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Curso de Eletricidade Predial

Unidade 1 | Texto Base

Normas e simbologia para instalação predial

Introdução

Se observarmos a natureza, será possível perceber que existem, no ambiente em que vivemos,
elementos que se repetem. Exemplos disso são os movimentos dos astros, os formatos das
folhas, a estrutura cristalina de determinas substâncias. Seguindo essa tendência natural,
quando o ser humano começou a viver em comunidade, precisou usar normas de convivência,
de linguagem, de padrões de comportamento.

Conforme foi descobrindo ou inventando armas, ferramentas, objetos de uso doméstico, o


homem percebeu também as vantagens de usar normas e procedimentos uniformizados.

Isso se tornou ainda mais necessário quando a Revolução Industrial, que começou no fim do
século XVIII, fez surgir a produção em massa, ou seja, a fabricação de um mesmo produto em
grandes quantidades. Para racionalizar custos de produção e facilitar o uso e manutenção dos
produtos fabricados, começaram a surgir critérios de padronização que reduziram a variedade
de tamanhos e formatos das peças, diminuindo a quantidade de itens de estoque e facilitando a
vida do consumidor.

O que é normalização

A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que um
conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos,
engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos, simplificar
processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às necessidades de seu
usuário.

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Do processo de normalização surgem as normas que, são documentos que contêm


informações técnicas para uso de fabricantes e consumidores. Elas são elaboradas a partir da
experiência acumulada na indústria e no uso, e a partir dos avanços tecnológicos que vão
sendo incorporados à criação e fabricação de novos produtos.

Atualmente as normas englobam questões relativas a terminologias, glossários de termos


técnicos, símbolos e regulamentos de segurança entre outros. Por causa disso, os objetivos
atuais da normalização referem-se à:
• Simplificação, ou seja, à limitação e redução da fabricação de variedades desnecessárias
de um produto;
• Comunicação, ou seja, ao estabelecimento de linguagens comuns que facilitem o
processo de comunicação entre fabricantes, fornecedores e consumidores;
• Economia global, isto é, à criação de normas técnicas internacionais que permitam o
comércio de produtos entre países;
• Segurança, quer dizer, à proteção da saúde e da vida humana;
• Proteção dos direitos do consumidor, isto é, à garantia da qualidade do produto.

Normas técnicas brasileiras

O atual modelo brasileiro de normalização foi implantado a partir de 1992 e tem o objetivo de
descentralizar e agilizar a elaboração de normas técnicas. Para isso, foram criados o Comitê
Nacional de Normalização (CNN) e o Organismo de Normalização Setorial (ONS).

O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada ONS
tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores. Para que os
ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se credenciar e ser
supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar, orientar e
supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como elaborar, editar e
registrar as referidas normas (NBR).

Para que os produtos brasileiros sejam aceitos nos mercados internacionais, as normas da
ABNT devem ser elaboradas, de preferência, seguindo diretrizes e instruções de associações

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internacionais de normalização como a ISO (International Standard Organization, com sede em


Genebra, na Suíça, e que significa Organização Internacional de Normas) e a IEC (International
Eletrotechnical Commission, que quer dizer, Comissão Internacional de Eletrotécnica) utilizando
a forma e o conteúdo das normas internacionais, acrescentando-lhes, quando necessário, as
particularidades do mercado nacional.

A ABNT é responsável pela elaboração dos seguintes tipos de normas:


• Normas de procedimento que fornecem orientações sobre a maneira correta de
empregar materiais e produtos; executar cálculos e projetos; instalar máquinas e
equipamentos; realizar controle de produtos;
• Normas de especificação que fixam padrões mínimos de qualidade para os produtos;
• Normas de padronização que fixam formas, dimensões e tipos de produtos usados na
construção de máquinas, equipamentos e dispositivos mecânicos;
• Normas de terminologia que definem, com precisão, os termos técnicos aplicados a
materiais, máquinas, peças e outros artigos;
• Normas de classificação que ordenam, distribuem ou subdividem conceitos ou objetos,
bem como estabelecem critérios de classificação a serem adotados;
• Normas de métodos de ensaio que determinam a maneira de se verificar a qualidade das
matérias-primas e dos produtos manufaturados.
• Normas de simbologia que estabelecem convenções gráficas para conceitos, grandezas,
sistemas ou partes de sistemas, com a finalidade de representar esquemas de montagem,
circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc;

Se você tiver curiosidade em saber mais sobre a ABNT, visite o site da organização no
endereço www.abnt.org.br .

Os endereço para correspondência são:


Sede:
Av. Treze de Maio, 13 / 28o andar.
Caixa Postal: 1680
Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20003-900
Tel.: (21) 210 3122
Fax: (21) 240 8249

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São Paulo:
Avenida Paulista, 726 – 10o andar.
São Paulo – SP CEP 01310-100.
Tel.: (11) 289 6966

Normas para eletricidade/eletrônica

Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é discutida
inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade. O COBEI tem diversas comissões
de estudos formadas por técnicos que se dedicam a cada um dos assuntos específicos, que
fazem parte de uma norma.

Estes profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser
normalizado, produzido pela IEC. Como este documento é elaborado por uma comissão
internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil.

Feitos os estudos, tem-se um projeto de norma que recebe um número da ABNT, é votado
por seus sócios e retorna à comissão técnica que pode aceitar ou não as alterações propostas
na votação.

FIGURA 1

Se aprovado, o projeto transforma-se em norma ABNT que, em seguida é encaminhada ao


INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (órgão
federal ligado ao Ministério da Justiça), onde receberá uma classificação e será registrada.

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Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória para
órgãos públicos e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de registrada e que pode
ou não ser seguida. O organograma simplificado da ABNT, mostrado a seguir, representa o
trajeto seguido por uma norma até que ela seja aprovada.

Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer em
intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que algumas normas
sejam revistas em intervalos menores de tempo.

O Eletricista, o Técnico em Eletricidade, o Engenheiro Elétrico, ou seja, todos os profissionais


da área de Eletricidade devem conhecer e utilizar simbologias de acordo com normas vigentes,
já que seu uso padroniza e facilita a interpretação de um esquema ou circuito elétrico predial
e residencial. Isso garante a qualidade e a segurança do serviço prestado.

Normas Técnicas para o eletricista predial

As normas que servem de base para as informações deste curso são:

• ABNT – NBR 5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão


Esta Norma devidamente revisada e em sua segunda edição de 30/09/2004, válida a partir de
31/03/2005 fixa as condições que as instalações de baixa tensão devem atender, a fim de
garantir seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e animais domésticos e a
conservação de bens. É aplicada para instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, inferior a
1000V em corrente alternada, com freqüência inferior a 400 Hz, ou a 1500V em corrente
contínua.
• ABNT – NBR 5444/1988 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
Esta norma estabelece símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
• NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora 10 que estabelece os requisitos e as condições mínimas, objetivando
a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade.

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NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão


A NBR 5410 regulamenta dispositivos de segurança que devem ser utilizados em uma
instalação, as cores de condutores, a bitola de condutores, o diâmetro de eletrodutos, e deve
ser consultada sempre que um profissional da área elétrica for projetar, adequar ou efetuar
uma instalação elétrica predial ou residencial de baixa tensão.

Esta norma aplica-se às instalações elétricas de:


• edificações residenciais, comerciais e pré-fabricadas;
• estabelecimentos industriais, de uso público, agropecuários e hortigranjeiros;
• reboques de acampamentos (trailers), locais de acampamentos (campings), marinas e
instalações análogas;
• canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.

Aplica-se, também, às instalações novas e a reformas em instalações existentes.

Observação
Deve-se notar que modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos
ou substituir os existentes não implicam necessariamente reforma total da instalação, porém
devem ser realizadas de acordo com a NBR 5410.

Para que todos os conceitos e orientações sobre os diversos procedimentos que envolvem
uma instalação elétrica estejam absolutamente claros para o usuário, o texto da norma
contempla os seguintes conteúdos, divididos em nove unidades.
1. Unidade 1 – Objetivo
2. Unidade 2 – Referências normativas
3. Unidade 3 – Definições
4. Unidade 4 – Princípios fundamentais e determinação de características
gerais
Esta unidade estabelece os princípios de:
• Proteção contra choques elétricos, efeitos térmicos e sobrecorrentes;
• Seccionamento e independência da instalação elétrica;
• Seleção e instalação de componentes;
• Verificação da instalação;
• Qualificação de pessoal;

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• Divisão da instalação;
• Manutenção.
5. Unidade 5 – Proteção para garantir segurança.
6. Unidade 6 – Seleção e instalação de componentes
Esta unidade estabelece:
• Condições de serviço e influências externas;
• Identificação e independência de componentes;
• Documentação da instalação;
• Tipos de linhas elétricas;
• Capacidade de condução de corrente de condutores;
• Dispositivos de proteção, seccionamento e comando;
• Características de aterramento e equipotencialização;
• Características de motores elétricos.
7. Unidade 7 – Verificação final
Esta unidade estabelece
• Características da inspeção visual;
• Continuidade de condutores de proteção;
• Ensaios.
8. Unidade 8 – Manutenção
Esta unidade estabelece:
• Características de manutenção;
• Qualificação de pessoal;
• Verificações de rotina;
• Manutenção corretiva.
9. Unidade 9 – Requisitos complementares para instalações ou locais
específicos
Esta unidade contém prescrições que complementam todo o conteúdo da norma em
situações específicas e fornece informações sobre:
• Locais contendo banheira ou chuveiro;
• Piscinas;
• Compartimentos condutivos;
• Locais contendo aquecedores e sauna;
• Locais de habitação.

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De acordo com a NBR 5410, toda a instalação elétrica nova ou reformada deve ser submetida
a uma verificação final antes de entrar em operação. Este tipo de providência está previsto na
5410, no capítulo 7. O capítulo 6 exige que o projeto de instalação elétrica de baixa tensão
seja constituído, no mínimo, por:

• Plantas, em escala conveniente, contendo a localização dos quadros de distribuição, o


percurso e características das linhas elétricas de distribuição, bem como a localização
dos pontos de luz, tomadas e equipamentos fixos diretamente alimentados (por ex.:
chuveiro);
• Esquemas que devem indicar a quantidade, destino e sessões dos condutores, bem
como a corrente nominal dos dispositivos de proteção;
• Detalhes de montagem, quando necessário, dependendo da complexidade da edificação;
• Memorial descritivo, que deve apresentar uma descrição sucinta da instalação e, se for o
caso, das soluções adotadas, utilizando, sempre que necessário, tabelas e desenhos
complementares;
• Especificação dos componentes, que deve indicar, para cada componente, uma descrição
sucinta, suas características nominais e as normas a que devem atender.

NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais


Esta norma, por sua vez, rege os símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Nela, o
profissional da área de Eletricidade encontra toda a simbologia necessária para seu projeto. É
imprescindível que ele conheça os símbolos contidos nessa norma para projetar uma
instalação elétrica, para efetuar adequações em instalações já existentes ou para realizar
reparos.

Veja a seguir uma tabela que contém os símbolos mais comumente usados em projetos de
instalações elétricas.

Tabela de símbolos mais usuais

Esta tabela apresenta apenas os símbolos mais utilizados. Uma tabela completa com todos os
símbolos apresentados pela NBR 5444 pode ser encontrada nos textos complementares desta
unidade.

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É imprescindível que você aprenda a identificar cada um dos símbolos constantes da tabela
completa, já que são constantemente usados em projetos elétricos.

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade


A Norma Regulamentadora 10 fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a
segurança dos profissionais que trabalham em instalações elétricas em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma, ampliação e a segurança dos
seus usuários e terceiros.

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Ela obriga que todos os profissionais da área de eletricidade que direta ou indiretamente
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade devam estar qualificados e
treinados em suas respectivas áreas de atuação (baixa tensão, alta tensão, segurança e
primeiros socorros) até a data limite de 8 de dezembro de 2006.

Os profissionais que não estiverem devidamente qualificados e treinados até esta data não
poderão atuar como profissionais da área elétrica, pois esta norma regulamentadora tem
como objetivo diminuir significativamente o número de acidentes com eletricidade que na
maioria das vezes são fatais.

A norma é constituída dos seguintes itens:


1. Objetivo e campo de aplicação;
2. Medidas de controle;
3. Segurança em projetos;
4. Segurança na construção, montagem, operação e manutenção;
5. Segurança em instalações elétricas desenergizadas;
6. Segurança em instalações elétricas energizadas;
7. Trabalhos envolvendo alta tensão (AT);
8. Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores;
9. Proteção contra incêndio e explosão;
10. Sinalização de segurança;
11. Procedimentos de trabalho;
12. Situações de emergência;
13. Responsabilidades;
14. Disposições finais.

Diagramas Elétricos

Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição, uma série
de dados importantes tais como: a localização dos elementos na planta do imóvel, a
quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o trajeto da
instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento. A ferramenta para
o eletricista ter todas essas informações reunidas de maneira prática e fácil de ser interpretada
é o diagrama elétrico.

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Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio de
símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5444, NBR 5259, NBR 5280, NBR 12519, NBR
12520 e NBR 12523. De todas, a que mais interessa e que será usada em todas as atividades
deste curso é a NBR 5444 que estabelece os símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais.
Dos diagramas existentes, serão estudados os seguintes:
• Diagrama multifilar;
• Diagrama funcional;
• Diagrama de ligação.
• Diagrama unifilar;

O diagrama multifilar é usado somente para os circuitos elementares, pois é de difícil


interpretação quando o circuito é complexo. É um diagrama que representa todo sistema
elétrico em seus detalhes e todos os condutores.

O grande diferencial deste tipo de diagrama é a facilidade de representar com clareza a


distribuição de cargas pelos circuitos, detalhe que só pode ser especificado em um diagrama
multifilar.

Na Figura abaixo temos o diagrama multifilar de uma lâmpada acionada por um interruptor
simples:

FIGURA 6

Na figura estão identificados os condutores para melhor visualização do funcionamento do


circuito.

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O diagrama funcional é usado quando há a necessidade de demonstrar um circuito com


clareza e rapidez até para fins didáticos. O esquema funcional não se preocupa com a posição
física dos componentes da instalação.

FIGURA 7

O diagrama de ligação é utilizado para representar como a instalação é executada na


prática.

FIGURA 8

O diagrama unifilar apresenta as partes principais de um sistema elétrico e identifica o


número de condutores. O trajeto dos condutores é representado por um único traço. Esse
tipo de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes da instalação,
porém não representa com clareza o funcionamento e a seqüência funcional dos circuitos. É o
tipo de diagrama mais usado em instalações elétricas prediais.
A figura abaixo apresenta um diagrama unifilar do circuito elétrico composto por um
interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.

FIGURA 9

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O mesmo circuito elétrico, composto por um interruptor simples, uma tomada e uma
lâmpada, é representado pelos quatro tipos de diagramas para que você observe atentamente
a diferença de representação entre eles.

DIAGRAMA MULTIFILAR DIAGRAMA FUNCIONAL

DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
DIAGRAMA UNIFILAR

A utilização do esquema unifilar atende a todas as necessidades do eletricista. Com esse tipo
de planta, o profissional tem a possibilidade de identificar todos os componentes, como
devem estar ligados, os tipos de iluminação, a quantidade de condutores e respectivas bitolas
etc. Quando há necessidade de detalhes específicos, o esquema multifilar deverá ser usado.
Veja exemplos a seguir.

FIGURA 11

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Observe que são utilizadas como ponto de iluminação no teto, duas lâmpadas fluorescentes
de 40W cada, alimentadas pelo circuito 1 e comandadas pelo interruptor “a”. A tomada de
300VA é alimentada pelo circuito 2 composto por condutor fase, neutro e terra.

Na figura 12, além das lâmpadas fluorescentes no teto, há uma arandela de 25W comandada
pelo interruptor “c”. A caixa de telefones está ao lado do quadro geral de força e luz,
interligado ao ponto do telefone interno na parede pelo eletroduto embutido no piso. É
importante observar que no projeto existem duas lâmpadas de 40W no cômodo 1 e uma
lâmpada de 40W no cômodo 2.

FIGURA 12

Na figura 13, observe que agora estão indicadas as dimensões dos condutores diferentes de
1,5mm2 e dos eletrodutos diferentes de 15mm. A bitola (seção) do condutor pode ser
descrita sem a abreviação “mm2”, bastando apenas colocar um ponto após a dimensão do
condutor. Assim, ao invés de 2,5mm2, indicar 25.

FIGURA 13

As lâmpadas são comandadas por interruptor paralelo. As identificações dos condutores não
precisam estar dentro da planta, devido ao pequeno espaço do desenho. Por isso, pode-se

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traçar uma linha de indicação para fora da planta e indicar as dimensões dos condutores e
eletrodutos.

Leitura e interpretação de projetos de instalações elétricas prediais e


residenciais

Além de conhecimentos dos conceitos básicos de eletricidade como corrente, tensão,


circuito, potência etc., a leitura e interpretação de um projeto estão diretamente ligadas ao
conhecimento das simbologias empregadas neste projeto e ao conhecimento de plantas
prediais e residenciais.

Para ajudar você a conseguir essas competências, vamos colocar passo-a-passo em uma planta
todos os elementos de uma instalação elétrica. Para fazer isso, vamos imaginar uma situação
em que um cliente encomenda o projeto de instalação elétrica para um projetista. O cliente
expõe suas exigências e o projetista começa a trabalhar.

A primeira coisa que eles decidem é que a instalação deverá possuir um quadro de luz e força
representado na planta de acordo com a seguinte tabela de símbolos da NBR 5444:

Quadros de distribuição
Quadro parcial e luz e força
aparente
Quadro parcial de luz e força
embutido
Quadro geral de luz e força Indicar as cargas de luz em
aparente watts e de força em W ou
kW
Quadro geral de luz e força
embutido
Caixa de telefones

Caixa para medidor

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O proprietário da casa explicou ao projetista o que desejava e este o orientou a escolher o


quadro geral de luz e força embutido na parede. A planta contendo a indicação do quadro de
luz é a seguinte:

FIGURA 14

Para a indicação da localização do quadro de luz o projetista levou em consideração alguns


cuidados interpretados da NBR 5410. Eles são:
• O local deve ser de fácil acesso e, no caso de se escolher a cozinha, deve-se observar
que o quadro não atrapalhe a instalação de armários.
• O quadro deverá ser instalado, de preferência, o mais próximo possível do medidor
e/ou no local onde há bastante concentração de componentes com potência elevada.
• Em função da alta umidade o quadro de força nunca deve ser instalado no banheiro.
• Como o acesso ao quadro deve ser facilitado, ele não deve estar localizado em locais
fechados, como porões, sótãos ou depósitos.

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Circuitos de iluminação

O próximo item que o projetista coloca na planta são os pontos de iluminação. Ao localizá-los
na planta fornecida, ele considera a área do cômodo, o tipo de lâmpada e a posição de
instalação. À sua disposição ele tem a seguinte tabela de símbolos indicada pela NBR 5444.

Luminárias, refletores, lâmpadas

Ponto de luz incandescente no teto. A letra minúscula indica o ponto de

Indicar o no de lâmpadas e a potência comando e o número entre dois

em watts traços o circuito correspondente

Ponto de luz incandescente na


Deve-se indicar a altura da arandela
parede (arandela)
Ponto de luz incandescente no teto
(embutido)
Ponto de luz fluorescente no teto A letra maiúscula indica o ponto de
o
(indicar o n . de lâmpadas e na comando e o número entre dois
legenda o tipo de partida e reator) traços o circuito correspondente
Ponto de luz fluorescente no teto
(embutido)
Ponto de luz incandescente no teto
em circuito vigia (emergência)
Ponto de luz fluorescente no teto
em circuito vigia (emergência)

Sinalização de tráfego (rampas,


entradas, etc.)

Lâmpada de sinalização

Indicar potência, tensão e tipo de


Refletor
lâmpadas.
Poste com duas luminárias para
Indicar potências, tipo de lâmpadas.
iluminação externa

Lâmpada obstáculo

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Ainda de acordo com as exigências do cliente, desses símbolos ele escolhe os que estão na
planta a seguir:

FIGURA 15

Observação

Quando se trata de residência ou prédio residencial, normalmente os projetistas prevêem


iluminação com lâmpadas incandescentes. As lâmpadas fluorescentes geralmente são indicadas
em projetos de edifícios comerciais.

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Para os interruptores, a NBR 5444 apresenta a seguinte lista de símbolos:


Interruptores
A letra minúscula indica o ponto
Interruptor de uma seção
comandado
As letras minúsculas indicam os pontos
Interruptor de duas seções
comandados

As letras minúsculas indicam os pontos


Interruptor de três seções
comandados.

A letra minúscula indica o ponto


Interruptor paralelo ou three-way
comandado.
A letra minúscula indica o ponto
Interruptor intermediário ou Four-Way
comandado.

Botão de minuteria

Botão de campainha na parede (ou Nota: Os símbolos de 31 a 38 são para


comando à distância) plantas; os de 39 a 46 são para diagramas.
Botão de campainha no piso (ou
comando a distância)

Desta lista, o projetista inseriu na planta os seguintes símbolos:

FIGURA 16

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Observe que nesse momento, o profissional tomou o cuidado de colocar os interruptores em


locais de fácil acesso, ou seja, junto à porta, porém não atrás dela.

Uma vez colocados os interruptores, colocam-se os eletrodutos que formam o circuito de


iluminação. A tabela que o projetista consultou foi a seguinte:

Dutos e distribuição
Eletroduto embutido no teto ou
parede.
Para todas as dimensões em
Eletroduto embutido no piso milímetros, indicar a seção, se esta
não for de 15 mm
Telefone no teto.
Telefone no piso
Tubulação para campainha, som,
Indicar na legenda o sistema passante
anunciador ou outro sistema

A planta ficou assim:

FIGURA 17

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Observe que a norma exige que os eletrodutos com diâmetro superior a 15mm devem ter a
medida de seu diâmetro indicada. Isso é comum para os eletrodutos que saem da caixa de
distribuição. Isso pode ser constatado na planta mostrada acima, na qual o eletroduto de
diâmetro maior acomodará um número maior de condutores.

Em relação ao diâmetro do eletroduto, a NBR 5410 exige que haja uma “folga” de espaço para
acomodar os condutores com segurança. Dependendo da quantidade circuitos alimentados,
essa folga varia entre 40% e 60%. Ela é chamada de taxa de ocupação.

O simples símbolo do eletroduto apenas indica sua posição na planta. Para sabermos o que vai
colocado dentro dele (quantidade de condutores, sua função e bitola) é necessário usar
símbolos específicos. Eles estão indicados na tabela a seguir:

Dutos e distribuição
Condutor de fase no interior do
eletroduto
Cada traço representa um condutor.
Condutor neutro no interior do Indicar a seção, no do circuito e a
eletroduto seção dos condutores, exceto se
forem de 1,5 mm2
Condutor de retorno no interior do
eletroduto.
Condutor terra no interior do
eletroduto.
Condutor positivo no interior do
eletroduto.
Condutor negativo no interior do
eletroduto.
Indicar a seção utilizada; em 50.
Cordoalha de terra.
significa 50 mm2

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A planta ficou assim:

FIGURA 18

Tomadas

As tomadas são classificadas em dois tipos, uso geral e uso específico. Entende-se por
tomadas de uso geral (TUGs) como sendo aquelas que normalmente são destinadas à
alimentação de aparelhos portáteis e/ou para aparelhos que, embora com posição definida,
utilizam uma corrente inferior a 10A. Tomadas de uso específico (TUEs) são aquelas
destinadas a aparelhos de potência elevada (acima de 1200W em 127V ou 2400 em 220V) que
necessitam de corrente igual ou superior a 10A.
São exemplos de tomadas de uso geral:
• Tomadas da sala e quarto que alimentam a televisão, aparelho de som, telefone e
similares;
• Tomadas da cozinha, banheiro, varanda e corredor com potência abaixo de 1200W em
127V e 2400W em 220V;

São exemplos de tomadas de uso específico:

• Tomada do chuveiro, torneira elétrica, secadora de roupa, microondas, ar condicionado


e outros equipamentos que tenham corrente elétrica igual ou superior a 10A.

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A NBR 5444 estabelece os seguintes símbolos para tomadas:

Tomadas
Tomada de luz na parede, baixo
(300mm do piso acabado).
A potência deverá ser indicada ao lado em VA (exceto se
for de 100 VA), como também o número do circuito
Tomada de luz a meio a altura
correspondente e a altura da tomada, se for diferente da
(1.300 mm do piso acabado).
normalizada; se a tomada for de força, indicar o número
de W ou kW
Tomada de luz alta (2.000 mm do
piso acabado).

Tomada de luz no piso.

Saída para telefone externo na


parede (rede Telebrás).
Saída para telefone externo na
Especificar “h”
parede a uma altura “h”.
Saída para telefone interno na
parede.
Saída para telefone externo no
piso
Saída para telefone interno no
piso

Tomada para rádio e televisão

Relógio elétrico no teto

Relógio elétrico na parede

Saída de som, no teto.

Saída de som, na parede. Indicar a altura “h”.

Cigarra

Campainha

Dentro do círculo, indicar o número de chamadas em


Quadro anunciador
algarismos romanos.

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Observe que as saídas para telefone, relógio elétrico, som e campainha fazem parte do mesmo
grupo de símbolos. A planta com a localização das tomadas de uso geral e respectivos
condutores ficou assim:

FIGURA 19

Observe que as tomadas do banheiro, cozinha, lavanderia e garagem são de 600VA e as


tomadas da sala e dormitório não possuem identificação de potência, portanto, são de 100VA
conforme a NBR 5444. O porteiro eletrônico em função da sua baixa potência, foi projetado
utilizando o circuito 1 como alimentação.

A NBR 5444 não indica a simbologia do porteiro eletrônico, ficando então, sob
responsabilidade do projetista, criar um símbolo e indicar na legenda do projeto o seu
significado.

Vamos imaginar que o proprietário dessa casa, além dos pontos de iluminação e tomadas de
uso geral e específico exigidas pela NBR 5410, explica ao projetista que ele quer instalar os
seguintes equipamentos:
- Ar condicionado no quarto;
- Bomba para recalque de água do poço;
- Chuveiro;
- Torneira elétrica.

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Em função da sua demanda de potência, todos os aparelhos listados exigem tomadas de uso
específico (TUE). A planta com a localização das tomadas de uso específico ficou assim:

FIGURA 20

Observe que agora, os eletrodutos e condutores possuem as indicações de diâmetro e bitola


(seção) conforme exige a NBR 5444. Essas indicações são fruto de cálculos de
dimensionamento que você estudará nas próximas unidades.

Para a acomodar os condutores de alimentação da bomba do poço, foi projetado um


eletroduto embutido no piso. Para o porteiro eletrônico foram projetados dois eletrodutos
diferentes entre a parte interna e a parte externa da casa, para acomodação dos condutores
de energia e elétrica e para os condutores de comunicação separados conforme NBR 5444.

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Erros mais comuns em projetos

A planta que você acabou de ver, está perfeitamente de acordo com as exigências das normas
e, ao mesmo tempo, atende às necessidades do cliente, resultando em um projeto com
qualidade técnica e, portanto, segurança. Isso porque nosso projetista, sendo um profissional
consciente, aplicou nela todas as orientações contidas nas NBRs 5410 e 5444.

Mas infelizmente, isso nem sempre acontece. A desatenção, a inexperiência, o desrespeito e o


desconhecimento das NBRs e suas atualizações levam à elaboração de projetos que
apresentam erros, às vezes, bastante graves e que atrapalham o trabalho do instalador, deixam
o cliente insatisfeito e comprometem a segurança do imóvel.

O que você acharia, por exemplo, de entrar em um cômodo qualquer em sua casa e não
conseguir encontrar o interruptor, porque ele está escondido atrás da porta? Acredite se
quiser, existem projetos que apresentam esse tipo de erro.

Vamos, então, listar os erros mais comuns e às vezes, até graves que os projetistas mais
desatentos podem cometer:
• Troca de símbolos, como, por exemplo, indicar no lugar de uma tomada alta (chuveiro),
uma tomada baixa.
• Localização inadequada dos componentes do circuito, como, por exemplo, indicar a
localização do quadro de distribuição no banheiro, que sendo um local de muita
umidade é impróprio para essa instalação.
• Ausência de indicação das dimensões do eletroduto e respectivos condutores.
• Utilização de símbolos não normalizados sem indicação em legenda apropriada.
• Indicação errada da função do condutor como, por exemplo, indicar dois neutros e um
terra para a tomada do chuveiro.
• Troca de identificação do interruptor em relação à sua respectiva lâmpada.
• Ausência de indicação da alimentação de determinado componente da instalação, por
exemplo, o símbolo da campainha não tem a indicação do circuito ao qual pertence
(falta de eletroduto e respectivo condutor).
• Ausência de indicação junto ao componente do circuito ao qual ele pertence. Essa
indicação é feita por meio de um número entre dois traços. Assim, se encontrarmos em

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um projeto de instalação junto a uma lâmpada, a indicação -3-, isso significa que essa
lâmpada pertence ao circuito 3.
• Ausência da indicação da potência dos componentes da instalação.

Agora, só para você perceber o quanto aprendeu (ou quanto ainda tem que estudar), vamos
propor um joguinho dos sete erros. Estude a planta a seguir e tente descobrir quais são os
sete erros colocados propositadamente nela. A solução está no fim deste texto e esperamos
que você aceite o desafio e só olhe a resposta depois de tentar resolver o enigma.

FIGURA 21

Recado final

Neste curso, você já leu em algum lugar que o simples fato de estar nele, já o torna um
vencedor. O que queremos é que você aproveite todas as oportunidades e se torne um
profissional diferenciado. E se você é “ligado” no que os especialistas sobre mercado de
trabalho vivem repisando nos cadernos de emprego e nas matérias dos telejornais, já

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percebeu que todos “batem na mesma tecla”: o profissional do Século XXI é aquele que
jamais pára de estudar, de se manter informado e de se atualizar em sua área de atuação.

Este curso pode ser o primeiro passo. Mas, o grupo que trabalhou neste projeto tem mais um
recadinho para você: mesmo que você não tenha condições ou “tempo” para estar
constantemente freqüentando cursos de reciclagem e atualização, há à sua disposição muitas
maneiras de se manter sempre atualizado. Eis algumas:
1. Coleção de catálogos e folhetos de fabricantes: toda a loja de material de construção
tem, ou, se não tiver, se você escrever para qualquer empresa fabricante de materiais e
componentes elétricos, ela terá o maior prazer em envia-los para você gratuitamente.
Afinal, você é um consumidor em potencial e os fabricantes têm departamentos
técnicos especializados nesse trabalho.
2. Aquisição de livros técnicos (mesmo se sua cidade não possuir livraria) pela Internet.
Ah, você está fazendo o curso em seu local de trabalho e não tem computador em sua
casa? As agências do Correio e as Prefeituras Municipais possibilitam acesso gratuito a
Internet, e você poderá acessar os sites das editoras ou das livrarias através da
ferramenta de Busca e fazer o seu pedido. O livro é entregue em sua casa pelo preço
indicado e mediante uma pequena taxa de frete. Mesmo que não haja acesso gratuito em
sua cidade (que você, como cidadão pagador de impostos, poderá até reivindicar)
sempre há algum “cyber café” que permite acesso à Internet mediante uma pequena
taxa.
3. Consulta a sites especializados na área de Eletricidade, seja de fabricantes, seja de
entidades, ou mesmo de órgãos governamentais. O acesso à Internet poderá ser feito
da mesma maneira explicada no item anterior.
4. Visita a feiras, exposições e eventos técnicos patrocinados pelos fabricantes de materiais
elétricos: nesses locais você tem a oportunidade de descobrir as novidades, conhecer
outras pessoas “do ramo”, fazer contatos etc. Ou seja, tudo de bom para o
enriquecimento do seu perfil profissional!

O estudo constante, a disciplina e a dedicação, com certeza trarão frutos: você será aquele
profissional em que todos confiam, pois oferecerá um serviço honesto, limpo e com garantia
de qualidade, já que foi feito dentro de todos os parâmetros estabelecidos pelas normas
técnicas.

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Solução do jogo dos sete erros

Agora que você já descobriu todos os sete erros, verifique se você está certo:
1. No quarto, o interruptor está atrás da porta. Ele deveria estar do outro lado para
proporcionar fácil acesso.
2. A identificação da lâmpada da cozinha está errada. O correto é lâmpada “b”.
3. Falta a indicação da potência da lâmpada “d” na sala.
4. O símbolo da torneira elétrica está trocado, ela deve estar indicada por tomada de meia
altura e não tomada alta.
5. Falta a indicação da potência da torneira elétrica na cozinha.
6. Falta a indicação da bitola dos condutores do circuito 2. Por se tratar de TUG, ele deve
ser de, no mínimo, 2,5mm2.
7. A indicação do circuito 3 nas tomadas não está entre traços conforme exige a NBR
5444.

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