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A saúde no município passou por tranformações fundamentais 34 para 73 e no aumento da complexidade de atendimento da rede.
nos últimos anos. A cidade conquistou em 1999 a Gestão Plena Outro grande avanço foi a mudança do atendimento psquiátrico
dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), enquadrando-se entre que saiu de um regime fechado e hospitalar para um sistema
cerca de 10% dos municípios do país que gerenciam e fiscalizam aberto, com a criação de residências terapêuticas, Centro de Aten-
todos os recursos municipais, estaduais e federais da saúde e que dimento Psico-Social na área de álcool e drogas e o Hospital-Dia
atendem o sistema público municipal e a rede assistencial. Para que faz o atendimento ambulatorial. Poucos municípios consegui-
isso conta com um controle social ativo, por meio do Conselho ram adequar seu sistema de atendimento psiquiátrico à Lei Fede-
Municipal de Saúde e dos Conselhos Gestores das Unidades Bási- ral 10.216/01 - que definiu uma nova política antimanicomial –
cas de Saúde. como Ribeirão Pires.
Essa mudança possibilitou que o município ampliasse o atendi- Mesmo com esses avanços novos desafios são colocados para
mento com a entrega da primeira Maternidade Pública em 2.000 e o futuro como a continuidade de uma política de redução da mor-
uma política pública para o setor que reduziu a mortalidade infantil talidade infantil, o controle de doenças, a reorganização do siste-
de 27,53 por 1.000 nascidos vivos em 1.990 para 13,8 em 2.002, ma SUS, a melhoria na qualidade do atendimento e o aprimora-
na ampliação de leitos hospitalares públicos na cidade que saltou de mento do controle social.
Ações direcionadas na melhoria de qualidade Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde; Fundação ABC;
da assistência ao parto, com assistência obsté- Pastoral da Criança Médio Alta
trica da maternidade São Lucas ao nascido vivo.
Reduzir os agravos nutricionais da infância, im- Prefeitura; Pastoral da Criança; Conselho Municipal de Médio Média
plantando em 15% das UBS’s através do SISVAM. Saúde; Ministério da Saúde
Reduzir a taxa de cesárias do Hospial São Lucas Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde;Hospital Ribeirão Médio Média
para abaixo de 40% e na rede hospitalar parti- Pires; Pastoral da Criança; ONGs; Fundação ABC; Minis-
cular para menor que 50% dos partos. tério da Saúde
Melhorar a assistência ao parto buscando in- Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde;Hospital Ribeirão
clusive o credenciamento para Maternidade Pires; Pastoral da Criança; ONGs; Fundação ABC; Minis- Médio Média
Segura e Hospital Amigo da Criança. tério da Saúde
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2 – CONTROLE DE DOENÇAS E AGRAVOS PRIORITÁRIOS
Diagnóstico:: Passamos por uma situação epidemiológica onde duas realidades díspares se apresentam. Por um lado lutamos
para superar as chamadas “doenças da pobreza” como as doenças imunopreviníveis, as doenças transmitidas por vetores, as doenças
diarréicas, a tuberculose, a hanseníase, etc. Por outro lado, doenças crônico-degenerativas, como as várias formas de câncer, diabetes
e hipertensão vêm se tornando cada vez mais preocupantes no país. Ao mesmo tempo, novos desafios se apresentam como o controle
da AIDS, que conta com 109 casos no município e o crescimento acelerado da invalidez e mortalidade por causas externas.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Desenvolver plano de redução da mortalidade Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Conselho Municipal de Curto Alta
por causas respiratórias. Saúde
Detectar os casos de tuberculose pulmonar com Prefeitura; Laboratórios de referencia; Fundação ABC Curto Média
100% de baciloscopias realizadas para diag-
nóstico.
Implantar um plano de controle de hipertensão Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Conselho Municipal de Curto Média
arterialsistêmicamultidisciplinar. Saúde
Renovar os equipamentos do Serviço de Prefeitura; Secretaria Estadual de Saúde; Ministério da Saú- Curto Baixa
Cardiologia otimizando-os para atendimento de; REFORSUS
Ambulatorial e Hospitalar.
Criar um plano municipal de redução de riscos Prefeitura; Aciarp; Conseg; Secretaria Estadual de Saúde, Curto Média
de acidentes e de combate à violência, Secretaria Estadual de Segurança Pública; Fundação ABC
multidisciplinar, intra e intergovernamental.
Priorizar no Programa de Saúde da Mulher a Prefeitura; Laboratórios de referência; Fundação ABC; Curto Alta
prevenção, diagnóstico e tratamento do Cân- ONGs
cer de mama e do colo uterino. Realizar cober-
tura de papanicolau nas mulheres em idade de
risco de câncer cérvico-uterino em 50%;Reali-
zar cobertura de detecção e tratamento do cân-
cer de mama nas mulheres em idade de risco
maior que 70%.
Manter coeficiente de prevalência de hanseníase Prefeitura; ONGs; Fundação ABC Curto Alta
menor que 1,45/ 10 mil habitantes a cada ano.
Em 2002 houve 2 casos.
Manter o coeficiente de incidência de AIDS Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Secretaria Estadual de Média Média
menor que 21,12/ 100 mil habitantes por ano. Saúde; Ministério da Saúde
Manter a cobertura vacinal superior a 90% nas Prefeitura; ONGs; Pastoral da Criança; Curto Alta
vacinas de DPT, Sarampo, Pólio, Hepatite, BCG
e Hlb-Manter, com uma taxa de abandono
menor que 5% para vacinas com 3 dose.
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3 – REORGANIZAÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL DE SAÚDE
Diagnóstico: O município encontra-se em reorganização/readequação das estruturas físico/ funcional das Unidades de Saúde
com a implantação de novas rotinas e protocolos, redesenho dos atendimentos de “porta” do Hospital e Maternidade São Lucas,
serviços ambulatoriais de especialidades médicas e apoio ao diagnóstico e tratamento. O objetivo dessas mudanças é aumentar a
resolutividade do serviço de emergência, obtida por meio da aquisição de novos equipamentos, garantindo material de consumo,
treinamento de pessoal e reestruturação do sistema de remoção de paciente por meio da aquisição de novas ambulâncias. Hoje, a
cidade conta com 12 ambulâncias com cerca de 1,5 ano de uso. Ribeirão Pires foi o primeiro município do ABC a entregar o cartão SUS
dando importante passo para a modernização da rede.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Informatizar as Unidades de Saúde, com foco Prefeitura; BNDES Curto Alta
na qualidade e agilidade no atendimento da
população usuária do Sistema Único de Saúde
e no gerenciamento eficaz e eficiente do setor
objetivando a melhor aplicação dos recursos
financeiros da área de saúde.
Padronizar, tornar público, e garantir a relação Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde; Curto Alta
básica de medicamentos da rede pública. In- Ministério da Saúde; Farmácias; ONGs;
clusive a lista de medicamentos de alto custo Fundação ABC
fornecidos pelo Estado e sua forma de aquisi-
ção, com prescrição da medicação padroniza-
da, do seu nome genérico, e em letra legível
pelo profissional de saúde habilitado.
Credenciar e habilitar junto ao Ministério da Prefeitura; Secretaria Estadual de Saúde; Curto Alta
Saúde o Centro de Referência Regional de Ha- Ministério da Saúde; ONGs
bilitação e Reabilitação em parceria com enti-
dade filantrópica.
Implantar residências terapêuticas e os Centros Prefeitura; CIR; Secretaria Estadual de Saúde; Ministério Curto Média
de Atendimento Psicosocial com serviço de ur- da Saúde; Ministério Público;
gência. Associação de Familiares; ONGs
Envolver 100% dos profissionais de recepção Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde; Curto Média
em seminários e visitas técnicas em locais de Ministério da Saúde; Fundação ABC; ONGs
excelência.
Criar serviço de atendimento ao usuário como, Prefeitura; Conselhos Gestores; Conselho Municipal de Curto Alta
por exemplo, o Disque-Saúde. Saúde
Capacitar os membros do Conselho Municipal Prefeitura; Conselhos Gestores; Conselho Municipal de Curto Alta
de Saúde e dos Conselhos Gestores de Unida- Saúde; Secretaria de Estado da Saúde; COSEMS – SP
des de Saúde.
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Para se construir uma sociedade sustentável, onde os desen- so possibilitam, ainda, que esses segmentos da sociedade tenham
volvimentos econômico, urbano e social integrem-se na busca da espaços para discutir e desenvolver políticas públicas para o setor.
qualidade de vida e na preservação do meio ambiente, é funda- Além disso, a integração de projetos multidisciplinares entre
mental que essa comunidade avance em relação aos direitos do poder público, entidades assistencias, empresários, comerciantes,
cidadão. sindicatos e comunidade são fundamentais para economizar es-
O município já conta com diversos programas com essas ca- forços e garantir eficiência.
racterísticas como, por exemplo, nas áreas de geração de empre- Na Agenda 21 foram propostas açóes ligadas a temas funda-
go e renda, atenção à criança e o adolescente e às famílias caren- mentais na área de Cidadania com o objetivo de construir uma
tes. A existência dos Centros de Referência da Juventude e do Ido- sociedade sustentável.
Manter atualizado o Banco de Dados Social com Prefeitura; ONGs; Federação das SABs; Curto Alta
informações do Cadastro Único, Cadastro SUS, Governo Federal
entidades assistenciais e bolsa escola.
Implantar e fomentar a formação de coopera- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Médio Médio
tivas de auto-sustentação.
Instituir o programa Fome Zero e integrar as Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
políticas de geração de emprego e renda, qua- Sociedade civil
lificação do trabalhador, albetização de jovens
e adultos e fortalecimento à família.
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3 – PROGRAMA DE ATENÇÃO À MULHER
Diagnóstico: Apesar da mulher ganhar cada vez mais espaço na sociedade, mercado de trabalho, participação popular ou na
sociedade civil organizada, ela ainda enfrenta o preconceito, a violência sexual e doméstica e a falta de perspectiva econômica.
Não existe um diagnóstico da situação social da mulher no município. Em relação à violência, uma pesquisa feita pela prefeitura em
2001 nas delegacias da região registrou 131 casos envolvendo as mais diversas formas de violência contra a mulher.
Indicador:
Articular e implantar junto à comunidade a cri- Prefeitura; Conselhos municipais; Médio Média
ação do Centro de Referência da Mulher com Poder Judiciário; Sociedade civil;
atendimento integral (social, jurídico e psicoló- PolíciaCivil;PolíciaMilitar;
gico) e a construção de uma rede de atendi- Consórcio Intermunicipal Grande ABC;
mento integrada com os serviços de saúde, edu- OAB-RP
cação, assistência jurídica, segurança e traba-
lho.
Ampliar a capacidade de inclusão das mulhe- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Médio Alta
res em cursos de qualificação profissional e in- Sindicatos
centivar a auto-organização e auto-sustentação
por meio da ampliação de programas de ge-
ração de renda.
Desenvolver trabalho direcionado ao agressor Prefeitura; Ministério Público; ONGs Médio Média
visando a eliminação da discriminação, opres-
são e relação de subordinação das mulheres.
Desenvolver de programas neonatal e pós-na- Prefeitura; Pastoral da Criança; ONGs Curto Média
tal com o objetivo de reduzir o risco de morta-
lidade materno-infantil, além de programas de
atenção à saúde da mulher.
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4 – INFÂNCIA E JUVENTUDE (0 A 29 ANOS)
Diagnóstico: Ribeirão Pires tem uma população jovem, com idade entre 15 e 29 anos que representa quase de 30% dos munícipes.
Com índices tão expressivos, seria necessário desenvolver políticas amplas para atender toda a demanda social desse universo.
Quando o assunto é criança e adolescente é necessário se preocupar com sua formação educacional, esportiva e cultural. Já em
relação à violência, o Conselho Tutelar registrou 60 casos em 2002.
Em relação aos jovens e adolescentes, a formação, qualificação e o emprego destacam-se como problemas a serem solucionados.
Com esses diagnósticos, são necessárias ações nas áreas assistencial, de saúde, educação, cultural, esportiva, de lazer, de geração de
renda assim como atenção à criança e adolescente e de combate à violência.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Levantar dados qualitativos e quantitativos das Prefeitura;Conselhos municipais; Média Alta
condições em que se encontram as crianças e Vara da Infância; ONGs
adolescentes de Ribeirão Pires.
Articular a rede de serviços (público e privado) Prefeitura; Conselhos Municipais; ONGs Curto Média
de atendimento das crianças e adolescentes.
Realizar seminários e debates e desenvolver ins- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Curto Alta
trumentos de comunicação que tratem da polí-
ticas de direitos da criança e do adolescente.
Criar programa de atendimento psicológico à Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs Médio Alta
saúde da criança e adolescente vitimizada.
Adequar os abrigos existentes sob a ótica do Prefeitura; Conselhos municipais; Curto Alta
Estatuto da Criança e do Adolescente. Vara da Infância; ONGs
Ampliar ações complementares à escola volta- Prefeitura; Conselhos Municipais; ONGs Média Média
das para crianças e adolescentes, realizando
atividades esportivas e de lazer, oficinas cultu-
rais, atividades de desenvolvimento pessoal e
ações sócio-educativas.
Criar assessoria jurídica municipal direcionada Prefeitura; OAB-RP; Conselho Tutelar; Médio Alta
à infância e adolescência que atenda casos de CMDCA
violência contra esse público e na defesa dos
adolescentes em conflito com a Lei.
Desenvolver programa para adolescente com Prefeitura; Conselho Tutelar; ONGs Curto Média
dependência química.
Implantar programas educativos e preventivos Prefeitura; Conselhos Municipais; SABs; Médio Média
à dependência química. ONGs
Implantar atividades esportivas e culturais para Prefeitura; Ligas Esportivas; Academias; Médio Alta
o público de risco. Escolas Particulares; ONGs
Realizar campanhas permanentes de esclare- Prefeitura; Federação SABs; Aciarp; Escolas; Médio Alta
cimento e prevenção de venda de bebidas al- Igrejas; Midia; ONGs; Conselhos Municipais
coólicas a adolescentes.
Priorizar a discussão do tema prevenção à de- Prefeitura; Grêmios Estudantis; Aciarp; ONGs Curto Alta
pendência química na realização das Confe-
rências Municipais.
Fiscalizar e autuar os estabelecimentos comer- Prefeitura; Conselho Tutelar; Aciarp; Curto Alta
ciais que vendem bebidas para menores de Polícia Militar e Civil; Ministério Público
acordo com a lei.
6 – TERCEIRA IDADE
Diagnóstico: Ribeirão Pires possui cerca de 8 mil idosos, o que representa 7,6% da população. Levantamentos do Censo 2000
apontam que a tendência da população brasileira é envelecer nos próximos anos. Portanto, é necessário desenvolver políticas públicas
que busquem manter a qualidade de vida dessa população. Hoje a cidade conta com um Centro de Referência do Idoso e espaços como
o Centro de Convivência João Bettega e o Grupo Carinhoso que integram essa população e desenvolvem programas para esse público.
Nos programas ligados à prefeitura cerca de 800 idosos se envolvem em atividades de lazer, esportiva e de educação para a saúde.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Organizar um banco de dados das pessoas ido- Prefeitura; ONGs; Igrejas; Associação dos Curto Alta
sas do município. aposentados
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AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar fóruns permanentes de debates sobre Prefeitura; ONGs; Igrejas; Associação dos Curto Alta
políticas públicas para o segmento. aposentados; Conselhos municipais
Ampliar e integrar os espaços comunitários e Prefeitura; ONGs; Centro de Referência do Médio Média
desenvolver projetos voltados para o público Idoso; Centro de Convivência João Betega
que o frequenta.
Ampliar programas de integração das políticas de Prefeitura; ONGs; Centro de Referência do Médio Média
assistência social, saúde, cultura, esporte e lazer Idoso; Conselhos municipais
para a terceira idade.
Capacitar permanentemente a rede de ensino Prefeitura; Delegacia de Ensino; ONGs Curto Média
municipal e estadual para detectar possível de-
ficiência do aluno.
Criar albergue para moradores de rua. Prefeitura; ONGs; Conselhos Municipais Longo Média
Integrar ações do poder público e das organi- Prefeitura; Aciarp; ONGs; Sociedade civil; Curto Alta
zações não governamentais que desenvolvem CMAS; Conselhos Municipais
programas para o morador de rua.
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9 – POLÍTICA INTEGRADA DOS CONSELHOS
Diagnóstico: Ribeirão Pires conta com 26 Conselhos municipais que reúnem poder público, entidades da sociedade civil organi-
zada e comunidade. Apesar do grande número, poucos têm articulação ou capacidade de organização para propor políticas públicas
setoriais. Os mais destacados são o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Conselho Municipal
de Assistência Social, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Turismo, Conselho Municipal de Desenvolvimento Econô-
mico, Conselho Municipal de Cultura, Conselho Municipal do Orçamento Participativo, Conselho da Cidade. Muitos deles não possu-
em estrutura para que possam funcionar de acordo com a legislação.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Aprimorar a articulação entre os conselhos muni- Prefeitura; ONGs; Conselhos Municipais Curto Alta
cipais e a sociedade civil organizada.
Desenvolver política de captação de recursos Prefeitura; CMDCA; CMAS; ONGs; Aciarp Curto Média
para fundos como o FMDCA e FMAS e campa-
nhas de divulgação e arrecadação dos mes-
mos.
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A educação municipal vive, atualmente, o aprofundamento das Na Agenda 21 as propostas avançam para consolidar uma
políticas do setor com as discussões do 1º Congresso de Educa- política de Educação Inclusiva que tenha como pressuposto o de-
ção que definirá novos rumos para o desenvolvimento e integração senvolvimento das multiplas potencialidades humanas, conside-
das redes municipal, estadual, particular, assistencial e filantrópi- rando suas riquezas e diversidades visando:
ca. Uma mudança que se aprimora com uma nova estrutura edu- • aprimorar a compreensão do ser humano com a natureza, a
cacional e pedagógica que avança com o objetivo de formar e sociedade e a cultura;
qualificar os profissionais, melhorar a gestão e o controle social e • desenvolver valores éticos como respeito, cooperação, res-
integrar o setor com a nova política de desenvolvimento sustentá- ponsabilidade e solidariedade;
vel do município. • o desenvolver a criatividade e a afetividade.
A prefeitura conseguiu, nos últimos anos, avançar bastante na Esses objetivos serão facilitadores do exercício da liberdade e
gestão da educação municipal. As escolas passaram por refor- alimentadores de práticas transformadoras no que se refere à
mas, ampliação e qualificação de seus equipamentos. A cidade perspectiva de superação das desigualdades, do exercício da jus-
criou um programa permanente de qualificação dos professores. tiça, da preservação da natureza e do próprio homem.
As crianças recebem todo o material escolar, além de transporte A democratização da gestão em Ribeirão Pires é sinônimo da
para aquelas que moram longe da escola e para portadores de participação da sociedade na construção da política educacional
deficiência. Ampliou-se, também, o atendimento nas áreas de for- enquanto direito dos pais e da comunidade, tendo como objetivo
mação profissional e alfabetização de adultos. que as escolas do município possam dialogar, trocar suas experi-
Mas existem muitos desafios. A qualidade dos avanços na rede ências e se constituir em espaços onde a transformação do pro-
municipal não foram acompanhados pela rede estadual. A cidade cesso educacional se torne um desafio significativo e prazeroso
tem déficit no atendimento de creche que chega a 1600 crianças e para educandos e educadores.
precisa criar condições de ampliar o atendimento da educação in- Para construirmos o currículo propiciando que o aluno cons-
fantil. 5,4% da população com mais de 15 anos é analfabeta e trua conhecimentos é necessário que possamos investigar a iden-
14,3% da população, analfabeta funcional. A média de anos de tidade do aluno em seus múltiplos aspectos, especialmente aque-
estudo é de 7,49. Portanto, será necessário um grande esforço para les que dizem respeito ao seu processo de cognição. Esta investi-
reduzir o índice de analfabetismo e aumentar o grau de escolarida- gação dos alunos bem como as decisões pedagógicas merecem
de da população. ser discutidas com todos os profissionais da educação.
Realizar Congressos Educacionais que pro- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Diretoria de Curto Alta
movam o debate de temas relevantes e conso- Ensino; Rede Particular de Ensino; ONGs; OAB-RP; Aciarp;
lidem parcerias na educação do município pos- Apeoesp; Conselhos Municipais; Federação das SABs
sibilitando, assim, a construção de diretrizes
para a cidade em torno da responsabilidade
de educar.
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AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Ampliar o movimento de alfabetização para Prefeitura; Aciarp; Sindicatos;Federação das SABs; ONGs Longo Alta
reduzir analfabetismo dos atuais 5,4 % da po-
pulação para abaixo de 1% em 15 anos.
Desenvolver cursos profissionalizantes que aten- Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sebrae-SP; SABs Médio Alta
dam as demandas fundamentais e o novo per-
fil de desenvolvimento da cidade.
Envolver a sociedade civil organizada e o po- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Curto Alta
der público na melhoria da qualidade social da Diretoria de Ensino; Rede particular de ensino; ONGs; OAB-
educação. RP; Aciarp; Apeoesp; Conselhos municipais
Criar instrumentos de avaliação permanente do Prefeitura; Apeoesp; Conselho Municipal de Curto Alta
desenvolvimento do aluno. Educação; Diretoria de Ensino
Garantir a qualificação do profissional de edu- Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Curto Média
cação e troca de experiências do processo pe- Rede particular de Ensino; ONGs
dagógico entre o ensino regular e especial no
município.
Garantir a formação permanente dos profissi- Prefeitura; Apeoesp; Diretoria de Ensino; Curto Médio
onais de educação das várias redes, tendo como Rede particular de Ensino; ONGs
âncora o Centro de Formação dos Professores
Julio de Grammont.
Desenvolver uma política de educação inclusi- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Rede particular Curto Média
va integrada entre poder público, entidades de ensino
assistenciais, rede particular de ensino e con-
selhos municipais.
Implantar Política de Educação Ambiental nas Prefeitura; Diretoria de Ensino Rede particular Médio Médio
redes municipal, estadual e particular tendo de ensino; ONGs
como parâmetro a legislação vigente.
Realizar Encontro Municipal sobre a questão Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; Conselho Curto Alta
ambiental e a educação com o objetivo de le- Municipal do Meio Ambiente; ONGs
vantar e implementar ações de formação e de
pesquisa desta área no município nos diferen-
tes níveis de ensino.
Tornar Ribeirão Pires sede do Encontro Estadu- Prefeitura; Rede Estadual dos Profissionais de Educação Curto Médio
al de Educação Ambiental. Ambiental (REPEA); ONGs
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2 – ACESSO E PERMANÊNCIA
Diagnóstico: O acesso e permanência são fundamentais para que o município possa, efetivamente, garantir a Educação Inclusiva
e para todos. Mas não existem dados organizados, disponíveis e/ou confiáveis em relação às criancas e adolescentes em idade escolar
no município para identificar a situação da criança e adolescente estudante no município.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar Censo do público portador de defici- Prefeitura; Delegacia de Ensino; ONGs; Rede particular Curto Alta
ência em idade escolar no municipio. de ensino; Conselhos municipais
Reorganizar os critérios de atendimento da rede Prefeitura; ONGs; Conselhos municipais Curto Alta
de entidades levando-se em consideração o de-
senvolvimento da política de educação inclusi-
va no setor.
Garantir cumprimento das normas de acessibi- Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; Médio Média
lidade da rede física das escolas públicas e par- Rede particular de ensino; ONGs;
ticulares. Diretoria de Ensino; CMAS; CMDCA
Manter a formação permanente dos membros Prefeitura; Conselho Tutelar; Diretoria de Ensino Curto Alta
dos conselhos de Escola.
Desenvolver projetos de comunicação popular Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; SABs Curto Alta
entre comunidade escolar e a cidade.
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4 – NOVO PERFIL DO SETOR EDUCACIONAL DO MUNICÍPIO
Diagnóstico: Dada a especificidade do município - 100% área de proteção aos mananciais com grandes áreas remanecentes de
Mata Atlântica - torna-se importante uma linha de intervenção de políticas públicas que apresente possibilidades para investimentos na
área de pesquisas ambientais no município.
Indicador: Transformar a cidade em pólo universitário e de pesquisa na área ambiental.
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Até 1997 questões como a produção artística, intelectual e as Atualmente cerca de 2000 pessoas passam pelas Oficinas
relativas à preservação do patrimônio foram encaradas de modo Culturais por ano, existe um calendário de eventos com mais de
pontual e desarticulado, não se configurando enquanto objeto de 10 atividades por ano que contemplam, sobretudo, o produtor
políticas públicas específicas, nem sendo pensadas no bojo das local, forma-se uma classe de trabalhadores artistas organizada
políticas sociais. As duas principais ações que possibilitaram o início em grupos e em uma associação (A.R.C.A.) e uma parte da me-
da formulação de um conjunto de políticas para a área da Cultura mória da cidade está sendo pesquisada e documentada, além de
foram a criação do Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio e a iniciar-se o processo de tombamento de áreas significativas.
articulação de projetos de formação artística e formação de públi- No entanto estas atividades permanecem muito localizadas na
co que se configurou num Programa de Fomento à Produção Cultu- parte central da cidade - herança de uma centralização dos pou-
ral. Esse processo foi possível graças à reativação do Conselho Mu- cos equipamentos existentes - e alcançam pouca repercussão re-
nicipal de Defesa do Patrimônio e do Conselho de Cultura. gional.
Realizar um Censo Cultural para conhecer a Prefeitura; Universidades; Secretaria Estadual Curto Média
produção artística da cidade. de Cultura; Instituições de Pesquisa
Realizar um perfil diagnóstico dos principais Prefeitura; UniversidadesSecretaria Estadual Curto Média
hábitos de sociabilidade dos cidadãos. de Cultura; Instituições de Pesquisa
Capacitar os atores sociais da área da cultura Prefeitura; Conselhos municipais; Universidades; Curto Alta
para orientar e monitorar a realização destes Sebrae-SP
diagnósticos.
Incentivar a adoção de marcas institucionais Prefeitura; Aciarp; Rede de Ensino; Conselhos municipais Curto Alta
condizentes com as identidades culturais ( bra-
são / hino / bandeira ) – sugere-se iniciar o
processo em 2003 para concluí-lo em 2004,
ano do cinquentenário da emancipação.
Realizar um amplo debate sobre os conceitos Prefeitura; Aciarp; ARCA; SABs; Igrejas;
de sociabilidade, lazer e trabalho. Clubes; Associações; Instituições de Ensino Curto Alta
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AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Preservar os espaços existentes. Prefeitura; Aciarp; ARCASABs; Igrejas; Curto Alta
Clubes; Associações
Otimizar os espaços existentes. Prefeitura; ACIARP; ARCA; Federação das SABs; Igrejas; Médio Média
Clubes; Associações
Criar novos locais públicos de sociabilidade. Preifeitura; Aciarp; ARCA; Fedearação das SABs; Igrejas; Médio Média
Clubes; Associações
Criar o Arquivo Público Municipal e Centro de Prefeitura; Arquivo do Estado; Câmara Municipal; Univer- Médio Média
Documentação. sidades
Criar projeto de educação patrimonial nas es- Prefeitura; Diretoria Regional de Ensino; Médio Média
colas do município. Escolas Particulares; Apeoesp; ONGs
Publicar uma Agenda Cultural com regularidade. Prefeitura; Aciarp; ARCA Curto Alta
Criar um projeto de apoio à circulação regio- Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Associações Curto Média
nal do produto cultural. Culturais do ABC; Secretaria Estadual de Cultura; Diário
do Grande ABC; Empresas de Turismo e Transporte
Criar uma Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Prefeitura; Câmara Municipal; Aciarp Curto Alta
Fazer gestões para ampliar as linhas de crédito Prefeitura; Consórcio Intermunicipal do Médio Baixa
para a produção cultural. Grande ABC; Câmara Regional do ABC;
Secretaria Estadual de Cultura;
Ministério da Cultura
Reorganizar o uso e o conceito da Banda Muni- Prefeitura; Sociedade Civil, Escolas de Música Curto Alta
cipal.
Realizar o Fórum Regional de Cultura. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Médio Média
Câmara Regional do ABC; Sesc
Realizar a Conferência Municipal de Cultura. Prefeitura; ARCA; Aciarp; Câmara Municipal; Curto Alta
Sindicatos; Instituições de ensino;
Federação das SABs; ONGs
Criar estratégias de divulgação da cidade atra- Prefeitura; ONGs; Aciarp Médio Alta
vés da produção cultural.
Garantir a articulação entre o artista local e o Prefeitura; ONGs; Aciarp Curto Alta
já consagrado nos eventos locais.
Garantir a articulação entre as políticas públi- Prefeitura; ONGs; Aciarp; Curto Média
cas de cultura, turismo e comunicação. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;
Câmara Regional do ABC
Criar novos equipamentos de cultura na cida- Prefeitura; Aciarp; ARCA; Câmara Municipal; Médio Média
de identificando os locais apropriados para sua Federação das SABs; Governo Estadual;
implantação. Governo Federal
Criar projetos de Ação Cultural nos bairros. Prefeitura; Aciarp; ARCA; Federação das SABs Curto Alta
Criar projetos de Ação Cultural na rede de en- Prefeitura; ARCA; Instituições de Ensino; Médio Média
sino. Governo do Estado
Fomentar o uso de espaços de sociabilidade Prefeitura; Aciarp; ARCA; Instituições Financeiras; ONGs Médio Média
com atividades artísticas e festejos.
Garantir a articulação entre Políticas Públicas Prefeitura; Instituições de Ensino; Apeoesp; ARCA Curto Média
de Cultura e Educação.
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Em Ribeirão Pires o esporte e lazer sempre teve espaço. O versas modalidades, destacando-se os jipeiros, ciclistas e fundistas
Ribeirão Pires Futebo Clube com 92 anos de existência é um exem- que procuram as trilhas da cidade para sua prática.
plo e referência para o setor com seus mais de 5 mil associados. Mas para o futuro existem grandes desafios. A procura por ativi-
Mais recentemente, as academias cresceram e já envolvem dades esportivas aumenta a cada ano e poder público e a sociedade
mais de 8 mil praticantes em toda a cidade. precisam estar preparados para atendê-los. É baseando-se nessas
O poder público, por sua vez, implanta uma política que privi- características que na Agenda 21 foram definidas propostas como a
legia a formação em todas as principais modalidades como fute- articulação de ações da área pública e privada, destacando-se a
bol, basquetebol, voleibol, handbol, atletismo, tênis de mesa, ar- realização de uma Conferência Municipal de Esporte e Lazer para
tes marciais, capoeira, oferecendo formação esportiva para cerca definir as principais diretrizes para o setor.
de 6 mil pessoas todo ano. Outras atividades como ginástica, ca- A ampliação e recuperação de espaços públicos e privados,
minhadas, eventos esportivos segmentados atendem cerca de 10 descentralização esportiva e o fortalecimento dos esportes radicias
mil pessoas. são outras propostas apontadas para serem realizadas nos próxi-
Já o esporte radical ganhou espaço e praticantes nas mais di- mos 15 anos.
Realizar diagnóstico sobre as práticas esporti- Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas; Curto Média
vas da população. Associações esportivas; Conselhos municipais
Ativar o Conselho Municipal de Esportes e Lazer. Prefeitura; ONGs; FIRP; Ligas esportivas; Associações es- Curto Alta
portivas; Câmara Municipal; Federação das SAB’s
Integrar o poder público, instituições de ensino Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas; Médio Alta
e iniciativa privada no desenvolvimento dos es- Associações esportivas
portes de formação, amador e competitivo.
Ampliar o índice de praticantes de atividades Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas; Longo Média
esportivas no município em 100% em 15 anos. Associações esportivas; Federação das SABs;
Academias esportivas
2 – DESCENTRALIZAÇÃO DESPORTIVA
Diagnóstico: Ribeirão Pires conta com diversos equipamentos esportivos públicos nos bairros como o Centro Esportivo do Parque
Aliança, as quadras cobertas em bairros como Santa Luzia e Ouro Fino, diversos campos de futebol e equipamentos das escolas
municipais e estaduais. No entanto, a descentralizção de programas desportivos atinge uma parcela pequena da população, principal-
mente entre as crianças e adolescentes. A proposta é descentralizar a formação esportiva com o objetivo de multiplicar a comunidade
esportiva.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Envolver a população nos programas de esporte Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Médio Média
e lazer do poder público e das associações de Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
bairros. ONGs; Conselho do FAEL
4 6
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Proporcionar aos cidadãos moradores dos bair- Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Longo Média
ros oportunidade de ocupação do espaço públi- Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
co, com acesso a prática esportiva e de lazer atra- ONGs; Conselho do FAEL
vés da implantação de programas esportivos e
recreativos.
Garantir infra-estrutura básica dos espaços de Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Médio Média
prática esportiva e de lazer existentes em todas Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
as regiões do município. ONGs; Conselho do FAEL
Criar um plano de divulgação de eventos es- Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Longo Alta
portivos e de lazer em todas as regiões da ci- Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
dade. ONGs; Conselho do FAEL
Conscientizar a população dos bairros menos fa- Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Curto Alta
vorecidos sobre a importância da prática de ativi- Ligas Esportivas; Associações Esportivas;
dade física, através de debates, aulas abertas e ONGs; Conselho do FAEL
atividades gerais em eventos coletivos e comemo-
rativos.
Descentralizar os eventos esportivos e de lazer Prefeitura; FIRP; Federação das SABs; Médio Alta
para ruas, praças e campos dos bairros. Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs
Garantir a manutenção e readequação do Cen- Prefeitura; Governo do Estado; Governo Federal Médio Média
tro Esportivo Vila Gomes e demais equipamen-
tos públicos existentes.
Construir espaços esportivos e de lazer nos bair- Prefeitura; Governo do Estado, Governo Federal; Ligas Longo Média
ros que não dispõem de equipamento. esportivas; Associações esportivas; SABs
Desenvolver programas que ampliem o núme- Prefeitura; Federação das SAB’s; Associações esportivas; Médio Alta
ro de modalidades esportivas, atividades físi- Ligas esportivas
cas e recreativas para todas as faixas etárias.
Criar um calendário de eventos de esportes Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
radicais integrado com a região. Associações esportivas; Federações esportivas
Identificar e/ou criar espaços públicos e priva- Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Médio Alta
dos para o desenvolvimento do esporte radi- Associações esportivas; Federações esportivas
cal.
Incentivar o esporte radical que tenha baixo Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Curto Alta
impacto ambiental. Federações Esportivas
4 8
4 9
O Brasil vive uma explosão do crescimento da violência nas com índices de violência bem abaixo que a média na região metro-
cidade nos últimos anos. Isso aconteceu, principalmente nos gran- politana e outros municípios do ABC, o crescimento dos homicídios
des centros, a partir dos anos 80 quando o país não conseguiu e principalmente de roubo e furto de veículos nos obriga integrar
desenvolver políticas públicas de desenvolvimento urbano, social poderes públicos e comunidade num Sistema Único de Segurança
e econômico que atendessem à demanda do acelerado processo para desenvolver ações com o objetivo de reduzir a violência.
de urbanização da sociedade brasileira. Com isso, a mancha ur- Além da articulação das polícias com a comunidade local, ou-
bana cresceu, levando à precariedade da moradia, da educação, tras ações como a eficientização da rede de iluminação pública,
da saúde e da qualidade de vida. Com a lógica neoliberal que se ampliação de itinerários e frequência de coletivo, iluminação de
instalou no país a partir dos anos 90, a sociedade vê o aumento equipamentos públicos como escolas, mirantes, parques, praças
do desemprego e a incapacidade dos governantes proporem so- e acessos à cidade também contribuem para uma política pública
lução para questões como crescimento econômico, emprego, edu- de combate à violência, assim como a criação de atividades de
cação, sistema social, piorando ainda mais a qualidade de vida cultura, esporte, lazer, geração de qemprego e renda.
de milhões de brasileiros. Já na área de Defesa Civil, Ribeirão é exemplo por um traba-
Com isso abriu-se espaço para o aumento da violência anco- lho sintonizado entre prefeitura, comunidade e Corpo de Bom-
rado pelo tráfico de drogas, armas e contrabando. beiros e que tem prevenido muitos acidentes nos periodos de
Mesmo com Ribeirão Pires sendo, historicamente, uma cidade chuva.
Promover ações junto aos órgãos municipal, es- Prefeitura; Conseg; Conseb; Poder Judiciário; Curto Alta
tadual e federal para viabilizar a inclusão do Ministério Público; Guarda Civil Municipal;
município no Sistema Único de Segurança Pú- Corpo de Bombeiros; Eletropaulo
blica, garantindo melhoria na infra-estrutura.
Promover ações de natureza política junto ao Prefeitura; Conseg; Conseb;Poder Judiciário; Ministério Médio Baixa
Estado para aumentar o efetivo das polícias no Público; Guarda Civil Municipal; Corpo de Bombeiros
município.
5 0
2 - COMBATE À VIOLÊNCIA
Diagnóstico: Houve, de forma geral, aumento dos índices de criminalidade nos últimos anos. Homicídios, furtos, roubos, picha-
ções e tráfico de entorpecentes cresceram acompanhando o aumento da violência em todo o país. Veja os números do município
segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública:
• Homicídio: 22 em 2001; 24 em 2002.
• Roubo: 525 em 2001; 505 em 2002.
• Furto: 1.206 em 2001; 1.132 em 2002.
• Roubo de veículos: 308 em 2001; 410 em 2002.
• Furto de veículos: 250 em 2001; 432 em 2002
Com o objetivo de levar o policiamento mais próximo da comunidade, a prefeitura instalou e a polícia militar ocupou três bases
comunitáris de segurança, uma no Centro Alto, outra em Ouro Fino e no bairro de Santa Luzia. Mas são necessárias outras ações que
integrem as ações das polícias com ações do poder público local e comunidade.
Indicador: Reduzir os índices de violência entre 10% e 30% em 5 anos
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Conscientizar a população sobre o papel e al- Prefeitura; Câmara Municipal; Guarda Civil Curto Alta
cance de cada um dos órgãos competentes no Municipal; Polícia Miltar e Civil; Poder Judiciário; Ministério
combate à violência. Público; Aciarp; Conseg; Conseb;
Corpo de Bombeiros; ONGs
Incentivar a implantação de bases comunitári- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Polícia Militar e Civil; Curto Alta
as de policiamento. Poder Judiciário; Ministério Público; Aciarp; Conseg; Conseb
Incentivar e promover ações comunitárias pre- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
ventivas na área de segurança. Polícia Militar e Civil; Poder Judiciário;
Conseg; Conseb; Conselhos municipais
Melhoria da iluminação e segurança dos equi- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Alta
pamentos públicos como escolas, Unidades Polícia Miliar e Civil; Eletropaulo
Básicas de Saúde, Postos de Atendimento ao
Munícipe, parques, praças, mirantes e princi-
pais acessos da cidade.
Desenvolver programas nas áreas de cultu- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Média
ra, esporte, lazer e geração de emprego e Conseg; Conseb; ONGs;
renda para grupos de risco, principalmente Conselhos municipais
em regiões com alto índice de violência.
Estudo para ampliação de itinerários, aumento Prefeitura; Aciarp; Federação das SABs Curto Média
da frequência e criação de novas linhas de co-
letivos, deixando o usuário mais próximo de sua
residência.
Incentivar as práticas de policiamento preventi- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
vo e comunitário. Polícias Militar e Civil;Conseg; Conseb
Implantar a Ronda Escolar da Guarda Civil Prefeitura; Guarda Civil Municipal Curto Alta
Municipal.
5 1
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar a Guarda Civil Municipal Ambiental PrefeituraGuarda Civil Municipal Longo Alta
eTurística.
Modernizar e ampliar o monitoramento por Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Baixa
meio de câmeras que, atualmente, funcionam Polícias Militar e Civil; Conseg;
no centro da cidade, expandindo-as para os Conseb; Aciarp
bairros.
3 - DEFESA CIVIL
Diagnóstico: Ribeirão passou por grandes transformações nos últimos anos e a Defesa Civil está entre aqueles serviços que
conseguiram desenvolver um dos trabalhos mais atuantes e com melhores resultados. Por exemplo, o Plano Preventivo de Defesa Civil
(PPDC), que acontece de dezembro a março e envolve Prefeitura, Corpo de Bombeiros, comunidade e polícias é um dos mais eficientes
do Estado de São Paulo. Tem conseguido monitorar, identificar e prevenir acidentes, principalmente ligados à deslizamentos de encos-
tas. Além disso, tem realizado gestões em busca de investimentos principalmente obras de combate às enchentes e contenção de
encostas. Mas para que a cidade continue mantendo a qualidade dos trabalhos nesse setor será necessário contar com novos investi-
mentos, criação de novos núcleos (em 2003 foram montados dois núcleos voluntários) e readequação do PPDC às novas diretrizes
regionais e estaduais.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Ampliar as ações do Plano Preventivo de Defesa Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Corpo Curto Alta
Civil envolvendo poder público local, comerci- de Bombeiros;Defesa Civil do Estado; Aciarp
antes e comunidade.
Criar núcleos de Defesa Civil para consolidar a Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
participação voluntária da comunidade. Corpo de Bombeiros; Comunidade; Conseg
Buscar recursos materiais e garantir recursos Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Curto Alta
humanos para instrumentalizar a Defesa Civil. Corpo de Bombeiros; Comunidade; Conseg
Implantar um sistema de alerta interligando Prefeitura; Guarda Civil Municipal, Curto Alta
poder público, polícias, bombeiro e núcleos de Corpo de Bombeiros; Polícas Militar e Civil; Conseg; Co-
defesa civil dos bairros. munidade
Viabilizar investimentos para redução do núme- Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Médio Média
ro de áreas de risco (acidentes, enchentes, Corpo de Bombeiros; Conseg
deslizamentos, incêndio, etc).
5 2
5 3
Ribeirão Pires vive, nos últimos anos, uma fase de transfor- precisa fortalecer e integrar o comércio do centro com os bairros,
mação da área econômica. Depois de anos de estagnação com ampliando investimentos do setor público para estas áreas como
falta de perspectivas para o setor de comércio e serviço, a cida- acontece atualmente com o centro do bairro Ouro Fino. É preciso
de começa a acreditar em sua viabilidade. A criação de fóruns criar programa de logística comercial, melhorar ainda mais o aces-
públicos de discussão, os investimentos do poder municipal na so ao centro, reduzir preço dos produtos, oferecer segurança e
melhoria da infra-estrutura e de serviços, a elevação do municí- atrair novos empreendedores.
pio para Estância Turística, a chegada de investimentos e o Outro ponto a se avançar é na qualidade de atendimento do
surgimento de novos empreendedores possibilitou criar uma nova comércio local destacando a necessidade de bem recepcionar os
consciência empresarial. turistas.
A cidade ampliou o mix de comércio e serviços, com mais op- Com as ações apontadas na Agenda 21, Ribeirão Pires terá
ções para o consumidor, maior concorrência e preços menores. condições de manter seu ritmo de desenvolvimento do comércio
Destaca-se também a crescente geração de empregos. buscando, sempre, a qualidade de atendimento do morador e do
Mas os desafios para o futuro ainda são grandes. O município turista.
Criar pesquisa permanente sobre o atendimen- Prefeitura; Aciarp; Sebrae-SP; Senac; Procon; Comderp
to, desenvolvendo um selo de qualidade para Médio Alta
o setor.
Dar continuidade à pesquisa de preços de pro- Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Sindicatos; Curto Alta
dutos e fretes. Institutos de Pesquisa
Definir com as imobiliárias e administradores as Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Sindicatos; Curto Média
políticas de preços de aluguéis. Institutos de Pesquisa
Implantar projeto de melhoria da zona azul. Prefeitura; Comderp; Aciarp; Governo Federal; CPTM Curto Alta
5 5
5 - PROGRAMA ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL
Diagnóstico: Ribeirão Pires tem vocação natural para o desenvolvimento do turismo e do comércio. Seus estabelecimentos con-
centrados em poucas ruas possibilitam criar o conceito de shopping a “céu aberto”, ancorado pela Praça Central. Nos bairros mais
distantes e populosos há o surgimento e fortalecimento de um comércio local tradicional. Mas o crescimento do setor é desordenado,
falta integração com a vocação turística e não há padronização de identidade entre comércio central e os de bairro. Também existe um
alto índice de fechamento de estabqelecimentos novos por falta de planejamento, foco ou desconhecimento de gestão.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Reurbanizar os bairros nos seus centros comer- Longo Média
ciais, respeitando a identidade arquitetônica da
cidade.
5 6
7 - PROGRAMA DE DESBUROCRATIZAÇÃO DE ABERTURA DE EMPRESAS
Diagnóstico: O poder público precisa oferecer agilidade nos processos de abertura de empresa e na orientação aos empreende-
dores sobre todos os passos para sua regularização e funcionamento. Hoje há dificuldade na abertura de empresas quanto ao atendi-
mento das exigências de instalações sanitárias, ISS e enquadramento de micro-empresa, o que dificulta a atração de novos empreen-
dimentos no setor de comércio e serviço.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar acompanhamento sistemático visando Curto Alta
desburocratizar os processos de abertura de
empresas.
Elaborar campanha para esclarecer e orientar Prefeitura; Governo do Estado; Câmara Curto Alta
os empresários e construtores quanto às nor- Municipal; Assembléia Legislativa;
mas dos códigos municipais. Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;
Câmara Regional do ABC; Aciarp; Creci;
Revisar e aperfeiçoar toda legislação municipal Conselho Regional dos Contabilistas de Médio Média
vigente. São Paulo-Escritório RPires;
Associação dos Engenheiros e Arquitetos-RP
Aperfeiçoar a legislação estadual. Longo Baixa
5 7
5 8
Desde 1997, com o Fórum de Desenvolvimento Sustentado, a O potencial das cidades que são áreas de manancial e conse-
cidade criou um plano de ação para o turismo que possibilitou guiram preservar mata atlântica remanescente – 30% dos 107 km2
transformá-la em Estância Turística em 1998, e investir em infra- de Ribeirão tem essa característica – e patrimônios históricos deve
estrutura e serviços como o projeto Centro com Qualidade, ser levado em conta no desenvolvimento integrado do turismo.
revitalização de pontos turísticos, implantação do Centro de Infor- Com objetivo de, em 15 anos, consolidar definitivamente o tu-
mações Turísticas e a Feira de Artesanato. rismo como uma das principais aréas de desenvolvimento econô-
Com a criação do Conselho de Turismo a cidade potencializou mico, a Agenda 21 propõe políticas de fomento e qualificação da
as políticas públicas desenvolvidas a partir de diagnóstico do perfil infra-estrutura como a criação de um Centro de Convenções no
turístico e da elaboração de um Plano Diretor de Turismo. Parque Pérola da Serra; potencialização dos pontos turísticos;
O Censo turístico realizado em 2.000 pela prefeitura apontou revitalização urbanística dos bairros; desenvolvimento da orla da
que Ribeirão Pires chega a receber cerca de 10 mil visitantes por represa; políticas de geração de trabalho e renda; elaboração de
final de semana que vão aos equipamentos de lazer como cháca- estratégia de marketing para o turismo da cidade; montagem de
ras, haras, pesqueiros, balneários, etc, mas que ainda gastam pou- um calendário de eventos durante todo o ano; e qualificação do
co e ficam apenas um dia na cidade. atendimento, entre outras ações.
1 - CONSCIENTIZAÇÃO TURÍSTICA
Diagnóstico: Ribeirão Pires elevou-se à condição de Estância Turística em dezembro de 1998 conforme a Lei Estadual nº 10.130/
98. O primeiro censo turístico realizado pela prefeitura em 2.000 apontou que apenas 32% dos entrevistados consideravam a cidade
turística, percentual insuficiente para aceitação do turismo como alavanca de desenvolvimento econômico social. O objetivo é aumen-
tar esse índice envolvendo funcionários públicos, estudantes e população em atividades de conscientização turística.
Indicador: Elevar para 60%, em até 10 anos, a conscientização da população de que a cidade é estância turística.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover a conscientização do funcionário pú- Prefeitura; Comtur Curto Alta
blico.
Promover a conscientização escolar junto à rede Delegacia de Ensino; Prefeitura; Comtur; Conselhos de Escola Curto Média
de ensino.
Realizar eventos de conscientização nos bair- SABs; Prefeitura; Comtur Longo Alta
ros.
Realizar oficinas abertas de conscientização nos SABs; Prefeitura; Comtur Médio Alta
bairros.
Realizar Seminário de Oportunidades e Investi- Aciarp; Sebrae-SP; Prefeitura; Comtur Curto Média
mentos.
Criar oficinas para qualificação da mão-de-obra. Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sindicatos Médio Média
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3 - RIBEIRÃO MAIS BONITA
Diagnóstico: O recente processo de revitalização da cidade transformou-a para a recepção do turismo. Sua continuidade é de
extrema importância para a consolidação desse projeto. Hoje, diversas praças, centros de bairros entre outros locais importantes para
o desenvolvimento do setor ainda estão sem condições para atender o turista.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar projeto de mobiliário urbano e co- Prefeitura; Comtur; Aciarp Curto Média
municação visual.
Implantar nova etapa de sinalização turística. Prefeitura; Comtur; Aciarp Curto Alta
4 - POTENCIALIZAR OS PONTOS TURÍSTICOS
Diagnóstico: Dada as características do turismo no município detectadas quando da análise da oferta, se torna fundamental
implantar projetos que potencializem os atrativos locais. Essas ações visam, sobretudo, consolidar a imagem turística de Ribeirão Pires
e contribuir com a maior permanência do turista na cidade.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Aproveitar o potencial minerário no desenvol- Prefeitura; Comtur; Aciarp Médio Alta
vimento do turismo.
Revitalizar a infra-estrutura e os usos do miran- Prefeitura; Comtur; Governo do Estado Curto Alta
te Santo Antonio.
Revitalizar a infra-estrutura e os usos do miran- Prefeitura; Comtur; Governo do Estado Curto Alta
te São José.
Revitalizar a infra-estrutura e os usos do Museu Prefeitura; Conselho de Patrimônio; Comtur; Médio Baixa
Municipal. Governo do Estado; Comtur
Implantar 2ª fase do projeto de revitalização Prefeitura; Comtur; Instituto Acqua; Curto Média
do Parque Municipal Milton Marinho de Moraes. Governo do Estado
Requalificar área em torno da pedra do Elefante. Prefeitura; Comtur; Jeep Clube Médio Curta
Dinamizar o artesanato local. Prefeitura; Comtur; Sebrae-SP; Aciarp; Artesãos Médio Alta
6 0
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Fomentar a atividade náutica. Prefeitura; Comtur; Aciarp; Governo do Estado; Ligas Náu- Médio Média
ticas
Fomentar espaços para artes plásticas e anti- Prefeitura; Comtur; Artesãos Curto Média
guidades.
Melhorar a infra-estrutura de apoio turístico nos Prefeitura; Comtur; Aciarp Médio Alta
postos de gasolina.
Reestruturar as chácaras e sítios para atrair mais Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP Curto Alta
eventos.
Reestruturar os hotéis existentes e atrair novos Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Longo Baixa
empreendimentos. do Grande ABC; Aciarp
Implantar e divulgar roteiros e trilhas. Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal do Grande Médio Baixa
ABC; Sebrae-SP; Aciarp Empreendedores
Estimular a cerâmica artesanal. Prefeitura; Senai; Sebrae-SP; Artesãos; Comderp; Comtur Longo Alta
Incentivar o Jeep como meio de transporte tu- Prefeitura; Jeep Clube; Comtur Curto Média
rístico.
Criar pequenas peças publicitárias com a lin- Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal do Grande Curto Alta
guagem do plano. ABC; Agência de Desenvolvimento do ABC
Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP
Envolver empresário do setor de turismo no de- Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP Médio Média
senvolvimento de novas estratégias de comuni-
cação para turismo municipal.
Participar ativamente do grupo de turismo do Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Curto Média
fórum metropolitano. do Grande ABC; Prefeituras da RMSP
Implantar roteiros regionais integrando políti- Prefeitura; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Curto Média
cas de turismo entre prefeituras, Estado, Go- Governo do Estado; Governo Federal
verno Federal.
Realizar periodicamente Seminários Regionais Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal Curto Média
de Turismo. do Grande ABC; Aciarp; Sebrae-SP
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6 3
Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas água, a foz do ribeirão Pires, na represa Billings, oferece potencial
(IPT), Ribeirão Pires tem o melhor potencial minerário da região razoável de aproveitamento de areia proveniente de assoreamento.
Metropolitana de São Paulo e um dos melhores do Estado, no que Mas tal economia deve ser tratada respeitando todas as exigências
se refere à produção de água mineral. legais para que não haja impactos ambientais. O mesmo ocorre
O trabalho de estudo do potencial iníciou-se a partir de ações com a exploração de pedra e brita, importante fonte econômica do
propostas no Fórum de Desenvolvimento Sustentado para passado que gerou grandes passivos ambientais e precisa ser regu-
aprofundar o conhecimento sobre a situação da produção de água lamentada e monitorada. Trabalhando com essa perspectiva, a pre-
mineral e extração de pedra e de areia. Apresentado pelo IPT em feitura mantém uma cooperativa de canteiros incubada e incentiva o
duas fases (2000 e 2003) o estudo possibilitará desenvolver o desenvolvimento do setor, principalmente ligado à produção de arte-
setor de forma sustentável. sanato e materiais ornamentais de alto valor agregado.
A água mineral é hoje a atividade econômica mais importante do Mas é necessário que o município construa um banco de da-
setor. A cidade conta com uma grande empresa de engarrafamento dos de qualidade e realize constante monitoramento para garan-
e outra empresa que explora a água potável. Além da produção de tir um crescimento sustentável.
Promover articulação entre empresários e se- Prefeitura; Comderp; Comtur; Médio Alta
tor público de forma a implementar, quando Aciarp; Mineradores
possível, programas de visitação e outros, liga-
dos à atividade turística.
Promover a recuperação das áreas degradas Prefeitura; Sebrae-SP; Senai; Aciarp; IPT; CPRM; Órgãos Longo Baixa
das pelas atividades extrativas do passado. Licenciadores Federal e Estadual; Coopedra; Comderp
Criar política de integração de projetos de qua- Prefeitura; Comderp; Aciarp; Centrais sindicais; Sindica- Curto Alta
lificação e requalificação entre setores público tos; Sebrae-SP; Senai; Universidades; Central do Trabalho
e privado no município. e Renda; Governo Federal; Governo do Estado
Atrair indústrias que se adequem ao perfil do Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Ciesp; Fiesp; Médio Alta
município. Agência de Desenvolvimento do Grande ABC; Sindicatos
Implantar tratamentos alternativos junto às áre- Prefeitura; Sabesp; Comitê e Subcomitês de Bacias; Câ- Médio Média
as não atendidas pelo sistema tradicional. mara Regional do ABC; Consórcio Intermunicipal do Gran-
de ABC; Federação das SAB’s; Cetesb; Secretaria Estadual
Efetuar gestões de forma a promover a revisão do Meio Ambiente Curto Alta
contratual da concessão prevendo maior con-
trole social e metas de universalização e de ex-
celência ambiental.
7 1
2 - TRATAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Diagnóstico: Apenas 1% da população da cidade não recebe água encanada e tratada. São os habitantes das áreas cuja
localização geográfica dificulta a implantação de redes convencionais, exigindo estudos de viabilidade de projetos alternativos. Embo-
ra a extensão e a manutenção das redes sejam fundamentais para o abastecimento, o maior problema são as dúvidas quanto à
disponibilidade futura que depende da preservação da qualidade, do controle das perdas físicas e do desperdício.
Indicador: Redução dos índices de doenças transmitidas pela ingestão de águas contaminadas.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Promover a extensão física da rede convencio- Curto Média
nal.
3 - PRODUCÃO DE ÁGUA
Diagnóstico: A produção de água está diretamente relacionada com a precipitação pluviométrica, presença de vegetação, pro-
teção do solo contra poluentes e com sua capacidade de infiltração. Os processos de urbanização e o adensamento populacional
podem conduzir à impermeabilização e a contaminação do solo. Para garantir a condição de produtora de água, a cidade precisa não
só atender aos parâmetros urbanísticos definidos pela legislação de proteção aos Mananciais, bem como condicionar o crescimento
aos parâmetros técnicos derivados de estudos temáticos especiais (geotécnicos, geomorfológicos, hidrológicos e outros). A lei estadual
9.146/95 dispõe sobre compensação financeira a quem contribui para a proteção dos mananciais, entretanto como ainda não foi
regulamentada, o município não está contemplado com este benefício. Estudo concluído pelo IPT neste ano demonstra o enorme
potencial de produção e de exploração da água subterrânea.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Buscar utilizar a água de reuso (manter ETE Vila Longo Média
Mortari readequando-a para esse fim).
4 – DRENAGEM
Diagnóstico: Os elevados índices pluviométricos do município, bastante superiores à média da Região Metropolitana e outras caracte-
rísticas especiais como a existência da represa Billings, conferem uma importância significativa à drenagem urbana em Ribeirão Pires.
A elaboração, em 1997, do Plano Diretor de Drenagem possibilitou que o poder público passasse a priorizar intervenções destina-
das a equacionar grande parte dos problemas de macrodrenagem, articulando tais ações aos investimentos nos sistemas de transporte
e aos serviços de pavimentação como nas regiões próximas aos dois hospitais do município, no córrego São Caetaninho, na IV Divisão,
no Parque Aliança e em toda a extensão das avenidas Brasil, Kaeth Richers e Francisco Monteiro.
Quanto às interferências e subdimensionamento do sistema de macrodrenagem nas bacias Guaió e Taiaçupeba, destaca-se aquela
situada junto à linha férrea e à rodovia Índio Tibiriçá, em Ouro Fino, na divisa com Suzano, a qual ainda não está equacionada.
Quanto à microdrenagem persiste a preocupação quanto a insuficiência da rede existente, bem como a falta de um cadastro
atualizado e confiável para a manutenção preventiva principalmente nos bairros que possuem áreas de alto ou médio risco geológico,
como Jardim Santa Rosa, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim Caçula, dentre outros.
Por fim, quanto às medidas não estruturais, ganha destaque a necessidade da criação de um sistema de previsão e alerta de forma
a minimizar os efeitos indesejáveis dos eventos pluviométricos mais intensos.
Indicador: Não ocorrência de enchentes nos períodos de chuvas intensas.
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Realizar levantamento da situação existente. Curto Alta
Ampliação do Programa de Urbanização de Prefeitura; Secretaria Estadual do Meio Ambiente; Curto Alta
praças e áreas verdes. Instituto de Botânica; Conselhos Municipais; SABs
4 - PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
As propostas para preservação do Patrimônio estão incluídas no eixo Cidadania e Inserção Social, no tema Cultura.
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Desde sua emancipação em 1954 o município de Ribeirão Pi- cos estaduais no setor de planejamento e cartografia cessassem à
res enfrenta dificuldades derivadas da necessidade de qualificar partir do final da década de 1980, transferindo aos técnicos da
seu processo de desenvolvimento e de harmonizá-lo às caracte- área pública municipal e aos munícipes o ônus de trabalhar com
rísticas naturais da região. A falta de informações técnicas confiáveis informações e bases temáticas e cartográficas desatualizadas.
sobre seu território, condição necessária para o planejamento e Atualmente, a revolução da informática e o advento de ima-
controle urbano foi, em parte, equacionado durante a década de gens de satélite em escala de detalhe têm propiciado um barate-
1970 quando os órgãos metropolitanos de planejamento elabo- amento dos custos das informações cartográficas e sua
raram e disponibilizaram recursos técnicos e humanos nas áreas popularização, transformando-se em ferramenta imprescindível
de cartografia básica e temática, especialmente em escalas regi- para os municípios. Nesse tema serão propostas ações para o
onais. O advento da LPM passou a exigir um controle cada vez conhecimento do território, seu ordenamento e para a
maior do território, o que não evitou que os investimentos públi- implementação de instrumentos de comando e controle.
1 - CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO
Diagnóstico: Após décadas de total dependência das informações públicas estaduais, a municipalidade adquiriu em 1997 uma
base cartográfica com a mais moderna tecnologia da época em meio digital e escala de detalhe. Tal material permite ao setor público
imprimir maior velocidade aos trabalhos de elaboração de projetos e sistematização de informações, bem como tem possibilitado aos
usuários privados a aquisição de mapas e a realização de consultas bastante úteis para a elaboração de projetos e tomada de
decisões, sem necessidade de deslocamento para São Paulo ou outros municípios.
Entretanto, novos desafios como a atualização do Plano Diretor, e a elaboração de trabalhos temáticos como o inventário de áreas
ambientalmente sensíveis vêm exigindo a viabilização de um Sistema de Informações Geográficas – SIG. Pretende-se assim promover
a integração das informações cartográficas e temáticas ao banco de dados do município, valorizando as informações e agilizando sua
disponibilização à área pública e à população.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implantar um Sistema de Informações Geográ- Curto Média
ficaslocal.
2 - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Diagnóstico: Os conflitos das legislações municipal e estadual resultam em dificuldades para os munícipes edificarem ou viabilizarem
empreendimentos, para o poder público controlar o território ou para implantar seus programas e para a própria qualificação da Área
de Proteção aos Mananciais. O atraso no processo de viabilização das Leis Específicas e do Plano de Desenvolvimento e de Proteção
aos Mananciais vêm dificultando diversos programas de melhorias urbanas bem como a compatibilização da legislação municipal às
novas e modernas exigências previstas no Estatuto da Cidade. Torna-se também imprescindível a implantação ou reorganização dos
conselhos de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Implementar o Conselho Municipal de Desen- Prefeitura; Municípios limítrofes; SABs; Câmara Municipal; Go- Curto Alta
volvimento Urbano e Meio Ambiente e seus res- verno do Estado;Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Assem-
pectivos Fundos. bléia Legislativa; Instituto Nacional de Geografia e Cartografia
8 2
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Viabilizar a discussão, atualização e aprovação Curto Alta
do novo Plano Diretor.
2 - SISTEMA VIÁRIO
Diagnóstico: O sistema viário do município vem passando por significativo aperfeiçoamento nos últimos anos com destaque para
a recuperação e readequação das vias estruturantes, tais como as avenidas Francisco Monteiro, Kaeth Richers, Brasil, e outras, além de
uma maior integração com as empresas concessionárias, como Sabesp e Telefônica, o que tem permitido a realização de trabalhos de
manutenção e pavimentação, drenagem e sinalização com cronogramas compartilhados, reduzindo gastos, o tempo das obras e
aumentando a vida útil do pavimento.
Principal acesso rodoviário ao município, a rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) vem recebendo intervenções do D.E.R na recuperação dos
acostamentos e criação de trechos de terceira faixa possibilitando a ultrapassagem dos veículos nos pontos críticos. Essas intervenções,
bem como a iluminação junto a alguns dos principais acessos, possibilitaram a redução do número de acidentes na rodovia, número
esse que, entretanto, permanece muito acima dos padrões aceitáveis.
Entretanto, fica patente a inadequação dos acessos da SP-31, onde são registrados os maiores índices de acidentes da rodovia o que
reforça a necessidade da viabilização de recursos para a conclusão dos investimentos previstos para sua recuperação.
Quanto às demais vias, o município possui 60% de ruas e avenidas pavimentadas. Recomenda-se que as futuras intervenções
priorizem o sistema viário onde circula o transporte coletivo, uma vez que de tal sistema, cerca de 27 km ainda não são pavimentados.
Finalmente destacamos a falta de adequação dos passeios públicos para a circulação dos pessoas portadores de deficiências bem
como a inexistência de ciclovias e de campanhas de educação de trânsito que promovam a integração entre os ciclistas, motociclistas
e motoristas. Outras constatações dizem respeito à insatisfação dos usuários com as transposições sobre/sob a linha férrea, bem como
os possíveis impactos da passagem do Rodoanel na cidade.
Indicador: 8 5
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Efetuar gestões junto ao DER buscando melhorar os acessos da Prefeitura; Governo do Estado; Aciarp; DER, Curto Média
SP-31 ao município. Polícia Rodoviária
Executar a pavimentação do sistema viário priorizando as li- Prefeitura; Governo do Estado; Governo Médio Alta
nhas do transporte coletivo e vias situadas em bairros já con- Federal;
solidados. Caixa Econômica Federal
Buscar a adequação dos passeios públicos para facilitar o des- Prefeitura; Aciarp; APAE Médio Alta
locamento dos portadores de necessidades especiais.
Viabilizar ampla discussão com setores da sociedade para iden- Curto Alta
tificação de diretrizes para a implantação de transposição da Prefeitura
via férrea.
Viabilizar ampla discussão com setores da sociedade para iden- Curto Alta
tificação de diretrizes com relação aos impactos do Rodoanel. Prefeitura; SABs; Aciarp;Consórcio
Intermunicipal do
Resgatar a discussão regional da ligação SP-31/Sertãozinho. Grande ABC Curto Média
3. TRÂNSITO
Diagnóstico: O município encontra-se integrado ao Sistema Nacional de Trânsito e é responsável pela administração, operação
e fiscalização do trânsito. A sinalização obedece às normas e encontra-se implantado o Projeto de Orientação de Tráfego, que objetivou
a redução do tempo dos deslocamentos e melhor aproveitando do viário. A sinalização, que padecia de problemas como a falta de
padronização, hoje constitui importante ferramenta de educação no trânsito e de orientação aos moradores e visitantes.
Com a reorganização do tráfego junto à área central houve uma sensível diminuição dos conflitos entre os veículos de transporte coletivo
e de passeio, retirando grande parte do trânsito de passagem da área central, aumentando consideravelmente a segurança do pedestre.
Pensando ainda na melhor qualidade do sistema, foi implantado o programa de educação de trânsito, que objetiva orientar os usuários
sobre os riscos do trânsito, buscando a segurança do tráfego. Apesar da grande evolução no sistema, ainda existem graves problemas,
como: o alto índice de acidentes na SP-31; o sistema de zona azul ainda é ineficiente; a sinalização turística é insuficiente; falta fiscalização
para controle de circulação de cargas perigosas; falta de regulamentação dos períodos de carga e descarga na área central.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Viabilizar melhorias na SP-31 com o aperfeiçoamento Prefeitura; Governo do Estado; Polícia Rodoviária; DER Curto Média
dos acessos ao município e melhor sinalização.
Adequar a fiscalização de trânsito para melhor atua- Prefeitura; Polícia Rodoviária Curto Alta
8 6 ção nos casos de excesso de peso e cargas perigosas.
8 7
1 – PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Diagnóstico: A Educação Ambiental em Ribeirão Pires vem, ano a ano, ampliando sua atuação, bem como mudando a percep-
ção do estudante e do morador sobre o ambiente natural e construído do município e do seu entorno. Diversos projetos vêm aconte-
cendo junto às escolas públicas ou junto à comunidade, muitas vezes contando com parcerias de Organizações Não Governamentais
e instituições privadas.
Ao desenvolver novos projetos, percebe-se cada vez mais que as unidades escolares têm um novo olhar sobre a questão ambiental
e esta está extrapolando os muros escolares com ações desenvolvidas que vêm interferindo de forma consistente no comportamento da
comunidade escolar. Percebe-se hoje movimentos em relação, por exemplo, ao problema do lixo, levando-os a questionar sobre o
meio em que vivem.
A recente proposta de elaboração do Plano Municipal de Educação Ambiental e da criação de um Núcleo Municipal de Educação
Ambiental e Turismo Ecológico permitirão certamente sistematizar e potencializar os projetos já desenvolvidos e planejar e executar
outros, estabelecendo novas parcerias e ampliando a população diretamente beneficiada por ações ambientais.
Entende-se que um dos principais desafios da Educação Ambiental em Ribeirão Pires é o de construir junto ao cidadão a compre-
ensão de que a riqueza da cidade é ser produtora de água e de que é possível conciliar desenvolvimento econômico com proteção
ambiental.
Indicador:
AÇÕES ATORES ENVOLVIDOS PRAZO GOV.
Constituir um Núcleo de Educação Ambiental e Prefeitura; ONGs Curto Alta
Turismo Ecológico.
Constituir grupo de trabalho inter-setorial para Prefeitura; Aciarp; ONGs Curto Alta
elaborar diretrizes para a política Municipal de
Meio Ambiente.
Realizar encontro ou Seminário no âmbito mu- Prefeitura; Núcleo Regional de Educação Ambiental; Curto Alta
nicipal com o objetivo de identificar todos os Sabesp; Eletropaulo; Aciarp; ONGs
setores que desenvolvem projetos de Educação
Ambiental.
8 8
ESTATUTO DA CIDADE Isso é fundamental para garantir a reversão do quadro
de exclusão social e de degradação sócio-ambiental
A Política Urbana vivido na maioria das cidades metropolitanas.
Estadual de
Constituições Brasileira e Paulista, promulgadas respec-
tivamente em 1988 e 1989, além de outros pontos sig-
Proteção aos
nificativos como a necessidade de maior descentra-
lização na gestão das bacias hidrográficas de todo o
Estado de São Paulo levaram o Governo a rever a Lei
Mananciais: Estadual de Proteção aos Mananciais a partir de 1995.
Após amplo processo de debate foi promulgada em
1.172/76
ao Sistema Estadual de Recursos Hídricos e adotando a
bacia hidrográfica como unidade de planejamento e
gestão.
A lei criou as Áreas de Proteção e Recuperação dos
Mananciais vinculando sua gestão futura à implemen-
Visando orientar e disciplinar a ocupa- tação de novos instrumentos de gestão como o Plano
ção das bacias hidrográficas dos mananciais de abas- de Desenvolvimento e Proteção Ambiental e as Leis Es-
tecimento da Região Metropolitana de São Paulo foram pecíficas, a serem elaboradas por cada uma das cinco
promulgadas as Leis Estaduais nº 898 em 1975 e 1.172 sub-bacias hidrográficas da RMSP e que até hoje não
em 1976. Sua área direta de abrangência atinge hoje foram implementados.
vinte e seis municípios da metrópole, dezesseis dos quais Mais uma vez Ribeirão Pires possui uma situação sin-
com mais de cinqüenta por cento do território protegi- gular, uma vez que seu território divide-se pelas sub-
dos, e dentre estes, cinco são 100% protegidos, como é bacias Billings-Tamanduateí ( cerca de 75 % ) e Alto Tietê
o caso de Rio Grande da Serra e de Ribeirão Pires. Cabeceiras ( cerca de 25 % , sendo 10% na sub-bacia
Todos devem saber que proteção não significa impe- do Rio Guaió e 15 % na sub-bacia do Taiaçupeba). Tra-
dimento ao uso mas sim regras rígidas de ocupação do ta-se de uma situação de grande complexidade admi-
solo. Assim, tal legislação estabeleceu parâmetros ur- nistrativa e diversidade técnica que deverá ser
banísticos e de proteção variáveis nesses territórios, in- equacionada com o aprofundamento do processo de
cluindo áreas de máxima proteção, as chamadas “áre- elaboração e aprovação das respectivas Leis Específi-
as de primeira categoria”, onde estão incluídas matas, cas e Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental,
cursos d´água e os reservatórios, como a represa Billings. previstos para os anos de 2003 e 2004.
Também definiu áreas de ocupação controlada, com
maior ou menor possibilidade de adensamento Importância da Regulamentação da Lei
populacional e de taxas de ocupação do solo. Estadual nº9.866/97 e da aprovação das Leis
A legislação citada elencou inclusive os usos permiti- Específicas e dos Planos de Desenvolvimento
dos e os critérios para a implantação de serviços públi- e Proteção Ambientais
cos, como iluminação pública, abastecimento de água A Lei Estadual nº9.866/97 ainda não é alto aplicá-
e coleta e disposição de resíduos sólidos e de esgotos. vel. Seus instrumentos definitivos que permitirão a ple-
Como exemplo, não são permitidas indústrias poluentes na gestão por bacias hidrográficas e maior controle e
e o esgoto produzido pela população precisa obrigato- participação dos municípios e da sociedade civil ape-
9 0 riamente ser tratado. nas serão aplicados a partir da regulamentação das
Leis Específicas e dos Planos de Desenvolvimento e Pro- de 1998 para ser regulamentado junto à Assembléia
teção Ambientais. Após a implementação desses instru- Legislativa, mas o Projeto de Lei da Cobrança pelo uso
mentos legais os municípios poderão participar efetiva- da água encontra-se barrado em intermináveis análi-
mente da gestão e do licenciamento de empreendimen- ses nas chamadas Comissões internas do Legislativo
tos em seus próprios territórios. Atualmente quem os Estadual. Falta vontade política e visão estratégica dos
está elaborando é o Subcomitê da Bacia Hidrográfica governantes estaduais e dos legisladores em priorizar e
Alto Tietê Billings-Tamanduateí, instância máxima res- pautar essa matéria para discussão e aprovação.
ponsável pela gestão em sua área de abrangência. Entendem os municípios produtores de água, caso
Um exemplo efetivo da importância dessas ferramen- de Ribeirão Pires, que tal regulamentação poderá auxi-
tas legais pode ser medido pela implementação do cha- liar decisivamente na implementação de políticas pú-
mado Plano Emergencial de Recuperação dos Manan- blicas sustentáveis, revertendo o quadro de degrada-
ciais. Previsto para ocorrer apenas em áreas com risco ção existente e garantindo a produção dos mananciais
aos mananciais ou de risco à vida ou à saúde pública, o em qualidade e quantidade para as futuras gerações.
Plano Emergencial aprovado pelo Subcomitê Billings- Para tanto, sua aprovação deverá subsidiar os traba-
Tamanduateí em 1998 e implementado com ampla lhos e consolidar as instâncias democráticas de gestão,
participação popular trouxe para Ribeirão Pires novo como o Subcomitê da Bacia Hidrográfica Alto Tietê
dinamismo na melhoria da infra-estrutura urbana, com Billings-Tamanduateí e demais instâncias do sistema de
o aumento do esgoto coletado e tratado, centenas de recursos hídricos.
ligações de energia elétrica e de água encanada e a
execução de obras anti-enchente que beneficiaram di-
retamente a vida de cerca de metade da população do
município.
Espera-se agora que a elaboração e aprovação das
Leis Específicas e PDPAs possibilitem um ainda maior
incremento e rapidez na correção e recuperação de
áreas degradadas, bem como no licenciamento e apro-
vação de empreendimentos de interesse local, hoje
amarrados por uma burocracia estadual que dificulta
ou até mesmo impede a vinda de investimentos produ-
tivos e sustentáveis para a área de mananciais.
Importância dos instrumentos financeiros para a ges-
tão qualificada nas Áreas de Proteção e Recuperação
dos Mananciais.
Os pesquisadores e agentes públicos da área de meio
ambiente e de recursos hídricos são praticamente unâ-
nimes em apontar a necessidade de garantir os meios
financeiros para a implementação das políticas de pro-
teção e recuperação dos Mananciais. Para os municípi-
os, em particular, nenhum recurso é transferido para
seus cofres por ter seu território ou parte dele protegido
para a produção de água.
O princípio chamado de usuário-pagador está des- 9 1
INDICADORES GERAIS
Evolução da População, Segundo Municípios da Sub-Região Sudeste: 1970-2001
Município Ano
1970 1980 1991 1996 2000 2001
Ribeirão Pires 29.048 56.532 85.085 97.550 104,336 106.462
Santo André 418.826 553.072 616.991(1) 625.564 648.443 651.747
S .Bernardo do Campo 201.662 425.602 566.893 660.396 700.405 716.397
S. Caetano do S. 150.130 163.082 149.519 139.825 140.144 138.831
Diadema 78.914 228.660 305.287 323.116 356.389 361.697
Mauá 101.700 205.740 294.998 342.909 363.112 369.880
Rio Grande da Serra 8.397 20.093 29.901 34.736 36.352 37.785
Total 988.677 1.652.781 2.048.674 2.224.096 2.349.151 2.382.799
Fonte: IBGE/SEADE/EMPLASA
População Residente por Faixa Etária, no Município de Ribeirão Pires: 1970-1980-1991-1996 – 2000 (em porcentagem)
Idades 1970 1980 1991 1996 2000
0 a 4 anos 13,3 13,7 9,8 7,9 8,4
5 a 9 anos 13,7 12,3 11,1 9,6 8,3
10 a 14 anos 11,5 10,6 11,5 10,6 9,4
15 a 19 anos 10,1 10,0 10,0 10,8 10,2
20 a 24 anos 9,0 9,8 9,3 9,8 10,1
25 a 29 anos 8,1 9,6 8,7 8,8 8,8
30 a 39 anos 13,2 14,2 16,4 16,3 15,9
40 a 49 anos 9,4 8,9 11,0 13,1 13,5
50 a 59 anos 6,0 5,8 6,1 6,9 8,1
60 a 69 anos 3,7 3,2 3,9 3,8 4,3
70 anos ou mais 1,8 1,8 2,2 2,5 3,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100.0
Fonte: Emplasa, Sumário de Dados da Grande São Paulo, 1997.
Estabelecimentos e Empregos em Ribeirão Pires, segundo Setores, Ramos e Gêneros de Atividades Econômicas:
1994 - 1998
Ramos Estabelecimentos Empregos
Nºs abs % Nºs abs %
1994 1998 1994 1998 1994 1998 1994 1998
Agropecuária 1 4 0,1 0,4 4 17 0,1 0,1
Indústria 215 254 25,5 24 11.394 9.122 64,3 51,0
Outras Atividades Ind. (1) 5 7 0,6 1 67 126 0,4 1
Comércio 306 436 36,3 41,2 1.527 2844 8,6 15,9
Serviços 181 359 21,5 34,9 2.626 4179 14,8 23,3
Adm Pública, Defesa e Seguridadee Social 2 5 Da0,2 0,5 1.266 1738 7,1 10
Outros 137 - 16.3 - 898 - 5.1 -
Total 842 1058 100 100 17.715 17.900 100 100
Fonte: Ministério do Trabalho; RAIS 1998
Elaboração:Emplasa,, 2000.
(-) Dado não diisponível (1) Inclui indústrias de utilidade pública, Extração e tratamento de minerais
9 2
Glossário
Na Agenda 21 de Ribeirão Pires existem as seguintes abreviaturas
Aciarp - Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires
Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Apeoesp - Sindicato dos Professores de Ensino Oficial do Estado de São Paulo
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CAPS - Centro de Atendimento Psicossocial
Cetesb - Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento Ambiental
CIR - Comissão Intergestores Regional
CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social
CMDCA - Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
Comderp - Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Pires
Comtur - Conselho Municipal de Turismo
Consea - Conselho de Segurança Alimentar
Conseg - Conselho de Segurança de Ribeirão Pires
Consema - Conselho Estadual de Meio Ambiente
Cosems-SP - Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo
CRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância
CRCSP - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, delegacia Ribeirão Pires
DEPRN - Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais
DUSM - Departamento do Uso do Solo Metropolitano
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
EMTU - Empresa Metropolitana de Trens Urbanos
GOV. - Governabilidade
DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
OAB-RP - Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Ribeirão Pires
ONG - Organização Não Governamental
PFS - Programa de Saúde da Família
Reforsus - Departamento do Ministério da Saúde
RMSP - Região Metropolitana de São Paulo
SAB - Sociedade Amigos do Bairro
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Sebrae-SP - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, regional São Paulo
Sisvan - Sistema de Verificação e Atenção à Nutrição
SUS - Sistema Único de Saúde
UBS - Unidade Básica de Saúde
9 3
Anotações
9 4
Anotações
9 5
Anotações
9 6
Anotações
9 7
A revista da Agenda 21 Local – A Cidade, o Meio Ambiente e o Homem é uma publicação da prefeitura da
Estância Turística de Ribeirão Pires e do Conselho da Cidade.
Organização
Marcos Pellegrini Bandini
Edição
Carlos Eduardo Rizzo
Fotos
Dino P. dos Santos
Acervo Museu de Ribeirão Pires
Agradecimentos
Aciarp, APAE-RP, Rede Estadual de Ensino, Comtur, Comderp, Conselho de Saúde, Conselho de Cultura,
Conselho de Patrimônio, CMAS, CMDCA
Conselho da Cidade
9 8