O leite, alimento destinado pela natureza a alimentar os jovens de
cada espécie, é especialmente designado para o rápido cresci- mento das crianças. Nenhuma espécie de mamíferos consome leite na idade adulta. Para quase 25% das pessoas, a intolerância aos laticínios pode causar reações alérgicas, digestão pobre e o aparecimento de alteração de mucosa gastrintestinal. O organismo humano, em geral, não processa facilmente o leite de vaca, o creme de leite ou o queijo. Temos a tendência de ingerir em excesso esse tipo de alimento, o que provoca contínua e cumulativa tensão nos órgãos de excreção e no sistema venoso. Mesmo as pessoas que não apresentam sensibilidade aos laticínios reportam o aumento de energia a paparem de consumi-los. Por causa da alta taxa de gordura encontrada nesses alimentos, a diminuição de seu consumo significa redução proporcional efetiva na perda de peso, assim como a diminuição da pressão sangüínea e dos níveis de colesterol. Há dois elementos no leite e seus derivados que devem ser quebrados por enzimas orgânicas: lactose e caseína. A lactose é quebrada pela enzima lactase, e a caseína é quebrada pela enzima renina. Por volta dos 4 anos, a renina passa a não existir mais no trato digestivo, assim como a lactase numa parcela da população. Essa é a forma em que a natureza nos mostra o momento de descontinuarmos certos alimentos. A caseína é uma proteína do leite que se encontra trezentas vezes mais no leite de vaca do que no leite humano. Tem a consistência de cola, promovendo aderência de muco nas membranas celulares, especialmente no sistema respiratório. O corpo humano não possui mecanismo digestivo para degradar a caseína, promovendo o aumento de secreções, muco, irritações e obstruções do sistema respiratório, o que induz o aparecimento de asma, bronquites, sinusites, coriza, infecções de ouvido, etc. O leite e seus derivados são os principais causadores de alergias. Os indivíduos com intolerância à lactose apresentam normalmente gases, distenção abdominal, cólicas e diarréia, que somem poucas semanas após a suspensão do leite e seus derivados. Cerca de 40% das crianças abaixo de 6 anos apresentam otite de repetição, associada ao leite de vaca. Há evidências de que bebês de até 6 meses que bebem leite de vaca tem incidência aumentada de diabetes Tipo I. De acordo com o médico Hans Michael Dosch, da Universidade de Toronto, uma das proteínas do leite é muito parecida com as moléculas da superfície das células Beta do pâncreas, que produzem insulina. Quando o sistem imunológico reconhece a proteína do leite como corpo estranho, ataca-a, e isso causa ataque similar às células Beta, destruindo sua habilidade de produzir insulina e eventualmente causando diabetes. O leite comercial é conhecido como o maior causador de defi- ciência de ferro em bebês, não sendo aconselhável o uso de leite de vaca antes do 1 ano de idade. Somando-se a isso, há o risco dos pesticidas, antibióticos e resíduos hormonais. Quanto mais gordurosos são o leite e seus derivados, mais se encontram os pes- ticidas, pois estes têm afinidade pela gordura.
“Ao contrário do que diz a publicidade, os
laticínios não são a melhor fonte de cálcio.” Ao contrário do que diz a publicidade, os laticínios não são a melhor fonte de cálcio. A absorção é pobre por causa da pasteurização, do processamento, do alto teor de gordura e da relação de dese- quilíbrio quanto ao consumo de fósforo. Resíduos hormonais e aditi- vos encontrados nas pastagens do gado influem na incompleta absorção de cálcio e outros minerais. Em testes realizados com animais, os bezerros que foram alimentados com o próprio leite ma- terno, mas primeiramente pasteurizado, não viveram mais do que seis semanas.
(trecho do livro “Prevenção: A Medicina do Século XXI”, Wilson
Rondó Jr., São Paulo, SP, Editora Gaia, 2000 – páginas 52 e 53).
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“Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A guerra ao
envelhecimento e às doenças; Dr. Wilson Rondó Jr., São Paulo, Editora Gaia, 2000.
Editora Gaia Ltda
gaia@dialdata.com.br
Livros recomendados: leite
“O Leite que ameaça as mulheres”, um documento explosivo: o
consumo de derivados do leite teria uma influência preponderante sobre os cânceres de mama; Raphaël Nogier, Ícone Editora Ltda, São Paulo, 1999.
“As Alergias Ocultas nas Doenças da Mama”, Raphaël Nogier,
Organização Andrei Editora Ltda,1998.
“Leite: Alimento ou Veneno?” do pesquisador e cientista Robert
Cohen, Editora Ground, São Paulo, 2005.
“Alimentação que evita o Câncer e outras doenças”,
Dr. Sidney Federmann/ Dra. Miriam Federmann – Editora Minuano”
“A dieta do doutor Barcellos contra o Câncer” e todas as
alergias, Sonia Hirsch - uma publicação Hirsch & Mauad, Rio de Janeiro, 2002, www.correcotia.com