCENTRALIZAÇÃO DESPORTIVA
Diagnóstico: Ribeirão Pires conta com diversos equipamentos esportivos públicos nos bairros como o Centro Esportivo do Parque
Aliança, as quadras cobertas em bairros como Santa Luzia e Ouro Fino, diversos campos de futebol e equipamentos das escolas
municipais e estaduais. No entanto, a descentralizção de programas desportivos atinge uma parcela pequena da população, principal-
mente entre as crianças e adolescentes. A proposta é descentralizar a formação esportiva com o objetivo de multiplicar a comunidade
esportiva.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Envolver a população nos programas de esporte Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Médio Média
e lazer do poder público e das associações de Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
bairros. ONGs; Conselho do FAEL

4 6
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Proporcionar aos cidadãos moradores dos bair- Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Longo Média
ros oportunidade de ocupação do espaço públi- Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
co, com acesso a prática esportiva e de lazer atra- ONGs; Conselho do FAEL
vés da implantação de programas esportivos e
recreativos.

Garantir infra-estrutura básica dos espaços de Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Médio Média
prática esportiva e de lazer existentes em todas Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
as regiões do município. ONGs; Conselho do FAEL

Criar um plano de divulgação de eventos es- Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Longo Alta
portivos e de lazer em todas as regiões da ci- Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
dade. ONGs; Conselho do FAEL

Conscientizar a população dos bairros menos fa- Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Curto Alta
vorecidos sobre a importância da prática de ativi- Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
dade física, através de debates, aulas abertas e ONGs; Conselho do FAEL
atividades gerais em eventos coletivos e comemo-
rativos.

Descentralizar os eventos esportivos e de lazer Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Médio Alta
para ruas, praças e campos dos bairros. Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs

Garantir a manutenção e readequação do Cen- Prefeitura; Governo do Estado; Governo Federal Médio Média
tro Esportivo Vila Gomes e demais equipamen-
tos públicos existentes.

Construir espaços esportivos e de lazer nos bair- Prefeitura; Governo do Estado, Governo Federal; Ligas Longo Média
ros que não dispõem de equipamento. esportivas; Associações esportivas; SABs

3 – DESENVOLVER PROGRAMAS DE ESPORTE E LAZER


Diagnóstico: A prefeitura realiza diversos programas de esporte em várias modalidades que atendem mais de 5.500 pessoas por
ano. Mesmo atingindo mais de 5% da população, esses programas não alcançam toda a demanda. Faltam recursos materiais e
humanos para o setor. É necesário uma política contínua de desenvolvimento que atinja 15% da população do município em 15 anos.
Com isso, teremos ganhos importantes de saúde pública e qualidade de vida.
Indicador: 7% da população em programas de atividade esportiva em 5 anos
10% da população em programas de atividades esportivas em 10 anos
15% da população em programas de atividades esportivas em 15 anos
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver programas de Esportes e Lazer que Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Ligas Esportivas; As- Curto Média
estimulem o envolvimento da comunidade. sociações Esportivas; ONGs; Conselho do FAEL

Desenvolver programas que ampliem o núme- Prefeitura; Federação das SAB’s; Associações esportivas; Médio Alta
ro de modalidades esportivas, atividades físi- Ligas esportivas
cas e recreativas para todas as faixas etárias.

Implementar programas, projetos e atividades Prefeitura; FIRP Curto Alta


com qualidade técnica e pedagógica, intensifi-
cando a matricialidade e buscando critérios de
qualidade e quantidade.
4 7
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver programas que garantam acessi- Prefeitura; FIRP; ONGs; Conselhos municipais Médio Alta
bilidade dos portadores de deficiência à prati-
ca de atividade esportiva e de lazer.

Ampliar, capacitar e qualificar os profissionais Prefeitura; FIRP Longo Média


técnicos em educação física envolvidos nas mo-
dalidades esportivas desenvolvidas pelo poder
público.

4 – FOMENTAR A PRÁTICA DE ESPORTE RADICAIS


Diagnóstico: Ribeirão Pires conta com características especiais para a prática de esportes radicias por conta de suas característi-
cas geográficas. Portanto, é mais do que necessário o envolvimento do poder público local, associações e federações na construção de
uma política de estímulo a esse tipo de esporte, bem como criar um calendário de eventos que atraia esportistas, ligas, federações
como já contece com a Maratona Trilheira e o Campeonato de Down Hill.
Indicador: Transformar Ribeirão Pires em um município reconhecido como de esportes radicais.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver uma política de esportes radicais Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
que atenda a demanda local esteja integrada Associações esportivas; Federações esportivas
à política de desenvolvimento do turismo.

Criar um calendário de eventos de esportes Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
radicais integrado com a região. Associações esportivas; Federações esportivas

Identificar e/ou criar espaços públicos e priva- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Médio Alta
dos para o desenvolvimento do esporte radi- Associações esportivas; Federações esportivas
cal.

Incentivar o esporte radical que tenha baixo Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
impacto ambiental. Federações Esportivas

4 8
4 9
O Brasil vive uma explosão do crescimento da violência nas com índices de violência bem abaixo que a média na região metro-
cidade nos últimos anos. Isso aconteceu, principalmente nos gran- politana e outros municípios do ABC, o crescimento dos homicídios
des centros, a partir dos anos 80 quando o país não conseguiu e principalmente de roubo e furto de veículos nos obriga integrar
desenvolver políticas públicas de desenvolvimento urbano, social poderes públicos e comunidade num Sistema Único de Segurança
e econômico que atendessem à demanda do acelerado processo para desenvolver ações com o objetivo de reduzir a violência.
de urbanização da sociedade brasileira. Com isso, a mancha ur- Além da articulação das polícias com a comunidade local, ou-
bana cresceu, levando à precariedade da moradia, da educação, tras ações como a eficientização da rede de iluminação pública,
da saúde e da qualidade de vida. Com a lógica neoliberal que se ampliação de itinerários e frequência de coletivo, iluminação de
instalou no país a partir dos anos 90, a sociedade vê o aumento equipamentos públicos como escolas, mirantes, parques, praças
do desemprego e a incapacidade dos governantes proporem so- e acessos à cidade também contribuem para uma política pública
lução para questões como crescimento econômico, emprego, edu- de combate à violência, assim como a criação de atividades de
cação, sistema social, piorando ainda mais a qualidade de vida cultura, esporte, lazer, geração de qemprego e renda.
de milhões de brasileiros. Já na área de Defesa Civil, Ribeirão é exemplo por um traba-
Com isso abriu-se espaço para o aumento da violência anco- lho sintonizado entre prefeitura, comunidade e Corpo de Bom-
rado pelo tráfico de drogas, armas e contrabando. beiros e que tem prevenido muitos acidentes nos periodos de
Mesmo com Ribeirão Pires sendo, historicamente, uma cidade chuva.

1 – INFRA-ESTRUTURA E INTEGRAÇÃO DAS POLÍCIAS E PODER PÚBLICO


Diagnóstico: É histórica a deficiência na infra-estrutura das polícias do município. Faltam recursos humanos, equipamentos,
material e combustível. Até 2.002 a cidade contava com menos de 100 policiais entre civil e militar. Em 2003 a polícia militar recebeu
26 novos soldados com o objetivo de melhorar o policiamento preventivo, mas a polícia civil ainda enfrenta sérios problemas. Além de
ter que administrar uma cadeia pública com mais presos que sua capacidade, a delegacia é parcialmente informatizada. Por isso é
fundamental um trabalho que integre polícia militar, civil, guarda municipal, poder judiciário, poder público municipal, estadual e
federal num Sistema Único de Segurança Pública que consiga financiar e atender as necessidade de investimento em infra-estrutura no
setor de segurança.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Integrar polícias, poder público municipal, po- Prefeitura; Secretaria Estadual de Segurança Curto Alta
der judiciário e comunidade com o objetivo de Pública; Ministério da Justiça; Polícias Miliar e
propor ações e políticas públicas para o setor Civil; Poder Judiciário;Aciarp;
por meio de um Fórum resultando num Plano Conseg; Conseb;Federação das SABs
Municipal de Segurança Pública.

Promover ações junto aos órgãos municipal, es- Prefeitura; Conseg; Conseb; Poder Judiciário; Curto Alta
tadual e federal para viabilizar a inclusão do Ministério Público; Guarda Civil Municipal;
município no Sistema Único de Segurança Pú- Corpo de Bombeiros; Eletropaulo
blica, garantindo melhoria na infra-estrutura.

Promover ações de natureza política junto ao Prefeitura; Conseg; Conseb;Poder Judiciário; Ministério Médio Baixa
Estado para aumentar o efetivo das polícias no Público; Guarda Civil Municipal; Corpo de Bombeiros
município.

Melhorar a infra-estrutura da Guarda Munici- Prefeitura; Conseg Curto Alta


pal para atender a demanda de proteção dos
bens públicos e para ampliar a prestação de
serviço para a comunidade.

5 0
2 - COMBATE À VIOLÊNCIA
Diagnóstico: Houve, de forma geral, aumento dos índices de criminalidade nos últimos anos. Homicídios, furtos, roubos, picha-
ções e tráfico de entorpecentes cresceram acompanhando o aumento da violência em todo o país. Veja os números do município
segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública:
• Homicídio: 22 em 2001; 24 em 2002.
• Roubo: 525 em 2001; 505 em 2002.
• Furto: 1.206 em 2001; 1.132 em 2002.
• Roubo de veículos: 308 em 2001; 410 em 2002.
• Furto de veículos: 250 em 2001; 432 em 2002
Com o objetivo de levar o policiamento mais próximo da comunidade, a prefeitura instalou e a polícia militar ocupou três bases
comunitáris de segurança, uma no Centro Alto, outra em Ouro Fino e no bairro de Santa Luzia. Mas são necessárias outras ações que
integrem as ações das polícias com ações do poder público local e comunidade.
Indicador: Reduzir os índices de violência entre 10% e 30% em 5 anos
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Conscientizar a população sobre o papel e al- Prefeitura; Câmara Municipal; Guarda Civil Curto Alta
cance de cada um dos órgãos competentes no Municipal; Polícia Miltar e Civil; Poder Judiciário; Ministério
combate à violência. Público; Aciarp; Conseg; Conseb;
Corpo de Bombeiros; ONGs

Incentivar a implantação de bases comunitári- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Polícia Militar e Civil; Curto Alta
as de policiamento. Poder Judiciário; Ministério Público; Aciarp; Conseg; Conseb

Incentivar e promover ações comunitárias pre- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
ventivas na área de segurança. Polícia Militar e Civil; Poder Judiciário;
Conseg; Conseb; Conselhos municipais

Melhorar o serviço de manutenção e expandir Prefeitura; Eletropaulo Curto Alta


a iluminação pública atingindo 100% da ma-
lha urbana.

Melhoria da iluminação e segurança dos equi- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Alta
pamentos públicos como escolas, Unidades Polícia Miliar e Civil; Eletropaulo
Básicas de Saúde, Postos de Atendimento ao
Munícipe, parques, praças, mirantes e princi-
pais acessos da cidade.

Desenvolver programas nas áreas de cultu- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Média
ra, esporte, lazer e geração de emprego e Conseg; Conseb; ONGs;
renda para grupos de risco, principalmente Conselhos municipais
em regiões com alto índice de violência.

Estudo para ampliação de itinerários, aumento Prefeitura; Aciarp; Federação das SABs Curto Média
da frequência e criação de novas linhas de co-
letivos, deixando o usuário mais próximo de sua
residência.

Incentivar as práticas de policiamento preventi- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
vo e comunitário. Polícias Militar e Civil;Conseg; Conseb

Implantar a Ronda Escolar da Guarda Civil Prefeitura; Guarda Civil Municipal Curto Alta
Municipal.
5 1
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar a Guarda Civil Municipal Ambiental PrefeituraGuarda Civil Municipal Longo Alta
eTurística.

Modernizar e ampliar o monitoramento por Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Baixa
meio de câmeras que, atualmente, funcionam Polícias Militar e Civil; Conseg;
no centro da cidade, expandindo-as para os Conseb; Aciarp
bairros.

3 - DEFESA CIVIL
Diagnóstico: Ribeirão passou por grandes transformações nos últimos anos e a Defesa Civil está entre aqueles serviços que
conseguiram desenvolver um dos trabalhos mais atuantes e com melhores resultados. Por exemplo, o Plano Preventivo de Defesa Civil
(PPDC), que acontece de dezembro a março e envolve Prefeitura, Corpo de Bombeiros, comunidade e polícias é um dos mais eficientes
do Estado de São Paulo. Tem conseguido monitorar, identificar e prevenir acidentes, principalmente ligados à deslizamentos de encos-
tas. Além disso, tem realizado gestões em busca de investimentos principalmente obras de combate às enchentes e contenção de
encostas. Mas para que a cidade continue mantendo a qualidade dos trabalhos nesse setor será necessário contar com novos investi-
mentos, criação de novos núcleos (em 2003 foram montados dois núcleos voluntários) e readequação do PPDC às novas diretrizes
regionais e estaduais.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Ampliar as ações do Plano Preventivo de Defesa Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Corpo Curto Alta
Civil envolvendo poder público local, comerci- de Bombeiros;Defesa Civil do Estado; Aciarp
antes e comunidade.

Criar núcleos de Defesa Civil para consolidar a Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
participação voluntária da comunidade. Corpo de Bombeiros; Comunidade; Conseg

Buscar recursos materiais e garantir recursos Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
humanos para instrumentalizar a Defesa Civil. Corpo de Bombeiros; Comunidade; Conseg

Implantar um sistema de alerta interligando Prefeitura; Guarda Civil Municipal, Curto Alta
poder público, polícias, bombeiro e núcleos de Corpo de Bombeiros; Polícas Militar e Civil; Conseg; Co-
defesa civil dos bairros. munidade

Viabilizar investimentos para redução do núme- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Média
ro de áreas de risco (acidentes, enchentes, Corpo de Bombeiros; Conseg
deslizamentos, incêndio, etc).

4 - ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA REDE DE HIDRANTES


Diagnóstico: Atualmente Ribeirão conta com 12 hidrantes. A rede é antiga e não há expansão há muitos anos. Como a cidade
cresceu, desenvolvendo o comércio e o setor industrial, tornou-se necessário criar condições de atender rápido e eficientemente casos
de incêndio. O objetivo é priorizar os pontos críticos do município, perto de grandes indústrias, escolas, repartições públicas e estabe-
lecimentos comerciais.
Indicador: Ampliar em 100% em 10 anos
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver estudo para a recuperação e ex- Prefeitura; Corpo de Bombeiros; Curto Alta
pansão da rede de hidrantes. Sabesp; Conseg

5 2
5 3
Ribeirão Pires vive, nos últimos anos, uma fase de transfor- precisa fortalecer e integrar o comércio do centro com os bairros,
mação da área econômica. Depois de anos de estagnação com ampliando investimentos do setor público para estas áreas como
falta de perspectivas para o setor de comércio e serviço, a cida- acontece atualmente com o centro do bairro Ouro Fino. É preciso
de começa a acreditar em sua viabilidade. A criação de fóruns criar programa de logística comercial, melhorar ainda mais o aces-
públicos de discussão, os investimentos do poder municipal na so ao centro, reduzir preço dos produtos, oferecer segurança e
melhoria da infra-estrutura e de serviços, a elevação do municí- atrair novos empreendedores.
pio para Estância Turística, a chegada de investimentos e o Outro ponto a se avançar é na qualidade de atendimento do
surgimento de novos empreendedores possibilitou criar uma nova comércio local destacando a necessidade de bem recepcionar os
consciência empresarial. turistas.
A cidade ampliou o mix de comércio e serviços, com mais op- Com as ações apontadas na Agenda 21, Ribeirão Pires terá
ções para o consumidor, maior concorrência e preços menores. condições de manter seu ritmo de desenvolvimento do comércio
Destaca-se também a crescente geração de empregos. buscando, sempre, a qualidade de atendimento do morador e do
Mas os desafios para o futuro ainda são grandes. O município turista.

1 - PLANO DE ATENDIMENTO COM QUALIDADE


Diagnóstico: Segundo pesquisa realizada pela prefeitura em 2.000 sobre comércio e serviços, entre os pontos positivos da
atividade local destaca-se o atendimento, sendo citado por 43% dos entrevistados como de qualidade. Na ponta inversa, 13% citaram
a qualidade de atendimento como ponto negativo. Mesmo com boa avaliação, atender bem os consumidores é um processo perma-
nente, assim como a qualificação ao atendimento turístico é um novo desafio para os comerciantes.
Indicador: Elevar em 50%, em 5 anos, a citação positiva do atendimento do comércio
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar projeto de sensibilização do bom Curto Alta
atendimento.

Fortalecer a Aciarp para que a melhoria do aten- Curto Alta


dimento seja coletiva.

Criar pesquisa permanente sobre o atendimen- Prefeitura; Aciarp; Sebrae-SP; Senac; Procon; Comderp
to, desenvolvendo um selo de qualidade para Médio Alta
o setor.

Estabelecer parceria entre Sebrae-SP, Senac, Curto Alta


Aciarp e Prefeitura para aplicação de cursos.

Fortalecer o Procon no papel de órgão Curto Alta


fiscalizador e orientador dos comerciantes.

2 - PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PREÇOS


Diagnóstico: De acordo com pesquisas realizadas pela prefeitura nos anos de 1997 e 2000, a população acredita que os preços
do comércio e dos serviços em Ribeirão Pires são altos e que faltam promoções. Mesmo com mudanças como a chegada de novos
empreendimentos ainda permanece a mesma percepção.
Indicador: Aumento do índice de consumo por habitante no comércio local.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar índice de consumo por habitante para o Médio Média
setor de comércio e serviços.

Dar continuidade à pesquisa de preços de pro- Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Sindicatos; Curto Alta
dutos e fretes. Institutos de Pesquisa

Criar campanhas para conscientizar os comer- Curto Alta


ciantes a participarem de clube de compras.
5 4
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Estimular rodízio de promoções dos estabeleci- Curto Médio
mentos comerciais.

Definir com as imobiliárias e administradores as Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Sindicatos; Curto Média
políticas de preços de aluguéis. Institutos de Pesquisa

Implantar cursos gerenciais para composição Curto Alta


de preços.

3 - PROGRAMA DE SEGURANÇA PARA O COMÉRCIO


Diagnóstico: O projeto Centro com Qualidade criou um novo conceito de segurança para Ribeirão Pires. A construção do
calçadão na rua do Comércio, a integração das praças da Bíblia e do Imigrante e a revitalização do estacionamento 45 Graus e do
Paço Municipal criaram espaços de convivência que melhoraram a segurança para todos. Também as mudanças no trânsito com o
objetivo de aumentar o respeito ao pedestre, assim como um policiamento preventivo e mais presente com a PM e a Guarda Municipal
na área central além do monitoramento por câmeras, possibilitaram melhorar a segurança. Mas é necessário avançar com o objetivo
de oferecer conforto ao cliente e garantia ao patrimônio comercial.
Indicador: Redução da violência e dos roubos e furtos na região central.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Aperfeiçoar o projeto de monitoramento por Curto Média
câmeras de vídeo.
Prefeitura; Comderp; Aciarp; Polícia Militar e Civil;
Inibir as ações dos guardadores de carro. Instituições Financeiras; Conseg; Comtur. Curto Média

Aperfeiçoar o projeto de base comunitária de Curto Média


Segurança (fixa e móvel).

4 - PROGRAMA DE LOGÍSTICA COMERCIAL


Diagnóstico: O projeto Centro com Qualidade que revitalizou áreas centrais possibilitou o desenvolvimento acelerado da região com
a construção de novos prédios comerciais e uma consequente diversificação do comércio e serviço local, gerando competitividade, mais
empregos e renda para a cidade. Mas esse crescimento começa a criar problemas para a logística comercial. Não há rotatividade de vagas
de estacionamento mesmo com a zona azul. A sinalização municipal é insuficiente para o comércio e necessita-se integrar o Centro Alto e o
Centro Baixo para garantir o crescimento do comércio, que encontra um limitador na estrada de ferro que divide a cidade ao meio.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar projeto de ligação do Centro Alto com Longo Média
o Centro Baixo.

Implantar projeto de ampliação de vagas para Curto Alta


estacionamento.

Implantar projeto de melhoria da zona azul. Prefeitura; Comderp; Aciarp; Governo Federal; CPTM Curto Alta

Ampliar sinalização municipal com indicações Curto Média


para o comércio.

Regulamentar a carga e descarga na região Curto Alta


central.

5 5
5 - PROGRAMA ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL
Diagnóstico: Ribeirão Pires tem vocação natural para o desenvolvimento do turismo e do comércio. Seus estabelecimentos con-
centrados em poucas ruas possibilitam criar o conceito de shopping a “céu aberto”, ancorado pela Praça Central. Nos bairros mais
distantes e populosos há o surgimento e fortalecimento de um comércio local tradicional. Mas o crescimento do setor é desordenado,
falta integração com a vocação turística e não há padronização de identidade entre comércio central e os de bairro. Também existe um
alto índice de fechamento de estabqelecimentos novos por falta de planejamento, foco ou desconhecimento de gestão.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Reurbanizar os bairros nos seus centros comer- Longo Média
ciais, respeitando a identidade arquitetônica da
cidade.

Implantar projeto de fachadas para o comér- Médio Baixa


cio.
Prefeitura; Comderp; Aciarp; Eletropaulo; Telefonica; CPTM;
Realizar pesquisas periódicas (Censo Econômi- Institutos de Pesquisa; Sabesp; Sebrae-SP Curto Alta
co).

Desenvolver campanhas para estímular o co- Curto Alta


mércio local.

Aperfeiçoar políticas de incentivo ao comércio Curto Alta


por meio do SOAE, balcão Sebrae-SP, Aciarp.

6 - PROGRAMA DE ATRAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS


Diagnóstico: O projeto Centro com Qualidade dinamizou o comércio local, mas ainda há demanda reprimida por lojas âncoras
para atender o público local que busca este tipo de estabelecimento em outros municípios da região. Além disso, maior diversidade
beneficiaria os turistas.
Indicador: Aumento do índice de consumo por habitante no comércio local.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar projeto de atração de franquias. Médio Baixa

Criar mecanismos para atração de âncoras Médio Baixa


comerciais.

Divulgar as facilidades e vantagens sobre como Longo Média


implantar empresas em Ribeirão Pires. Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Governo do Es-
tado
Criar comissões permanentes para estudos de Curto Alta
novos nichos.

Desenvolver projeto de estratégia de mercado Médio Média


para divulgar cidade.

5 6
7 - PROGRAMA DE DESBUROCRATIZAÇÃO DE ABERTURA DE EMPRESAS
Diagnóstico: O poder público precisa oferecer agilidade nos processos de abertura de empresa e na orientação aos empreende-
dores sobre todos os passos para sua regularização e funcionamento. Hoje há dificuldade na abertura de empresas quanto ao atendi-
mento das exigências de instalações sanitárias, ISS e enquadramento de micro-empresa, o que dificulta a atração de novos empreen-
dimentos no setor de comércio e serviço.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar acompanhamento sistemático visando Curto Alta
desburocratizar os processos de abertura de
empresas.

Elaborar campanha para esclarecer e orientar Prefeitura; Governo do Estado; Câmara Curto Alta
os empresários e construtores quanto às nor- Municipal; Assembléia Legislativa;
mas dos códigos municipais. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;
Câmara Regional do ABC; Aciarp; Creci;
Revisar e aperfeiçoar toda legislação municipal Conselho Regional dos Contabilistas de Médio Média
vigente. São Paulo-Escritório RPires;
Associação dos Engenheiros e Arquitetos-RP
Aperfeiçoar a legislação estadual. Longo Baixa

Implantar capacitação permanente dos funcioná- Médio Alta


rios do setor de fiscalização do poder municipal.

5 7
5 8
Desde 1997, com o Fórum de Desenvolvimento Sustentado, a O potencial das cidades que são áreas de manancial e conse-
cidade criou um plano de ação para o turismo que possibilitou guiram preservar mata atlântica remanescente – 30% dos 107 km2
transformá-la em Estância Turística em 1998, e investir em infra- de Ribeirão tem essa característica – e patrimônios históricos deve
estrutura e serviços como o projeto Centro com Qualidade, ser levado em conta no desenvolvimento integrado do turismo.
revitalização de pontos turísticos, implantação do Centro de Infor- Com objetivo de, em 15 anos, consolidar definitivamente o tu-
mações Turísticas e a Feira de Artesanato. rismo como uma das principais aréas de desenvolvimento econô-
Com a criação do Conselho de Turismo a cidade potencializou mico, a Agenda 21 propõe políticas de fomento e qualificação da
as políticas públicas desenvolvidas a partir de diagnóstico do perfil infra-estrutura como a criação de um Centro de Convenções no
turístico e da elaboração de um Plano Diretor de Turismo. Parque Pérola da Serra; potencialização dos pontos turísticos;
O Censo turístico realizado em 2.000 pela prefeitura apontou revitalização urbanística dos bairros; desenvolvimento da orla da
que Ribeirão Pires chega a receber cerca de 10 mil visitantes por represa; políticas de geração de trabalho e renda; elaboração de
final de semana que vão aos equipamentos de lazer como cháca- estratégia de marketing para o turismo da cidade; montagem de
ras, haras, pesqueiros, balneários, etc, mas que ainda gastam pou- um calendário de eventos durante todo o ano; e qualificação do
co e ficam apenas um dia na cidade. atendimento, entre outras ações.

1 - CONSCIENTIZAÇÃO TURÍSTICA
Diagnóstico: Ribeirão Pires elevou-se à condição de Estância Turística em dezembro de 1998 conforme a Lei Estadual nº 10.130/
98. O primeiro censo turístico realizado pela prefeitura em 2.000 apontou que apenas 32% dos entrevistados consideravam a cidade
turística, percentual insuficiente para aceitação do turismo como alavanca de desenvolvimento econômico social. O objetivo é aumen-
tar esse índice envolvendo funcionários públicos, estudantes e população em atividades de conscientização turística.
Indicador: Elevar para 60%, em até 10 anos, a conscientização da população de que a cidade é estância turística.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover a conscientização do funcionário pú- Prefeitura; Comtur Curto Alta
blico.

Promover a conscientização escolar junto à rede Delegacia de Ensino; Prefeitura; Comtur; Conselhos de Escola Curto Média
de ensino.

Realizar eventos de conscientização nos bair- SABs; Prefeitura; Comtur Longo Alta
ros.

Realizar oficinas abertas de conscientização nos SABs; Prefeitura; Comtur Médio Alta
bairros.

Realizar Seminário de Oportunidades e Investi- Aciarp; Sebrae-SP; Prefeitura; Comtur Curto Média
mentos.

2 - QUALIFICAÇÃO E EFICIÊNCIA NO ATENDIMENTO TURÍSTICO


Diagnóstico: Pelos dados do Censo turístico de 2000 temos aproximadamente 697 postos de trabalho ligados ao setor de turismo. A
maioria - 98% das empresas - não desenvolve nenhum tipo de programa de treinamento, capacitação ou reciclagem para seus funcionários.
Indicador: Elevar para 50%, num prazo de até 10 anos, os profissionais do setor qualificados e ou requalificados.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Qualificar e/ou requalificar os profissionais en- Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sindicatos; Senac Curto Médio
volvidos com gastronomia.

Criar oficinas para qualificação da mão-de-obra. Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sindicatos Médio Média

Promover organização, qualificação e distribui- Prefeitura; Comtur; Sindicatos Curto Média


ção da informação.

5 9
3 - RIBEIRÃO MAIS BONITA
Diagnóstico: O recente processo de revitalização da cidade transformou-a para a recepção do turismo. Sua continuidade é de
extrema importância para a consolidação desse projeto. Hoje, diversas praças, centros de bairros entre outros locais importantes para
o desenvolvimento do setor ainda estão sem condições para atender o turista.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar projeto de mobiliário urbano e co- Prefeitura; Comtur; Aciarp Curto Média
municação visual.

Revitalizar os centros de bairros. Prefeitura; Comtur; Aciarp Longo Média

Implantar nova etapa de sinalização turística. Prefeitura; Comtur; Aciarp Curto Alta
4 - POTENCIALIZAR OS PONTOS TURÍSTICOS
Diagnóstico: Dada as características do turismo no município detectadas quando da análise da oferta, se torna fundamental
implantar projetos que potencializem os atrativos locais. Essas ações visam, sobretudo, consolidar a imagem turística de Ribeirão Pires
e contribuir com a maior permanência do turista na cidade.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Aproveitar o potencial minerário no desenvol- Prefeitura; Comtur; Aciarp Médio Alta
vimento do turismo.

Revitalizar a infra-estrutura e os usos do miran- Prefeitura; Comtur; Governo do Estado Curto Alta
te Santo Antonio.

Revitalizar a infra-estrutura e os usos do miran- Prefeitura; Comtur; Governo do Estado Curto Alta
te São José.

Revitalizar a infra-estrutura e os usos do Museu Prefeitura; Conselho de Patrimônio; Comtur; Médio Baixa
Municipal. Governo do Estado; Comtur

Implantar 2ª fase do projeto de revitalização Prefeitura; Comtur; Instituto Acqua; Curto Média
do Parque Municipal Milton Marinho de Moraes. Governo do Estado

Requalificar área em torno da pedra do Elefante. Prefeitura; Comtur; Jeep Clube Médio Curta

Requalificar e implantar parques e praças. Prefeitura; Aciarp; Comtur


Médio Média
Requalificar a infra-estrutura e os usos da orla Prefeitura; Aciarp; Comtur; Ligas náuticas
da represa. Médio Média

Implantar e divulgar roteiro de trilhas. Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal


do Grande ABC; Jeep Clube; Instituto Acqua Médio Média

5 - FOMENTO E QUALIFICAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS


Diagnóstico: Conforme dados do Censo turístico, a oferta de equipamentos e serviços deve ser qualificada e integrada. Apesar de
diversos programas e ações apresentarem baixa governabilidade, carecem ser desenvolvidos no sentido de melhorar a infra-estrutura
para o turista que se dirige ao o município.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar o Centro de Convenções. Prefeitura; Comtur; Aciarp; Governo do Estado Curto Média

Dinamizar o artesanato local. Prefeitura; Comtur; Sebrae-SP; Aciarp; Artesãos Médio Alta
6 0
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Fomentar a atividade náutica. Prefeitura; Comtur; Aciarp; Governo do Estado; Ligas Náu- Médio Média
ticas

Fomentar espaços para artes plásticas e anti- Prefeitura; Comtur; Artesãos Curto Média
guidades.

Implantar o balneário. Prefeitura; Comtur; Aciarp Médio Média

Implantar e requalificar equipamentos extra Prefeitura; Comtur; Aciarp Médio Baixa


hoteleiros.

Melhorar a infra-estrutura de apoio turístico nos Prefeitura; Comtur; Aciarp Médio Alta
postos de gasolina.

Reestruturar as chácaras e sítios para atrair mais Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP Curto Alta
eventos.

Reestruturar os hotéis existentes e atrair novos Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Longo Baixa
empreendimentos. do Grande ABC; Aciarp

Implantar e divulgar roteiros e trilhas. Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal do Grande Médio Baixa
ABC; Sebrae-SP; Aciarp Empreendedores

6 - FOMENTO E GERAÇÃO DE EVENTOS


Diagnóstico: Ficou caracterizado no censo turístico a importância dos eventos no fomento ao turismo de um dia no município. No
entanto não existe calendário capaz de manter fluxo regular de turistas ao longo do ano. Os eventos já consolidados, tais como a Festa
do Pilar, Maratona de Teatro, Aniversário da Cidade e Mostra Integrada de Artes devem ser constantemente melhorados sem, com isso,
tirar-lhes a identidade. Porém propomos novas atividades para garantir a atração turística durante o ano todo.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver anualmente os eventos de Natal. Prefeitura; Comtur; Aciarp Curto Média

Promover eventos semanais na praça. Prefeitura; Comtur; Aciarp Curto Média

Implementar Festival do Chocolate (anual). Comtur; Aciarp Curto Baixa

7- GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA PARA O TURISMO


Diagnóstico: A necessidade de integrar a população ao projeto de turismo gerando renda e emprego é de grande importância.
O Serviço de Orientação de Apoio ao Empresário – SOAE - já atende micro, pequenos e grandes empresários. Porém é necessário
desenvolver rol de atividades que possam ser explorados sem grandes investimentos, além de elaborar estratégia de atração de
empreendimentos do setor para a cidade.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar equipamentos náuticos de pequeno Prefeitura; Comtur; Comderp; Instituto Acqua; Aciarp; Médio Média
porte na represa. EMAE; Marinha

Estimular a cerâmica artesanal. Prefeitura; Senai; Sebrae-SP; Artesãos; Comderp; Comtur Longo Alta

Criar feira de tramas. Prefeitura; Comtur; Artesãos Curto Alta


6 1
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Incentivar a instalação de equipamentos como Prefeitura; Comtur; Aciarp; Instituições financeiras; BNDES Médio Média
chácaras, pousadas, hotéis-fazenda que desen-
volvam o turismo ecológico.

Incentivar o Jeep como meio de transporte tu- Prefeitura; Jeep Clube; Comtur Curto Média
rístico.

8 - DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MERCADO PARA TURISMO


Diagnóstico: O produto turístico de Ribeirão Pires sofrerá transformações fundamentais com a adequação e implantação dos
pontos e equipamentos. Hoje nós não temos plano estratégico de divulgação da cidade. Trabalhamos de forma desintegrada, apenas
com peças publicitárias pontuais. Com uma estratégia de comunicação local e regional, seria possível incentivar, de forma sustentável,
o crescimento do setor num prazo de 15 anos.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar plano de estratégia de mercado para o Prefeitura; Comtur; Aciarp; Curto Alta
turismo municipal. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;
Agência de Desenvolvimento do ABC

Criar pequenas peças publicitárias com a lin- Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal do Grande Curto Alta
guagem do plano. ABC; Agência de Desenvolvimento do ABC
Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP

Envolver empresário do setor de turismo no de- Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP Médio Média
senvolvimento de novas estratégias de comuni-
cação para turismo municipal.

9 - PROGRAMA REGIONAL DE INTEGRAÇÃO DO TURISMO


Diagnóstico: A falta de uma política metropolitana e regional dificulta a divulgação do potencial turístico da região. Os municípi-
os trabalham de forma individualista e por isso poucos conseguem resultados expressivos. A integração do turismo na região, principal-
mente entre Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo é a caminho para potencializar resultados. Com
patrimônios históricos, arquitetônicos, culturais e naturais relevantes, a região conseguiu renuir esforços na mesma direção apenas há
pouco tempo, por meio do Consórcio Intermunicipal e Câmara Regional. Mais recentemente, nova política nacional para o setor
parece sinalizar para a superação da letargia que atingiu tal atividade no passado e que agora passa a ser incorporada com uma visão
de política estratégica e prioritária para a geração de emprego e renda em todo o país. Nesse sentido ganha destaque a atuação
integrada do Ministério Nacional de Turismo e do Ministério Nacional do Meio Ambiente.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Garantir a continuidade das discussões regio- Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Curto Média
nais de turismo por meio do Consórcio do Grande ABC; Sebrae-SP; Câmara Regional do ABC;
Intermunicipal e Câmara Regional do ABC. Aciarp; Embratur

Participar ativamente do grupo de turismo do Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Curto Média
fórum metropolitano. do Grande ABC; Prefeituras da RMSP

Implantar roteiros regionais integrando políti- Prefeitura; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Curto Média
cas de turismo entre prefeituras, Estado, Go- Governo do Estado; Governo Federal
verno Federal.

Realizar periodicamente Seminários Regionais Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Curto Média
de Turismo. do Grande ABC; Aciarp; Sebrae-SP
6 2
6 3
Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas água, a foz do ribeirão Pires, na represa Billings, oferece potencial
(IPT), Ribeirão Pires tem o melhor potencial minerário da região razoável de aproveitamento de areia proveniente de assoreamento.
Metropolitana de São Paulo e um dos melhores do Estado, no que Mas tal economia deve ser tratada respeitando todas as exigências
se refere à produção de água mineral. legais para que não haja impactos ambientais. O mesmo ocorre
O trabalho de estudo do potencial iníciou-se a partir de ações com a exploração de pedra e brita, importante fonte econômica do
propostas no Fórum de Desenvolvimento Sustentado para passado que gerou grandes passivos ambientais e precisa ser regu-
aprofundar o conhecimento sobre a situação da produção de água lamentada e monitorada. Trabalhando com essa perspectiva, a pre-
mineral e extração de pedra e de areia. Apresentado pelo IPT em feitura mantém uma cooperativa de canteiros incubada e incentiva o
duas fases (2000 e 2003) o estudo possibilitará desenvolver o desenvolvimento do setor, principalmente ligado à produção de arte-
setor de forma sustentável. sanato e materiais ornamentais de alto valor agregado.
A água mineral é hoje a atividade econômica mais importante do Mas é necessário que o município construa um banco de da-
setor. A cidade conta com uma grande empresa de engarrafamento dos de qualidade e realize constante monitoramento para garan-
e outra empresa que explora a água potável. Além da produção de tir um crescimento sustentável.

1 - PROGRAMA DE FOMENTO A ATIVIDADE MINERAL - AREIA


Diagnóstico: A alta erosão no município está assoreando a foz do ribeirão Pires o que significa que ela tem razoável potencial de
aproveitamento da atividade mineral areia. Mas há dificuldade para licenciar a área. Existe, também, elevado passivo ambiental
gerado pelas atividades do passado.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Elaborar estudo aprofundando a questão areia Curto Alta
como atividade econômica compatível com o
ambiente.
Prefeitura; Comderp; Secretaria Estadual
Recuperar as áreas degradadas pelas ativida- do Meio Ambiente; DUSM; CPRM; Aciarp Longo Baixa
des extrativas do passado.

Identificar e implementar um modelo de tratamento Longo Baixa


entre desassoreamento e atividade econômica.

2 - PROGRAMA DE FOMENTO À ATIVIDADE ECONÔMICA - ÁGUA MINERAL


Diagnóstico: Ribeirão Pires possui alto potencial produtor de água. Segundo estudos desenvolvidos pela Instituto de Pesquisas Tecnológicas
(IPT) a cidade possui o maior e melhor potencial de exploração de água mineral da região metropolitana, mas padece ainda de um
Programa de Fomento e de viabilização de vários empreendimentos por dificuldade de inserção de novas marcas no mercado consumidor.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar estratégia de mercado para criar uma mar- Prefeitura; Mineradores; Aciarp; Comderp Médio Média
ca da cidade fortalecendo os produtores locais.

Promover articulação entre empresários e se- Prefeitura; Comderp; Comtur; Médio Alta
tor público de forma a implementar, quando Aciarp; Mineradores
possível, programas de visitação e outros, liga-
dos à atividade turística.

3 - PROGRAMA DE FOMENTO À ATIVIDADE MINERAL - PEDRA


Diagnóstico: Dificuldade de licenciamento de áreas em função das características impactantes da atividade. Nenhuma empresa ligada a
atividade brita e cantaria está regularizada hoje. O passivo ambiental gerado pelas atividades do passado é bastante significativo, não existindo
planos ou programas de recuperação de áreas degradadas pela mineração. Além disso, áreas passíveis de licenciamento da atividade cantaria
não atendem o número de trabalhadores envolvidos nesse setor e estão nas mãos de proprietários de área e detentores de títulos e requerimen-
tos de pesquisa. O setor tem potencial de desenvolvimento, sobretudo ligado à produção de peças de mobiliário e paisagismo com alto valor
6 4
agregado. A prefeitura por meio da Incubadora de Cooperativas incentiva a formação de uma Cooperativa de Canteiros.
Indicador:

AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.


Elaborar levantamento e cadastramento das Curto Alta
áreas do município onde ainda é possível ex-
ploração de pedra e brita.

Promover regularização das atividades de brita Médio Baixa


e cantaria.

Promover a recuperação das áreas degradas Prefeitura; Sebrae-SP; Senai; Aciarp; IPT; CPRM; Órgãos Longo Baixa
das pelas atividades extrativas do passado. Licenciadores Federal e Estadual; Coopedra; Comderp

Promover a qualificação dos canteiros para di- Curto Alta


versificação de atividades e qualificação da
mão-de-obra.

Promover a sensibilização e conscientização dos Curto Média


canteiros para o envolvimento com atividades
de artesanato em pedra.

Integrar o trabalho dos canteiros com a regula- Longo Média


rização/recuperação das áreas degradadas.

4 - PROGRAMA DE PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE MINERAL


Diagnóstico: Apesar do imenso potencial minerário em Ribeirão Pires, até recentemente não havia informação de qualidade para
o desenvolvimento do setor. Mesmo as empresas já estabelecidas ou novos empreendedores não tinham conhecimento do verdadeiro
potencial minerário. Com o objetivo de montar uma base de dados, a prefeitura realizou dois estudos com o Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo que já servem de base para novos investimentos. Mas existem problemas com o licenciamento
ambiental e com todo o trâmite de abertura de empresas no setor, que ainda é muito demorado.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Centralizar no município as informações refe- Curto Média
rentes ao processo de licenciamento para con-
sulta do empresário.

Criar banco de dados com informações para Curto Alta


orientação sobre as atividades do município.

Incorporar ao plano diretor municipal a ativi- Curto Alta


dade mineração nas suas diretrizes
compatibilizando com outros usos.
Prefeitura; Comderp; Aciarp; DNPM; Cetesb;
Estudar modalidades de convênio entre muni- Secretaria Estadual do Meio Ambiente Longo Baixa
cípio e órgãos licenciadores (Federais e Esta-
duais).

Implantar o plano diretor de mineração. Médio Média

Incorporar no processo de licenciamento a ques- Médio Alta


tão de usos futuros no planejamento munici-
pal.
6 5
6 6
Localizada no Grande ABC próximo à São Paulo e ao porto de te da prefeitura de programas como o Serviço de Orientação e
Santos, cortada pela estrada de ferro, pela SP-31 - que liga a via Apoio ao Empresário, instalação de balcão do Sebrae e a implan-
Anchieta ao Vale do Paraíba – e dentro do futuro traçado do Rodoanel, tação de um posto de intermediação de mão-de-obra.
a cidade tem grande potencial logístico para o desenvolvimento do Com isso, o setor começou a ganhar fôlego. Com a orienta-
setorindustrial. ção e apoio sobre como lidar com as leis de incentivo e a legisla-
Apesar disso, a partir dos anos 80 com a crise econômica do ção ambiental, várias indústrias ampliaram suas plantas com é o
país e a ausência de políticas de incentivo, a cidade iniciou um caso da Inox Tubos a primeira empresa na região do Grande ABC
processo de esvaziamento industrial que culminou com o fecha- a se beneficiar da Lei de Incentivos Seletivos. Outras empresas se
mento de empresas importantes na primeira metade dos anos 90. instalam aqui como é o caso da Sortex, exemplo de gestão
Mesmo assim Ribeirão Pires conta, hoje, com cerca de 220 ambiental no município. Ressaltamos, ainda, um crescimento na
indústrias responsáveis por 51% dos empregos do município. Tais procura por galpões industriais.
números reforçam a predominância industrial da economia Portanto, a continuidade de todo esse trabalho, assim como
ribeiraopirense. novas políticas de atração de empresas, de apoio à exportação e
Com o Fórum de Desenvolvimento Sustentado o município tra- de qualificação da mão-de-obra são essenciais para a continui-
çou estratégias para a retomada do setor com a criação, por par- dade do crescimento do setor para os próximos 15 anos.

1 - PROGRAMA DE APOIO À EXPORTAÇÃO PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


Diagnóstico: As empresas estabelecidas na cidade encontram dificuldades de inserção no mercado internacional.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Montar uma base de dados integrada sobre po- Curto Alta
tencial de exportação para produtos das micro,
pequenas e médias empresas do município.

Potencializar e incentivar a inserção das empre- Curto Alta


sas em câmaras de comércio de exportação e
criar estrutura própria para atendimento desta Prefeitura; Comderp; Aciarp; Agência de
demanda. Desenvolvimento Econômico do Grande ABC; Sebrae-SP;
Ciesp, BNDES, Banco do Brasil
Elaborar pesquisa referente atividade de Curto Média
agronegócios e potencial de exportação.

Promover seminários com tema Exportação. Curto Alta

2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA


Diagnóstico: Nos levantamentos estatísticos do posto de atendimento ao trabalhador da prefeitura que possui banco de dados de
vagas encontrou-se escassez de mão-de-obra especializada e qualificada para encaminhamento para as empresas. Em 2002, por
exemplo efetivou-se 1.335 colocações, mas existia potencial de ampliação do número de encaminhamentos se houvesse instrumentos
como a orientação vocacional e qualificação profissional do trabalhador, assim como desenvolver uma política de integração empre-
sas e escolas profissionalizantes.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar observatório de empregos. Curto Alta

Criar política de integração de projetos de qua- Prefeitura; Comderp; Aciarp; Centrais sindicais; Sindica- Curto Alta
lificação e requalificação entre setores público tos; Sebrae-SP; Senai; Universidades; Central do Trabalho
e privado no município. e Renda; Governo Federal; Governo do Estado

Criar projetos de qualificação e requalificação Curto Alta


profissional.
6 7
3 - PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO
Diagnóstico: Ribeirão Pires possui grande diversidade de indústrias no município. Apesar da predominância do setor metalúrgico,
há empresas do setor moveleiro, químico/petroquímico, plástico, minerário entre outras. Com tanta diversidade e possibilidade de
integração e de negócios, falta conhecimento dos empresários sobre as atividades econômicas no município e seus produtos e serviços.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar portal de comunicação entre as empre- Curto Alta
sas do município. Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Ciesp; Fiesp; Sin-
dicatos
Criar anuário divulgando os produtos Curto Alta
industriais.

4 - PROGRAMA DE ATRAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS


Diagnóstico: Apesar de Ribeirão Pires se localizar 100% em área de proteção aos manaciais, o município possui condições
excepcionais de desenvolvimento, principalmente em setores como o do turismo, logística e indústrias não poluentes e de base tecnológica.
Para isso é necessário elaborar um plano de marketing, política de atração de empresas e criar condições de desenvolvimento do
empreendedor que queira se instalar aqui. Mas esse trabalho deve se feito integrado com as ações regionais de forma a sempre
potencializar ações.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar projeto de divulgação da cidade. Curto Alta

Atrair indústrias que se adequem ao perfil do Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Ciesp; Fiesp; Médio Alta
município. Agência de Desenvolvimento do Grande ABC; Sindicatos

Criar encubadora de empresas para o fomen- Médio Média


to aos produtos e serviços ligados à indústria
do turismo, logística e de base tecnológica.

5 - PROGRAMA DE AÇÃO INTEGRADA DE ORGÃOS PÚBLICOS


Diagnóstico: Um dos grandes problemas para o desenvolvimento industrial acelerado em Ribeirão Pires é o tempo excessivo e
alto custo para o licenciamento dos empreendimentos. Ser área de manancial não deve ser problema para o empreendedorismo. Por
isso é necessário integrar o trabalho entre os poderes públicos para melhorar o atendimento ao setor.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar convênios entre o município e Estado vi- Prefeitura;Comderp; Órgãos estaduais Curto Média
sando agilizar os processos de licenciamento e de licenciamento e controle;
controle industrial. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

6 - PROGRAMA DE VIABILIDADE LOGÍSTICA NO MUNICÍPIO


Diagnóstico: Dificuldade de acesso às informações dos projetos municipais e extra-municipais, dificuldade de acesso às entradas
do município e falta de integração entre as várias formas de transporte de produtos.
Indicador:

AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.


Criar o banco de dados logístico centralizado Prefeitura; Comderp; Aciarp; Governo do Curto Alta
no SOAE. Estado; DER; Consórcio Intermunicipal do
Grande ABC; Câmara Regional do Grande ABC; CPTM; Curto Alta
Criar canal de comunicação com as indústrias Governo Federal; Assembléia Legislativa
6 8 para divulgação do banco de dados.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar ou implantar projetos de acessos viários Prefeitura; Comderp; Aciarp; Governo do Médio Média
Seguros para o município. Estado; DER; Consórcio Intermunicipal do
Grande ABC; Câmara Regional do Grande ABC; CPTM;
Promover gestão junto à rede ferroviária para Governo Federal; Assembléia Legislativa Curto Baixa
viabilizar o uso da ferrovia pelas indústrias.

7 - PROGRAMA DE ADEQUAÇÃO DE INCENTIVOS E FOMENTO PARA O SETOR PRODUTIVO


Diagnóstico: Ribeirão Pires vem, nos últimos anos, desenvolvendo política de incentivos seletivos para beneficiar empresas que se
enquadrem dentro da realidade econômica e ambiental do município. Mas é preciso avançar nesse setor desenvolvendo novos progra-
mas atrativos para o setor produtivo, adequando-os ao Estatuto das Cidades, Plano Diretor e à futura Lei Específica da Bacia Billings
com o objetivo de beneficiar o setor produtivo e gerador de emprego e renda.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar legislação específica para incentivos em Curto Alta
graus diferentes de acordo com a produtivida-
de da indústria.
Prefeitura; Câmara Municipal; Comderp; Aciarp; Sindica-
Divulgar as linhas de crédito para as empresas tos; BNDES, Banco do Brasil Curto Alta
do município.

Criar fórum de discussão da legislação dentro Curto Alta


do Conselho Municipal de Desenvolvimento
Econômico.

8 – PROGRAMA DE INCENTIVO AO AGRONEGÓCIO


Diagnóstico: Com 107 km2, grande parte com mata atlântica remanescente (30% do território) e potencial de desenvolvimento
de negócios ligados à agricultura orgânica e plantas ornamentais de mata nativa, mas não há o desenvolvimento desses setor de forma
organizada. O município, por exemplo, não possui banco de dados referente à atividade agrícola. Mas existem experiências isoladas
o que demonstra a importância dessa atividade.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar sistema de banco de dados (censo). Curto Alta

Fomentar as regiões de Ouro Fino e IV Divisão Médio Média


como centros de desenvolvimento do agronegócio.

Incentivar o desenvolvimento da agricultura or- Médio Média


gânica, de ervas mediciais, jardinagem e de
plantas ornamentais nativas da mata atlântica
como bromélias, orquídeas e folhagens. Prefeitura; Comderp; Comtur; Aciarp; ONGs;
Sebrae-SP; Senai; Governo do Estado
Incentivar a pesquisa botânica. Longo Baixa

Criar seminário sobre agronegócio. Curto Alta

Criar feiras e exposições. Curto Alta

Incentivar a instalação de uma escola Técnica Longo Média


Agrícola Federal ou Estadual.

Criar projeto de capacitação rural. Médio Média 6 9


7 0
Ribeirão Pires tem seu território totalmente incluído em Área de ção remanescente de mata atlântica, bem como diversos
Proteção aos Mananciais envolvendo três bacias hidrográficas: loteamentos que atendem as principais características urbanas
Billings, Guaió e Taiaçupeba. Isso significa que o município tem exigidas para uma região de manancial.
características especiais no que se refere à produção de água e Um panorama foi desenhado quando da realização do Fórum
preservação das áreas verdes. Mas mesmo protegidos por legis- de Desenvolvimento Sustentado bem como foram traçados alguns
lação estadual, os corpos d’água sofreram com a poluição resul- cenários futuros desejáveis quando da conclusão da Agenda de
tante do crescimento acelerado do município que, nos últimos 30 Desenvolvimento Sustentado. Esse trabalho avançou no sentido
anos, chegou a apontar taxas até superiores a 6% ao ano. de melhorar a reflexão sobre a qualidade urbana/ambiental e
A falta de vontade política para aplicação da legislação por principalmente a importância da produção da água em Ribeirão,
parte do poder público, a precariedade das ações nas áreas de de modo a permitir a retomada de seu crescimento em novas
saneamento ambiental, assim como a falta de integração entre bases, preservando o meio ambiente.
poder local e estadual levou a uma degeneração do ambiente As ações apresentadas nesta Agenda 21 avançam nos temas
natural e construído incompatível com as características de muni- de coleta, tratamento e destinação de esgoto, de tratamento e
cípio produtor de água para abastecimento público. Mesmo as- abastecimento de água, de produção de água, de drenagem e de
sim é notório observar a existência de cerca de 30 Km² de vegeta- resíduos sólidos.

1 - COLETA, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE ESGOTO


Diagnóstico: Um dos grandes desafios em Ribeirão Pires é solucionar os problemas de tratamento de esgoto. A cidade já conse-
guiu elevar consideravelmente a coleta e tratamento de esgoto nos últimos anos. Na bacia Billings a coleta de esgoto ultrapassa 95%.
O tratamento, que era de 5% em 1996 atingiu 36% em 2002. Já nas bacias Guaió e Taiaçupeba, cerca de metade do esgoto produzido
é coletado, mas nada é tratado.
Indicador: Obtenção de Índices de balneabilidade da represa junto à foz do Ribeirão Pires
Garantia de qualidade dos corpos d’ água conforme legislação vigente
Redução dos índices de doenças de veiculação hídrica
Universalização da coleta e tratamento de esgotos em 5 anos
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Readequar e complementar a rede coletora Curto Média
existente.

Efetuar levantamento das áreas não atendidas Curto Alta


pelos coletores tronco e viabilizar projetos al-
ternativos de tratamento.

Promover campanhas de identificação das li- Curto Alta


gações irregulares e efetuar as correções.

Implantar tratamentos alternativos junto às áre- Prefeitura; Sabesp; Comitê e Subcomitês de Bacias; Câ- Médio Média
as não atendidas pelo sistema tradicional. mara Regional do ABC; Consórcio Intermunicipal do Gran-
de ABC; Federação das SAB’s; Cetesb; Secretaria Estadual
Efetuar gestões de forma a promover a revisão do Meio Ambiente Curto Alta
contratual da concessão prevendo maior con-
trole social e metas de universalização e de ex-
celência ambiental.

Manter programa permanente de fiscalização Curto Média


e monitoramento de despejos industriais. Permanente

7 1
2 - TRATAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Diagnóstico: Apenas 1% da população da cidade não recebe água encanada e tratada. São os habitantes das áreas cuja
localização geográfica dificulta a implantação de redes convencionais, exigindo estudos de viabilidade de projetos alternativos. Embo-
ra a extensão e a manutenção das redes sejam fundamentais para o abastecimento, o maior problema são as dúvidas quanto à
disponibilidade futura que depende da preservação da qualidade, do controle das perdas físicas e do desperdício.
Indicador: Redução dos índices de doenças transmitidas pela ingestão de águas contaminadas.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover a extensão física da rede convencio- Curto Média
nal.

Efetuar estudo de viabilidade para sistemas al- Curto Média


ternativos de abastecimento para ocupações e
áreas isoladas. Prefeitura; Sabesp; Governo do Estado; SABs;
Conselhos Municipais
Promover a regularização fundiária e adequa- Curto Média
ção da legislação estadual e municipal.

Elaborar medidas e campanhas de redução de Médio Média


consumo por meio da educação ambiental e
tarifação de excesso.

3 - PRODUCÃO DE ÁGUA
Diagnóstico: A produção de água está diretamente relacionada com a precipitação pluviométrica, presença de vegetação, pro-
teção do solo contra poluentes e com sua capacidade de infiltração. Os processos de urbanização e o adensamento populacional
podem conduzir à impermeabilização e a contaminação do solo. Para garantir a condição de produtora de água, a cidade precisa não
só atender aos parâmetros urbanísticos definidos pela legislação de proteção aos Mananciais, bem como condicionar o crescimento
aos parâmetros técnicos derivados de estudos temáticos especiais (geotécnicos, geomorfológicos, hidrológicos e outros). A lei estadual
9.146/95 dispõe sobre compensação financeira a quem contribui para a proteção dos mananciais, entretanto como ainda não foi
regulamentada, o município não está contemplado com este benefício. Estudo concluído pelo IPT neste ano demonstra o enorme
potencial de produção e de exploração da água subterrânea.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Buscar utilizar a água de reuso (manter ETE Vila Longo Média
Mortari readequando-a para esse fim).

Ampliar e intensificar o programa de redução Médio Médio


de perdas físicas.

Elaborar estudo do perfil do consumidor de Ri- Curto Alta


beirão Pires para eventualmente readequar as
tarifas ao seu perfil.
Prefeitura; Sabesp; Assembléia Legislativa;
Qualificar a fiscalização garantindo o cumpri- Comitê e Subcomitês de Bacias; Aciarp, Fehidro; Cetesb Curto Alta
mento integral da legislação.

Promover campanhas educativas para adoção Curto Alta


de procedimentos adequados para esgoto sa-
nitário em loteamento sem rede.

Garantir a participação ativa no subcomitê de Médio Alta


bacias visando captação de recursos.
7 2
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Constituir grupo, no município, para acompa- Curto Alta
nhamento das discussões sobre medidas com-
pensatórias aos produtores de água.
Curto Alta
Viabilizar a realização de estudos para conhe- Prefeitura; Sabesp; Assembléia Legislativa;
cimento do potencial da água subterrânea. Comitê e Subcomitês de Bacias; Aciarp, Fehidro; Cetesb

Buscar mecanismos legais de forma a garantir Médio Média


o aproveitamento futuro dos mananciais sub-
terrâneos.

4 – DRENAGEM
Diagnóstico: Os elevados índices pluviométricos do município, bastante superiores à média da Região Metropolitana e outras caracte-
rísticas especiais como a existência da represa Billings, conferem uma importância significativa à drenagem urbana em Ribeirão Pires.
A elaboração, em 1997, do Plano Diretor de Drenagem possibilitou que o poder público passasse a priorizar intervenções destina-
das a equacionar grande parte dos problemas de macrodrenagem, articulando tais ações aos investimentos nos sistemas de transporte
e aos serviços de pavimentação como nas regiões próximas aos dois hospitais do município, no córrego São Caetaninho, na IV Divisão,
no Parque Aliança e em toda a extensão das avenidas Brasil, Kaeth Richers e Francisco Monteiro.
Quanto às interferências e subdimensionamento do sistema de macrodrenagem nas bacias Guaió e Taiaçupeba, destaca-se aquela
situada junto à linha férrea e à rodovia Índio Tibiriçá, em Ouro Fino, na divisa com Suzano, a qual ainda não está equacionada.
Quanto à microdrenagem persiste a preocupação quanto a insuficiência da rede existente, bem como a falta de um cadastro
atualizado e confiável para a manutenção preventiva principalmente nos bairros que possuem áreas de alto ou médio risco geológico,
como Jardim Santa Rosa, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim Caçula, dentre outros.
Por fim, quanto às medidas não estruturais, ganha destaque a necessidade da criação de um sistema de previsão e alerta de forma
a minimizar os efeitos indesejáveis dos eventos pluviométricos mais intensos.
Indicador: Não ocorrência de enchentes nos períodos de chuvas intensas.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar levantamento da situação existente. Curto Alta

Elaborar e programa de intervenções visando Curto Alta


eliminação de riscos junto às áreas urbanas.

Implantar programa de intervenções visando a Médio Média


eliminação de riscos nas áreas urbanas.

Atualizar o Plano Diretor de drenagem do mu- Curto Alta


nicípio.

Acompanhar e adequar, se necessário, a nova Curto Média


regra operacional do reservatório Billings, cria-
da em fevereiro de 2003, buscando Prefeitura; EMAE; DAEE; Sabesp; Defesa Civil do Estado;
compatibilizar as funções de abastecimento e Corpo de Bombeiros; Guarda Civil Municipal ; Governo
de cheias. do Estado

Elaborar modelagem de um sistema que iden- Curto Alta


tifique as possíveis situações críticas de trans-
bordamento na foz do Ribeirão Pires.

Priorizar intervenções de microdrenagem em Curto/ Alta


bairros e locais expostos ao risco geológico. Permanente
7 3
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar programa de recomposição de matas ciliares. Curto/ Alta
Permanente
Aperfeiçoar e modernizar o Sistema de Previsão e Aler- Prefeitura; EMAE; DAEE; Sabesp; Defesa Civil do
ta, integrado-o aos Sistemas Regionais, com dados do Estado; Corpo de Bombeiros; Guarda Civil Munici- Curto/ Média
radar, de estações meteorológicas e de imagens de pal ; Governo do Estado Permanente
satélite.

5 - PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS


Diagnóstico: As exigências ambientais no município de Ribeirão Pires derivadas da necessidade estratégica de produção de água
para abastecimento da metrópole bem como a complexidade da economia local e sua condição de Estância Turística exigem a busca
de um padrão de excelência ambiental na prestação de serviços de coleta e disposição final de resíduos.
Assim, sugere-se a implementação de sistema que possibilite acompanhar e organizar as etapas de geração, coleta e disposição final dos
resíduos domésticos, hospitalares, da construção civil, industriais, derivados de podas e manutenção de áreas verdes, além do descarte de solo.
Para subsidiar tal trabalho o município já conta com um diagnóstico geral, atualizado, e de um inventário sobre os volumes e
massas dos vários tipos de resíduos, bem como possui uma proposta de Plano de Gestão capaz de dotar a cidade de instrumentos
técnicos condizentes com sua inserção em Área de Proteção de Mananciais e de Estância Turística.
Recomenda-se que tais estudos sejam continuamente atualizados e aperfeiçoados contando sempre com amplo acompanhamento
da sociedade local. Sugere-se por fim que sejam viabilizados os instrumento técnicos e legais para a implementação do Plano de
Gestão de Resíduos Sólidos e de seus respectivos programas, com destaque para aqueles que apontem para a redução dos volumes
gerados e para seu reaproveitamento ou reciclagem, sempre que possível.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar unidades operacionais de entrega vo- Curto Alta
luntária de resíduos reaproveitáveis – LEVs (Locais
de Entrega Voluntária) e um Galpão de Triagem.

Implantar Usina de Reciclagem de Entulho. Curto Alta

Elaborar e implantar novos projetos de recupe- Médio Alta


ração de áreas degradadas com utilização de
materiais inertes e solo.

Revisar e complementar a legislação municipal, Curto Alta


prevendo regras e orientação para os gerado-
res, operadores do sistema e para a popula- Prefeitura; Câmara Municipal; Delegacia de Ensino; Cetesb;
ção em geral. Federação das SABs; ONGs

Elaborar cadastro de empresas e de atividades Curto Média


poluidoras – identificar resíduos gerados.

Estabelecer convênios com órgãos estaduais de Curto Média


licenciamento e controle.

Implantar programa de monitoramento e fis- Curto Média


calização da destinação dos resíduos de indus-
triais em parceria com a Cetesb.

Apoiar a implantação de cooperativa de Médio Alta


reciclagem no município.

Implantar Programa Permanente de Educação Curto Alta


7 4 Ambiental.
7 5
O desenvolvimento urbano em Ribeirão Pires tem característi- dos mais particularmente a partir de meados dos anos 90, quan-
cas singulares que limitam sua expansão, destacando-se as exi- do a aplicação mais rigorosa da legislação passou a dificultar a
gências legais quanto ao tamanho mínimo dos lotes e o coeficien- extensão dos benefícios da infra-estrutura para as edificações ir-
te de aproveitamento. A legislação, entretanto, tem sido insufici- regulares. Com os diagnósticos realizados no Fórum de Desen-
ente para conter a forte pressão urbana exercida pela periferia da volvimento Sustentado, em 1997, uma série de ações foram to-
metrópole paulistana, fato este que influenciou e tem influenciado madas, destacando-se:
decisivamente o crescimento da cidade. Destaca-se a década de • Tentativa de barrar o crescimento irregular via desmembra-
1970 quando a taxa de crescimento da população alcançou uma mentos de lotes e construções fora do padrão legal
média de 6,89% ao ano, um dos valores mais altos da RMSP. • Aplicação de ações para recuperar áreas degradadas por
Apesar dessa constatação, a qualidade urbana em Ribeirão meio do Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais;
apresenta um padrão bastante satisfatório se comparado com a • Ações visando a regularização de áreas como o caso do
maioria dos municípios metropolitanos, contando inclusive com Jardim Serrano, que se tornou o primeiro loteamento em toda a
diversos bairros com excelente padrão urbano e ambiental, como região metropolitana regularizado dentro dos critérios das Leis de
no entorno da Represa Billings. Contrapõe-se a esse fato a exis- Proteção aos Mananciais, beneficiando cerca de 200 famílias.
tência de habitações precárias, situadas em áreas de risco geoló- As ações para área de habitação desta Agenda caminham em
gico e sem qualquer infra-estrutura urbana e de serviços, como dois sentidos: primeiro na construção de uma política de habita-
no chamado Morro do Careca, divisa com Mauá. ção que vise promover a realização de empreendimentos
Cabe destacar que o descompasso entre a legislação restritiva habitacionais de interesse social e na continuidade das ações de
e uma expansão acelerada gerou uma série de problemas, senti- regularização urbanística e fundiária.

1 – POLITICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO


Diagnóstico: As dificuldades e restrições geradas pela legislação e a falta de um Programa Habitacional Estadual consistente para
a Área de Mananciais têm impedido que o município execute seu próprio plano habitacional de apoio à habitação de interesse social.
Como conseqüência não há oferta de imóveis ou de empreendimentos habitacionais para população de baixa renda e já somam
algumas centenas os imóveis situados em áreas de risco geológico ou de preservação permanente.
Por outro lado a rigidez da legislação dificulta o aproveitamento dos espaços já consolidados com infra-estrutura urbana, portanto
com alto valor da terra. Estudos recentes mostram a necessidade de uma política metropolitana e regional mais ampla no setor,
buscando ampliar a oferta de unidades nas áreas urbanas dos grandes municípios vizinhos, bem como, agindo de forma integrada nas
áreas de Proteção aos Mananciais nos locais já degradados.
As novas posturas do governo federal, por meio do Ministério das Cidades, disponibilizando linhas de financiamento tanto para a
infra-estrutura quanto para as unidades habitacionais poderá propiciar no curto prazo a aplicação dos instrumentos do Estatuto da
Cidade, em articulação aos órgãos estaduais competentes, os quais mantém, desde o final de 2002, uma nova postura de sensibilida-
de e de preocupação com as áreas de mananciais, como a recente assinatura de Protocolo de Intenções com a CDHU para a
produção de moradias para famílias em situação de risco.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Criar e implementar o Conselho Municipal de Curto Alta
Habitação ou integrá-lo ao Conselho de De-
senvolvimento Urbano e Meio Ambiente.

Efetuar o mapeamento dos vazios urbanos que Curto Alta


possibilitem a implantação de empreendimen-
tos habitacionais de interesse social.
Prefeitura; Sabesp; Eletropaulo; CDHU; Câmara Regional
Promover o incentivo de projetos habitacionais do ABC; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Médio Média
que ocupem os vazios com infra-estrutura. Câmara Municipal; Ministério Público; Governo Federal;
Aciarp; Graprohab
Promover a realocação dos assentamentos ir- Longo Média
regulares das áreas de risco e ambientalmente
sensíveis.

Manter atualizado levantamento das situações Permanente Alta


7 6 de realocação.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar a inclusão das famílias realocadas em progra- Prefeitura; Sabesp; Eletropaulo; CDHU; Longo/ Média
mas sociais. Câmara Regional do ABC; Consórcio Intermunicipal Permanente
do Grande ABC; Câmara Municipal;
Ministério Público; Governo Federal; Aciarp; Graprohab
Propor convênios e parcerias técnicas de forma a Curto Média
viabilizar o acompanhamento das unidades
habitacionais de interesse social.

Rever e adequar Lei de Moradia Econômica, viabilizando Curto Alta


instrumentos de assistência técnica aos munícipes de
baixo poder aquisitivo.
Curto Alta
Promover cadastro sócio-econômico das famílias mo-
radoras de áreas de risco.
Promover a recuperação das áreas degradadas. Prefeitura; Associação dos Engenheiros e Arquite- Médio Média
tos-RP; SABs; Movimento de Moradia; Secretaria
Garantir a ampla participação da população no pro- Estadual do Meio Ambiente; CDHU; Ministério Pú- Curto Alta
cesso de revisão do Plano Diretor conforme o Estatuto
da Cidade. blico; Secretaria Nacional de Habitação; Câmara
Municipal
Buscar financiamento junto aos órgãos estadual e fede-
ral para projetos habitacionais de interesse social. Curto Alta
Elaborar e implantar projetos habitacionais articulados com
o município de Mauá, visando solucionar os assentamen- Curto Alta
tos irregulares junto à divisa.
Buscar a implementação dos acordos da Câmara Re- Curto Média
gional do ABC na área Habitacional.

2 - REGULARIZAÇÃO URBANÍSTICA E FUNDIÁRIA


Diagnóstico: Ribeirão Pires, como toda área situada na periferia dos centros industriais, recebeu as pressões de ocupação por
parte da mão-de-obra do setor. A atração oferecida aos loteadores levou à implantação de diversos parcelamentos, alguns com
irregularidades pendentes até hoje. A aprovação da LPM em 1976 não foi suficiente para impedir que muitas práticas irregulares
resultassem em um quadro caótico quanto à legalidade de diversos parcelamentos.
Apenas em 1997, com o advento da nova política estadual de proteção aos mananciais, tais questões passaram a ser enfrentadas
de forma articulada e metropolitana. Ressalte-se, entretanto, que sem o detalhamento das Leis Específicas e do Plano de Desenvolvi-
mento e Proteção Ambiental previstos na legislação, não ocorrerá o enfrentamento de forma conclusiva de tais questões.
Resultados como a recente regularização do Jd Serrano, com alto custo para a municipalidade, mas significativos ganhos sócio-
ambientais apontam para a necessidade de construção de um novo caminho, com o estabelecimento de parcerias com o Poder Público
Estadual e Federal. Por fim, a aplicação do Estatuto da Cidade e a atualização do Plano Diretor do Município deverão priorizar o tema
e disponibilizar ferramentas para interferir junto aos parcelamentos ou áreas que necessitem de regularização fundiária.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar levantamento detalhado da situação Curto Alta
fundiária no município.
Prefeitura; SABs; Câmara municipal; Secretaria Estadual
Promover a regularização dos loteamentos e do Meio Ambiente; Assembléia Legislativa; Ministério Pú- Médio Média
assentamentos irregulares. blico; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Subcomitê
das Bacias Billings-Tamanduateí; Cartório de Registro de
Aprovação e regulamentação da Lei Específica Imóveis; Corregedoria dos Cartórios; Graprohab; Conse- Curto Média
das Bacias Billings-Tamanduateí. lhos municipais

Criar banco de áreas para compensação ambiental. Curto Alta

Rever o Plano Diretor do município Curto Alta 7 7


7 8
1 - RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM URBANA
Diagnóstico: As rápidas transformações vividas no município nas últimas quatro décadas levaram à indefinição quanto à identi-
dade histórica, natural e cultural. Na área urbana percebe-se o uso indevido de passeios públicos, a poluição visual crescente bem
como a falta de áreas para caminhada, falta de parques de bairros e falta de valorização das margens dos corpos d’água. Mesmo
assim o município ainda diferencia-se de boa parte da área periférica de São Paulo pela qualidade existente na área urbana e por
conter uma boa articulação entre seus diversos atores e segmentos sociais, condição indispensável para a recuperação das áreas
degradadas e da paisagem urbana.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover a remoção de obstáculos nos passeios. Médio Média

Regulamentar e organizar as propagandas. Curto Média

Efetuar levantamento de áreas públicas disponíveis Curto Média


para transformá-las em áreas de lazer e outros usos.

Efetuar gestão com proprietárias de áreas disponí- Curto Alta


veis.

Buscar padronizar a execução de passeios. Médio Média

Implantar projetos culturais para inibir ações de Curto Média


pichadores. Prefeitura; Aciarp; Secretaria Estadual do Meio Ambi-
ente; Conselhos municipais; Câmara municipal;
Viabilizar a execução de passeios na forma regula- Eletropaulo; Associação dos Engenheiros e Médio Média
mentar. Arquitetos-RP; SABs

Incentivar realização de Seminários, Simpósios e Curto Média


Congressos.

Garantir as discussões públicas em intervenções ur- Curto Média


banas de impacto.

Elaborar projetos educativos preventivos. Curto Alta

Regulamentar a sinalização turística adotando um Curto Alta


padrão unificado para a cidade.

2 - PROGRAMA DE ARBORIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS


Diagnóstico: É notório o contraste em Ribeirão Pires entre as áreas urbanas e seus limites constituídos por encostas íngremes ou
glebas que mantém vegetação remanescente de Mata Atlântica ou de reflorestamento. Tal cenário não esconde, entretanto, uma
característica indesejável dos parcelamentos que é a ausência ou precariedade da arborização urbana na imensa maioria das vias
públicas e praças existentes. Também é característica a pouca valorização das margens dos corpos d’água e de nascentes próximos à
área urbana. Como resultado temos uma pequena área verde pública disponível para os habitantes e a indesejável perda da qualida-
de ambiental da cidade e de seus moradores e visitantes.
Indicador: Ampliação do índice de área verde por habitante nos índices recomendáveis pelas entidades internacionais.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Divulgar os critérios de arborização das áreas Curto Alta
públicas e particulares. Prefeitura; Secretaria Estadual do Meio Ambiente;
Instituto de Botânica; Conselhos Municipais; SABs
Viabilizar a disponibilidade de mudas Curto Média
priorizando espécies nativas.
7 9
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Adotar espécies da região de mata atlântica. Médio Media

Ampliação do Programa de Urbanização de Prefeitura; Secretaria Estadual do Meio Ambiente; Curto Alta
praças e áreas verdes. Instituto de Botânica; Conselhos Municipais; SABs

Viabilizar e incentivar o estabelecimento de Curto Alta


parcerias nos projetos de urbanização de pra-
ças.

3 - INTEGRAÇÃO DO CENTRO ALTO E DO CENTRO BAIXO


Diagnóstico: Se a construção da ferrovia exerceu papel determinante na estruturação e desenvolvimento de Ribeirão Pires,
tornou-se posteriormente um obstáculo quando do crescimento da malha urbana, devido à necessidade de integração física entre os
diversos bairros e localidades cortados pela via férrea, em especial junto ao chamado Centro Alto e Centro Baixo. As barreiras criadas
persistem até hoje e dificultam o deslocamento de veículos e pedestres, daí a necessidade de propormos ações práticas e efetivas para
seu enfrentamento e superação.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover estudos visando a transposição física Curto Média
entre o Centro Alto e Centro Baixo.

Revitalizar o eixo da ferrovia visando beneficiar Médio Média


a cidade com atividades que promovam a
integração. Prefeitura; Aciarp; Associação do Engenheiros e
Arquitetos-RP; Conselhos Municipais; SABs
Realizar estudos e promover a retirada do muro Médio Média
divisório da via férrea visando sua substituição
por grades ou elementos vazados que não re-
criem a atual barreira visual

4 - PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
As propostas para preservação do Patrimônio estão incluídas no eixo Cidadania e Inserção Social, no tema Cultura.

8 0
8 1
Desde sua emancipação em 1954 o município de Ribeirão Pi- cos estaduais no setor de planejamento e cartografia cessassem à
res enfrenta dificuldades derivadas da necessidade de qualificar partir do final da década de 1980, transferindo aos técnicos da
seu processo de desenvolvimento e de harmonizá-lo às caracte- área pública municipal e aos munícipes o ônus de trabalhar com
rísticas naturais da região. A falta de informações técnicas confiáveis informações e bases temáticas e cartográficas desatualizadas.
sobre seu território, condição necessária para o planejamento e Atualmente, a revolução da informática e o advento de ima-
controle urbano foi, em parte, equacionado durante a década de gens de satélite em escala de detalhe têm propiciado um barate-
1970 quando os órgãos metropolitanos de planejamento elabo- amento dos custos das informações cartográficas e sua
raram e disponibilizaram recursos técnicos e humanos nas áreas popularização, transformando-se em ferramenta imprescindível
de cartografia básica e temática, especialmente em escalas regi- para os municípios. Nesse tema serão propostas ações para o
onais. O advento da LPM passou a exigir um controle cada vez conhecimento do território, seu ordenamento e para a
maior do território, o que não evitou que os investimentos públi- implementação de instrumentos de comando e controle.
1 - CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO
Diagnóstico: Após décadas de total dependência das informações públicas estaduais, a municipalidade adquiriu em 1997 uma
base cartográfica com a mais moderna tecnologia da época em meio digital e escala de detalhe. Tal material permite ao setor público
imprimir maior velocidade aos trabalhos de elaboração de projetos e sistematização de informações, bem como tem possibilitado aos
usuários privados a aquisição de mapas e a realização de consultas bastante úteis para a elaboração de projetos e tomada de
decisões, sem necessidade de deslocamento para São Paulo ou outros municípios.
Entretanto, novos desafios como a atualização do Plano Diretor, e a elaboração de trabalhos temáticos como o inventário de áreas
ambientalmente sensíveis vêm exigindo a viabilização de um Sistema de Informações Geográficas – SIG. Pretende-se assim promover
a integração das informações cartográficas e temáticas ao banco de dados do município, valorizando as informações e agilizando sua
disponibilização à área pública e à população.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar um Sistema de Informações Geográ- Curto Média
ficaslocal.

Buscar viabilizar um Sistema de Informações Médio Média


Geográficas regional.

Viabilizar a execução do Inventário florestal de Curto Média


Ribeirão Pires. Prefeitura; Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Sabesp;
Eletropaulo; Telefonica; Instituto Sócio Ambiental; IPT; DPRN;
Executar o mapeamento das áreas ambiental- DUSM; ONGs Curto Média
mente sensíveis.

Promover o mapeamento da infra-estrutura do Curto Média


subsolo e manter atualizado o cadastro.

Elaborar cadastramento da situação fundiária, Médio Alta


das áreas públicas e de terras devolutas.

2 - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Diagnóstico: Os conflitos das legislações municipal e estadual resultam em dificuldades para os munícipes edificarem ou viabilizarem
empreendimentos, para o poder público controlar o território ou para implantar seus programas e para a própria qualificação da Área
de Proteção aos Mananciais. O atraso no processo de viabilização das Leis Específicas e do Plano de Desenvolvimento e de Proteção
aos Mananciais vêm dificultando diversos programas de melhorias urbanas bem como a compatibilização da legislação municipal às
novas e modernas exigências previstas no Estatuto da Cidade. Torna-se também imprescindível a implantação ou reorganização dos
conselhos de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implementar o Conselho Municipal de Desen- Prefeitura; Municípios limítrofes; SABs; Câmara Municipal; Go- Curto Alta
volvimento Urbano e Meio Ambiente e seus res- verno do Estado;Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Assem-
pectivos Fundos. bléia Legislativa; Instituto Nacional de Geografia e Cartografia
8 2
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Viabilizar a discussão, atualização e aprovação Curto Alta
do novo Plano Diretor.

Participar do processo de elaboração e promulga- Curto Baixa


ção da Lei Específica da Bacia Billings e respectivo
Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental. Prefeitura; Municípios limítrofes; SABs; Câmara Municipal;
Governo do Estado;Secretaria Estadual de Meio Ambien-
Levantar a situação atual das divisas e gestão te; Assembléia Legislativa; Instituto Nacional de Geografia Curto Alta
entre os municípios para definição das mesmas. e Cartografia

Promover gestão para aprovar as divisas. Curto Média

Promover a revisão e complementação das Leis Curto Alta


e Códigos Municipais.
3 - MONITORAMENTO, FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO
Diagnóstico: O monitoramento, fiscalização e licenciamento é atualmente centralizado nos órgãos estaduais, desconsiderando a
competência constitucional do poder local. Entretanto algumas parcerias são realizadas como as ações de fiscalização integrada
realizadas com a fiscalização municipal em conjunto com o Departamento de Uso do Solo Metropolitano (DUSM), Departamento
Estadual de Proteção aos Recursos Naturais (DEPRN), Cetesb e Polícia Ambiental. Outras parcerias acontecem entre órgãos estaduais,
tais como a medição da balneabilidade do reservatório Billings, atualmente feita pela Cetesb e Sabesp.
Para um desempenho mais eficiente torna-se necessário um trabalho integrado e institucionalizado entre Prefeitura e Governo do
Estado, o que poderá ser obtido a partir da assinatura de convênio técnico de cooperação, mas principalmente após a aprovação da
Lei Específica da Billings e respectivo Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental. Entende-se que apenas com tal apoio legal será
possível recuperar os princípios constitucionais que delegam ao município isonomia na aplicação dos instrumentos técnicos de coman-
do e controle existentes. Por fim, destaca-se a falta de recursos materiais e humanos nas equipes já formadas, bem como, um desco-
nhecimento da legislação por parte da população, o conceito que vem sendo trabalhado através da Educação Ambiental mas que
ainda não conseguiu se capilarizar na população para o desenvolvimento de uma boa gestão ambiental no município.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover o desenvolvimento de ações integradas entre Curto Alta
município e Estado para monitoramento e fiscalização.

Viabilizar a aprovação da Lei Específica e PDPA das


várias bacias hidrográficas. Curto Média

Efetuar o planejamento integrado de ações de


monitoramento e fiscalização. Curto Alta

Equipar o serviço de fiscalização e de capacitação dos


agentes fiscais, aprimorando seu perfil. Prefeitura; Polícia Militar; SABs; Câmara Munici- Curto Alta
pal; Secretaria Estadual de Meio Ambiente
Implantar o Programa “Fiscal Amigo do Bairro”, tor-
nando-o referência para a comunidade e para
equacionamento de dúvidas e de sugestões junto aos Curto Alta
moradores.

Agilizar o atendimento de denúncias. Curto Alta

Elaborar campanha junto à população para esclareci- Curto Alta


mentos quanto a Legislação e procedimentos de fiscali-
zação.

Implantar nas Bases comunitárias postos avançados de Curto Alta


fiscalização urbana e ambiental. 8 3
8 4
1 - TRANSPORTE
Diagnóstico: Os diagnósticos sobre o sistema de transporte no município apresentavam até recentemente o gerenciamento
ineficaz como o principal problema a ser equacionado, conforme apontado na Agenda de Desenvolvimento Sustentado. Apesar dos
avanços conquistados com a criação do Fundo Municipal de Transporte e Assistência ao Trânsito e respectivo Conselho Municipal,
ainda faz-se necessário reorganizar o Sistema Municipal de Transportes e implementar o Conselho.
Entende-se que dessa forma será possível avançar na democratização da gestão do sistema de transporte local, bem como promo-
ver uma maior integração entre o transporte ferroviário e rodoviário metropolitano e o sistema de transporte coletivo municipal.
Quanto à situação atual, merece destaque a integração do transporte coletivo local, que hoje é utilizado por cerca de 15% dos
usuários, bem como as melhorias no próprio terminal rodoviário hoje freqüentado por 30.000 usuários diariamente.
Entretanto, alguns problemas ainda precisam ser equacionados como a falta de integração entre o transporte municipal, intermunicipal
e ferroviário, destacando-se que cerca de 40% dos usuários do transporte coletivo municipal tem como destino outros municípios da RMSP,
bem como a necessidade de ampliação do Terminal Rodoviário de forma a possibilitar a instalação de novas linhas e a redução do tempo
das viagens. Por fim destaque-se a necessidade de adaptação dos veículos para o transporte de pessoas portadores de deficiência.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar gestões junto ao Governo Estadual, Prefeitura; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Câ- Curto Média
CPTM e EMTU para elaboração de plano de mara Regional do ABC; Governo do Estado; CPTM; EMTU
integração do transporte intermunicipal ferro-
viário e rodoviário.

Elaborar estudo de viabilidade de ampliação Prefeitura Curto Alta


e/ou criação de outro Terminal Rodoviário de-
vido às restrições do Terminal existente.

Efetuar levantamento da demanda dos porta- Prefeitura; APAE Curto Alta


dores de necessidades especiais.

Elaborar e atualizar diagnóstico do sistema de trans- Prefeitura Curto Alta


porte coletivo objetivando a adequação da freqüên-
cia e melhorias da qualidade do atendimento.

Garantir o controle social sobre os mecanismos Prefeitura; Usuários Curto Alta


de composição da tarifa do transporte coletivo.

2 - SISTEMA VIÁRIO
Diagnóstico: O sistema viário do município vem passando por significativo aperfeiçoamento nos últimos anos com destaque para
a recuperação e readequação das vias estruturantes, tais como as avenidas Francisco Monteiro, Kaeth Richers, Brasil, e outras, além de
uma maior integração com as empresas concessionárias, como Sabesp e Telefônica, o que tem permitido a realização de trabalhos de
manutenção e pavimentação, drenagem e sinalização com cronogramas compartilhados, reduzindo gastos, o tempo das obras e
aumentando a vida útil do pavimento.
Principal acesso rodoviário ao município, a rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) vem recebendo intervenções do D.E.R na recuperação dos
acostamentos e criação de trechos de terceira faixa possibilitando a ultrapassagem dos veículos nos pontos críticos. Essas intervenções,
bem como a iluminação junto a alguns dos principais acessos, possibilitaram a redução do número de acidentes na rodovia, número
esse que, entretanto, permanece muito acima dos padrões aceitáveis.
Entretanto, fica patente a inadequação dos acessos da SP-31, onde são registrados os maiores índices de acidentes da rodovia o que
reforça a necessidade da viabilização de recursos para a conclusão dos investimentos previstos para sua recuperação.
Quanto às demais vias, o município possui 60% de ruas e avenidas pavimentadas. Recomenda-se que as futuras intervenções
priorizem o sistema viário onde circula o transporte coletivo, uma vez que de tal sistema, cerca de 27 km ainda não são pavimentados.
Finalmente destacamos a falta de adequação dos passeios públicos para a circulação dos pessoas portadores de deficiências bem
como a inexistência de ciclovias e de campanhas de educação de trânsito que promovam a integração entre os ciclistas, motociclistas
e motoristas. Outras constatações dizem respeito à insatisfação dos usuários com as transposições sobre/sob a linha férrea, bem como
os possíveis impactos da passagem do Rodoanel na cidade.
Indicador: 8 5
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar gestões junto ao DER buscando melhorar os acessos da Prefeitura; Governo do Estado; Aciarp; DER, Curto Média
SP-31 ao município. Polícia Rodoviária

Promover a recuperação e manutenção do sistema viário já Curto/ Alta


pavimentado. Permanente

Executar a pavimentação do sistema viário priorizando as li- Prefeitura; Governo do Estado; Governo Médio Alta
nhas do transporte coletivo e vias situadas em bairros já con- Federal;
solidados. Caixa Econômica Federal

Elaborar o Plano Diretor de forma a contemplar as futuras in- Curto Alta


tervenções no sistema viário.

Promover a pavimentação das vias secundárias Médio Alta

Buscar a adequação dos passeios públicos para facilitar o des- Prefeitura; Aciarp; APAE Médio Alta
locamento dos portadores de necessidades especiais.

Viabilizar ampla discussão com setores da sociedade para iden- Curto Alta
tificação de diretrizes para a implantação de transposição da Prefeitura
via férrea.

Viabilizar ampla discussão com setores da sociedade para iden- Curto Alta
tificação de diretrizes com relação aos impactos do Rodoanel. Prefeitura; SABs; Aciarp;Consórcio
Intermunicipal do
Resgatar a discussão regional da ligação SP-31/Sertãozinho. Grande ABC Curto Média

3. TRÂNSITO
Diagnóstico: O município encontra-se integrado ao Sistema Nacional de Trânsito e é responsável pela administração, operação
e fiscalização do trânsito. A sinalização obedece às normas e encontra-se implantado o Projeto de Orientação de Tráfego, que objetivou
a redução do tempo dos deslocamentos e melhor aproveitando do viário. A sinalização, que padecia de problemas como a falta de
padronização, hoje constitui importante ferramenta de educação no trânsito e de orientação aos moradores e visitantes.
Com a reorganização do tráfego junto à área central houve uma sensível diminuição dos conflitos entre os veículos de transporte coletivo
e de passeio, retirando grande parte do trânsito de passagem da área central, aumentando consideravelmente a segurança do pedestre.
Pensando ainda na melhor qualidade do sistema, foi implantado o programa de educação de trânsito, que objetiva orientar os usuários
sobre os riscos do trânsito, buscando a segurança do tráfego. Apesar da grande evolução no sistema, ainda existem graves problemas,
como: o alto índice de acidentes na SP-31; o sistema de zona azul ainda é ineficiente; a sinalização turística é insuficiente; falta fiscalização
para controle de circulação de cargas perigosas; falta de regulamentação dos períodos de carga e descarga na área central.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Viabilizar melhorias na SP-31 com o aperfeiçoamento Prefeitura; Governo do Estado; Polícia Rodoviária; DER Curto Média
dos acessos ao município e melhor sinalização.

Buscar parceiros para viabilidade do sistema de Prefeitura; Aciarp Curto Alta


Zona Azul.

Implantar todo o projeto de comunicação visual e Prefeitura; Comtur Curto Alta


sinalização de orientação turística.
Adequar a sinalização do sistema viário contem- Prefeitura Médio Alta
plando a criação das ciclovias, bem como
compatibilizando o deslocamento do ciclista no sis-
tema viário local.

Elaborar programa de educação de trânsito para Curto Alta


ciclistas e motoristas.

Adequar a fiscalização de trânsito para melhor atua- Prefeitura; Polícia Rodoviária Curto Alta
8 6 ção nos casos de excesso de peso e cargas perigosas.
8 7
1 – PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Diagnóstico: A Educação Ambiental em Ribeirão Pires vem, ano a ano, ampliando sua atuação, bem como mudando a percep-
ção do estudante e do morador sobre o ambiente natural e construído do município e do seu entorno. Diversos projetos vêm aconte-
cendo junto às escolas públicas ou junto à comunidade, muitas vezes contando com parcerias de Organizações Não Governamentais
e instituições privadas.
Ao desenvolver novos projetos, percebe-se cada vez mais que as unidades escolares têm um novo olhar sobre a questão ambiental
e esta está extrapolando os muros escolares com ações desenvolvidas que vêm interferindo de forma consistente no comportamento da
comunidade escolar. Percebe-se hoje movimentos em relação, por exemplo, ao problema do lixo, levando-os a questionar sobre o
meio em que vivem.
A recente proposta de elaboração do Plano Municipal de Educação Ambiental e da criação de um Núcleo Municipal de Educação
Ambiental e Turismo Ecológico permitirão certamente sistematizar e potencializar os projetos já desenvolvidos e planejar e executar
outros, estabelecendo novas parcerias e ampliando a população diretamente beneficiada por ações ambientais.
Entende-se que um dos principais desafios da Educação Ambiental em Ribeirão Pires é o de construir junto ao cidadão a compre-
ensão de que a riqueza da cidade é ser produtora de água e de que é possível conciliar desenvolvimento econômico com proteção
ambiental.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Constituir um Núcleo de Educação Ambiental e Prefeitura; ONGs Curto Alta
Turismo Ecológico.

Constituir grupo de trabalho inter-setorial para Prefeitura; Aciarp; ONGs Curto Alta
elaborar diretrizes para a política Municipal de
Meio Ambiente.

Realizar encontro ou Seminário no âmbito mu- Prefeitura; Núcleo Regional de Educação Ambiental; Curto Alta
nicipal com o objetivo de identificar todos os Sabesp; Eletropaulo; Aciarp; ONGs
setores que desenvolvem projetos de Educação
Ambiental.

8 8
ESTATUTO DA CIDADE Isso é fundamental para garantir a reversão do quadro
de exclusão social e de degradação sócio-ambiental
A Política Urbana vivido na maioria das cidades metropolitanas.

no Brasil e o O processo de aplicação do Estatuto da


Cidade em Ribeirão Pires

Estatuto da Cidade Para garantir a aplicação do Estatuto da Cidade em


Ribeirão Pires a municipalidade estará durante o ano de
2003 promovendo a regulamentação e o aperfeiçoamen-
to de suas instâncias de participação popular, bem como
O fenômeno da urbanização vem iniciando o processo de revisão do Plano Diretor do Mu-
atuando de forma intensa no Brasil desde o início do nicípio. O Plano Diretor, aprovado em 1995, deverá ser
século passado e a Região Metropolitana de São Paulo revisado à partir de ampla participação pública, utilizan-
é um dos espaços onde ocorreu uma das maiores e do-se das melhores ferramentas técnicas disponíveis,
mais rápidas transformações urbanas e sociais em todo destacando-se o geoprocessamento em meio digital e
o mundo. Infelizmente essas mudanças não foram sufi- restituições aerofotogramétricas atualizadas.
cientes para reverter o quadro histórico de exclusão so- Será organizada uma Conferência Municipal da Ci-
cial, marginalização e degradação ambiental. dade ainda no mês de agosto, de maneira a integrar as
Com o advento da Constituição Brasileira de 1988 informações dos vários segmentos que compõem a di-
os municípios foram elevados à condição de esfera de nâmica urbana, aí incluídos: Sindicatos, Movimentos por
poder, assim como as cidades tiveram um capítulo es- Moradia, Associações Profissionais, Associações de Mo-
pecífico para tratar da Política Urbana, do planejamen- radores, Organizações de Empregadores, Concessioná-
to e da construção coletiva da cidadania. Aguardava-se rias de Serviços Públicos, Setores de Ensino e Pesquisa e
entretanto a sua regulamentação. outros setores. Deve aqui ser salientado que a revisão do
Após mais de uma década de debates foi aprovada em Plano Diretor ocorrerá de forma concomitante com o pro-
2001 a Lei Federal nº 10.257 que passou a regulamentar cesso de elaboração das Leis Específicas das bacias
os artigos 182 e 183 da Constituição Federal. O artigo hidrográficas Billings-Tamanduateí e Tietê Cabeceiras,
182 estabelece que a política de desenvolvimento urbana bem como respectivos Planos de Desenvolvimento e Pro-
é responsabilidade do poder público municipal e será teção Ambiental, tornando tal tarefa ainda mais árdua e
definida por diretrizes gerais fixadas em Lei Municipal, com importante, uma vez que guardam enorme interrelação.
o objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das fun-
ções sociais e garantir o bem-estar de seus habitantes. Instrumentos previstos no Estatuto da Cidade
Estabelece ainda o Plano Diretor Municipal como o instru- A legislação municipal a ser elaborada deverá ou
mento básico desta política. Já o artigo 183 institui o poderá regulamentar o parcelamento, edificação ou uti-
usucapião urbano e possibilita a regularização de favelas, lização compulsórios; o imposto predial e territorial ur-
vilas, loteamentos clandestinos, permitindo a inclusão destas bano progressivo no tempo; a desapropriação com pa-
formas de moradia à chamada cidade formal. gamento em títulos da dívida e o usucapião especial de
A aplicação do Estatuto da Cidade prevê a participa- imóvel urbano. Além desses instrumentos a Lei prevê,
ção da população em todas as decisões de interesse ainda, o direito de superfície; o direito de preempção
público, garantindo a gestão democrática da cidade e (preferência); a outorga onerosa do direito de construir
buscando criar mecanismos efetivos de que todos os de alteração de uso; as operações urbanas consorcia-
cidadãos tenham acesso aos serviços, equipamentos ur- das; a transferência do direito de construir e o estudo
banos e às melhorias promovidas pelo poder público. de impacto de vizinhança, dentre outros. 8 9
Legislação Revisão da Legislação
As exigências jurídicas e administrativas contidas nas

Estadual de
Constituições Brasileira e Paulista, promulgadas respec-
tivamente em 1988 e 1989, além de outros pontos sig-

Proteção aos
nificativos como a necessidade de maior descentra-
lização na gestão das bacias hidrográficas de todo o
Estado de São Paulo levaram o Governo a rever a Lei
Mananciais: Estadual de Proteção aos Mananciais a partir de 1995.
Após amplo processo de debate foi promulgada em

Leis 898/75 e 1997 a Lei Estadual nº 9.866, que alterou e democra-


tizou o processo de gestão de tais áreas, vinculando-o

1.172/76
ao Sistema Estadual de Recursos Hídricos e adotando a
bacia hidrográfica como unidade de planejamento e
gestão.
A lei criou as Áreas de Proteção e Recuperação dos
Mananciais vinculando sua gestão futura à implemen-
Visando orientar e disciplinar a ocupa- tação de novos instrumentos de gestão como o Plano
ção das bacias hidrográficas dos mananciais de abas- de Desenvolvimento e Proteção Ambiental e as Leis Es-
tecimento da Região Metropolitana de São Paulo foram pecíficas, a serem elaboradas por cada uma das cinco
promulgadas as Leis Estaduais nº 898 em 1975 e 1.172 sub-bacias hidrográficas da RMSP e que até hoje não
em 1976. Sua área direta de abrangência atinge hoje foram implementados.
vinte e seis municípios da metrópole, dezesseis dos quais Mais uma vez Ribeirão Pires possui uma situação sin-
com mais de cinqüenta por cento do território protegi- gular, uma vez que seu território divide-se pelas sub-
dos, e dentre estes, cinco são 100% protegidos, como é bacias Billings-Tamanduateí ( cerca de 75 % ) e Alto Tietê
o caso de Rio Grande da Serra e de Ribeirão Pires. Cabeceiras ( cerca de 25 % , sendo 10% na sub-bacia
Todos devem saber que proteção não significa impe- do Rio Guaió e 15 % na sub-bacia do Taiaçupeba). Tra-
dimento ao uso mas sim regras rígidas de ocupação do ta-se de uma situação de grande complexidade admi-
solo. Assim, tal legislação estabeleceu parâmetros ur- nistrativa e diversidade técnica que deverá ser
banísticos e de proteção variáveis nesses territórios, in- equacionada com o aprofundamento do processo de
cluindo áreas de máxima proteção, as chamadas “áre- elaboração e aprovação das respectivas Leis Específi-
as de primeira categoria”, onde estão incluídas matas, cas e Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental,
cursos d´água e os reservatórios, como a represa Billings. previstos para os anos de 2003 e 2004.
Também definiu áreas de ocupação controlada, com
maior ou menor possibilidade de adensamento Importância da Regulamentação da Lei
populacional e de taxas de ocupação do solo. Estadual nº9.866/97 e da aprovação das Leis
A legislação citada elencou inclusive os usos permiti- Específicas e dos Planos de Desenvolvimento
dos e os critérios para a implantação de serviços públi- e Proteção Ambientais
cos, como iluminação pública, abastecimento de água A Lei Estadual nº9.866/97 ainda não é alto aplicá-
e coleta e disposição de resíduos sólidos e de esgotos. vel. Seus instrumentos definitivos que permitirão a ple-
Como exemplo, não são permitidas indústrias poluentes na gestão por bacias hidrográficas e maior controle e
e o esgoto produzido pela população precisa obrigato- participação dos municípios e da sociedade civil ape-
9 0 riamente ser tratado. nas serão aplicados a partir da regulamentação das
Leis Específicas e dos Planos de Desenvolvimento e Pro- de 1998 para ser regulamentado junto à Assembléia
teção Ambientais. Após a implementação desses instru- Legislativa, mas o Projeto de Lei da Cobrança pelo uso
mentos legais os municípios poderão participar efetiva- da água encontra-se barrado em intermináveis análi-
mente da gestão e do licenciamento de empreendimen- ses nas chamadas Comissões internas do Legislativo
tos em seus próprios territórios. Atualmente quem os Estadual. Falta vontade política e visão estratégica dos
está elaborando é o Subcomitê da Bacia Hidrográfica governantes estaduais e dos legisladores em priorizar e
Alto Tietê Billings-Tamanduateí, instância máxima res- pautar essa matéria para discussão e aprovação.
ponsável pela gestão em sua área de abrangência. Entendem os municípios produtores de água, caso
Um exemplo efetivo da importância dessas ferramen- de Ribeirão Pires, que tal regulamentação poderá auxi-
tas legais pode ser medido pela implementação do cha- liar decisivamente na implementação de políticas pú-
mado Plano Emergencial de Recuperação dos Manan- blicas sustentáveis, revertendo o quadro de degrada-
ciais. Previsto para ocorrer apenas em áreas com risco ção existente e garantindo a produção dos mananciais
aos mananciais ou de risco à vida ou à saúde pública, o em qualidade e quantidade para as futuras gerações.
Plano Emergencial aprovado pelo Subcomitê Billings- Para tanto, sua aprovação deverá subsidiar os traba-
Tamanduateí em 1998 e implementado com ampla lhos e consolidar as instâncias democráticas de gestão,
participação popular trouxe para Ribeirão Pires novo como o Subcomitê da Bacia Hidrográfica Alto Tietê
dinamismo na melhoria da infra-estrutura urbana, com Billings-Tamanduateí e demais instâncias do sistema de
o aumento do esgoto coletado e tratado, centenas de recursos hídricos.
ligações de energia elétrica e de água encanada e a
execução de obras anti-enchente que beneficiaram di-
retamente a vida de cerca de metade da população do
município.
Espera-se agora que a elaboração e aprovação das
Leis Específicas e PDPAs possibilitem um ainda maior
incremento e rapidez na correção e recuperação de
áreas degradadas, bem como no licenciamento e apro-
vação de empreendimentos de interesse local, hoje
amarrados por uma burocracia estadual que dificulta
ou até mesmo impede a vinda de investimentos produ-
tivos e sustentáveis para a área de mananciais.
Importância dos instrumentos financeiros para a ges-
tão qualificada nas Áreas de Proteção e Recuperação
dos Mananciais.
Os pesquisadores e agentes públicos da área de meio
ambiente e de recursos hídricos são praticamente unâ-
nimes em apontar a necessidade de garantir os meios
financeiros para a implementação das políticas de pro-
teção e recuperação dos Mananciais. Para os municípi-
os, em particular, nenhum recurso é transferido para
seus cofres por ter seu território ou parte dele protegido
para a produção de água.
O princípio chamado de usuário-pagador está des- 9 1
INDICADORES GERAIS
Evolução da População, Segundo Municípios da Sub-Região Sudeste: 1970-2001
Município Ano
1970 1980 1991 1996 2000 2001
Ribeirão Pires 29.048 56.532 85.085 97.550 104,336 106.462
Santo André 418.826 553.072 616.991(1) 625.564 648.443 651.747
S .Bernardo do Campo 201.662 425.602 566.893 660.396 700.405 716.397
S. Caetano do S. 150.130 163.082 149.519 139.825 140.144 138.831
Diadema 78.914 228.660 305.287 323.116 356.389 361.697
Mauá 101.700 205.740 294.998 342.909 363.112 369.880
Rio Grande da Serra 8.397 20.093 29.901 34.736 36.352 37.785
Total 988.677 1.652.781 2.048.674 2.224.096 2.349.151 2.382.799
Fonte: IBGE/SEADE/EMPLASA

População Residente por Faixa Etária, no Município de Ribeirão Pires: 1970-1980-1991-1996 – 2000 (em porcentagem)
Idades 1970 1980 1991 1996 2000
0 a 4 anos 13,3 13,7 9,8 7,9 8,4
5 a 9 anos 13,7 12,3 11,1 9,6 8,3
10 a 14 anos 11,5 10,6 11,5 10,6 9,4
15 a 19 anos 10,1 10,0 10,0 10,8 10,2
20 a 24 anos 9,0 9,8 9,3 9,8 10,1
25 a 29 anos 8,1 9,6 8,7 8,8 8,8
30 a 39 anos 13,2 14,2 16,4 16,3 15,9
40 a 49 anos 9,4 8,9 11,0 13,1 13,5
50 a 59 anos 6,0 5,8 6,1 6,9 8,1
60 a 69 anos 3,7 3,2 3,9 3,8 4,3
70 anos ou mais 1,8 1,8 2,2 2,5 3,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100.0
Fonte: Emplasa, Sumário de Dados da Grande São Paulo, 1997.

Estabelecimentos e Empregos em Ribeirão Pires, segundo Setores, Ramos e Gêneros de Atividades Econômicas:
1994 - 1998
Ramos Estabelecimentos Empregos
Nºs abs % Nºs abs %
1994 1998 1994 1998 1994 1998 1994 1998
Agropecuária 1 4 0,1 0,4 4 17 0,1 0,1
Indústria 215 254 25,5 24 11.394 9.122 64,3 51,0
Outras Atividades Ind. (1) 5 7 0,6 1 67 126 0,4 1
Comércio 306 436 36,3 41,2 1.527 2844 8,6 15,9
Serviços 181 359 21,5 34,9 2.626 4179 14,8 23,3
Adm Pública, Defesa e Seguridadee Social 2 5 Da0,2 0,5 1.266 1738 7,1 10
Outros 137 - 16.3 - 898 - 5.1 -
Total 842 1058 100 100 17.715 17.900 100 100
Fonte: Ministério do Trabalho; RAIS 1998
Elaboração:Emplasa,, 2000.
(-) Dado não diisponível (1) Inclui indústrias de utilidade pública, Extração e tratamento de minerais
9 2
Glossário
Na Agenda 21 de Ribeirão Pires existem as seguintes abreviaturas
Aciarp - Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires
Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Apeoesp - Sindicato dos Professores de Ensino Oficial do Estado de São Paulo
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CAPS - Centro de Atendimento Psicossocial
Cetesb - Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento Ambiental
CIR - Comissão Intergestores Regional
CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social
CMDCA - Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
Comderp - Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Pires
Comtur - Conselho Municipal de Turismo
Consea - Conselho de Segurança Alimentar
Conseg - Conselho de Segurança de Ribeirão Pires
Consema - Conselho Estadual de Meio Ambiente
Cosems-SP - Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo
CRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância
CRCSP - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, delegacia Ribeirão Pires
DEPRN - Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais
DUSM - Departamento do Uso do Solo Metropolitano
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
EMTU - Empresa Metropolitana de Trens Urbanos
GOV. - Governabilidade
DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
OAB-RP - Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Ribeirão Pires
ONG - Organização Não Governamental
PFS - Programa de Saúde da Família
Reforsus - Departamento do Ministério da Saúde
RMSP - Região Metropolitana de São Paulo
SAB - Sociedade Amigos do Bairro
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Sebrae-SP - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, regional São Paulo
Sisvan - Sistema de Verificação e Atenção à Nutrição
SUS - Sistema Único de Saúde
UBS - Unidade Básica de Saúde
9 3
Anotações

9 4
Anotações

9 5
Anotações

9 6
Anotações

9 7
A revista da Agenda 21 Local – A Cidade, o Meio Ambiente e o Homem é uma publicação da prefeitura da
Estância Turística de Ribeirão Pires e do Conselho da Cidade.

Organização
Marcos Pellegrini Bandini

Edição
Carlos Eduardo Rizzo

Coordenadores dos eixos da Agenda 21


Leandro Luis Collodro
Edgar Ferreira
Antonio Carlos Bezerra da Costa

Relatores dos eixos da Agenda 21


Elizabeth Conceição
Rose Cardoso
Ana Maria Mateus Marins

Projeto Gráfico e Editoração


Baracase Design Gráfico

Fotos
Dino P. dos Santos
Acervo Museu de Ribeirão Pires

Agradecimentos
Aciarp, APAE-RP, Rede Estadual de Ensino, Comtur, Comderp, Conselho de Saúde, Conselho de Cultura,
Conselho de Patrimônio, CMAS, CMDCA

Prefeitura Municipal da Estância Turística de Ribeirão Pires


Rua Miguel Prisco, 288, Centro
Tel.: (0 11) 4828 9800
www.ribeiraopires.sp.gov.br
imprensa@ribeiraopires.sp.gov.br

Conselho da Cidade

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