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Módulo:: Cidadania e Profissionalidade 4

Formadora: Susana Mendes


Formando: Jorge Santos nº13

Políticas Públicas de Imigração


ea
Integração Social e Cultural
Identificar a diversidade de políticas na sociedade

Em 20 de Março de 1998, a Fundação para a Ciência e Tecnologia e o Alto Comissariado para a


Imigração e Minorias Étnicas estabeleceu um protocolo de cooperação dando inicio a um longo processo às
"Políticas Públicas de Integração de Minorias Étnicas".

A Comunidade Científica Nacional dispõe de vários domínios de investigação e de um conjunto de


competências particularmente úteis para o estudo das temáticas referentes à Imigração. As Políticas
Públicas de Integração surgiram com a necessidade do acolhimento e integração das comunidades
imigrantes, tendo sido necessitado de uma avaliação de profundo conhecimento do desenvolvimento da
Imigração em Portugal. As políticas ou temáticas que compõem este projecto ao nível da integração social
das comunidades estrangeiras no nosso país são as seguintes:

• Saúde e Imigração – tem como objectivo recensear as principais necessidades de saúde,


específicas das comunidades Imigrantes, estudando a sua morbilidade diferenciada.
Determina também as limitações de resposta dos serviços públicos às especialidades,
dando sugestões de forma a melhorar esses serviços;
• Mediadores Socioculturais – têm por objectivo estudar o papel – passado, presente e
futuro – dos mediadores socioculturais na canalização de processos de diálogo inter-
cultural e de interacção das comunidades Imigrantes, nomeadamente na relação destas
com serviços públicos;
• Inquérito sobre atitudes e valores perante a Imigração – têm como objectivo estudar os
valores, atitudes e comportamentos da população portuguesa face aos Imigrantes, e dos
Imigrantes face aos demais nas mesmas condições e aos portugueses. A ser realizado
mediante inquérito, com amostras significativas das diferentes populações base;
• Religião e Imigração – têm como objectivo estudar as religiões na definição de percursos
diferenciados de interacção das comunidades Imigrantes em Portugal. Especialmente
focando o papel fundamental da religião na definição dos valores, atitudes e
comportamento de tolerância e intolerância face à Imigração, no que se refere à relação
entre Nacionais e Imigrantes entre si;
• Segundas Gerações – têm como objectivo estudar os processos de Integração ou de
marginalização das gerações descendentes de Imigrantes em particular dos mais antigos de
origem africana – bem como as suas expectativas de vida, patamares educativos, modelos
de inserção económica e desafios à comunidade nacional para a sua plena integração
sociocultural;
• Zonas de risco e potenciais dinâmicas de conflito de raiz étnico cultural – tem como
objectivo identificar na grande Lisboa e no Porto as zonas e as causas de tensão social de
raiz étnico cultural e, no seguimento desenvolver uma grelha de acompanhamento e de
modelo de intervenção que permita prevenir e antecipar situações de conflito real;
• Tráfico de pessoas – tem como objectivo estudar e compreender a extensão e
complexidade do fenómeno do tráfico de pessoas – particularmente mulheres e crianças –
para Portugal, evidenciar as origens, os circuitos de exploração e, sobretudo os mecanismos
possíveis para promover a protecção das vítimas e a sua integração social.
Situar-se face à inclusão da população migrante

Fazendo parte do tratado que institui a Comunidade Europeia desde 1992, todas as pessoas com
nacionalidade de um estado membro da UE, são cidadãos europeus. A Cidadania prevê assim uma série de
direitos: direito à liberdade de circulação e de residência em todo o território da EU, direito à segurança,
direito à justiça, direito à saúde, direito à educação, direito a eleger e a ser eleito em eleições municipais e
europeias, direito à protecção diplomática, etc.
O programa de Haia tem vindo a estabelecer desde 1954 um conjunto de acordos que têm como
objectivo a protecção dos cidadãos e dos seus bens, sendo este um dos reguladores destas políticas
internacionais.
Já em 2007 foi estabelecido um conjunto de artigos a cumprir até finais de 2013, apelando a uma
maior coordenação das políticas nacionais e internacionais, visando de um certo modo a garantia da
igualdade de direitos entre os cidadãos da UE.
Visto que estamos perante uma fase de crise internacional e em consequência das dificuldades ao
nível da estabilidade social e económica, todos nós estamos sujeitos a alterações dos nossos hábitos em
prol da qualidade de vida da nossa família, logo não deveremos ficar indiferentes para com todas as
pessoas que, como nós, têm direito a condições dignas de subsistência.
Para que se consiga gerir os fluxos migratórios, não aumentando com isso a insegurança e a
estabilidade em cada Estado, as organizações competentes terão sem dúvida um papel obrigatório e
fundamental a desempenhar, garantindo assim todas as condições necessárias para quem procura
melhores condições de vida e com família a seu cargo.

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